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Psicologia hospitalar 
Definição:
“A psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento.” (Simonetti, 2004)
 E tem como objetivo ajudar os pacientes de toda e qualquer doença (não apenas os de aspectos psicossomáticos) a passarem pela experiência do adoecimento.
- Como surgiu a psicologia hospitalar? 
O processo da psicologia hospitalar se deu em 1818 no hospital mclean em massachussets com a formação da 1ª equipe multidisciplinar, que incluía um psicólogo. 
No Brasil 
Mesmo antes da regulamentação em 62, alguns profissionais começam a se inserir no meio hospitalar como Matilde Neder que em 54 iniciou um trabalho na clinica de ortopedia e traumatologia da Usp de preparação psicológica pré e pós cirúrgico dos pacientes.
Já na década de 80, podemos destacar Bellkiss Wilma Romano, que organizou um encontro nacional dos profissionais que trabalhavam na área hospitalar em São Paulo, e a partir deste encontro eles começaram a se organizar e diversos congressos, e de acordo com a necessidade Bellkiss e Marisa Decat desenvolveram a idéia de criar uma sociedade. 
E a partir desta proposta em 1997, formou se um grupo de 45 psicólogos da área hospitalar na primeira assembléia que fundava a sociedade brasileira de psicologia hospitalar (SBPH). 
Atuação: 
Atua em instituições de saúde de níveis secundários e terciários da atenção a saúde.
Atua em instituições de ensino superior e/ou centros de estudo e pesquisa visando aperfeiçoamento ou especialização dos profissionais; 
Atende a pacientes e familiares, membros de equipe multidisciplinar, 
Atende alunos e pesquisadores quando estes estão em pesquisa de campo;
Avalia e acompanha intercorrências psíquicas quando o paciente está em tratamento;
Favorece a promoção e recuperação da saúde física e mental; 
Promove intervenção para melhorar a relação médico/paciente/família;
Atende pacientes clínicos/cirúrgicos em diferentes especialidades;
Realiza atendimento psicoterapêutico, grupos, psicoprofilaxia, avaliação diagnóstica, interconsultas;
Trabalha em ambulatório, enfermarias, PS, UTI, UCO e atua de forma interdisciplinar.
(Resolução nº 02/2001)
É importante ressaltar que os diagnósticos de cada caso são feitos a partir das representações que o paciente tem de sua doença, e as relações paciente/família/equipe e todo e qualquer aspecto que interfere as dinâmicas subjetivas. 
O que o psicólogo hospitalar não faz: 
Não concede nenhuma noticia referente ao diagnostico do paciente. 
Não informa óbito aos familiares, e sim dá suporte e acolhimento.
Não pode fornecer cartão se sua própria clinica. 
Não pode interferir na conduta medica ou de qualquer equipe.
Não aplicam teste psicológico, raras as exceções. 
Formação: 
A psicologia hospitalar é uma especialização, isto significa que antes é exigido uma graduação, e só pode receber este titulo de especialista: 
Por Experiência comprovada: O psicólogo tem que comprovar experiência de no mínimo 5 anos junto ao conselho. 
Por Aprovação em concursos de provas e títulos: Concurso de provas (exames teóricos e práticos) e títulos só poderão se submeter ao titulo com mais de dois anos de experiência. 
Por Conclusão de curso de especialização: Os cursos deverão ter 500 horas mínimas, 30% da carga horária destinada a pratica e monografia de conclusão de curso. E o devido curso deverá ser credenciado ao CFP. 
As principais abordagens dentro da psicologia hospitalar: 
Behaviorismo: Na atuação hospitalar, esta abordagem difere-se do modelo tradicional clínico. Para cada situação o psicólogo irá avaliar e identificar os excessos e déficits comportamentais do paciente e dos familiares. Auxilia os familiares no manejo das contingências de reforçamento dos comportamentos dos pacientes. 
Gestalt: O principal objetivo desta linhagem é trabalhar o sintoma tanto no sentindo real como no irreal, ou seja, tanto no sentindo físico como a subjetividade, no paciente. Se constituindo entre uma relação dialógica entre paciente e psicólogo, que se revela em um meio de compreender as necessidades e principalmente ajudá-lo a reconhecer estas necessidades e responsabilizar-se por suas escolhas. . 
Psicanálise: O método psicanalítico na área hospitalar trabalha dentro de seus conceitos de compreensão do psiquismo, fazendo o paciente falar, e para isto segundo Simonetti utilizam se de três técnicas a entrevista, a associação livre, e o silêncio. 
Nesta imagem ilustra uma orbita em torno da doença que também faz parte do processo. E vale ressaltar que o psicólogo hospitalar não tem como objetivo a mudança de comportamento e sim com a subjetividade do paciente. E também trabalham com as transferências, mas a dificuldade do profissional reside na transferência negativa. E para isto existem duas estratégias a interpretação da transferência e a interpretação sob a transferência.
Psicologia analítica ou junguiana: Através da individuação, processo inato de desenvolvimento e amadurecimento pessoal é que se é capaz de assumir um papel significativo no âmbito da coletividade. Ou seja, as diferentes idéias e contextos encontrados no hospital nos remetem a um comportamento junguiano de interação. E o psicólogo é o que permite a inter-relação através do dialogo dos diferentes mundos seja entre paciente/família/equipe, ou consciente e inconsciente, entre o mundo objetivo e subjetivo, entre idéias e realidade, entre o que se transfere e o que se contra transfere. Também se utiliza de imagens estabelecendo analogias. O processo analítico tem quatro fases a da confissão, a da elucidação ou esclarecimento, a da educação, e a da transformação. E para a psicologia analítica a doença possibilita do que se fez da própria existência. 
Neuropsicologia Cognitiva: Esta é uma abordagem mais recente e dentro da psicologia hospitalar tem o papel importante de verificar a cognição do paciente diante do tratamento proposto pela equipe, ou seja, dependendo de cada caso clínico o neuropsicologo irá verificar se o tratamento irá afetar alguma área cognitiva e caso afete, de que forma será afetada. 
Mercado de trabalho:
Segundo o artigo da revista psicologia ciência e profissão, 2004, a psicologia não condizia com a realidade do país, ou seja, era de formação elitista que distanciava tanto o estudante quanto o profissional das demandas sócias existentes. Mas apesar das dificuldades que se encontra o sistema único de saúde em nosso país o psicólogo hospitalar já iniciou sua inserção na rede publica de saúde. 
Em uma pesquisa realizada nas instituições hospitalares de Curitiba, e destes 49% trabalhava em hospitais públicos, 13% em ONGs e 36% hospital particular e de acordo com o gráfico abaixo o sistema público é o que se paga melhor em relação a adicionais. 
O hospital como um campo ainda recente, ainda tem muito a ser explorado e desta mesma pesquisa podemos observar o quadro comparativo dentre as especialidades um grande contingente entre outras especialidades seguido de ambulatorial. 
Bibliografia
https://books.google.com.br/books?id=zNYlWAP_ig8C&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false
http://febrap.org.br/pdf/Psicologo_no_Contexto_Hospitalar.pdf
http://www.sbph.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=157&Itemid=740 
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2006/01/resolucao2001_2.pdf
http://www.portal.crppr.org.br/download/164.pdf
http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S1657-92672005000100007&script=sci_arttext&tlng=es
http://www.itcrcampinas.com.br/jornal/dialogo_edicao56.html
http://www.sbph.org.br/uploads/library/v2_n2_AGOSTO_1999.pdf

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