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S U M Á R I O 1 - Introdução 2 - Programação dos trabalhos 3 - Levantamento da rede universitária brasileira no campo da Química. 3.1 - Coleta de dados 3*2 - Interpretação dos dados 3.2.1 - Nível de graduação 3.2.2 - Nível de pós-graduação 3.3 - Crítica às unidades 3.4 - Conclusões 4 - Mercado de trabalho em Química 5 - Sugestões visando à expansão, em qualidade e quantidade,do ensino da Química, de acordo com as demandas nacionais e regionais 6 - Outras atividades da Comissão 6.1 - Distribuição de vertas para 1965 6.2 - Bolsas no exterior para professôres 6.3 - Pareceres relativos a autorização para fun - cionamento de novas unidades de ensino univer sitário, no setor da Química. 6.4 - Banco de Livros 6.5 - Professôres visitantes 7 - A n e x o s 7.1 - Anexo I - Questionários à direção das unida- des 7.2 - Anexo II - Questionário ao Corpo Docente 7.3 - Anexo III- Mapas dos dados relativos às unida- des 7.4 - Anexo IV - Exemplos da aplicação dos critérios adotados para a avaliação do SCD. 7.5 - Anexo V - Quadro Geral da distribuição de ver- bas para 1965• 7.6 - Anexo VI - Bolsas no exterior para professôres 7.7 - Anexo VII - Professôres visitantes 7.8 - Anexo VIII- Relação atualizada das unidades que ministram cursos de Química em ní - vel superior, no país, em 1965- Quadros 8.1 - Quadro I - Dados gerais das unidades 8.2 - Quadro II - Classificação das Escolas 8.3 - Quadro III - Cursos de Pós-graduação 8.4 - Quadro IV - Número de alunos, vagas em 1965, e número de profissionais diplomados 8.5 - Quadro V - Número de novos empregos, EEUFRGS - Escola de Engenharia da U. Federal do Rio Grande do Sul. FFiUFRGS- Faculdade de Filosofia da U. Federal do Rio Grande do Sul EEIRG - Escola de Engenharia Industrial do Rio Grande FCPUCRGS- Faculdade de Ciências da Pontifícia U. Católica do Rio Grande do Sul FFiCLUSta Maria - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da U. Federal de Santa Maria EQUFPR - Escola de Química da Univ. Federal do Paraná FFiCLUFPR-Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universida- de Federal do Paraná FFiCLUCPR-Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universida- de Católica do Paraná IBUFPR -Instituto de Bioquímica da U. Federal do Paraná EPUSP -Escola Politécnica da Universidade de São Paulo FFiCLUSP -Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da U. Sao Paulo EEUMackenzie- Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie EEIPUCSP -Escola de Engenharia Industrial da Pontifícia Universi- dade Católica de São Paulo EEMauá -Escola de Engenharia Mauá FFiCLAraraquara- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ara- raquara FFiCLRPrêto- Faculdade de Filosofia C. e Letras de Ribeirão Preto EQUFRJ -Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Ja- neiro FFiUFRJ - Faculdade de Filosofia da U. Federal do Rio de Janeiro FFiCLUEG- Faculdade de Filosofia C. e Letras da U. do Estado da Guanabara I M E - Instituto Militar de Engenharia IQUFRJ - Instituto de Química da U. Federal do Rio de Janeiro ICQUFMG - Instituto Central de Química da U.Federal de M.Gerais EEUFMG - Escola de Engenharia da U. Federal de Minas Gerais. FFiUFMG - Faculdade de Filosofia da U. Federal de Minas Gerais EEUberlândia-Eseola de Engenharia de Uberlândia ICQUBrasília- Instituto Central de Química da U. de Brasília IQUFBA - Instituto de Química da U. Federal da Bahia EPUFBA - Escola Politécnica da Univ. Federal da Bahia FFiUFBA - Faculdade de Filosofia da U. Federal da Bahia EQSergipe- Escola de Química de Sergipe ESQUFPE - Escola Superior de Química da U. Federal de Pernambuco IQUFPE - Instituto de Química da U. Federal de Pernambuco EPUCPE - Escola Politécnica da Univ. Católica de Pernambuco FFiCLUCPE- Faculdade de Filosofia C. e Letras da Universidade Ca- tólica de Pernambuco IQUFPB - Instituto de Química da Univ. Federal