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HISTORIA DAS EMBALAGENS
O mundo passou a vivenciar sua principal lição referente aos novos paradigmas a partir do surgimento das novidades da modernização da tecnologia industrial na área de embalagens (EVANGELISTA, 2003).
Conforme descreve o autor, com atenção voltada para a estética, além da qualidade do produto, o aumento da indústria possibilitou que as embalagens iniciais fossem substituídas por outras de diferentes formas e tamanhos, bem como feitas a partir de materiais com maior capacidade de proteção.
Segundo Evangelista (2001), há milhares de anos, surgiu o conceito de embalagem, sendo que, por conta das longas viagens que o homem da antiguidade fazia para caçar e explorar territórios, havia a necessidade de transportar alimentos e água em recipientes e foi quando surgiram as primeiras “embalagens”. Antes disso, os vilarejos e famílias produziam e consumiam os produtos obtidos na natureza sem estocagem, portanto, eram autossuficientes (EVANGELISTA, 2003).
De acordo com a Associação Brasileira de Embalagens – ABRE (2014), em 2013, a receita líquida de vendas neste setor superou os R$46,7 bilhões alcançados no ano anterior, atingindo R$51,8 bilhões. Ainda previa que a produção de embalagens em 2014 apresentaria um crescimento de 1,5%. Questões importantes são envolvidas no planejamento da produção de embalagens em polpa moldada, envolvendo aspectos do ambiente produtivo e pontos referentes ao ambiente e à economia.
CLASSIFICAR OS PADRÕES DE QUALIDADE EM EMBALAGENS DE PAPELÃO
As funções básicas das embalagens são: conter, proteger e possibilitar o transporte dos produtos. No entanto, novas funções foram incorporadas com a evolução da humanidade e com o crescimento das atividades econômicas, tais como: comunicar-se com o consumidor, informa-lo e, a partir de visuais atraentes, vender os produtos (MASPRESS, 2013).
Não são apenas essas funções básicas e auxiliares as executadas pelas embalagens, ao passo que elas desempenham um papel junto à sociedade e às empresas, além de serem elementos fundamentais para as atividades econômicas dos países industrializados. A medição do nível de atividade econômica de cada nação tem o consumo de embalagens como um parâmetro. Ademais, elas contribuem para que mais consumidores possam ter acesso aos produtos (MAXPRESS, 2013).
Proteger a saúde
Não só responsável pela proteção dos produtos, as embalagens asseguram, também, que eles estejam adequados para o consumo.
Evitar desperdícios
Por otimizar a ocupação do espaço e deixar o manuseio do produto mais fácil nas etapas de transporte, armazenagem e distribuição, a embalagem é muito importante para a logística em todos os setores da economia. Como resultados, tem-se ganhos ambientais e econômicos, pois mais produtos são distribuídos em um menor número de viagens, a quantidade de CO² liberado na atmosfera na queima de combustível, por consequência, é menor e as perdas são reduzidas (MAXPRESS, 2013).
Educar
A embalagem é uma das plataformas de educação mais abrangentes, até porque ela faz parte do cotidiano de todos. Nelas, são apresentadas informações escritas e visuais disponíveis a todas as pessoas. Conteúdos em braile também já estão presentes em algumas embalagens, o que indica um caminho no sentido da inclusão social (MAXPRESS, 2013).
A função da embalagem para o consumidor
Em um mundo moderno e dinâmico, os consumidores estão cada vez mais informados e exigindo serviços e produtos que ofereçam conveniência, praticidade, customização, individualização e adaptação às suas necessidades específicas, sejam elas emocionais ou racionais. A embalagem precisa apresentar benefícios funcionais específicos para que o cotidiano do consumidor seja facilitado. Além disso, constantemente, ela precisa evoluir para que as novas demandas de consumo sejam atendidas da forma mais eficaz possível (MAXPRESS, 2013).
A função da embalagem para a indústria de bens de consumo
São duas as instâncias em que as embalagens beneficiam as indústrias de bens de consumo: Ela faz parte da composição do custo do produto, sendo que melhorar sua utilização é justamente o desafio do dia a dia; e a embalagem representa um impacto direto no consumidor, pois é o meio de relacionamento dos produtos e das marcas com o público. Sabe-se que modificações no volume de vendas podem ser registradas a partir de alterações na embalagem, sobretudo naquelas categorias que não recorrem a outras mídias (MAXPRESS, 2013).
