Buscar

Introdução ao Sistema de Fabricação de um Produto Alimentício

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO EM INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Introdução
Caro (a) aluno (a), nessa segunda unidade serão abordados assuntos relacionados aos processos industriais em uma indústria de alimentos, assim como a relação existente entre competitividade, setores envolvidos e condições higiênico-sanitárias para garantia de um alimento seguro. 
As etapas do processo de fabricação em uma indústria de alimentos poderão ser visualizadas primeiramente através da descrição de alguns setores importantes que fazem parte do contexto da organização. Em seguida, serão evidenciadas as fases do processamento e também uma descrição sucinta sobre as etapas em uma fábrica de ração para nutrição animal. 
Dessa forma, você conseguirá entender melhor também a importância da qualidade dentro do processo de fabricação, desde a entrada de matéria-prima que será utilizada até a expedição do produto acabado. Estará relacionado com a Gestão da Qualidade e seus princípios que cada empresa buscará individualmente para definir seus padrões e garantir a qualidade das informações e de suas atividades. 
Outra questão importante que será mostrado é a análise, estratégia de processos e a troca de informações que devem existir entre os setores da indústria. Sem dúvida, quando analisamos o processo de fabricação em seus detalhes, conseguimos diagnosticar algumas falhas que estão prejudicando a sua eficiência e, a partir disso, é possível definir estratégias para promover soluções que possam garantir o sucesso do produto no mercado. 
Você conseguirá ainda verificar a necessidade dos setores executarem suas atividades como se a próxima etapa do processo fosse o próprio cliente. Os setores não podem ser independentes, o trabalho tem que ser em conjunto para que o objetivo proposto pela organização seja cumprido da forma como foi estabelecido. Desse modo, é possível ajustar os problemas de produção com ação planejada a fim de solucionar e dar continuidade as atividades do processo. 
A industrialização de uma forma geral abrange muitas informações que devem ser bem administradas para que todo o seu funcionamento traga resultados satisfatórios para a empresa e consequentemente para o cliente. Não basta apenas querer produzir um produto sem sua real definição e o objetivo que quer atingir, suas especificações a forma como vai ser produzido e até mesmo os riscos podem acontecer. 
Então, vamos lá! A partir de agora você irá estudar esse assunto tão importante para o conhecimento sobre um dos tipos de processo de fabricação existente. 
Introdução ao Sistema de Fabricação de um Produto Alimentício
Na Unidade I foram apresentados conceitos importantes sobre processos de fabricação e seu gerenciamento, planejamento e controle de produção, a estrutura organizacional além do layout e ferramentas da qualidade utilizadas para melhoria do processo. 
Nessa unidade, iremos abordar o sistema de fabricação em indústria de alimentos, onde, inicialmente, iremos abordar a questão da agricultura que sem dúvida está diretamente ligada com a industrialização, pois a partir da produção agrícola aliada ao desenvolvimento tecnológico consegue-se um melhor aproveitamento das colheitas e possível comercialização dos produtos (GAVA, 2002). 
Segundo Evangelista (2008), com o aumento da população e crescente procura por produtos cada vez com mais qualidade e tempo de vida maior, viu-se a necessidade de que os alimentos, que antigamente eram apenas colhidos e passados diretamente para o consumidor, pudessem ser industrializados para garantir maior tempo de vida para serem consumidos sem estragarem. 
Segundo Gava (2002, p. 37): 
A maioria dos produtos agrícolas se caracteriza pelo fato de serem sazonais e em determinadas épocas do ano poderá verificar-se o aparente fenômeno da superprodução, isto é, a demanda do mercado consumidor, naquela época, não ser de tal ordem que permita a absorção, pelo mercado, do produto fresco. 
Dessa forma, os produtos alimentícios oriundos diretamente da agricultura, seriam introduzidos no processo de fabricação industrial para possibilitar o seu consumo durante todo o ano e garantir a absorção de grande parte das colheitas para o aproveitamento máximo da safra (GAVA, 2002). Além disso, viu-se a necessidade de armazenamento adequado para evitar grandes perdas de produtos e que pudessem ser utilizadas para o consumo humano, onde muitas vezes o produto “fresco” não era preservado em função da quantidade e disponibilidade frente às regiões afastadas de sua área produtiva. 
Segundo Oetterer (2006), para conseguir um produto vindo da agricultura com qualidade assegurada e preservada durante um longo período era necessário a introdução desses produtos nos processos de fabricação de uma indústria para garantir uma adequada transformação e conservação do mesmo. 
Em algumas situações, a matéria-prima levada para a industrialização não era adequada, refletindo em vários problemas de qualidade, ou seja, era disponibilizado para a indústria de alimentos o descarte do que não era mais considerado como produto agrícola fresco, no intuito de reaproveitamento. 
De acordo com Hawthorn (1983), as tecnologias de alimentos acabam atingindo o campo justamente para melhorar a otimização e não perder as características sensoriais, microbiológicas e nutritivas dos produtos oferecidos pela agricultura. 
Ainda segundo Gava (2002, p. 40), “a industrialização de alimentos pode contribuir de maneira marcante para incentivo e estabilização da produção agrícola”. Podendo ocorrer de diversos modos como: 
• Permitir o aproveitamento dos excedentes no local de produção; 
• Possibilitar o aproveitamento de subprodutos; 
• Facilitar a implantação de indústrias rurais; 
• Contribuir para o zoneamento da produção; 
• Estabilizar o preço da matéria-prima; 
• Permitir uma melhor utilização dos alimentos durante todo o ano. 
Em função do aumento da industrialização de alimentos, verificou-se a necessidade de existir um controle de qualidade que atendesse as exigências dos consumidores, uma vez que os processos acontecem longe da visão e do conhecimento direto dos mesmos (MALUF, 2007). Essa qualidade foi desenvolvida através de normas e padrões estabelecidos especificamente para evitar a contaminação dos alimentos e garantir a fabricação de um produto seguro. Esse assunto, porém, será abordado com maior ênfase no decorrer dessa unidade. 
A partir disso, podemos iniciar o texto sobre o processo de fabricação em uma indústria alimentícia que, segundo Evangelista (2008), consiste em transformar matérias-primas alimentares, em produtos adequados ao consumo humano e de longa vida de prateleira, através de processamentos físicos, químicos e biológicos que garantem condições corretas de utilização, além de melhorar sua qualidade nutricional e organoléptica. Abaixo, temos as principais vantagens da industrialização de produtos alimentícios: 
• Melhor aproveitamento e tempo de vida útil dos produtos alimentícios com aplicação de controle de processos e equipamentos com padronização e armazenamento; 
• Melhoria no aroma e sabor dos alimentos e preservação dos valores nutritivos; 
• Produtos especializados para atender crianças e adultos com problemas de diabetes; 
• Inovações em relação ao tempo de preparação dos produtos; 
• Armazenamento adequado e embalagens apropriadas para a conservação do produto; 
• Baixo preço, considerando fácil obtenção no mercado. 