da Paraíba IQTUFCE - Instituto de Química e Tecnologia da U.Federal do Ceará ESQUFP - Escola Superior de Química da Univ. Federal do Pará FFiAmazonas- Faculdade de Filosofia do Amazonas EE - Docentes com experiência no exterior M - M e s t r a d o D - Doutoramento LD - Livre Docência CC - Cátedra por concurso TE - Trabalhos publicados no exterior L - Livros TA - Títulos administrativos MA - Media aritmética MP - Média ponderada SCD - Situação do Corpo Docente AD - Alunos-disciplina A/D - Alunos/Docentes ap - Aparente re - Real SL - Situação dos laboratórios EL - Exclusividade dos laboratórios CM - Condições materiais CD - Cátedras deficientes PI - Professôres interinos NA - Número de alunos NP - Número de Professôres - 1.01 - 1 - INTRODUÇÃO De acordo com os dados colhidos por esta Comissão de Planejamento da Formação de Químicos, havia, no país, em 1.965, 2.273 estudantes superiores nos cursos de Química Industrial, En- genharia Química, Engenharia Operacional modalidade Química, e Ba charelado em Química (faltando 5 cursos). Êste número engloba to dos os estabelecimentos de ensino, em nível de graduação,num to - tal de 36, quer sejam federais, estaduais, ou particulares. Estimando a população universitária brasileira na fai_ xa do 140 mil estudantes, verifica-se que a Química representa cêr- ca de 1,61%, isto é, uma percentagem bastante reduzida, conside - rando-se o crescimento e a importância adquirida pelas indústrias químicas, nos últimos 15 anos. Verificou ainda esta Comissão, que o número de matrí- culas iniciais nesses cursos, atingia apenas a cêrca de 780 (fal- tando 9 cursos), isto é, 34% do total acima, devido à falta de planejamento criterioso e à concessão de natureza política que vinha caracterizando as expansões de matrículas, até poucc3 anos atrás. É plano das atuais autoridades governamentais no Ensi_ no Superior, a duplicação do número de matrículas no setor da Quí_ mica, até 1970. Assim, coube a esta Comissão verificar as condições do ensino da Química no país, de modo a apresentar sugestões,apo- iadas na demanda do mercado de trabalho, capazes de permitir a exe cução daquele plano, melhorando, ao mesmo tempo, os padrões do ensino. Êste Relatório é o Balanço das atividades da CPFQ,nês_ se sentido, no ano de 1965. 2. Programação dos trabalhos Em novembro de 1964, a situação da rede universitária bra_ sileira, no campo da Química, em nível de formação, era o seguinte (dados disponíveis do M.E.C): (continuação) (continuação) Isto é, 31 unidades, distribuídas por 13 Estados do Bra- sil, formando-se Engenheiros Químicos em 15 Escolas, Químicos In - dustriais em 4, e Bacharéis em 14. No sentido de atualizar esses dados, de modo a servirem como ponto de partida aos trabalhos da Comissão, em sua instalação, a D.E.Su. do M.E.C, enviou um questio_ nário a todas as unidades supra-citadas, solicitando informações preliminares Julgadas essenciais, e, ainda, a todas as Universida- des do país, bem como todas as Faculdades de Filosofia e de Engenha ria, federais, ou estaduais, ou particulares. De um total de 166 questionários enviados, apenas 37% foram respondidos, em cêrca de três meses, isto é, da data em que foi publicado a Portaria nº735, de 19-11-64, criando a C.P.F.Q., até a data da sua instalação, em 18-2-1965. Assim, por ocasião do início de seus trabalhos, verificou a C.P.F.Q., que os dados disponíveis eram insuficientes para um es_ tudo criterioso do assunto. Em vista da morosidade desse sistema de coleta de informações, resolveu a Comissão que dados concretos, e com a presteza exigida, somente poderiam ser obtidos através de visitas "in loco", por um dos membros da CPFQ. Para se obter uma apreciação comparativa e uniforme das condições de funcionamento dêsses estabelecimentosde ensino, julgou a Comissão aconselhável que essas informações fossem colhidas por uma única pessoa, tendo- -se