A função da embalagem para o varejo
A embalagem é vista pelo varejo como um elo importante entre os vários segmentos da cadeia produtiva, angariando valor a estes segmentos. É ela quem expõe a marca no ponto de venda, materializando-a e expressando sua imagem, seu posicionamento de preço e seu padrão de qualidade.
A eficiência operacional também é favorecida pela embalagem, ao passo que as etapas logísticas são otimizadas, pois facilita o manuseio, o transporte, a estocagem e a reposição, diminui as perdas, maximiza as vendas e, consequentemente, contribui com o lucro, e organiza e racionaliza a loja e o estoque (MAXPRESS, 2013).
Como a embalagem ajuda a aumentar as vendas de um produto?
É necessário que as empresas sejam criativas para que consigam vencer a disputa pela atenção do público. Um cuidado ainda maior é exigido pelas empresas de pequeno e médio porte. Diversos fatores interferem no sucesso de um produto, tais como o preço atrativo, a qualidade, uma ótima distribuição, além de uma comunicação eficiente. Vai levar vantagem nesta briga pela preferência do consumidor aquele que tiver mais meios para conseguir sua atenção. Nisso, a embalagem pode ser fundamental (MAXPRESS, 2013).
Segundo as pesquisas, o tempo que o produto tem para atrair a atenção do consumidor que passa pelo corredor do mercado é de apenas três segundos. Caso o consumidor seja atraído, existem 85% de chance de ele comprar o produto. Portanto, é preciso que a embalagem seja pensada pensando que é fundamental conseguir comunicar os valores que a marca quer transmitir, até porque a marca é complementada pela embalagem, portanto, por ela, o consumidor precisa compreender a sua identidade.
O diretor da NewGrowing Design & Branding, Helio Moreira, explica que, caso existam conceitos e valores embutidos na fabricação de um produto, necessariamente eles precisam estar visíveis em sua embalagem. Para ele, é um equívoco compreender a embalagem como um elemento secundário ou como um insumo, pois, para o consumidor, ela é um atributo do conteúdo e, também, uma expressão da marca (MAXPRESS, 2013).
De acordo com um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou-se um aumento de vendas em 75% das empresas que investiram em design em suas embalagens, sendo que os custos de produção foram reduzidos em 41% delas. São, pelo menos, dois ou três concorrentes no mercado para cada produto e, para que o consumidor se sinta atraído pela marca e faça a escolha certa, é preciso que a embalagem chame a atenção (MAXPRESS, 2013).
FERRAMENTAS DE QUALIDADE COMO RECURSO PARA EVITAR O DESPERDÍCIO NA PRODUÇÃO.
Segundo a ABNT NBR ISSO 9000 (2005), é preciso dirigir e controlar uma organização de forma sistemática e transparente para conduzi-la com sucesso. Em outras palavras, somente satisfazendo os clientes, com integridade de informações e documentos, investindo em comunicação externa e interna e gerenciando os processos interdependentes ou inter-relacionados ao ambiente interno e externo, a empresa garantirá a sua sobrevivência.
Uma gestão de qualidade também é necessária para que as empresas se tornem competitivas tanto em nível nacional quanto internacional, alcançando, dessa forma, o aumento da produtividade, a redução dos custos e a satisfação dos clientes. Portanto, é fundamental fazer o melhor gastando menos e entregar serviços e produtos que atendam ou superem as expectativas dos clientes.
A ABNT NBR ISSO 9000 (2005) identificou oito princípios para melhorar o desempenho de uma organização, levando-a a uma gestão de qualidade: liderança,foco no cliente, envolvimento de pessoas, melhoria contínua; abordagem de processo; abordagem sistêmica para a gestão; e, por fim, abordagem pactual para guiar as tomadas de decisões e os benefícios em mão dupla nas relações com os fornecedores.
Por sua vez, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) argumenta que, para que a perfeição no desempenho seja alcançada, alguns fundamentos precisam ser aplicados. São eles: aprendizado organizacional; pensamento sistêmico; liderança e propósitos constantes; cultura de inovação; visão de futuro; orientação por informações e processos; desenvolvimento de parceria e responsabilidade social; valorização das pessoas; geração de valor; e, por último, conhecimento sobre o mercado e sobre o cliente.
