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Universidade Estácio de Sá Unidade Recreio dos Bandeirantes Disciplina: História do Direito Brasileiro Professor: Jerusa Nina Aluno: Gabriel Sarmento de Queiroz CASO CONCRETO VI Abril de 2018 Estudo do Caso Concreto VI Descrição A questão agrária no Brasil, tão atual e discutida por diversos setores de nossa sociedade, remonta um longo processo histórico que assinala o problema da concentração de terras em nosso país. Durante o Segundo Reinado, destacamos um dos mais importantes marcos desse processo no momento em que o poder imperial estabelece a Lei de Terras de 1850. Sendo um fruto de seu tempo, essa lei assinalou o predomínio dos grandes proprietários de terra no cenário político do século XIX. Essa lei surgiu em uma época de intensas transformações sociais e políticas do Império. Naquele mesmo ano, duas semanas antes da aprovação da Lei de Terras, o governo imperial criminalizou o tráfico negreiro no Brasil por meio da aprovação da Lei Euzébio de Queiroz. De fato, essas duas leis estavam intimamente ligadas, pois o fim da importação de escravos seria substituído por ações que incentivavam a utilização da mão de obra assalariada dos imigrantes europeus. Responda as questões abaixo: a) O texto acima faz referência à Lei Euzébio de Queiroz. No âmbito do processo de Abolição da Escravatura no Brasil, as leis abolicionistas que se seguiram à referida Lei podem ser consideradas fruto do amadurecimento humanístico de nossas elites? Resposta: Não, pois os escravocratas visavam apenas os lucros e essas mesmas leis a fim o que era inevitável: a abolição da escravatura no Brasil. b) Considerando o texto, estabeleça relações entre Lei de Terras, Imigração Subvencionada e Abolição da Escravatura. Resposta: A Lei de Terras foi estabelecida para que agora todas as propriedades fossem regulamentadas. Essa lei tornou tudo mais difícil para quem era ex-escravo (apesar de que a abolição ainda não tinha sido promulgada já havia alguns ex-escravos), imigrantes. O preço da terra se elevou tanto que apenas uma pequena parcela da população brasileira era capaz de comprar. Ou seja, foi a base para a estrutura fundiária atual com tamanha desigualdade e excesso de latifundiários.
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