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DIR. CONST. 2 RESUMO

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DIREITO CONSTITUCIONAL 2
(Este material destina-se EXCLUSIVAMENTE ao acompanhamento em sala de aula,para melhor compreensão é necessária a utilização do texto constitucional e legislação em vigor, além da doutrina indicada e da jurisprudência.)
PROF. ANTONIO SILVEIRA
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CONSTITUIÇÃO 
CONCEITO E ESTRUTURA
CONTITUIÇÃO é a Lei suprema e fundamental que institui o Estado, estabelece a sua estrutura, os seus poderes e os direitos fundamentais das pessoas.
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ESTRUTRA DIDÁTICA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
A Constituição Federal de 1988 possui três núcleos:
PREÂMBULO;
B) CORPO;
C) A.D.C.T. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).
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PREÂMBULO 
É um documento de objetivos do diploma constitucional, caracterizando verdadeiro atestado oficial de origem do novo Estado e a declaração de sua legitimidade e princípios de uma nova ordem política e jurídica. Algumas escolas jurídicas entendem que o preâmbulo não faz parte do texto constitucional propriamente dito, sendo apenas um diploma de promulgação.
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DEBATE CONSITUCIONAL 
a obrigatoriedade do uso da expressão“...sob a proteção de Deus...” no preâmbulo das Constituições estaduais:
O Tribunal (STF) julgou improcedente o pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Partido Social Liberal - PSL contra o preâmbulo da Constituição do Estado do Acre, em que se alegava a inconstitucionalidade por omissão da expressão "sob a proteção de Deus", constante do preâmbulo da CF/88. Considerou-se que a invocação da proteção de Deus no preâmbulo da Constituição não tem força normativa, afastando-se a alegação de que a expressão em causa seria norma de reprodução obrigatória pelos Estados-membros. ADI 2.076-AC, rel. Min. Carlos Velloso, 15.8.2002.(ADI-2076) 
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CORPO 
Para o entendimento didático denominamos como corpo o texto constitucional básico, propriamente dito, ao longo de seus nove títulos com mais de 250 artigos . 
ATENÇÃO
Não obstante o último artigo ser o art. 250, observe que temos art. 29- A;103-A etc. 
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A.D.C.T. 
(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
O ato das disposições constitucionais transitórias é um conjunto de normas de hierarquia constitucional, sendo portanto, norma constitucional. O A.D.C.T. foi estabelecido como medida de transição da velha República para a nova República e regulação de dispositivos originados a partir da nova constituição.
Alguns dispositivos inseridos no A.D.C.T. são tidos como de “eficácia exaurida”, como por exemplo verificamos nos art. 2º. e 3º. do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, eis que já produziram os seus efeitos. 
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Breves noções 
Supremacia da Constituição
A supremacia constitucional implica num produto de normas de observância compulsória da hierarquia de que dispõem as normas constitucionais.
A rigidez constitucional consiste na verificação do processo constitucional para a elaboração das normas infraconstitucional, bem como, das emendas constitucionais.
LEMBRE-SE: 
 -Toda norma editada no ordenamento jurídico goza de “presunção de constitucionalidade”.
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PODER CONSTITUINTE
Conceito: “É a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.”
( Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, 23ª ed., pg. 26, São Paulo, 2008,Editora Atlas)
A sua origem é reconhecida a partir das Constituições escritas.
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CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE
*
*
CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE
1.PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 CARACTERÍSTICAS:
 - INICIAL 
 - ILIMITADO
 - INCONDICIONADO 
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CLASSIFICAÇÃO 
DO PODER CONSTITUINTE 
2. PODER CONSTITUINTE DERIVADO
 
 CARACTERÍSTICAS:
SUPERVENIENTE (DERIVADO)
LIMITADO (SUBORDINADO)
CONDICIONADO 
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PIRÂMIDE 
DO 
ORDENAMENTO JURÍDICO
NÍVEL 1: NORMAS CONSTITUCIONAIS
 
 
 SUBNV 1: NORMAS SUPRALEGAIS 
 SUBNV 2: NORMAS LEGAIS
 SUBNV 3: NORMAS INFRALEGAIS
NÍVEL 2
NORMAS
INFRACONSTITUCIONAIS
 ORIGINÁRIAS
 DERIVADAS
*
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
- Introdução:
- Os princípios constitucionais positivos na lição de Canotilho (op.ct. J.Afonso da Silva, Curso de Dir. Constitucional Positivo, ed. Malheiros, 24ª. Edição, p.92/93) podem ser classificados, basicamente, segundo duas categorias: princípios político-constitucionais e princípios jurídico-constitucionais. Conforme o quadro a seguir:
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
POSITIVOS
NORMAS-PRINCÍPIO
*
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
(ART. 1º/4º C.F./88)
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DESTAQUES
No conflito de princípios deve se buscar a solução pela ponderação, uma vez que não há como se falar em hierarquia entre os princípios.