Tanto os fundamentos e princípios citados pela FNQ, quanto os abordados pela ISSO 9000 (2005) proporcionam melhorias para os produtos e serviços e para os processos. Também trazem como resultados o aumento da produtividade e a redução de custos para a organização, fazendo com que ela se torne mais competitiva. Ademais, eles favorecem a credibilidade da empresa e o consequente reconhecimento do público, além de proporcionar a adaptação às transformações, garantindo melhores condições de alcançar e manter um bom desempenho.
Em uma abordagem histórica, entende-se que desde o começo da manufatora, ainda na pré-história, já havia uma preocupação do homem com a qualidade. Entretanto, o desenvolvimento da qualidade pode ser dividido em quatro eras, que são descritas por Mello (2011):
A) Processo de inspeção: A partir do surgimento da produção em série, esta foi a primeira atividade regular formal empregada na empresa como forma de controlar a qualidade. Aqui, sem a análise do processo, conferia-se se o produto estava em conformidade com o padrão estabelecido e inspecionava-se o produto finalizado. As causas dos problemas não eram atacadas, portanto, só tinha fins defensivos.
B) Controle Estatístico da Qualidade: Tem seu marco inicial datado na década de 30, com a experiência realizada por Walter Andrew Shewhart. Aqui, fazia-se, diariamente, o acompanhamento e avaliação dos produtos, controlando, estatisticamente, as probabilidades de o padrão ser variado e determinando as flutuações toleráveis. As técnicas de amostragem fundamentadas em estatísticas surgem nesse momento.
C) Garantia da qualidade: Agora, o envolvimento e integração dos setores da empresa, bem como a prevenção dos defeitos são os alvos do foco. As organizações perceberam que seria necessário envolver os fatores externos e a quantificação de custos da não-qualidade para um controle de qualidade efetivo. Aqui, após a segunda Grande Guerra, por conta da união de cientistas e engenheiros japoneses (Juran, Demin e Juse), surge o conceito de qualidade total e criam-se sistemas de qualidade.
D) Gestão da qualidade total: Aqui, há um foco na gestão e um envolvimento integral da empresa. Além disso, surgem as normas ISO. Nesse momento, passa-se a entender a qualidade como uma arma agressiva de concorrência. Após os anos 60, por intermédio de Juran, Deming, Hezber, Ishikawa, Feigenbaum, Maslow e Falconi, a definição da qualidade na empresa começa a contar com a participação direta do cliente.
Assim, a partir da leitura de estudos de vários especialistas, alguns pontos importantes para o desenvolvimento de uma visão holística do tema foram amadurecidos, chegando ao entendimento de que: desperdícios, custos e retrabalhos são gerados pela não-qualidade; a falta de qualidade não é “culpa” do chão de fábrica; é preciso que a qualidade seja planejada, bem como a integração de todos os colaboradores na organização é essencial; e o foco principal a ser considerado é o cliente. Desses pontos, várias ferramentas e métodos com o propósito se atingir o resultado esperado foram criados (MELLO, 2011).
É preciso que uma soma sinérgica da utilização de ferramentas e métodos seja criada para assegurar a qualidade. Em outras palavras: é necessário que os problemas sejam solucionados a partir da observação de um método e da utilização adequada das ferramentas.
Uma das ferramentas mais conhecidas da gestão da qualidade total é o método PDCA (plan-do-check-act). Segundo a ABNT NBR ISSO 9001 (2008), pode-se descrever esse método de forma breve a partir das seguintes informações:
PLAN (PLANEJAR): Definir as metas e os processos necessários para que os resultados sejam alcançados conforme as exigências do cliente e as políticas da empresa;
DO (FAZER): implantar os processos;
CHECK (CHECAR): acompanhar e medir os produtos e processos tomando como referência os objetivos, os requisitos e as políticas da empresa, não deixando de relatar os resultados;
ACT (AGIR): realizar ações para que a melhoria do desempenho do processo seja promovida continuamente.
Portanto, o PDCA pode ser entendido como um método de recuperação contínua. Sua função não é esgotada em apenas uma utilização no processo, visto que instaura na empresa uma cultura de adiantamento que perpassa todo o processo. Visando a melhoria continuada, ele identifica, em todos os movimentos, os avanços e os novos problemas (MELLO, 2011).

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