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Epilepsia Quando falamos em ondas cerebrais, classificamos em dois parâmetros: frequência e amplitude. Então, a onda com maior frequência é a beta. E a onda que maior amplitude é a Theta. Funcionamento dos neurônios: podem estar desincronizados ou sincronizados. A sincronia a gente avalia pela amplitude da onda. Quanto maior a onda, maior a sincronia. Epilepsia é uma descarga neuronal sincronizada. Alguns tipos de descarga vai ter mais sincronia que um estado fisiológico normal. Na epilepsia, a sincronia pode ter duas origens: grande-mal ou pequeno-mal. Epilepsia de grande mal: É aquela cena clássica de uma pessoa se debatendo. É um súbita perda da consciência e perda postural. Febre alta pode provocar uma crise convulsiva em qualquer indivíduo. O epilético tem um baixo limiar. Limiar é bom fazer a analogia com o Potencial de Ação. Para um neurônio fazer um potencial de ação, ele só fazia se chegasse a um limiar. O que faz um neurônio disparar um PA? Toda vez que eu consigo despolarizar a célula até aquele limiar. Na sensibilidade, temos aas substâncias inflamatórias que conseguem diminuir o limiar daquela célula. Pequeno mal: 3 a 30 segundos de inconsciência e crise de ausência. Na crise de ausência, ele dá uma dormidinha e volta. Não se conhece causas desencadeantes. Epilepsia focal: não atinge o córtex como um todo, mas quando faz um EEG, você vê uma marquinha. Pode ser resultado de um derrame, um acidente traumático. No derrame, quando o sangue necrosa parte dos neurônios, a glia ocupa aquele espaço e a glia tem essa característica de alterar a sensibilidade dos neurônios. Então, existe a epilepsia focal, onde o indivíduo nasce com ela e a resultante de algum traumatismo. Quando fazemos o EEG e vemos apenas uma marquinha, e o indivíduo tá falando normal, é focal. Tem a Epilepsia Focal Jackosoniana, que é quando os neurônios de limiar mais baixo conseguem sincronizar os seus neurônios vizinhos por sinapses no córtex motor. Quando atravessa pelo corpo caloso, o indivíduo perde a consciência. Acaba criando áreas, onde o meio extra-celular acaba atingindo neurônios ao redor que não necessariamente fazem sinapses com ele. Isso caracteriza a Depressão de Leão. Para um foco epilético sincronizar seus vizinhos, não sabemos como acontece, mas é independente de sinapses. Na epilepsia focal, o individuo perde a consciência quando a descarga atinge os dois hemisférios. Deja vú: é uma crise convulsiva do hipocampo. Ataque psico-motor: usado por advogados para justificar um crime. Não conseguimos provar, porque estão profundas. Como a crise se espalha: neurônios doentes no córtex cerebral. Durante o EEG, você vê espículas. Espilepsia generalizada: não tem nenhum neurônio cortical doente, mas tem algo de errado na junção tálamo-cortical. O cortex do grande mal é saudável e o que não é saudável são as junções tálamo-cortical. Todas as sensações passavam pelo tálamo. Os núcleos que recebem todas as sensações são chamados de núcleos específicos ou núcleos relés ou núcleos talâmicos específicos. O tálamo tem outro núcleos e serão chamados de inespecíficos, porque fazem muitas conexões inespecíficas. Pra que servem as inespecíficas? Para sincronizar e dessincronizar. Os núcleos de neurônios vão lá e dessincronizam para que a gente acorde antes do despertador. Epilepsia focal: doença de um grupinho do córtex. Quando cai no córtex sensorial, tem a aura. Precede a crise convulsiva. Atividade em córtex sensorial sem estimulo real, temos alucinação. O esquizofrênico tem uma alucinação. Durante a alucinação, de alguém que ouve vozes, tem atividade no córtex auditivo. Aura é diferente de alucinação. Aura é uma atividade do córtex sensorial