A existência de princípios sociais e liberais é próprio das Constituições ecléticas ou compromissórias e permitindo o encontro das diferentes teses, aprimorando a democracia.
Os princípios fundamentais representam a base da estrutura do Estado, estabelecendo a sua forma, o seu regime político, a organização dos poderes, os objetivos e os princípios internacionais.
Qualquer norma infraconstitucional que contrarie os princípios constitucionais é inconstitucional, devendo ser retirado do ordenamento jurídico.
*
*
FUNDAMENTOS
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
   Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
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*
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
 DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
        Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
        I - independência nacional;
        II - prevalência dos direitos humanos;
        III - autodeterminação dos povos;
        IV - não-intervenção;
        V - igualdade entre os Estados;
        VI - defesa da paz;
        VII - solução pacífica dos conflitos;
        VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
        IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
        X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. 
 A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 
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ESTRUTURA DO ESTADO
FORMA DE ESTADO: É o modo pelo qual a organização estatal é estruturada. Ex.: Estado Unitário ( poder centralizado) e Estado Federal ( poder descentralizado, temos a existência de unidades federadas autônomas. É o modelo brasileiro). 
FORMA DE GOVERNO: É a maneira como se organiza e se exerce o poder político na sociedade. Ex.: Monarquia e República.
SISTEMA DE GOVERNO: É o modo de estabelecer o vínculo político-institucional entre os poderes legislativo e executivo. Alguns autores também o denominam de “sistemas de governo”. Ex.: Parlamentarismo e Presidencialismo
REGIME POLÍTICO: É o mecanismo que define o grau da participação popular na formação da vontade política.Ex.: Ditadura (antidemocracia) e Democracia.
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FORMA DE ESTADO
CARACTERÍSTICAS
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FORMA DE GOVERNO
 CARACTERÍSTICAS
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SISTEMAS DE GOVERNO
PRESIDENCIALISMO: É o sistema no qual a separação das funções dos poderes executivo e legislativo é bem definida.
PARLAMENTARISMO:É o sistema onde as funções do poder executivo depende, ainda que indiretamente da atuação do poder legislativo.
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REGIMES POLÍTICOS
DEMOCRACIA: É o regime político onde o poder para as decisões políticas é exercido pelos cidadãos. O regime democrático pode ser direto, representativo ou semidireto. (ver art. 1º, parágrafo-único)
Art. 1º da C.F.
 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
AUTOCRACIA:  É o regime político de governo absolutista, podendo ser restrito ou irrestrito. É uma expressão de regime político ditatorial ou antidemocrático.
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PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE
PODERES
ART. 2º da C.F.
 São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 - A C.F. adotou a teoria da tripartição orgânica dos poderes.
 - É bom lembrar que a separação dos poderes constitui uma das cláusulas pétreas (art. 60, § 4º, inciso III da C.F.)
 - Adiante no estudo da organização dos poderes falaremos mais sobre este tema.
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Exercícios de Fixação
- Julgue CERTO ou ERRADO conforme a hipótese:
São características do princípio republicano a eletividade e a temporariedade. (______)
A construção de uma sociedade livre justa e solidária se apresenta como um dos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. (______)
Os princípios fundamentais diferem das regras jurídicas em razão do alto grau de generalidade e abstração que possuem, entretanto não possuem força normativa ou imperatividade. (_____)
A cidadania, a garantia do desenvolvimento nacional e a independência nacional são, segundo a C.F., fundamento, objetivo e princípio das relações internacionais da República Federativa do Brasil, respectivamente. (_____) 
Os princípios fundamentais são as normas informadoras do todo o sistema jurídico, apontando as diretrizes básicas do sistema constitucional. (_____)
Gabarito:
1. c; 2.c; 3.e; 4.c; 5.c
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*
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO.