designado para esse mister a professora Eloisa Biasotto Mano. Nessa ocasião, a Comissão considerou todos os aspectos a serem ob- servados com atenção naquelas visitas, de molde a ter em mãos in - formações suficientes para o cumprimento de suas atribuições. Os períodos escolhidos para as visitas foram os seguintes: De 19/2 a 26/2/65 - Rio Grande do Sul e Santa Catarina 4/3 a 12/3/65 - Paraná e São Paulo 22/5 a 29/5/65 - Distrito Federal e Minas Gerais 22/8 a 7/9/65 - Pará, Ceará, Pernambuco, Paraíba,Sergipe e Bahia. Nos intervalos, seria feito o levantamento na Guanabara» Deliberou-se dividir o país, para efeito de estudo dos da- dos relativos à rêde universitária, em três regiões: Sul, compre- endendo os Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná , São Paulo, Rio de Janeiro e Guanabara; Centro, compreendendo os Es tados do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Ma to Grosso e Território de Rondônia; e Norte, incluindo os restan- tes Estados e Territórios da União. A CPFQ apreciou também a situação atual das Escolas que mi_ nistram ensino da Química em nível médio, devido à importância da razão entre o número de profissionais de nivel médio e nivel supe- rior. As informações disponíveis na Divisão de Ensino Industrial do MEC foram examinadas, sendo que a complementação e atualização de alguns de seus aspectos estão sendo feitas através de questioná- rios. Quanto à situação do mercado de trabalho em Química,no país no momento atual, a Comissão aguardou a conclusão da pesquisa a cargo de uma equipe da Sociedade Brasileira de Instrução, através da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, cujos serviços haviam sido contratados diretamente pela DESu para tal fim. De posse desses elementos, estaria então a CPFQ habilitada a apresentar as sugestões que lhe haviam sido solicitadas: a) Referentes a expansão, em qualidade e quantidade, do ensino da Química, de acôrdo com as demandas nacionais e regionais; b) Concernentes aos currículos dos cursos de Química; c) Relativas à aplicação dos recursos da DESu do MEC, destina- dos à Química, em 1965. 3 - Levantamento de dados sôbre a rêde universitária brasileira no campo da Química. 3.1 - Coleta de dados De acôrdo com a programação feita, foram realizadas as visitas às unidades que ministram o ensino da Química, em níveluni_ versitário, no país. Em cada Escola, foram visitadas as suas ins- talações e explicados os objetivos da CPPQ. Na oportunidade,foram discutidos problemas de natureza didática, estabelecendo-se um in- tercâmbio de idéias entre a representante da CPFQ e o Corpo Docen- te da unidade visitada. Em cada estabelecimento de ensino, solicitou-se o pre- enchimento urgente dos questionários (anexos I e II), nos quais se pretendia obter, diretamente das fontes mais credenciadas - isto é, os próprios membros docentes de cada Escola - as informações autên_ ticas que permitissem à Comissão o estudo desejado, sem interpreta_ ções errôneas ou impressões precipitadas. As verdadeiras condições de ensino, relativas às instalações, equipamento, corpo docente e discente foram, assim, obtidas, complementadas através das observa ções diretas, da representante da Comissão. Recebidos os questionários, foram as informações tabu- ladas para cada Escola, de acôrdo com suas Cátedras e Disciplinas Autônomas. Todos os elementos que participavam do ensino naquela ocasião, independentemente de sua situação oficial ou agregada aos quadros de funcionários, foram incluídos. Falhas no preenchimento dos questionários, relativos ao corpo docente e aos estabelecimen- tos de ensino, foram corrigidas através de informações complementa- res, mediante novas solicitações. Nas datas programadas, realizaram-se as visitas às Es- colas. No Rio Grande do Sul, a representante da Comissão visi- tou as seguintes instituições: 1 - Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2 - Escola de Engenharia da U.Federal do Rio Grande do Sul 3 - Instituto de Química da Escola de Engenharia da U.F.RGS. 4 - Faculdade de Filosofia da U.Federal do Rio Grande do Sul 5 - Reitoria da Pontifícia Universidade Católica do RGS, 6 - Faculdade de Ciências da PUC do Rio Grande do Sul 7 - Escola de Engenharia Industrial do Rio Grande 8 - Faculdade de Filosofia, Ce Letras da U. de Santa Maria. Por motivo de fôrça maior, houve atraso de um dia na programação do Rio Grande do Sul, e não houve tempo de serem visi- tadas as instalações da Escola de Engenharia Industrial do Rio Gran de (cujo representante entrou em contato com a Relatora da CPFQ,em Porto Alegre) e a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Uni- versidade Federal de Santa Maria (em seu primeiro ano de ativida - des, segundo informações). Posteriormente, no período de 27 a 30 de outubro do cor rente ano, a Relatora retornou ao Rio Grande do Sul para verificar as condições gerais dessas Escolas. A Escola de Engenharia Indus- trial do Rio Grande teve as suas instalações visitadas. Entretan- to, por motivos diversos, não foi possível à FFiCLUF Sta.Maria pro piciar transporte à Relatora, entre Porto Alegre e aquela cidade. Tal fato impediu a efetivação da visita "in loco", tendo havido a- penas, em Porto Alegre, entrevista da representante da Comissão com a Diretoria daquela Faculdade. Em Santa Catarina, segundo os informes preliminares de que dispunha a Comissão, deveria haver um curso de Engenharia Quí- mica, na Escola de Engenharia Industrial da Universidade Federal de Santa Catarina, Assim, para Florianópolis se deslocou a repre sentante da CPFQ, e verificou que, embora houvesse sido criado o curso de Engenharia Química naquela Escola, este ainda não se acha_ va em funcionamento. Embora não sendo ministrados cursos de Quími ca, aproveitando a oportunidade, foram visitadas: 1 - Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina 2 - Escola de Engenharia Industrial da UFSC 3 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFSC No Paraná, as seguintes unidades foram observadas pela Relatora da CPFQ: 1 - Reitoria da Universidade Federal do Paraná 2 - Escola de Química da U. Federal do Paraná 3 - Centro Politécnico da UFPR (em fase final de construção) 4 - Faculdade de Filosofia da U. Federal do Paraná 5 - Instituto de Bioquímica da U. Federal do Paraná. A "Relatora da Comissão não conseguiu visitar as instala_ ções da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, que se encontravam fechadas a hora para tal fim reservada, nem tivemos oportunidade de entrevista com seu Corpo Do_ cente. Informações de elementos locais indicam ser pouco expressi_ vô o setor de Química daquela Faculdade. Solicitamos, através de professores da UFPR. o encaminhamento, àquela entidade, de nossos questionários. Após numerosas solicitações, durante vários meses, chegou- -nos finalmente às mãos as informações daquela Faculdade, mas,ain- da incompletas. Fatos lamentáveis, como o desinterêsse revelado por essa Escola, dificultam o trabalho e reduzem a eficiência dos esforços dispendidos nesse empreendimento. Em São Paulo, visitaram-se as seguintes instituições,den - tro das datas estipuladas para esse fim: 1 - Reitoria da Universidade de São Paulo; 2 - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; 3 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Univ.São Paulo; 4 - Conjunto das Químicas da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira da USP (em fase final de construção) 5 - Reitoria da Universidade Mackenzie; 6 - Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie 7 - Faculdade de Engenharia Industrial da Pontifícia Universida_ de Católica de São Paulo; 8 - Escola de EngenhariaMauá; 9 - Faculdade de Filosofia, C. e Letras de Araraquara 10 - Faculdade de Filosofia, C. e Letras de Ribeirão Preto. Fomos, na