que sincroniza e que precede uma crise convulsiva. Normalmente ocorre no córtex auditivo, visual ou somestésico. Alucinação não tem crise convulsiva, é muito mais duradora e não sincroniza. Qual o efeito colateral de um anti-convulsionante? A criança fica meio dopada, ele vai dormir muito mais, o pico do sono pode acontecer no meio da aula. Que força a contração muscular tem? Muita força, capaz de quebrar ossos. Penfil ficou estimulando os giros centrais, porque ele queria tratar os pacientes com epilepsia. Uma das técnicas foi cortar o corpo caloso pra evitar que a crise convulsiva generalize. Em um segundo momento, seria interessante descobri onde é o foco e retirar. Por exemplo, tem um foco numa área que perde a sensibilidade da mão, mas tem gente que prefere isso do que ficar tendo muitas crises. O tratamento cirúrgico é feito quando as crises são refratárias ou resistentes ao medicamento. Sono e Vigília Definição: É um estado de inconsciência em que a pessoa pode ser despertada por estimulo sensorial ou outro estímulo. Não se consegue retirar uma pessoa do coma. Atividade do sonâmbulo é lógica. Ele faz o que ele faz no dia-a-dia. Esse gráfico começa as 23h e termina as 7h da manhã. Ao longo desse tempo ele oscilou em várias fases. A barra amarela é chamada Latência do Sono, onde o indivíduo ainda está acordado. Quando estamos muito ansiosos, liberados muito cortisol. Então, níveis de cortisol determinam essa latência do sono. Em algum momento, ele sai do amarelo e vai para a barra de número 1. O sono não-REM ele é dividido em 4 fases. 1 tem theta. Fase 2: ritmo theta muito maior, que aparecem algumas coisas que parecem foco epilético, mas chama-se complexo K. Aparece de forma esporádica. Fase3: Fase 4: Barras verdes: sonho REM. Não tem sensação, não tem movimento voluntário. Como estão as barras verdes em relação as roxas? Elas se alteram com alguma previsibilidade. A cada 90min a gente cicla com todas as fases de sonho não-rem e rem. Um episódio de sono compreende 1 ciclo de sono. Tem acordadinhas no meio do sonho. Qual a diferença da primeira e da segunda parte da noite? O sonho REM aumenta de tamanho. O sonho não-REM nunca chega nas fases mais profundas. Só chega na fase 4 nas primeiras horas da noite. Colocar no gráfico: Ciclos duram 90min. Só fica na fase 4 na primeira metade. A fase de sonho REM tende a aumentar. Sono de ondas lentas (Sono não-REM) Pode haver movimentação Diminuição do metabolismo, ou seja, a temperatura diminui Sonhos vestígios do dia É muito difícil de acordar a pessoa a medida que a fase aprofunda. Sono REM Ondas betas iguais da vigília Diminuiçao generalizado do tônus Miose Ereção peniana e clitoriana Simpático inibido e parassimpático exacerbado Movimentos oculares rápidos que ultrapassam o meio, que não são delimitados Tem os sonhos propriamente ditos (pensamento bizarro) Maior consumo de O2 pelo cérebro Tem o despertar o espontâneo Sono não-REM é um cérebro paralisado em um corpo móvel Sono REM um cérebro alucinado em um corpo paralisado. Exame por tomografia por emissão de prositons: o sono REM tem mais atividade que o estado de vigília. Quando se compara o sono REM com o não-REM, observa-se que a diferença está nas estruturas centrais do sistema reticular ascendente. Pra que dormimos e sonhamos? Para restauração da energia física e mental. Para animais, é para treinar o comportamento típico da sua espécie. No final da gestação, já é possível identificar a atividade REM do feto no interior da mãe. Outro experimento famoso é a consolidação das memórias no sono REM. Recem-nascidos dormem 16h por dia. A medida que crescemos, diminuímos nosso tempo de sono. Idosos tendem a dormir menos.
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