Art. 18 
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
União
Estados
Distrito Federal
Municípios
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TERRITÓRIOS FEDERAIS
Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
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Considerações especiais - Territórios
Só se constitui Câmara Territorial se o Território tiver uma população acima de 100.000 habitantes.
ATENÇÃO: As Câmaras Territoriais terão “funções deliberativas”(Art. 33 § 3º).
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Estados da federação 
Plebiscito :população diretamente interessada.
Lei complementar: Congresso Nacional.
Organização: Constituição Estadual
( ART. 25 )
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ART. 18,§ 3º
 Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
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INCORPORAÇÃO(FUSÃO)
 Na fusão os Estados-membros irão perder a sua identidade pessoal e formarão um novo Estado da federação.
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SUBDIVISÃO
 Nesta situação o Estado-membro se divide internamente e possibilita a formação de novos Estados-membros com identidade própria, distinta do Estado-membro originário, que deixará de existir.
ESTADO ORIGINÁRIO
NOVO 
ESTADO-MEMBRO
NOVO 
ESTADO-MEMBRO
*
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DESMEMBRAMENTO
 É o ato de separação de determinada parte integrante do corpo.
 O desmembramento poderá dar-se:
PARA ANEXAÇÃO A OUTRO Estado-membro;
PARA FORMAÇÃO DE OUTRO Estado-membro.
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DESMEMBRAMENTO
Desmembramento-anexação: Uma parte irá desmebrar-se para se anexar a outro Estado-membro, mas não há criação de novo Estado-membro.
ESTADO ORIGINÁRIO
ESTADO-MEMBRO
QUE RECEBE A PARTE
ANEXADA
ESTADO ORIGINÁRIO
PARTE
DESMEMBRADA
PARTE
DESMEMBRADA
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*
DESMEMBRAMENTO
2. Desmembramento-formação: a parte desmembrada irá formar um novo Estado-membro ou Território federal.
ESTADO ORIGINÁRIO
ESTADO 
ORIGINÁRIO
NOVO ESTADO MEMBRO
(PARTE DESMEMBRADA)
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Municípios
Lei Complementar Federal
Estudos de Viabilidade
Plebiscito
Lei estadual
Organização: Lei Orgânica(Art. 29)
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ART. 18,§ 4º
A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
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Considerações Especiais -Municípios
O Município não possui Poder Judiciário, cabendo ao Poder Judiciário do Estado solucionar as questões municipais, em regra.
Atenção:
Compete ao STJ julgar em recurso ordinário as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro,Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; (Art. 105, II, c, CF)
Compete ao juiz federal processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; (Art. 109,II CF)
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DISTRITO FEDERAL
ART. 32
ORGANIZAÇÃO: LEI ORGÂNICA DISTRITAL
ATENÇÃO
O Distrito Federal possui as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios, em regra. (ver art. 32, § 1º CF)
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Considerações Especiais – Distrito Federal
O Distrito Federal e os Territórios não possuem Poder Judiciário próprio. O Poder Judiciário que funciona no Distrito Federal e Territórios é organizado e mantido pela União.
Art. 21, XIV
Cuidado com as alterações do art. 21, inciso XIII da C.F. (E.C. 69/2012)
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EXERCÍCIO 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADIMINISTRATIVA
1. Não é pessoa política do Estado brasileiro:
 A) União;
 B) Território Federal;
 C) Distrito Federal;
 D) Município;
 E) Estado membro. 
GABARITO: B (ART. 18, CAPUT)
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EXERCÍCIO 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADIMINISTRATIVA
2. A criação de um novo Estado na Federação dependerá:
Apenas da aprovação do plebiscito;
Estudo de viabilidade;
Da aprovação de Lei estadual;
Da aprovação do plebiscito, de lei complementar federal e de emenda à Constituição Federal;
Da aprovação do plebiscito e de lei complementar federal.
GABARITO: E (ART. 18, §3º)
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REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
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ART. 22, PARÁGRAFO-ÚNICO
A União poderá delegar aos Estados-membros questões específicas das matérias de sua competência legislativa privativa.
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COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
ART. 24, §2º
- A competência suplementar requer a existência de Lei Federal geral. 
- Os Estados-membros poderão exercer a competência suplementar.