ocasião, informados da existência, em Ribeirão Preto, de uma Faculdade de Filosofia com um curso de Química em fun cionamento. Como essa Escola não constava na relação fornecida pe- lo MEC, não havia sido programada a visita às suas instalações.Pos- teriormente, outro membro da Comissão, teve oportunidade de obser- var, "in loco", as condições de funcionamento da referida Faculda- de, tendo constatado não possuir a mesma, instalações próprias, Na ocasião, os questionários da CPFQ foram entregues à direção daque- le estabelecimento escolar. Na Guanabara, a Relatora da Comissão visitou as seguintes Escolas: 1 - Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janei- ro (ex-Universidade do Brasil) 2 - Faculdade de Filosofia da U. Federal do Rio de Janeiro 3 - Instituto de Química da U. Federal do Rio de Janeiro 4 - Reitoria da Universidade do Estado da Guanabara 5 - Faculdade de Filosofia, C. e Letras da Universidade do Es_ tado da Guanabara 6 - Reitoria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Ja neiro 7 - Instituto Militar de Engenharia, Verificamos que, no momento, a PUC do Rio de Janeiro nio está ministrando cursos de Química, embora tencione voltar a conduzi-los e criar o seu Instituto de Química. No Distrito Federal, a Relatora da CPFQ esteve nas se- guintes instituições: 1 - Reitoria da Universidade de Brasília 2 - Instituto Central de Química da Universidade de Brasília. Em Minas Gerais, foram visitados pela Comissão, os se- guintes estabelecimentos universitários: 1 - Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais 2 - Escola de Engenharia da U. Federal de Minas Gerais 3 - Faculdade de Filosofia da U. Federal de Minas Gerais 4 - Faculdade de Farmácia da U. Federal de Minas Gerais 5 - Instituto Central de Química da U. Federal de M.Gerais 6 - Escola de Engenharia de Uberlândia. Na UFMG, verificou-se que a integração das Cátedras em Institutos já se acha bastante avançada, sendo que ao ICQ per- tencem Cátedras da Faculdade de Filosofia, Escola de Engenharia e Faculdade de Farmácia, motivo pelo qual visitamos também os labo- ratórios desta última. No' Pará, foram visitadas: 1 - Reitoria da Universidade Federal do Pará 2 - Escola Superior de Química da UFP No Ceará, a Relatora visitou as seguintes unidades: 1 - Reitoria da Universidade Federal do Ceará 2 - Instituto de Química e Tecnologia da UFCE 3 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFCE. Verificou a Relatora que .esta última Faculdade não es- tá, no momento, se ocupando do curso superior de Química, que pas- sou aos encargos do IQTUFCE. Dos arquivos da DESu ainda não cons- tava esta informação, Em Pernambuco, foram visitadas: 1 - Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (ex-Uni_ versidade do Recife) 2 - Escola Superior de Química da UFPE 3 - Instituto de Química da UFPE 4 - Reitoria da Universidade Católica de Pernambuco 5 - Escola Politécnica da UCPE 6 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UCPE Na Paraíba, foram visitadas: 1 - Reitoria da Universidade Federal da Paraíba 2 - Instituto de Química da UFPB Em Sergipe, foram observadas as instalações da Escola de Química de Sergipe. Finalmente, na Bahia, foram visitadas: 1 - Reitoria da Universidade Federal da Bahia 2 - Instituto de Química da UFBA 3 - Faculdade de Filosofia da UFBA 4 - Escola Politécnica da UFBA Para completar a inspeção a todas as Escolas, sob a responsabilidade da CPFQ, será oportunamente visitada a Faculdade de Filosofia do Amazonas, Os numerosos questionários recebidos - em sua quase totalidade, devolvidos com presteza e com a maior parte dos que- sitos respondidos, o que revela a bôa receptividade que teve a CPFQ por parte das instituições visitadas - permitiram um estudo minuncioso de cada Cátedra ou Disciplina Autônoma, em cada Escola. Foram elaborados quadros, para cada unidade de ensino, em que se procurou evidenciar, de um