Na industrialização de alimentos também é importante, conforme Nantes e Machado (2005), que aconteça inovações tecnológicas sem necessariamente estar incorporado ao processo produtivo, ou seja, que haja uma melhoria das características do alimento (como formulações diferenciadas), produzido sem investimento em novo processo ou mesmo em equipamentos. 
Dessa forma, verifica-se também um grande aumento de indústrias que produzem alimentos para nutrição animal, em caso específico, para cães e gatos. Esse ramo tem crescido consideravelmente e deve ser muito bem analisado, pois também envolve recursos que transformam matéria-prima em produtoacabado com os mesmos cuidados no processo de higiene, em relação a uma indústria de consumo humano (FERREIRA et al., 2012). 
Diante do ritmo do crescimento populacional, a organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO) estima que até o ano de 2050 a população mundial será de 9 bilhões de pessoas. Com a pressão de um crescimento produtivo para suportar a demanda, rapidamente pode-se esperar que essa expansão está diretamente atrelada a fatores de construção de novas fábricas, a compra de máquinas e ao aumento de equipe. Mas antes de se tomar decisões importantes como essas, é preciso uma análise detalhada e minuciosa e um estudo aprofundado da planta, a fim de otimizar os recursos e procedimentos já existentes. 
Confira o link e veja como a indústria de alimentos busca na otimização a garantia do retorno de investimento: <http://www.alimentosebebidas.com.br/a_revista/edicoes/ab11_dupla.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2014. 
De acordo com Arruda (2002), para a fabricação de um produto alimentício, tanto animal quanto humano, deve-se levar em conta alguns itens essenciais que fazem parte do processo de fabricação e que garantem a produção de forma segura: 
• Estrutura Física: as paredes, janelas e portas devem ser lisas e de fácil higienização, sendo de material não oxidável e que não acumule sujeiras, além de proteção contra insetos e roedores. A área de produção deve ser bem iluminada e bem ventilada. O piso deve ser resistente e de fácil limpeza e com ralos em número suficiente para que não acumule águas residuais. 
• Limpeza e Sanitização: A higienização deve ser usada com água aquecida para remover resíduos em pisos, paredes e equipamentos, utilizando também detergentes de uso exclusivo para este fim. Após isso, utiliza-se da sanitização para reduzir a contaminação microbiana de uma superfície, sendo, muitas vezes, utilizado o cloro. Em fábricas de ração, a higienização é feita através da varredura e a utilização de água apenas em dias programados. 
• Controle Integrado de Pragas: esse controle deve ser efetivo e deve ser combatido, ou pelo menos, monitorado para evitar riscos aos produtos em sua estocagem, contaminações de embalagens e ambientes. Muitas empresas terceirizam esse trabalho para obter um melhor resultado. 
• Equipamentos: Todos os equipamentos que entram em contato direto com o produto não podem transmitir nenhum tipo de odor e sabor, sendo, portanto, feitos de materiais que não tenham problemas de corrosão, não podendo ser de madeira ou algum outro material que dificulte a sua higienização. 
• Aquisição de Matéria-Prima: a matéria-prima é indispensável para garantir a qualidade dos alimentos produzidos, por isso deve-se ter informação sobre os fornecedores através de um cadastro e visita técnica com análise de seu produto para posteriormente fornecer sua matéria-prima. 
• Armazenamento: o local deve ser bem refrigerado quando o produto produzido necessita de controle de temperatura, senão apenas deve ser bem ventilado com espaços entre os mesmos e controle de datas e lotes para evitar produto vencido. 
• Higiene Pessoal: todos que fazem parte do processo de alimentos deve estar uniformizado corretamente, com calçados apropriados, luvas e máscaras quando necessário e manter questões de higiene, como lavar as mãos, fazendo parte de sua rotina de trabalho. 
• Gestão da qualidade: setor destinado no controle e monitoramento de todas as atividades do processo de fabricação de alimentos, garantindo que as normas sejam aplicadas, que os registros sejam mantidos e que a garantia do alimento seguro seja efetivo. 
• Rastreabilidade dos produtos: caso o produto em alguma análise microbiológica esteja em não conformidade, a rastreabilidade facilitará na localização desse alimento, através do número de lote identificado, a data de produção na embalagem e nas matérias-primas armazenadas, nas notas fiscais de compra e venda, nos fornecedores e clientes. 
Estes são alguns dos requisitos legalmente aceitos para o funcionamento da fabricação de alimentos, e não é possível pensar em se produzir um alimento sem as condições higiênico-sanitárias bem descritas e aplicadas dentro de uma fábrica. 
Dentro de uma fábrica de alimentos existem leis específicas para seu funcionamento, que são fundamentais para garantir a inocuidade do produto. Sua estrutura física, condições dos colaboradores na manipulação dos alimentos, cuidados higiênico-sanitários entre outras considerações precisam fazer parte da rotina da indústria. 
As leis são auditadas pelo Ministério da Agricultura que regularmente visitam as indústrias para comprovação que os procedimentos estão sendo realizados. Para conhecer mais a respeito de leis em uma indústria de alimentos, acesse o site: <http://www.agricultura.gov.br/legislacao>. 
A rastreabilidade em indústria de alimentos representa a possibilidade de o consumidor conhecer “a vida pregressa” dos produtos e identificar os possíveis perigos à saúde coletiva a que foram expostos durante a sua produção e distribuição. Esses registros permitem identificar até mesmo a origem das matérias-primas e insumos utilizados na produção. 
O processo de fabricação em uma indústria de alimentos também deve ser realizado analisando toda a estrutura da organização em termos de recursos disponíveis, equipamentos necessários, mão de obra qualificada, capacidade de produção, localização e, sem dúvida, como em qualquer tipo de indústria, a competitividade. 
Segundo Paiva (2004), a competitividade é um fator que preocupa e faz com que as indústrias estejam buscando sempre novas estratégias, diferenciando uma das outras apenas na forma como são buscados os critérios de competitividade no dia a dia no setor de produção. Por meio da figura 1 conseguimos visualizar os tipos de estratégias: 
Figura 1: Ligação entre as estratégias competitivas e os critérios competitivos da produção 
Fonte: Paiva (2004). 
O custo sempre foi a maior preocupação dos gerentes de fábrica, e a figura 1 mostra que a estratégia em relação ao custo pode estar relacionada na melhoria de processos, na melhoria na qualificação do quadro funcional e em equipamentos (PAIVA, 2004). Já na qualidade, flexibilidade, desempenho de entrega e inovatividade são os critérios competitivos da produção que se diferenciam para a empresa poder competir e se manter no mercado. 