ATENÇÃO
- Ver o art. 30, II da CF
- Os municípios não têm competência concorrente, mas poderão suplementar a legislação federal e estadual, no que couber.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
PLENA – ART. 24, § 3º
- A competência legislativa plena assegurada aos Estados, em face da inexistência da lei federal geral, no âmbito da competência concorrente, caracteriza uma das essências da competência legislativa concorrente
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EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
1. A Constituição Federal estabeleceu um título destinado à organização político-administrativa do Estado brasileiro, sobre este tema assinale a únicaopção CORRETA.
a)	A regulação sobre as terras tradicionalmente ocupadas pelas populações indígenas é matéria comum entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
b)	A reintegração de um Território Federal ao seu Estado de origem, independe de plebiscito.
c)	Compete à União legislar privativamente sobre procedimentos em matéria processual.
É competência material exclusiva da União registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
É privativa da União a competência para estabelecer normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
 
 GABARITO: E (ART. 22, XXVII)
*
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EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
 2. Assinale a opção que indica matéria legislativa de competência concorrente entre a União, Estados e o Distrito Federal:
 A) Direito Penal;
 B) Direito Civil;
 C) Direito Eleitoral;
 D) Direito Tributário;
 E) Direito Agrário.
GABARITO: D (ART. 24, I)
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*
EXERCÍCIO DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
3. Acerca da competência legislativa concorrente, julgue as afirmativas abaixo e após assinale a opção correta:
I - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas especiais.
II - Na hipótese da União legislar sobre normas gerais, os Estados, ainda assim, poderão suplementar a legislação federal.
III - Existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
IV - O aparecimento posterior de lei federal sobre normas gerais, revoga a lei estadual.
- Assinale a opção CORRETA:
a)Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) Apenas afirmativas II é verdadeira.
c) Apenas afirmativas III é verdadeira. 
d) Duas afirmativas são verdadeiras.
e) Todas são falsas.
GABARITO: B (ART. 24, §§ 1º ao 4ºI)
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SISTEMA 
CONSTITUCIONAL 
DE 
CRISES
PROF. ANTONIO SILVEIRA
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*
SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES
QUADRO ELUCIDATIVO
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INTERVENÇÃO FEDERAL
DEFINIÇÃO: É o mecanismo político, típico do Estado Federal, que tem por escopo afastar temporariamente a autonomia da unidade da federação, a fim de restabelecer o bom funcionamento da federação. 
Obs.: 
O princípio constitucional adotado é o da não-intervenção. A intervenção federal ocorre sempre por exceção.
A intervenção Federal poderá ocorrer em Estados, no Distrito Federal e, se houver nos Municípios localizados em territórios Federais
Espécies:
ESPONTÂNEA – Art. 34, I ao III e V da CF
PROVOCADA – Art. 34, IV, VI e VII da CF
*
*
O Presidente da República tem legitimidade para decretar e executar a Intervenção Federal (art. 84, inciso X)
Nem sempre a intervenção federal terá um executor nomeado (art. 36, §1º).
Compete ao Congresso Nacional aprovar a Intervenção Federal, exceto nos casos do art. 34, Incisos VI e VII (art. 36, §3º, ver também o art. 49 ,IV).
Nos casos de Intervenção Federal requerida com base no art. 34, VI e VII, o ato do Presidente da República, apesar das divergências doutrinárias, é vinculado e nos demais casos discricionário.
Estas regras, por simetria, também se aplicam aos estados-membros no caso de intervenção estadual.
A Representação Interventiva, também denominada de Ação Direta de Intervenção é um mecanismo de aferição de constitucionalidade, em face da violação dos princípios constitucionais sensíveis, cuja legitimidade caberá ao Procurador-geral da república, no âmbito da União e, o julgamento no STF (art. 36, III c/c art. 129, I da CF).
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
*
*
 Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
        I - manter a integridade nacional;
        II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
        III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
        IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
        V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
        a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
        b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
        VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
        VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
        a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
        b) direitos da pessoa humana;
        c) autonomia municipal;
        d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
     e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
*
*
        Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
        I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
        II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
       III de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
        § 1º - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
        § 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
        § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
        § 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
*
*
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO
 São mecanismos que alcançam o Estado Democrático de Direito, em face, de admitirem medidas coercitivas contra os indivíduos (art. 136, §1º e art. 139 da CF), caracterizando um estado de legalidade extraordinária.
*
*
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
O Presidente da República tem legitimidade para decretar o Estado de Defesa e o Estado de Sítio (art. 84, inciso IX da CF).