lado, o nível do pessoal do - cente, e de outro, as disponibilidades materiais. O estudo foi i- niciado pelos aspectos relativos ao nível de graduação para, poste_ riormente, abordarmos os problemas vinculados ao ensino pós-gradua do. Quanto à qualificação do corpo docente, julgou a Co - missão que eram importantes os seguintes aspectos: os títulos pos -graduados, como Mestrado, Doutoramento, Livre Docências e Cátedra por concurso; a experiência como pesquisador, revelada pelo núme- ro de trabalhos publicados, e pelo gabarito das revistas científi- cas que que os aceitaram para impressão; a experiência administra, tiva, que absorve muito do tempo útil de elementos docentes, e em compensação, lhes dá condições de organizadores; e, finalmente, a experiência no exterior, em atividades ligadas ao ensino ou à pes- quisa, pois que esta é a única maneira de se conhecer padrões inter nacionais, e se tomar realmente ciência das possibilidades e preca_ riedades das próprias condições. Não foi possível à Comissão proceder a um estudo cuida_ doso da capacidade didática do pessoal docente, dadas as condições vigentes no País, quanto à admissão e permanência doa referidos e- lementos nas atividades universitárias. Em relação às disponibilidades materiais, colheu a CPFQ dados que permitem o conhecimento da razão entre o número de alu - nos e o número de docentes - o que indicará desde logo as condições dos quadros de pessoal. Levou-se em conta o número total de alu - nos matriculados, apenas em disciplinas que exigem aulas -de labora. tório, tendo-se assinalado a situação (excelente, boa, sofrível,ou mesmo, de inexistência dos mesmos). Outro aspecto levado em conta peia Comissão, em sua coleta e tabulação de dados, foi o grau de exclusividade com que cada laboratório pode ser utilizado pelas dis ciplinas. Desta maneira, poderá a Comissão conhecer, com bastan- te exatidão e baseada em um critério único, isento de quaisquer in_ fluências pessoais ou regionais, a situação relativa das unidades que ministram cursos de Química, em nível universitário, no País. Estará, assim, apta a sugerir as medidas que permitam à DESu do MEC a canalização de recursos no sentido de maior efici- ência na sua aplicação, procurando desfarte superar as deficiên- cias onde existirem, concentrando suas atenções nos aspectos mais carentes das instituições sob sua jurisdição. Terá assim, a CPFQ, levado a termo uma de suas finalidades . Os quadros que registram a compilação dos dados colhi- dos por Escola, no nível de formação, acham-se agrupados, por Esta do, em ordem geográfica, no anexo III deste Relatório. Não se en- contram incluídas as Escolas abaixo relacionadas por não terem,até 31 de dezembro de 1965, enviado os questionários solicitados, 1 - E.E.I. do Rio Grande 2 - F.Fi.U.F. do Paraná 3 - F.Fi.C.L.U.C. do Paraná 4 - F.Fi.U.Fd. de Minas Gerais 5 - E.E. de Uberlândia 6 - E.P.U.P. da Bahia 7 - P.Pi.U.P. da Bahia 8 - E.S.Q.U.P. de Pernambuco 9 - F.Pi.C.L.U.C. de Pernambuco 10 - P.Pi. do Amazonas 11 - I.Q.U.F. de Pernambuco A relação atualizada de todas as unidades que minis_ tram cursos de Química em nível universitário, no momento, está contida no anexo VII, 3.2 - Interpretação dos dados 3.2.1 - Nível de formação A situação das unidades que diplomam Quími- cos Industriais, Engenheiros Químicos ou Bacharéis em Química, no Brasil, em 1965, foi estudada com base nos dados coletados direta mente nas fontes, encarando-se o binômio Professor-Laboratório. 0 terceiro membro, óbvio, da expressão completa, o trinômio Profes- sor-Laboratório-Aluno, será considerado com destaque especial, em estudos subsequente por esta Comissão. Era intenção da CPPQ, obter números,valo- res concretos, que de algum modo medissem o que se tem normalmen- te traduzido por palavras, pouco fiéis e de pouca sensibilidade ao descrever quantitativos. No que se refere à situação do Corpo Docen- te, visando uma comparação mais eqüitativa, atribuiram-se a todos os elementos docentes das Escolas e Faculdades, pontos, distribui_ dos da maneira seguinte: a - Experiência no exterior......... 