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IMPORTANCIA DAS SEMENTES Conceitos básicos Qual é a diferença entre grãos e sementes? A semente não é simplesmente um grão que germina, porque e lá possui atributos de qualidade genética, física, fisiológica (germinação, vigor) e sanitária ,os quais um grão não apresenta Esta diferença técnica ocorre porque a semente é o resultado de muitos anos de pesquisa e desenvolvimento , ou seja, SEMENTE é, no sentido agronômico , um pacote de tecnologia que se usado adequadamente vai proporcionar o máximo ganho na produção de grãos. Os atributos de qualidade das sementes e dos grãos são diferentes , sendo que a tecnologia adotada para a produção é função da finalidade de utilização do produto (semeadura ou grãos para consumo) Exemplo: - Sementes para serem comercializadas no Brasil devem atingir padrões mínimos de: # Pureza física # Germinação aspectos não considerados para grãos. Assim, a soja para ser comercializada como SEMENTE precisa apresentar: # Germinação (mínima) de 80% # Pureza (mínima) de 99,0% Se não atingir um desses dois requisitos, o material deve ser comercializado como grão Vale ressaltar as diferenças técnicas das denominações: a)Produtor de sementes : é aquele que adquire semente para o plantio e colhe semente , para ser vendida a produtores ou agricultores b)Agricultor : é aquele que adquire semente para o plantio e colhe grão , para ser vendido à indústria Uma das maneiras de se aumentar a produtividade e reduzir a incidência de doenças e pragas é o uso de sementes legalizadas, as quais são produzidas em áreas selecionadas, livres de plantas daninhas e com manejo agrícola adequado , seguindo - se padrões rigorosos de campo e de laboratório Tipos de “sementes” informais: 1.“Semente” salva ou reservada (de uso próprio): De acordo com o Decreto 5153 (2004), Art. 115: é aquela reservada pelo agricultor para seu uso, sendo permitida por lei desde que esteja em quantidade compatível com a área a ser plantada na safra seguinte. Deve-se utilizar o material reservado exclusivamente na safra seguinte . Na terceira safra ,o agricultor ter á que adquirir novamente semente de um produtor credenciado e guardar documentação original de aquisição das sementes, à disposição da fiscalização. A “semente” salva não pode ser vendida. Exceção: Não se aplica esse artigo aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e indígenas , que multipliquem “sementes” para distribuição, troca ou comercialização entre si (Art. 115 , Parágrafo único). O que motiva o uso da “semente ” salva pelo agricultor: • Tradição familiar ou regional •Tentativa de redução de custos •Escassez de sementes ou cultivares 2.“Semente”Pirata ou Bolsa branca São aquelas que não tem origem comprovada, sendo comercializadas à margem da lei (não autorizadas),sem garantia de qualidade. Não possuem identificação em suas embalagens , ou mesmo, são comercializadas em embalagens falsificadas A utilização de “sementes” piratas pelo agricultor compromete o retorno de investimentos a continuidade dos programas de melhoramento genético , limitando o lançamento de cultivares superiores, mais adaptadas aos diversos ambientes e tolerantes ou resistentes às principais pragas e doenças Riscos do agricultor ao utilizar “sementes” sem origem: a)problemas fitossanitários: disseminação de pragas e doenças. Ex: nematóides, plantas daninhas; b)pureza genética: misturas, baixo desempenho, desuniformidade; c)dificuldades para adaptação regional,levando à queda na produtividade; d)baixa qualidade fisiológica do material; e)distanciamento da tecnologia e do treinamento. Processos judiciais movidos contra a ilegalidade: A multa aplicada pelo Ministério da Agricultura pela prática da ilegalidade é expressiva, sendo que também os obtentores das novas variedades têm o direito de exigir ressarcimento dos prejuízos, tanto na esfera cível quanto na criminal
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