É necessária a oitiva dos Conselhos da República e da defesa nacional (art. 135 e 137 c/c art. 89 e 91 da CF )
O Estado de Defesa deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional e pelo voto da maioria absoluta.
O Estado de Sítio dependerá de autorização do Congresso nacional e pelo voto da maioria absoluta.
No Estado de Defesa e no Estado de Sítio o Presidente da República nomeará um executor (art. 136, §1º e art. 138 da CF)
As medidas de exceção serão sempre temporárias (art. 136, §2º e art. 138 da CF).
ATENÇÃO: No caso de Estado de Sítio com base no art. 137, II, o prazo será determinado pelo tempo que perdurar a guerra ou a agressão de armada estrangeira.
A mesa do Congresso Nacional designará uma comissão com cinco membros para fiscalizar a execução das medidas (art. 140 ).
*
*
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:Nos casos de Intervenção Federal, Estado de Defesa ou Estado de Sítio a Constituição não poderá ser emendada (art. 60, § 1º) = limitação circunstancial
As imunidades dos Deputados e Senadores subsistirão no caso de Estado de Sítio, podendo ser suspensa pelo voto de dois terços da casa respectiva (art. 53,§ 8º).
*
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        Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
        § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
        I - restrições aos direitos de:
        a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
        b) sigilo de correspondência;
        c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
        II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
        § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
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*
ART.136 (CONTINUAÇÃO)
        § 3º - Na vigência do estado de defesa:
        I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
        II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;
        III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
        IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
        § 4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
        § 5º - Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
        § 6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
        § 7º - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
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        Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
        I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
        II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
        Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
        Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
        § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
        § 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
        § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.
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        Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
        I - obrigação de permanência em localidade determinada;
        II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
        III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
        IV - suspensão da liberdade de reunião;
        V - busca e apreensão em domicílio;
        VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
        VII - requisição de bens.
        Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
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ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
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ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES – ART. 2º CF
- TEORIA DA TRIPARTIÇÃO ORGÂNICA DO PODER
- RECONHECIMENTO DAS FUNÇÕES ESTATAIS BÁSICAS:
A) LEGIFERANTE
B) ADMINISTRATIVA
C) JUDICANTE
- NECESSIDADE DO SISTEMA DE “FREIOS E CONTRAPESOS”
ATENÇÃO: A SEPARAÇÃO DE PODERES É UMA DAS CLÁUSULAS PÉTREAS (ART. 60, § 4º CF)
NENHUM PODER DE ESTADO
 EXERCE FUNÇÃO ESTATAL COM
EXCLUSIVIDADE 
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MINISTÉRIO PÚBLICO
ART. 127 / 130-A
INSTITUIÇÃO PERMANENTE ESSENCIAL A FUNÇÃO JURISIDICIONAL DO ESTADO.
DESTINAÇÃO:
 - DEFESA DA ORDEM JURÍDICA;
 - DEFESA DO REGIME DEMOCRÁTICO E
 -DEFESA DOS INSTERESSES SOCIAIS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS.
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ESTRUTURA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO
O Procurador-geral da República é o chefe do M.P.U.
ESTRUTURA DO M.P.U.
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ADVOCACIA PÚBLICA
A advocacia pública existe na União (A.G.U.) e nos Estados-membros (P.G.E.)
O Advogado-geral da União é escolhido livremente pelo Presidente da República, conforme o art. 131, §1º da CF.
Atenção: A P.G.F.N. é a instituição que representa a União na execução da dívida ativa de natureza tributária ( art. 131,§ 3º da CF)
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DEFENSORIA PÚBLICA
Destinação: 
Cumprimento do art. 5º, inciso LXXIV da C.F.
DEFENSORIA PÚBLICA:
ESTADUAL (D.P.G.E.)  JUSTIÇA LOCAL 
UNIÃO (D.P.G.U.)  JUSTIÇA FEDERAL
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PODER LEGISLATIVO
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CONSIDERAÇÕES
CÂM. DOS DEPUTADOS
Casa do Povo
Sistema eleitoral proporcional
Representação proporcional à população, exceto nos Territórios Federais.
O número de Dep. Fed. É definido por L.C. sendo o mínimo de 8 e o máximo de 70.
SENADO FEDERAL
Casa da Federação
Sistema eleitoral majoritário
Representação segundo a isonomia das entidades da Federação
Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 Senadores.
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FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇÃMENTÁRIA
Sistemas de Controle: 
INTERNO – a cargo de cada Poder de Estado.