1 ponto b - Mestrado. 1 ponto c - Doutoramento 2 pontos d - Livre docência..... 3 pontos e - Cátedra por concurso 4 pontos f - Trabalhos publicados : Deste modo, pôde-se chegar a números que revelaram, com igual precisão, a situação do Corpo Docente de Escolas cujas condições eram bem conhecidas por alguns dos membros da Comissão. A situação individual das Cátedras ou Disciplinas Autônomas pôde ser avaliada, através de média aritmética (M.A.) dos pontos atri- buídos aos seus componentes, Com o propósito de serem evitadas falsas interpreta- ções numéricas, que fatalmente ocorreriam, como, por exemplo, pela aplicação da M.A. em Escolas com um número reduzido de docentes , todos de elevado gabarito, pensou a CPFQ em utilizar, então, como medida mais significativa, a média ponderada (M.P.) arbitrando pê_ so 1 ao número de elementos docentes que tivessem alcançado entre 0 e 5 pontos, na apreciação de suas qualificações, lançadas no a- nexo III. Atribuiu-se pese 3 ao número de pessoas que tivessem entre 6 e 12 pontos, e peso 5, ao número daqueles que fizessem en tre 13 e o total máximo, isto é, 20 pontos. A aplicação deste critério apresentou resultados qualitativamente aceitáveis, porém ainda, quantitativamente insa- tisfatórios. Tornou-se necessária a correção daqueles valores,res saltando alguns aspectos mais importantes do profissional. Isto foi obtido, multiplicando-se aquelas médias ponderadas pela soma dos percentuais relativos a docentes portadores do título de Dou - tor (através de Doutoramento, Livre Docência, ou Cátedra por con - curso), e docentes com experiência no exterior. Aplicado este cri_ tério, obtiveram-se números que definimos como "Situação do Corpo Docente" (SCD) e que, realmente, se apresentaram bastante razoáveis em todos os casos considerados. Para se ter idéia da adequação dos critérios adotados para a avaliação do Corpo Docente, são figurados exemplos no Anexo IV, em que se ilustram as distorções de interpretação de que procu- rou fugir a CPPQ. Relativamente ao segundo têrmo do binômio,isto é, o Laboratório, decidiu a Comissão que o parâmetro numérico a ser ob- tido, deveria resultar de três fatôres. O primeiro diria respeito à assistência ao aluno nos trabalhos experimentais, expresso pela relação Nº de Docentes/Alunos-disciplina. O segundo deveria refe- rir-se às facilidades ou dificuldades de instalações, material per manente e de consumo etc, atribuindo-se pontos variando de 0 a 3, conforme, respectivamente, a inexistência de instalações, a presen- ça de instalações precárias, satisfatórias ou excelentes, A possi_ bilidade de uso total ou parcial dos laboratórios pelas discipli - nas, traduzido percentualmente, seria o terceiro fator considerado. A aplicação deste critério levou a resultados bastan_ te condizentes com a realidade, nos casos em que havia conhecimen- to perfeito da situação das Escolas pelos membros da CPFQ. Tais nú meros foram definidos como "Condições Materiais" (C.M.) Os resultados encontrados, no nível de graduação,pa- ra a avaliação da Situação do Corpo Docente, e das Condições Mate- riais das unidades que diplomam Químicos Industriais, Engenheiros Químicos e Bacharéis em Química, no Brasil, em 19ó5, constam do Quadro I, anexo. A apreciação do Quadro I e do Anexo III, conduz a al- gumas observações interessantes, Quanto ao Corpo Docente, admitindo como valor rnais representativo o SCD, as Escolas, Faculdades e Institutos foram classificados em 3 grupos, tendo-se arbitrado os valores 3,0 e 1,0 como os limites intermediários,. Esta classificação consta do Qua dro II, anexo. Quanto às Condições Materiais, verificou-se que não havia o esperado paralelismo, entre os parâmetros representativos destes aspectos e aquêles referentes ao Corpo Docente, Medidas que possibilitem correções dessas discrepâncias serão apontadas e dis- cutidas na crítica às unidades. 