Para Porter (1996), a estratégia está relacionada com um conjunto de atividades que envolvem os custos sendo menores do que os concorrentes, um produto ou serviço diferenciado percebido por toda a indústria e a escolha de um cliente alvo para um melhor atendimento de seus requisitos. 
No setor de alimentos, as estratégias têm tecnologias menores e, de acordo com Ferraz et al. (1995), a competitividade está ligada diretamente com a agricultura que fornece a matéria-prima, além das técnicas de gestão dentro da empresa e a força da mão de obra. 
Em uma fábrica, por exemplo, que produz ração animal, o mix de produtos oferecidos deve surpreender o cliente sem, é claro, deixar de priorizar a qualidade desses produtos. Muitas vezes é investido em formulações novas que agregam valor nutricional na ração, sendo um diferencial para a empresa e que chama a atenção pela preocupação que a mesma tem em oferecer seus produtos da melhor forma possível para quem for consumir esse alimento. 
Dessa forma, podemos perceber que a forma como as empresas vão produzir seus produtos e os critérios utilizados serão os mesmos, diferenciando apenas no tipo de produto e nas suas atribuições 
Recapitulando 
• A indústria de alimentos veio da necessidade em se manter por mais tempo e com mais qualidade o fornecimento de produtos oriundos da agricultura. 
• Através de processos químicos, físicos e biológicos é possível transformar matéria-prima em produtos para o consumo humano. 
• Durante a fabricação de alimentos é necessário um controle rígido do departamento da qualidade para inspecionar as condições higiênico-sanitárias que estão sendo submetidos os produtos. 
• A estratégia competitivafaz parte de um dos itens que a organização precisa se preocupar no momento da análise de sua estrutura. 
Etapas do Processo de Fabricação
De acordo com Evangelista (2008), atualmente temos em nosso país vários tipos de indústrias de alimentos que produzem seus produtos para o consumo local e também para exportação, bem diversificado e com alto padrão de qualidade. 
Para o processo de fabricação de um produto é importante conhecermos os setores essenciais que fazem parte desse processo e as características de cada um para um melhor entendimento. A seguir serão descritos os setores de Compras, Planejamento e Controle de Produção, Estoque, Logística e Departamento da Qualidade. 
Compras 
No setor de compras existe um gestor que fica responsável pelo contato direto com fornecedores para aquisição de matérias-primas que farão parte do processo produtivo da empresa. De acordo com Slack et al. (2008), para que isso aconteça é necessário o conhecimento de todo o processo e as capacitações dos fornecedores. Serão feitas cotações até a identificação correta de quem poderá fornecer o produto com a qualidade certa, tempo de entrega de acordo com a necessidade da organização e na quantidade desejada. O setor de compras deve estar em contato direto com a produção, evitando falta de matéria-prima e dependendo do tipo de produto, manter um estoque considerável que atenda a fabricação.
Planejamento, Programação e Controle da Produção 
O planejamento e controle de produção, segundo Batalha (2008, p.50), “é o setor responsável por planejar e controlar a utilização dos recursos de produção”. Para Laugeni e Martins (2005, p.213) “é um sistema de transformação de informações, pois recebe informações sobre estoques existentes, vendas previstas, linha de produtos, modo de produzir, capacidade produtiva”. Através de todas essas informações, esse setor irá programar exatamente o que será produzido, as quantidades, tempo de processamento, em qual equipamento e prazo para entregar o produto final para o cliente. 
O PCP, de acordo com Tubino (2007) envolve todo o setor produtivo de uma empresa, fazendo a integração entre todos os outros setores e normalmente existem profissionais de logística e de produção atuando diretamente no PCP para realizar ações e atividades do processo entre toda a organização. 
Em um chão de fábrica, é importante respeitar a sequência de produtos que devem ser produzidos, fornecidos pelo PCP através de ordens de produção que possibilita saber exatamente todas as informações pertinentes ao produto como quantidade que foi vendida, estoque, qualidade, produtividade, custo de produção, equipamentos e mão de obra necessários (LAUGENI; MARTINS, 2005). Na figura 2 é mostrado o modelo de ordem de produção em uma fábrica de ração.
Figura 2: Modelo de Ordem de Produção 
Fonte: França (2015). 
O PCP se não for bem administrado pode trazer sérias complicações para a empresa como excesso de estoque, falta de matéria-prima, problemas na produção em função dos equipamentos mal utilizados, falta de mão de obra e atrasos nas entregas para os clientes. Por outro lado, de acordo com Batalha (2008), a empresa que investe corretamente no PCP tem vários benefícios como redução de estoques de matéria-prima, redução de custos com melhor aproveitamento da mão de obra e dos equipamentos, além de ter uma melhor flexibilidade de entrega do produto sem ter um grande volume de estoque. 
Estoque 
Para Slack et al. (2008, p.381), “estoque é definido como acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação”. É um setor que pode gerar alguns problemas se estiverem com estoque em excesso e também com uma quantidade muito pequena, ou seja, vai depender do produto que a organização oferece o seu controle interno de programação e a quantidade de clientes que pretende atender. 
O estoque, segundo Moura (2004), poderá ajudar ou não a vida da empresa sendo, portanto, necessário o correto gerenciamento do capital investido, da disponibilidade do estoque existente, do custo e da demanda/consumo. 
O problema existirá quando o fornecimento e a demanda não estão em harmonia, ou seja, produz-se em excesso, muitas vezes sem ter informações corretas de programação, aumentando assim seu estoque, ou não consegue atender aos pedidos em função de problemas internos na organização que afetam diretamente sua relação com o mercado (SLACK et al., 2008). 
Logística 
A logística não se concentra mais apenas no transporte e distribuição física, segundo Laugeni e Martins (2005), está relacionada também com o processo de planejamento, controle da eficiência, custo de armazenagem de matéria-prima e produto acabado e fluxo de informações do início ao fim com objetivo de atender o cliente. De acordo com a figura 3, a logística também se relaciona com áreas de produção e marketing: 
Figura 3: Logística – Produção 
Fonte: Laugeni e Martins (2008).
Através da figura 3, é possível perceber que a relação da logística com a produção e marketing é constante e dependente, pois no momento de fazer o marketing do produto, o setor de logística já estará empenhado juntamente com a produção em programar todo o processo do início ao fim para que o cliente possa ser atendido, de acordo com o que foi oferecido. 
Departamento da Qualidade 
Setor responsável nas análises e monitoramentos dentro do processo produtivo e no momento de recepção da matéria-prima. Em indústria de alimento é o setor que garante que todas as condições higiênico-sanitárias sejam atendidas e que o produto esteja sendo produzido em conformidade com as especificações e normas da empresa e legislação. Além disso, tem a função de treinar os funcionários para saberem da importância de garantir a qualidade do produto em todas as etapas do processo. 
