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AD2 Teoria das Finanças Públicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE PARACAMBI INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Avaliação a Distância Período – 2017/1 ° Semestre
Exercicios da Unidade III do livro de Teoria das Finanças Públicas.
Com base na Tabela 1, apresentada na seção Principais Tributos, identifique a base tributária de cada um dos principais tributos.
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)- Venda de mercadorias.
Imposto de Renda- Fluxos de Renda.
Contribuição para Previdência Social- Fluxos de Renda.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)- Fluxos de Renda.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)- Fluxos de Renda.
Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF)- Fluxos de Renda.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)- Venda de mercadorias.
Diferencie incidência legal de incidência econômica na discussão do impacto dos tributos sobre a renda das pessoas. 
A incidência legal é a decisão em quem deve pagar o imposto do produto produzido, ou seja, se é a empresa que produz o produto ou se o preço do imposto está imputados no produto, e assim quem paga é o contribuinte; a incidência legal dos impostos mostra quem os recolhe ao fisco. E a Incidência econômica é a certeza de quem de fato paga o imposto, e leva em consideração o possível repasse dos impostos via alterações de preços.
 Refaça a Figura 2, encontrada na seção A Incidência Econômica, para um caso em que a curva de oferta é vertical, ou seja, em que a elasticidade-preço da oferta é zero. Nesse caso, grandes variações no preço do bem não causariam nenhuma variação na quantidade ofertada. Introduza um imposto que desloque a demanda para baixo e mostre sobre qual lado da transação incide esse imposto. Se a curva de oferta for apenas bem inclinada, sem chegar à vertical, o exercício também funciona, pois ainda se tem um caso de baixa elasticidade-preço da oferta.
A elasticidade-preço reflete quão sensível é a demanda a uma mudança no preço do bem ou serviço. Sinaliza como a quantidade demandada reage (em porcentagem) quando o preço aumenta em 1%, por exemplo. Uma curva de demanda muito elástica indica que a quantidade cai bastante quando o preço aumenta. E uma curva de demanda pouco elástica significa que a quantidade não reage tanto a mudanças nos preços.
Sendo assim, conforme pedido no exercício pede-se um caso na qual a curva esteja em vertical. Ao se analisa se o acréscimo dos tributos mudaria a demanda consumida, não mudaria em nada, se for um caso de produto de necessidade, o preço baixo apenas faria com que o consumidor consumisse o produto mais em conta. Como por exemplo, um bem pouco elástico é o combustível. Quando aumenta seu preço, os motoristas não têm muitas opções para manter seus veículos rodando e acabam pagando mais caro. Entretanto, no longo prazo, a elasticidade tende a ser mais elevada, sendo assim, um preço mais alto pode levar as pessoas a comprarem carros mais econômicos, fazendo com que o consumo de combustível caia mais. E como consequência a taxa do IPVA, terá uma queda, uma vez que, ele é taxado de acordo com o modelo do carro. Porém, do mesmo jeito vão consumir o combustível, seja a preço menor ou com acréscimo de imposto. 
Pode-se concluir, que uma observação pode ser feita para os bens com oferta inelástica: a curva de oferta é mais inclinada para a vertical, o que significa que a alteração do preço não tem impacto significativo sobre a variação da quantidade ofertada. Quando o resultado do coeficiente de elasticidade da oferta é menor que 1, significa que uma mudança em termos percentuais do preço do bem provoca uma mudança em termos percentuais na quantidade ofertada menor que a mudança de preço.
Curva de oferta inelástica
Gráfico que o tutor a distância disponibilizou.
Vá ao sítio da Secretaria da Receita Federal, na página de Estudos Econômico-Tributários/Estudos e Estatísticas, e procure o estudo Carga Tributária no Brasil mais recente e refaça a Tabela 1, disponibilizada na seção Principais Tributos. Disponível em: <tinyurl.com/cdh3nz>. Acesso em: 15 dez. 2010. Então, analise as mudanças na estrutura dos principais tributos, se é que houve alguma. 
Tabela 1
	Tributos
	 %
	Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
	 22,6
	Imposto de Renda
	 17,2
	Contribuição para Previdência Social
	 15,5
	Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
	 11.4
	Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
	 4,6
	Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)
	 4,0
	Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
	 3,6
	 Subtotal
	 78,6
	Demais tributos
	 21,1
	 Total
	 100,0
Tabela mais recente.
	 Tributos/Competência
	 2014
	 2015
	 Variação
 (p. p. do PIB)
	
	 %PIB
	 %PIB
	
	Total da Receita Tributária
	 32,42%
	 33,66%
	0,24
	Tributos do Governo Federal 
	 22,17%
	 22,29%
	0,12
	IRRF
	 3,25%
	 3,55%
	0,30
	FGTS
	 1,91%
	 2,00%
	0,09
	IOF
	 0,52%
	 0,59%
	0,06
	CIDE Combustíveis
	 0,00%
	 0,06%
	0,05
	Outros Tributos Federais
	 2,74%
	 2,80%
	0,06
	IPI
	 0,87%
	 0,81%
	-0,05
	Contribuição PIS/PASEP E COFINS
	 4,33%
	 4,28%
	-0,05
	Contribuição Previdência Social
	 5,54%
	 5,43%
	-0,11
	IRPJ e CSLL
	 3,01%
	 2,78%
	-0,23
	Tributos do Governo Estadual
	 8,23%
	 8,28%
	0,05
	IPVA
	 0,57%
	 0,61%
	0,04
	ICMS
	 6,76%
	 6,72%
	-0,04
	Outros Tributos Estaduais 
	 0,91%
	 0,95%
	0,05
	Tributos do Governo Municipal
	 2,01%
	 2,08%
	0,07
	IPTU
	 0,49%
	 0,52%
	0,03
	ISS
	 0,97%
	 0,98%
	0,01
	Outros Tributos Municipais
	 0,55%
	 0,58%
	0,02
Segundo a nova tabela, ocorreu algumas mudanças se comparado a primeira tabela, tanto na variação da porcentagem, quanto no acréscimo de novos impostos. Nos dias atuais, os imposto diretos são IRPF, IPVA E IPTU. Já os indiretos são ICMS, IPI, ISS e o IOF. 
Referência Bibliográfica:
 CETAD. Carga Tributária 2015. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Ministério da Fazenda. Modificado em: 22 Set. 2016. 
Disponível em:< http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/ctb-2015.pdf/view> Acesso em: 06 Abr. 2017.
SANSON. João Rogério. Teoria das Finanças Públicas. Estado e Economia; Os Setores Público e Privado; Tributo; Despesa; e Déficit Público e Dívida Pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC. UAB, 2011. 
Disponível em:< http://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/81138/mod_resource/content/1/Material%20did%C3%A1tico%20do%20curso.pdf> Acesso em: 06 Abr. 2017.
UNIVERSIDADE ANHENBI MORUMBI. A Elasticidade – Preço da Oferta: conceito e determinantes. Teoria da Elasticidade. Economia. 
Disponívelem: < http://www2.anhembi.br/html/ead01/economia/lu04/lo3/index.htm> Acesso em: 06 Abr. 2017.

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