EXTERNO – a cargo do Poder Legislativo.
 ( ver art. 70 ao 75 da C.F)
ATENÇÃO
- No âmbito da União o controle externo é exercido pelo CONGRESSO NACIONAL com auxílio do T.C.U.
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FISCALIZAÇÃOCONTÁBIL,FINANCEIRA 
E ORÇAMENTÁRIA
(art. 70 ao 75 da C.F.)
  
  Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
   Parágrafo único
 Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  
*
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DESTAQUES
Observe que qualquer pessoa física ou jurídica poderá prestar contas – ver o art. 70, parágrafo-único.
O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo e não pelo Tribunal de Contas da União, este auxilia o Congresso Nacional no Controle externo (art. 71, caput)
O controle externo também ocorre nas demais unidades da federação sempre mediante os sistemas de controle interno e externo, este exercido pelo Poder legislativo.
Questão relevante a nível de concursos públicos é situação dos Municípíos.
 - Vejamos o quadro seguinte:
*
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CONTROLE EXTERNO NOS MUNICÍPIOS
(ART. 31da C.F.)
      
   Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
        § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
        § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
 § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
 § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
*GRIFO NOSSO
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DESTAQUES
Observe que o art. 31 está no capítulo IV que trata dos Municípios.
Os municípios não podem criar Tribunais de Contas.
Não há impedimento a que os Estados da federação criem tribunal de contas para os seus Municípios.
Vale lembrar que os Estados têm, em regra, a competência “residual, remanescente ou reservada (art. 25, § 1º da CF)
*
*
Art. 25, § 1ºda CF
CAPÍTULO III DOS ESTADOS FEDERADOS
  Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
    § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
 § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação 
*
*
DESTAQUES
A criação de Tribunal de Contas pelos Estados ou Distrito Federal deverá obedecer o disposto no art. 75 da C.F.
Os T.C.E. terão 7 membros.
O TCU será composto por nove Ministros.
Competência para julgamento dos membros dos Tribunais de Contas nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade:
 a) Ministro do TCU – julgamento no STF (art. 102, I, c)
 b) membros do TCE, TCDF e TCM – julgamento no STJ (art. 105, I, a)
*
*
  Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
        I - processar e julgar, originariamente: 
...    
 c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;  
...
 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
        I - processar e julgar, originariamente:
        a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
*
*
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 84, inciso XXIV c/c Art. 49, IX e Art. 71, inciso I da C.F.
ETAPAS:
Presidente presta contas ao Congresso Nacional. (prazo de sessenta dias contados da abertura da sessão legislativa – 2 de fevereiro - ver o art. 57 C.F.)
O Congresso encaminha as contas ao TCU para o parecer prévio.
O Congresso Nacional julga as contas.
ATENÇÃO: 
- Caberá a Câmara dos Deputados o procedimento para a
 tomadas das contas quando não apresentadas no prazo
 constitucional (art. 51,II da C.F.).
*
*
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
CONGRESSO NACIONAL
TCU
(PARECER PRÉVIO)
JULGAMENTO DAS CONTAS PELO 
CONGRESSO NACIONAL
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*
T.C.U.
Requisitos para ser Ministro do TCU – ver o art. 73 da CF (abaixo)
        § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
        I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
        II - idoneidade moral e reputação ilibada;
   III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
        IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
       
  § 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
        I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
        II - dois terços pelo Congresso Nacional.
Atenção: Compete ao Senado Federal aprovar, por voto secreto, após argüição pública, , os nomes indicados pelo Presidente da República (art. 52, III,c da C.F.) 
*
*
DESTAQUES
Súmula Vinculante nº 3 do S.T.F.
 NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA
 QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA,REFORMA E PENSÃO. 
ATENÇÃO 
 O art. 71 da C.F. enumera as competências constitucionais do T.C.U.
*
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COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO T.C.U.
(ART. 71 C.F.)
        I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
        II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
        III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
        IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
      
*
*
COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO T.C.U.
(ART. 71 C.F.- CONTINUAÇÃO)
   V - fiscalizaras contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
        VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
        VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
        VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
        IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
        X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
 XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
*
*
Garantias do Poder Legislativo
Imunidade Material - art. 53, caput
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL
“in officio” – no ambiente do Congresso Nacional;
“propter officium” – em razão do mandato, ainda que fora do Congresso Nacional.