O Planejamento e Controle de Produção dentro de uma empresa não consegue trabalhar sozinho, ou seja, é essencial a total interação entre os setores através da troca de informações e normalmente nas indústrias é um setor onde trabalham os profissionais de produção e logística.
Fonte: França (2015). 
A partir da descrição de alguns setores, entraremos no processamento de alimentos industrializados, onde o mesmo tem várias fases, porém com características individuais, mas que passam pelo mesmo processo através do mesmo sistema, que se repetem em cada uma delas, por exemplo, indústrias que produzem alimentos para consumo humano como carnes e alimentos para nutrição animal (ração). De acordo com Evangelista (2008), são quatro as fases dos produtos alimentícios mostrados na figura 4 e descritos a seguir :
Figura 4: Fases de processamento dos produtos alimentícios 
Fonte: Evangelista (2008). 
• Fase de Beneficiamento 
Nesta fase a matéria-prima selecionada irá ser analisada, feito limpeza, separação, retirada amostras para análises e em muitos casos reaproveitados os subprodutos considerados como resíduos. Em caso de grãos, em algumas empresas faz-se o uso de expurgo para eliminação de insetos vivos. Deve ser feita a conservação da matéria-prima e guardadas em local apropriado para a espera de sua utilização. Em fábrica de ração, as matérias-primas são guardadas em big bag, as ensacadas são descarregadas em palets e as fareladas descarregadas em uma moega. 
• Fase de Elaboração 
Nesta fase vai depender de como o produto vai ser produzido, pois são desenvolvidas diversas atividades tecnológicas de acordo com a natureza física, química e biológica. Através desses processos é possível extrair algumas variedades de produtos. Como exemplo, em uma fábrica de ração tem no processo físico a moagem, trituração, pesagem e aplicação de calor originando a ração pronta. É possível também nesta fase coibir contaminações acondicionando corretamente o produto. 
• Fase de preservação e conservação 
Nesta fase de preservação, consegue-se um tempo de vida do produto mais longo, pois é feito através de normas higiênicas como asseio do manipulador que irão proteger o alimento in natura desde a sua colheita ou abate até o seu consumo. Na fase de conservaçãoo produto é submetido a condições que garantam a sua utilização como, por exemplo, ser submetido a temperaturas menores ou até mesmo inibir o contato com o ar como no caso de embalagem à vácuo, evitando possíveis contaminações. Na verdade, as duas fases são processos necessários para que os produtos alimentícios permaneçam inalterados em seus valores nutritivos, assim como em suas condições higiênicas. 
• Fase de armazenamento 
É a fase que garante um maior controle para que o produto não estrague. Tudo vai depender das condições de armazenamento, influenciado pela temperatura, umidade, condições de embalagem, ação de predadores entre outros. Na produção, manipulação e armazenamento de frango, por exemplo, temos uma temperatura que deve ser ideal para cada um dos três tipos de ambiente para preservação do produto, sem riscos de proliferação de microrganismos. Na ração o maior problema é em termos de umidade, pois um produto que esteja sendo armazenado com índice maior de umidade do que é o permitido, irá mofar dentro do armazém estragando o produto. 
O Brasil a partir da guerra da Ucrânia, com o embargo dos negócios entre o bloco europeu, Estados Unidos e Austrália, aumentou suas exportações para a Rússia em 101,5% entre janeiro e novembro de 2014. 
A carne suína brasileira foi vendida US$ 766,3 milhões, e isso significa algo em torno de mais de 45% de toda a produção do setor suinícola e mais de 60% do total da receita dos exportadores. 
São vários os motivos pra o crescimento das carnes do Brasil na Rússia, sendo um deles o boicote comercial imposto pelos Estados Unidos, Europa e Austrália. 
Disponível em: <http://www.feedfood.com.br/o-velho-sonho-comunista-se-realizou-o-brasil-virou-o-maior-fornecedor-de-alimentos-para-a-russia/>.
A seguir, como exemplo, será descrito as principais etapas do processo de fabricação de ração para nutrição animal, de acordo com Daltoetal (2012): 
A etapa inicia-se através da aquisição de matérias- primas que são muitas vezes subprodutos da indústria de alimentação humana, como o farelo de milho, farelo de trigo, farelo de soja, entre outros. É feito uma análise de cada uma no momento de sua chegada para verificação de padrões de qualidade e para autorização de seu recebimento para dentro do processo. 
O pedido dos distribuidores chega via internet ou através dos vendedores para serem atendidos no dia seguinte, na mesma semana, quinzena ou mês. Normalmente, o uso de matéria-prima é feito por lote e a fase seguinte para o processo de produção é a mistura. Cada produto tem uma fórmula que será requisitada via Ordem de Produção (DALTOETAL, 2012). 
Em seguida, ocorre o abastecimento de um misturador horizontal de 3 toneladas onde o tempo de mistura de cada carga é de 1,5 minutos aproximadamente. Após a mistura, cada batida é transportada por roscas e elevadores de canecas até os tanques de pré-moagem, que abastecem os moinhos de remoagem, no qual o produto é remoído para em seguida ser extrusado. 
A extrusão é um processo onde é adicionado água e vapor ao farelo, sendo essa massa submetida a um processo mecânico e expande, formando as partículas. As partículas são extrusadas separadamente e depois misturadas na fase de engorduramento ou de ensaque. A próxima etapa é a secagem do produto para, posteriormente, ser ensacado, armazenado em palets e carregado (DALTOETAL, 2012). 
Recapitulando 
• Os setores de compras, planejamento, programação e controle da produção, estoque, logística e qualidade fazem parte essencial do processo em uma indústria de alimentos. 
• O PCP dentro de uma organização deve fornecer e receber dados confiáveis de outros setores para atender as necessidades exigidas pelos clientes. 
• O setor de logística não é mais transporte físico de mercadorias e armazenagem, está ligado também com as informações com as áreas de produção e marketing. 
• Cada tipo de produto industrializado terá suas características individuais respeitadas, porém suas fases de processamento serão as mesmas. 
A Importância da Qualidade na Fabricação 
Atualmente, percebe-se a necessidade e também dificuldade que muitas empresas têm para garantir a qualidade em seus produtos de acordo com as características de seus clientes. Através da análise de sua estrutura organizacional, planejamento, estratégia e formas de trabalho, a organização visualiza a importância de adequar suas funções assumindo novas posturas e procurando novos meios para a valorização do produto. Na realidade, a qualidade não é mais um fator diferencial e sim uma necessidade em estar presente continuamente no processo de fabricação. 
De acordo com Muniz e Stringheta (2003, p.289): 
Verifica-se que, numa escala de valores, a qualidade permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar determinado tipo de produto. Neste sentido, a palavra “qualidade” agrupa um certo número de aspectos importantes para um entendimento global ou sistêmico do processo.
Os alimentos são fonte de prazer e de saúde quando ingeridos nas quantidades corretas e preparados de forma atrativa e com as exigências de cada tipo de produção, seja para alimento humano ou animal. Porém, também podem ser fontes de doenças se cuidados higiênicos forem esquecidos durante o processamento industrial. 
Dessa forma, verifica-se uma relação direta da indústria de alimentos com o conceito de qualidade que, para Deming (1993, p.56), “é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente”. 
Segundo Ishikawa (1993, p.43), “qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”.
Com esses conceitos expostos entraremos em um melhor entendimento de como a Gestão da Qualidade pode ser utilizada dentro de uma empresa. 
Segundo Paladini (2012, p.111), “Para a Gestão da Qualidade, o conjunto de normas básicas de operação é definido pela política da qualidade da organização”. Ou seja, cada empresa definirá sua forma de trabalho, métodos adotados, normas aplicadas, padronização que garanta a qualidade das informações e do produto. 
Para uma melhor compreensão do assunto, vamos identificar alguns pontos fundamentais que definem a política de qualidade de uma empresa. Segundo Paladini (2012): 
• A qualidade deve estar ligada a administração e não apenas como monitoramento dos processos e produtos; 
• A qualidade como ponto decisivo nas atribuições da empresa; 
• As informações e aplicações de procedimentos e normas devem ser explicadas e disponíveis para todos da organização; 
• Prioridade na produção da qualidade em relação a todos os recursos existentes; 
• Perdas de produtividades, gargalos e dificuldades na produção do produto devem ser identificadas para definir plano de ação no processo; 
• Que a qualidade esteja inserida dentro do processo de forma prioritária, sendo inserida diariamente como uma rotina de trabalho. 
A figura 5 mostra alguns princípios básicos para a estruturação de uma política da qualidade Paladini (2012): 
Figura 5: Política da Qualidade 
Fonte: Paladini (2012). 
Assim, conseguimos visualizar a gestão de qualidade dentro de uma indústria de alimentos através de um setor que deve ser um sistema de proteção ao consumidor em assegurar que o produto ao qual irá consumir está sendo produzido sem nenhum tipo de contaminação que possa prejudicar sua saúde, segundo Evangelista (2008). 
O procedimento de qualidade adotado refere-se a um controle rígido dentro da fábrica, visando controlar o processo industrial e assegurar a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos. Nestes procedimentos é envolvido o departamento de controle de qualidade da empresa que será responsável pela inspeção da matéria- -prima, monitoramento dos equipamentos da linha de produção, análise da água de utilização da fábrica através do envio de amostra ao laboratório, sistemas de higiene, limpeza e sanitização verificando in loco os setores da empresa se estão realmente limpos e em condições de processarem os alimentos sem risco de contaminaçãopor contato e o controle do produto acabado, ou seja, se está em condições de ser consumido (EVANGELISTA, 2008). Abaixo será explicado cada procedimento citado: 
• Matéria-Prima: a inspeção deve ocorrer imediatamente no momento do seu recebimento, antes de ser colocada na produção para usa utilização. Cada empresa deve ter seus padrões descritos de especificações de qualidade, de acordo com cada matéria-prima que irá receber. As características normalmente são em relação ao odor, cor, consistência entre outros. 
• Equipamento da linha de produção: a inspeção dever ser feita em todas as etapas do processamento verificando pontos que sejam de difícil higienização ou presença de materiais que acumulam sujeiras como madeira, sendo perigosos para contaminação do produto, além de vazamentos que estejam em contato direto com o mesmo. 
• Água de utilização da fábrica: a água deve ser continuamente monitorada para verificação de seu ph e dureza, além de análises microbiológicas e físico-químicas realizadas em laboratório para que a mesma não tenha contaminação, podendo ser utilizada nos produtos e também como agente de limpeza. 
• Sistemas de Higiene, Limpeza e Sanitização: faz parte da segurança sanitária da fábrica de alimentos, pois através de sua inspeção conseguirá visualizar pontos críticos em relação a sujidades, condições de funcionamento do serviço de esgoto além da preocupação com sanitários, banheiros e lavatórios que estão indiretamente envolvidos no processo, mas que contribuem no controle do asseio e hábitos dos funcionários. 
• Controle de produto Acabado: é a última etapa para conclusão de todo o processo, garantir que o produto embalado e expedido está em condições de ser consumido. Dessa forma, deve ser rotineiramente avaliado pelo controle de qualidade de acordo com as normas estabelecias e registrados em documentos que possam comprovar sua inocuidade. 
Dessa forma, conseguimos perceber a influência que o controle de qualidade tem em todo o processo de fabricação, sendo de fundamental importância sua sintonia com os demais setores da fábrica. Através de suas inspeções diárias e registros, a empresa terá a sua certificação de garantia de qualidade do seu processo (EVANGELISTA, 2008). 
Em janeiro de 2015, os cinco países que mais importaram produtos agropecuários brasileiros somaram US$ 1,67 bilhão. Segundo o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio (Agrostat) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em primeiro lugar ficaram os Estados Unidos (US$ 478,5 milhões), seguido pela China (US$ 377,2 milhões) e Países Baixos (US$ 356,6 milhões). Em quarto colocado ficou a Indonésia (US$ 243,3 milhões) e, em quinto, a Alemanha (US$ 219,9 milhões). No total, 182 países importaram produtos do Brasil em janeiro, num valor total de US$ 5,64 bilhões, e os cinco primeiros representam mais de29,7% da participação. 
Acesse o link para saber mais informações: <http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2015/02/eua-liderou-ranking-de-importacoes-de-produtos-brasileiros-em-janeiro>. Acesso em: 26 fev. 2015. 
Além destes procedimentos dentro de uma fábrica, temos ainda a higiene em relação aos funcionários que são manipuladores do produto e estão em contato direto com o mesmo. São normas de qualidade existente dentro de uma indústria de alimentos definida como Boas Práticas de Fabricação (BPF). 
Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as Boas Práticas de Fabricação são um conjunto de normas e procedimentos seguidos pelos manipuladores para que se tenham cuidados específicos durante o processo de fabricação, de forma a garantir um alimento seguro. 
Primeiramente, deverá ser feita uma avaliação do trabalhador, referente à vaga em uma indústria de alimentos, de acordo com seu estado de saúde e sua aptidão ao trabalho. Se houver suspeita que o colaborador tenha alguma enfermidade, é necessário impedi-lo de fazer parte da área de manipulação de alimentos, sendo de suma importância a realização de exames médicos periodicamente (BRASIL, 1997). 