Atenção: Cuidado com o art. 55, II c/c §1º da C.F. *(abuso de prerrogativa)
*
*
IMUNIDADE FORMAL
PRERROGATIVA DE FORO – ART. 53,§ 1º
 - julgamento no STF ainda que o crime tenha ocorrido antes da diplomação.
SUSTAÇÃO DO ANDAMENTO DA AÇÃO PENAL – ART. 53, § 3º
 - somente crimes ocorridos após a diplomação.
 - Requisitos: a) requerimento de partido político representado na casa respectiva;
 b) deliberação pelo voto da maioria absoluta dos membros da casa.
*
*
GARANTIA CONTRA A PRISÃO – art. 53,§ 2º
 - garantia “freedom from arrest”
 - admissibilidade de prisão no caso de flagrante de crime inafiançável.
 - a decisão sobre a prisão caberá a casa respectiva, pelo voto da maioria (absoluta) dos seus membros.
Atenção: 
 Neste caso não há necessidade de requerimento de partido político.
IMUNIDADE FORMAL
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*
GARANTIAS PARLAMENTARES DOS 
ESTADOS E MUNICÍPIOS
DEPUTADOS ESTADUAIS - ART. 27 DA CF:
Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
   VEREADORES - ART. 29 CF : 
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; 
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa;
*
*
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
C.P.I.
Art. 58, § 3º da CF
Requisitos:
Requerimento de um terço de seus membros :
CPI SEPARADA (1/3 CÂM. DEP ou 1/3 SEN. FEDERAL) 
CPI MISTA (1/3 DA CÂM. DEP e 1/3 do SEM. FED. )
Fato determinado
Prazo certo, admite-se prorrogações.
Poderes da CPI:
Investigação próprio dos juízes (instrução processual), não alcança os poderes da reserva jurisdicional.
Outros poderes administrativos (regimento)
*
*
PROCESSO LEGISLATIVO 
Art. 59 ao 69
*
*
PROCESSO LEGISLATIVO Art. 59 ao 69
*
*
EXERCÍCIO PODER LEGISLATIVO
1. Constitui garantia do Poder Legislativo, segundo a Constituição Federal:
A) suspensão da prescrição penal enquanto durar o mandato, na hipótese de sustação da ação penal.
B) sustação da prisão contra Deputado Federal, somente para crime ocorrido após a diplomação.
C) imunidade material dos membros do Congresso Nacional, em relação às opiniões, palavras e votos, somente no ambiente do Congresso Nacional.
D) necessidade de requerimento de partido político à casa respectiva, para resolver sobre a prisão de membro do Congresso Nacional, em caso de flagrante delito.
E) julgamento do membro do Congresso Nacional, no Senado Federal, ainda que o crime comum tenha ocorrido antes da diplomação.
GABARITO: A (ART.53)
*
*
EXERCÍCIO PODER LEGISLATIVO
 2. Acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária, assinale a opção ESCORREITA:
A) O Presidente da República prestará contas anualmente ao Tribunal de Contas da União, que emitirá um parecer prévio.
B) Se o Presidente da República não prestar contas no prazo constitucional, caberá ao Congresso nacional o procedimento para tomada das contas do Presidente da República.
C) Qualquer pessoa física poderá prestar contas ao Congresso Nacional, em determinados casos.
D) O Poder Judiciário também exerce o controle externo das contas públicas.
E) Caberá ao Senado Federal o julgamento da contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
GABARITO: C (ART.70, parágrafo´-único)
*
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PODER EXECUTIVO
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RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art.85 e 86 c/c art. 51, I, 52,I e parágrafo-único
- ETAPAS
Representação contra o Presidente da República
Juízo de Admissibilidade – A Câmara dos Deputados pelo voto de 2/3
- INSTAURAÇÃO DO PROCESSO:
 A) Crime comum – STF
 B) Crime de Reponsabilidade – Senado Federal
Atenção: Nesta etapa ocorrerá o afastamento do Presidente da República (art. 86, § 1º, I e II da C.F.
 CUIDADO – ART. 86, § 2º - A suspensão não ultrapassará 180 dias.
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EXERCÍCIO PODER EXECUTIVO
1. Não integra a estrutura do Poder Executivo:
A) O Ministro de Estado.
B) O Conselho da República.
C) O Conselho de Defesa Nacional.
D) A Advocacia-Geral da União.
E) O Conselho Nacional de Justiça.