Em seguida, deverá ser treinado em relação a sua vestimenta de trabalho e as normas da empresa em relação aos cuidados higiênicos no momento da manipulação. Esse treinamento será realizado pelo controle de qualidade, enfatizando a importância dos cuidados que cada funcionário terá dentro do processo. 
O uniforme deverá estar sempre limpo e em condições de trabalho; uso de luvas, gorros, calçados adequados serão disponibilizados pela empresa; não é permitido adentrar no processo de produção com adornos ou objetos que não farão parte da atividade, pois se torna um perigo físico para o produto e a falta de asseio corporal não é compatível com o manuseio de alimentos (APHORT, 2004). 
Assim, temos o controle de qualidade na função de monitorar todas as atividades dentro da produção, verificando o atendimento de requisitos estabelecidos, avaliando o desempenho de processos e conformidades dos produtos e até sugerindo ações corretivas necessárias (ARRUDA, 2002). 
Será que seria necessário um departamento específico dentro de uma organização para monitorar a fabricação do produto, se todos que fazem parte do processo estivessem comprometidos com a qualidade do mesmo? 
Fonte: FRANÇA (2015). 
Agora, vamos entender a diferença da Garantia da Qualidade que, segundo Evangelista (2008), assegura que a qualidade do produto ou serviço está como deveria estar. Essa garantia é alcançada através dos sistemas de meio ambiente, que se refere à construção e localização; máquina que deve ser feita a escolha cuidadosamente em relação ao seu funcionamento e principalmente limpeza; método de produção, verificar programas de qualidade que especificam a segurança do consumidor; matéria-prima garantir que o fornecedor implante sistema de qualidade no seu processo e mão de obra, que será apresentado na figura 6: 
Figura 6: Paradigmas da Qualidade 
Fonte: Evangelista (2008).
A qualidade será alcançada dentro de uma empresa através do comprometimento dos funcionários, pois, de acordo com Richard (1993), a organização precisa ter uma capacidade humana bem administrada para explorar as habilidades de seus funcionários e conscientizá-los da importância dos seus serviços para ter um ambiente de trabalho saudável e que atenda as normas estabelecidas. 
Recapitulando 
• Para a Gestão da Qualidade, as normas básicas de operação são definidas de acordo com a política da qualidade da empresa. 
• Os processos de fabricação em uma indústria de alimentos precisam ser monitorados para garantia da qualidade de seu produto. 
• Todos da organização devem fazer parte da qualidade e estarem informados e treinados sobre a segurança do produto. 
• Os procedimentos de qualidade dentro de uma indústria de alimentos devem ser cuidadosamente analisados para evitar contaminação do alimento e garantia a saúde do cliente. 
Estratégias de Processos e Comunicação Entre os Setores
O grande desafio para as empresas é, segundo Krajewskietal (2009), satisfazer seus clientes através do desempenho dos seus processos. Para isso é preciso que a organização faça uma análise e crie estratégias de processos para atingir seu objetivo. 
Inicialmente temos através da figura 7 um esquema de seis passos referente a criação de estratégias que, segundo Krajewskietal (2009), mostra como o trabalho é executado e pode ser redesenhado, explicando em seguida cada análise de processo: 
Figura 7: Diagrama para análise de processos 
Fonte: Krajewskietal (2009). 
• Identificar oportunidades: Nesta análise envolve a relação com o fornecedor, desenvolvimento de novo serviço ou produto, execução do pedido e relacionamento com os clientes internos e externos. Os funcionários que executam o processo devem sugerir ideias aos seus gerentes para o aperfeiçoamento do processo. 
• Definir o escopo: é uma análise do processo para verificar as condições dos recursos disponíveis para que o mesmo corresponda ao seu escopo. 
• Documentar o processo: A documentação irá incluir lista dos insumosdo processo, fornecedores tanto internos quanto externos e produtos e clientes. Através da documentação é possível observar as etapas visíveis onde o trabalho deixa de ser responsabilidade de um departamento e passa a ser do outro. 
• Avaliar o desempenho: Utilizar indicadores de qualidade para avaliação como satisfação do cliente, tempo para execução do processo, custos, segurança e flexibilidade para conhecimento de como estão sendo executado o processo em cada um deles e a partir disso saber como aperfeiçoá-lo. 
• Redesenhar o processo: Através de uma análise cuidadosa do processo e seu desempenho é possível encontrar alguns desvios que precisam ser eliminados e poder reestruturar com os indicadores e documentar para avaliação de antes e depois como funcionará o novo projeto de processos e seu desempenho. 
• Implantar mudanças: A implementação de mudanças é sem dúvida uma tarefa que deve-se ter bastante cuidado, pois envolve todos da organização e principalmente os funcionários que serão envolvidos diretamente, podendo muitas vezes ter resistência de um projeto de processo novo. Através da implementação, o processo começa a ser redesenhado e ganhar vida através das operações que consequentemente necessitarão de treinamentos e investimentos em novas tecnologias. 
Análise dos Processos 
A empresa “Garcia” (nome fictício) é uma verdadeira pioneira na gestão por processos empresariais. A divisão de energia elétrica dessa empresa atende a cerca de dois milhões de clientes na Carolina do Norte e Sul. Em 1995, com o aumento da desregulamentação, a empresa percebeu que seus processos deveriam prestar um serviço muito melhor no atendimento ao cliente. 
A unidade era dividida em quatro centros regionais de lucro e os vice-presidentes regionais tinham pouco tempo para resolver a questão. Para resolver identificou os cinco processos essenciais que, juntos, englobavam o trabalho central da unidade de operações aos clientes: desenvolver estratégias de mercado, manter os clientes, proporcionar confiabilidade e integridade, entregar produtos e serviços e calcular e receber os rendimentos. Foi designado um responsável para cada processo que junto com os vice-presidentes, agora reportam diretamente ao chefe do departamento de operações aos clientes. Dessa forma, os gerentes de processos e vice-presidentes regionais atuam como parceiros, em vez de rivais. As equipes são compostas por pessoas com amplo conhecimento de processos e têm seu desempenho medido. Os supervisores passam a ser um tipo de treinadores e como os mesmos funcionários, às vezes, estão envolvidos em vários processos simultaneamente, os processos se sobrepõem. 
Fonte: KRAJEWSKI, Lee J.; RITZMAN, Larry P.; MALHOTRA, Manoj K. Administração de Produção e Operações. São Paulo: Ed. Pearson Prentice Hall, 2009, p.99). 
Após a leitura do mini caso, podemos dar ênfase na estratégia de processo. Segundo Krajewskietal (2009, p. 40): 
A estratégia de processo especifica o padrão das decisões tomadas na gestão dos processos, de maneira que elas alcancem suas prioridades competitivas. A estratégia de processos orienta uma variedade de decisões de processo e, por sua vez, é orientada pela estratégia de operações e pela capacidade da organização de obter os recursos necessários para apoiá-la. 
Segundo Minstzbergetal (2007), a estratégia de processos dentro de uma organização depende da forma que é coordenada as várias tarefas a serem executadas, podendo ser orientadas através da comunicação informal, da padronização dos processos, dos resultado e das habilidades dos trabalhadores. 
Nenhum produto pode ser produzido sem um processo e, por isso, a organização deve decidir como irá fabricar esse produto e quais recursos serão necessários. A sua estrutura de funcionamento deve ser coerente com sua situação e a análise de cada etapa do processo deve ser bem estudada para um ótimo funcionamento e atender as expectativas (KRAJEWSKI et al., 2009). 
Dessa forma, a produção tem uma função importante na empresa, pois, de acordo com Slack et al. (1996), é nela que será colocada em prática a estratégia de processo, tendo este que desempenhar seu papel cada vez melhor para atender seus consumidores em longo prazo e ainda se manter competitivo no mercado. 
Um processo sempre vai depender do outro como se a próxima etapa fosse o seu próprio cliente, portanto, a gerência deve prestar bastante atenção em como esses processos estão sendo coordenados e a garantia que as informações estão sendo trocadas. 
As estratégias utilizadas dentro dos processos produtivos permitem a criação de novos produtos com desenvolvimento mais rápido, garantindo um futuro promissor para as empresas (KEEN, 1997). 
Independente do tipo de serviço prestado ou produto fabricado é importante analisarmos algumas decisões que, segundo Krajewskietal (2009), são essenciais para o funcionamento do processo: 
• Estrutura do processo: Verificar as condições de recursos para o processo e suas características. A partir dessa perspectiva é possível entender e diagnosticar melhor algumas fases do processo que estejam precisando de melhorias. 
• Envolvimento do cliente: até que ponto os clientes poderão fazer parte do processo e como será o seu envolvimento. 
• Flexibilidade de recursos: facilidade de funcionários e equipamentos lidarem com uma variedade de produtos. 
• Intensidade de capital: quanto de equipamento e mão de obra a empresa tem disponível para investimento no processo. 
Além desses tópicos apresentados, Paladini (2000) afirma que a qualidade inserida na avaliação do processo produtivo, permite uma ênfase maior nas causas dos problemas e não mais apenas nos efeitos, garantindo uma análise melhor de todo o processo que, muitas vezes, de alguma forma prejudica o resultado final. 
De acordo com o relatório “Mercado de Nutrição Animal e Oportunidades até 2019”, da TechSciResearch, indicou que o segmento deverá crescer 16% até 2019 na China. O aumento crescente da demanda por carnes e derivados, especialmente por carne suína, deve sustentar este aumento. “A suinocultura deve manter o seu domínio, como reza a tradição, mas a produção de carnes de frango e bovina também contribuirão para os bons resultados da indústria de ração”, atesta a TechSciResearch. 
Confira o link e veja mais informações sobre nutrição animal: <http://www.aviculturaindustrial.com.br/noticia/industria-de-nutricao-animal-na-china-deve-crescer-16-ate-2019/20150209092545_Y_858>. Acesso em: 24 fev. 2015. 
Outra estratégia relacionada com a organização do processo dentro de uma empresa são os setores que fazem parte desse cenário e que precisam continuamente estar interligados como se existisse uma pequena fábrica dentro do processo de produção. Ou seja, que exista cooperação entre os setores e que não sejam mais independentes, segundo Paladini (2000). 
Segundo Chiavenato (2006), a comunicação dentro da organização é de suma importância para que aconteça a troca de informações, tomada de decisões corretas, tudo em função de serem atendidos os objetivos da empresa. 
A comunicação é um tipo de estratégia que irá trazer para o processo alguns benefícios como: melhor aproveitamento dos recursos da empresa, mão de obra mais consciente, ações voltadas para produção e qualidade no processo, eliminação de desperdícios, maior eficiência do processo produtivo e trabalho em equipe, segundo Paladini (2000). E ainda para Matos (2009, p. 99): 
A definição de um plano estratégico, traçando os rumos para o curto, médio e longo prazos, é determinante para o sucesso empresarial, principalmente se for acompanhado de uma consistente política de divulgação e comunicação interna e externa. 
Assim, fica claro que a comunicação transforma o ambiente de trabalho, valorizando todos os colaboradores e impulsionando o crescimento da empresa. 
Como exemplo de importância da integração entre os setores, temos na figura 8 um fluxograma do processo produtivo de uma indústria de alimentos que processa aves: 
Figura 8: Fluxograma do Processo Produtivo de Aves 
Fonte:França (2015).
Nesse processo produtivo de abate de frangos, é preciso uma grande troca de informações entre todos, pois um depende do outro, e caso aconteça alguma falha, o produto é prejudicado. Por exemplo, o setor de evisceração é responsável pela retirada das vísceras de dentro do frango, caso esse procedimento não seja realizado corretamente, na próxima etapa que é o toalete, esse produto será descartado, gerando um prejuízo para a empresa. Além disso, podem ocorrer paradas de produção sem serem programadas, mas que devem ser agilizadas juntamente com todos os setores. 
Dessa maneira, podemos perceber o quanto é importante a fase de processos e como deve ser bem gerenciado e articulado com todos que estiveram fazendo parte da produção, principalmente entre os setores. 
Recapitulando 
• A análise do processo dentro de uma organização deve ser realizada para poder analisar o processo existente e identificar as possíveis modificações que poderão ser feitas. 
• A estratégia de processos é um fator de competitividade e está relacionada com as operações e a capacidade em obter os recursos necessários para as mudanças que precisarão ser implantadas. 
• Toda a forma de implantação e reestruturação de um processo dentro de uma organização tem o cliente como foco principal. 
• A qualidade é um indicador que deve estar inserido dentro do processo para identificação da causa do problema. 
• A troca de informações entre os setores auxilia em um melhor desempenho do processo de produção. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta Unidade, conseguimos mostrar a importância da agricultura para a industrialização de alimentos e os benefícios que essa industrialização traz para a preservação do alimento. 
Foi verificado que através da industrialização de alimentos, o consumidor final consegue adquirir seus produtos com maior segurança e em todo o ano de produção, pois é armazenado de forma a garantir suas características originais. 
A industrialização é a parte onde a matéria-prima adquirida irá ser transformada durante o processo de produção no produto de acordo com os objetivos proposto pela empresa. Todo esse processo será desenvolvido com a colaboração e participação de todos os setores como compras, planejamento e controle de produção, estoque, logística e qualidade. 
Cada tipo de fabricação tem seus parâmetros diferenciados, porém a base para se produzir é a mesma em todo o segmento. Os cuidados, setores envolvidos, colaboradores treinados e envolvimento da alta administração são de fundamental importância para qualquer tipo de produção dentro da organização. 