GABARITO: E
*
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EXERCÍCIO PODER EXECUTIVO
2. Por ser o chefe do governo federal, compete ao Presidente da República, EXCETO:
A) sancionar os projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional;
B) nomear, após aprovação no Senado Federal, os Ministros de Estado;
C) declarar guerra;
D) editar medidas provisórias;
E) representar o Brasil, nas relações com Estados estrangeiros.
GABARITO: C
*
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ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
*
*
PODER JUDICIÁRIO
 Órgãos dos Poder Judiciário: art. 92
Classificação dos órgãos dos Poder Judiciário:
Quanto à função:
 - órgãos administrativos: CNJ (art. 103-B), 
 CJF (art. 105, paragrafo-único, inciso II)
 - órgãos julgadores: Tribunais e Juízes
2. Quanto à decisão:
 - órgãos monocráticos: Juízes singulares
 - órgãos colegiados: Tribunais
*
*
Princípio da Reserva de Plenário 
 Art. 97 c/c art. 93, XI da C.F.
ATENÇÃO
 Juízes singulares podem, no controle indireto, proclamar a incosntitucionalidade de lei.
 
SÚMULA VINCULANTE Nº10
 VIOLA A CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ARTIGO 97) A DECISÃO DE ÓRGÃO FRACIONÁRIO DE TRIBUNAL QUE, EMBORA NÃO DECLARE EXPRESSAMENTE A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO DO PODER PÚBLICO, AFASTA SUA INCIDÊNCIA, NO TODO OU EM PARTE.
ORGÃO ESPECIAL
TRIBUNAL 
PLENO
EXEMPLO
180 
DESEMB.
O.E.
mín. de 11 e 
máx. 25 
membros
*
*
SÚMULA VINCULANTE
Art. 103-A da CF/88 c/c Lei 11.417/06
OBJETO: matéria constitucional.
OBJETIVO: a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
LEGITIMIDADE: 
REQUERIMENTO DE QUALQUER MINISTRO DO S.T.F.
OS MESMOS LEGITIMADOS PARA A A.D.I. (ART.103, I ao IX da CF/88)
Outros Legitimados pela Lei (ver Lei 11.417/06)APROVAÇÃO: VOTO DE 2/3 (8 MINISTROS) DO S.T.F.
ATENÇÃO:
 APLICAÇÃO INDEVIDA DA SUMULA VINCULANTE, CABERÁ RECLAMAÇÃO AO S.T.F. (ART. 103-A, § 3º DA C.F./88)
*
*
1. Acerca dos tribunais que integram a organização do Poder Judiciário, podemos afirmar que a competência para a executar sentenças estrangeiras após a sua homologação, cabe ao:
 a) Supremo Tribunal Federal;
 b) Superior Tribunal Militar;
 c) Superior Tribunal de Justiça;
 d) Tribunal Regional Federal;
 e) Juiz Federal.
Gabarito: E
EXERCÍCIO PODER JUDICIÁRIO
*
*
EXERCÍCIO PODER JUDICIÁRIO
3. Segundo a CF pode propor a ação declaratória de constitucionalidade (A.D.C.), EXCETO:
 a) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
 b) o Procurador-Geral da Fazenda Nacional;
 c) entidade de classe de âmbito nacional;
 d) Governador de Estado;
 e) mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
GABARITO: B
*
*
BIBLIOGRAFIA
• Moraes, Guilherme Peña de, Teoria da Constituição, 3ª edição, Lúmen Júris, 2006, Rio de Janeiro;
• Novelino, Marcelo, Direito Constitucional, 3ª edição, Editora Método, 2009, Rio de Janeiro;
• Barroso, Luis Roberto, Curso de Direito Constitucional Contemporâneo, 1ª edição,Editora Saraiva, 2009, São Paulo;
• Bulos, Uadi Lammêgo, Direito Constitucional ao alcance de todos, edição 2009, Editora Saraiva, São Paulo;
• Miranda, Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 1ª edição, Editora Forense,2003, Rio de Janeiro;
• Mendes, Gilmar; Coelho, Inocêncio Mártires e Branco, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito Constitucional, 4ª edição, Editora Saraiva, 2009, São Paulo.
• Silva, Jose Afonso, Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed, Malheiros, 2008.
PESQUISA INTERNET:
-www.planalto.gov.br
-www.pciconcursos.com.br
-www.stf.jus.br
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