Foi possível também entender como a qualidade está inserida dentro do contexto da industrialização e as condições que devem existir dentro do processo produtivo para garantia de um alimento seguro. Atualmente essa qualidade não é um diferencial que a organização tem e sim uma necessidade verificada por todos que fazem parte do processo e principalmente do cliente final. 
Na industrialização de alimentos foi mostrado que os procedimentos de qualidade devem ser cuidadosamente monitorados para evitar contaminação do alimento. 
Ainda nesta unidade, foi mostrado exemplo das etapas do processo produtivo em uma fábrica de ração, para ficar explícito a forma que é produzida e o que está envolvido nesse processo. 
Assim foi possível entender também que o processo produtivo nem sempre está andando de acordo com o esperado, precisando muitas vezes de adaptações e melhorias para torná-lo mais eficiente. 
Evidentemente que são muitos os desafios enfrentados pela organização em relação à competitividade, estratégias dos processos e organização dos setores para a realização de um processo de fabricação eficiente e que atenda às necessidades de seus clientes. Porém, foi possível perceber que é através da troca de informações, definição das etapas seguida de normas padronizadas e aplicadas conforme a estrutura de cada empresa que se consegue atingir os objetivos esperados. 
RESUMO
O processo de fabricação em uma indústria de alimentos acontece a partir da entrada de matéria- -prima que será transformada em produto acabado. Porém, para que isso aconteça é necessário conhecer todo o processo, planejar, organizar, definir os objetivos e, principalmente, envolver a qualidade como parte integrante de toda a fabricação. 
A qualidade não é mais um diferencial que a empresa deve ter, ela deve estar fazendo parte de todas as pessoas envolvidas no processo. Os monitoramentos, análises realizadas e condições de higiene são essenciais para o funcionamento de uma indústria alimentícia. 
As condições higiênico-sanitárias devem sempre estar em primeiro lugar para garantir a inocuidade do produto e sua segurança, pois os clientes atualmente são bem mais exigentes e a organização deve trabalhar de forma a atender suas necessidades de acordo com os padrões estabelecidos. 
Além disso, na indústria de alimentos como frigoríficos e fábricas de ração, são exigidas leis através do Ministério da Agricultura, que tem o poder de auditá-las e verificar como está seu funcionamento e se realmente as normas estão sendo realizadas e aplicadas dentro de todo o processo produtivo. 
Os setores que fazem parte desse processo são os mesmos de qualquer outro tipo de segmento e devem estar relacionados de acordo com suas características individuais. A troca de informações entre os mesmos é de fundamental importância para que os objetivos traçados possam ser alcançados.
Outro fator a considerar é a estratégia competitiva que também é importante e torna a empresa com um tempo de vida mais longo no mercado desde que sua inovação esteja acoplada com as características padrão do produto, não perdendo sua essência e sim agregando mais valor a ele. No caso da indústria alimentícia, normalmente oferecer um mix de produtos com a qualidade garantida e até mesmo melhorar sua formulação, é sem dúvida, conseguir manter o cliente fiel a empresa. 
Dessa forma, percebemos a importância do controle dentro do processo de fabricação de alimentos, desde o contato com o fornecedor até a expedição desse produto para o ciente final, verificando sempre suas etapas e inserindo normas que estejam de acordo com o seu processo. 
Uma empresa bem estruturada, com suas políticas bem executadas e de acordo com os padrões exigidos, faz com que seus produtos sejam bem aceitos e consigam se consolidar no mercado. 
APROFUNDANDO
INVESTIMENTO E VALORIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES 
A empresa Estrela está no mercado há mais de 10 anos na venda de calçados e vinha desempenhando um papel bem importante em relação as suas operações e atendimento aos clientes, Além disso, tinha total necessidade e vontade de atingir não somente o mercado interno como já havia fazendo, queria ser reconhecida internacionalmente. Porém, em certo dia, um cliente acabou reclamando do atraso na entrega e da qualidade do produto oferecido. Acomodada com os procedimentos que estavam sendo executados, não queira fazer nenhum tipo de modificação e investimento, apenas queria retorno de algo que já não estava mais dando certo. 
Foi preciso a queda no setor de vendas e aumento do estoque para impulsionar e encorajar os supervisores e gerentes da área de produção em relatar e mostrar exatamente os pontos que estavam precisando de uma maior atenção para que a direção pudesse tomar medidas urgentes e colocar novamente a empresa em destaque. 
A partir daí, o diretor da empresa Estrela focou no seu processo produtivo valores referente a confiabilidade de entrega e qualidade do produto com implantação de melhorias e estratégias inovadores em suas operações.
Como já tinha bastante experiência no mercado interno e através de suas adequações, decidiu atingir o mercado externo investindo em sua produção ao invés de comprar de terceiros. Com essa nova atitude conseguiu exportar diretamente seus produtos a partir de pedidos de importadores norte-americanos, desenvolvendo ações em todas as suas operações. Aumentou de 1,5% na década de 80 para atualmente se aproximar em torno de 25%. 
Para conseguirse manter firme e estável no mercado norteamericano, a empresa ainda precisou pesquisar características desejados por eles para que os produtos desenvolvidos pudessem satisfazê-los. Isso só seria possível com a área de produção totalmente envolvida nesse contexto, além de ajustar maior segurança e rapidez no momento da entrega. A empresa Estrela precisou de essa vez reunir-se com sua equipe de produção e estrategicamente se adaptar com pedidos menores, porém com reposição frequente em pequenas quantidade nas lojas do cliente. 
Foi ainda mais além, para melhorar seu fornecimento colocou em lugares estratégicos, centros de distribuição no território norte-americano para melhorar a distribuição de produtos vindos do Brasil e com maior agilidade nas entregas, já que esse era o ponto chave exigido por eles. 
Desse modo, a empresa Estrela percebeu que o investimento e adaptações de melhorias nos setores e processos, muitas vezes, torna-se essencial não só para o crescimento da empresa, mas também para conseguir manter competitiva no mercado. Ficou totalmente satisfeita com o desempenho de seus funcionários e principalmente por estarem envolvidos com a situação, que não parou de agregar valor em sua produção. 
Estava cada vez mais adaptando sua produção para novos empreendimentos e conquistas de novos mercados. A empresa introduziu durante a fabricação etiquetas de códigos de barra, para que as reposições de estoque fossem mais rápidas. Também viu a necessidade de interligar as operações com as funções de desenvolvimento de produto e produção para ser um ponto de diferenciação de sua marca. Assim, a empresa tem tido um grande sucesso e reconhecimento tanto no Brasil, quanto no mercado internacional. Conseguiu se manter líder no mercado e abrir lojas próprias, oferecendo produtos com qualidade, preço competitivo e confiabilidade de entrega.

Continue navegando