3.2.2 - Nível de pos-graduação Os dados colhidos relativamente aos cursos de Quími_ ca em nível pos-graduado, permitiram a elaboração do Quadro III,a- nexo. Entretanto, nao foi possível à Comissão o estabelecimento dos critérios para a interpretação dos mesmos, dada a multiplicida_ de dos problemas abordados no que se refere ao nível de graduação. 3-3 - Crítica às unidades RIO GRANDE DO SUL 3.3.1 - E.E.U.F.R.G.S Esta Escola se inclui no 2º grupo. Verifica-se deficiências em títulos universitá - rios nas seguintes Cátedras e Disciplinas Autônomas: Química Or- gânica I, Química Orgânica II, Química Analítica Quantitativa , Operações Industriais. Relativamente a instalações, esta unidade apresen_ ta condições bastante deficientes, porquanto funciona em prédio an tigo e inadequado, tornando, mesmo, pouco seguros os trabalhos de professores e alunos naquele local* Esta Faculdade pertence ao 3º grupo. Encontram-se deficiências em títulos universitá - rios na Cátedra de Físico-Química e Química Superior. Quanto a instalações, a cessão de uma área aprecia. vel, já construída, em local próximo ao atual, melhorou bastante a situação dessa unidade. Tratando-se de uma Faculdade com curso de Química de reduzidíssimo corpo docente e discente (35 elementos, no total), e dadas as suas conexões com o Instituto de Química da Escola de Engenharia da mesma Universidade, o procedimento lógico para a mais eficiente solução dos problemas mútuos, seria a co-participa - ção de ambas essas unidades em um ensino integrado, tal como na mo- derna conceituação dos Institutos de Ciências Básicas Esta Faculdade se encontra no 3º grupo. Todas as suas Cátedras se apresentam deficientes,re_ lativamente a títulos universitários. Suas instalações são extremamente precárias,não con_ dizentes com um estabelecimento de nível superior. Esta Faculdade se coloca no 3º grupo, Seu curso de Química consta, ao todo, de 6 pessoas: 4 alunos e 2 professores, Devido à não complementação de dados (já pedida e não recebida), não se pôde apreciar a situação do curso de Química desta Escola, P A R A N Á Esta Escola constitui uma das componentes do 1º grupo. Seu corpo docente revela pontos fracos nas se- guintes Cátedras ou Disciplinas Autônomas: Mineralogia e Geologia Econômica, Eletrotécnica, Economia das In_ dústrias, Mecânica Aplicada, Física I, Física II, Tecnologia Inorgânica, Tecnologia Orgânica, Aparelhos e Operações Industriais Físico-Química II, Química Orgânica Acíclica, Química Orgânica Cí- clica, Química Analítica Qualitativa, Química Inorgânica, Geome- tria Descritiva, Perspectiva e Desenho Técnico e Resistência dos Materiais. Quanto a instalações, especialmente no novo Cen- tro Politécnico, são excelentes. Esta Escola poderá perfeitamente absorver maior número de estudantes; porém, para se salvaguardar o nível de ensi- no, será essencial que se estude com atenção, a situação geral do corpo docente. Devido à não complementação de dados (já pedida. e não recebida), não se pôde apreciar a situação do curso de Química desta Faculdade. 3.3.8 - F.Fi.C.L.U.C.P.R. Mesma restrição do item anterior. Esta Escola constitui uma das unidades do 1º grupo Apresenta um corpo docente de elevado nível; entre- tanto o SCD relativo à Cátedra de Planejamento e Projeto da Indús- tria Química e insuficiente. Quanto às condições materiais, a transferência do atual prédio, para as novas dependências da CidadeUniversitária da USP, já concluída, deverá remover qualquer deficiência porventu- ra existente. Trata-se de estabelecimento de ensino que, devida - mente auxiliado, poderá comportar acréscimo do número de matrículas sem prejuízo da boa qualidade do ensino que vem ministrando. 3.3.10 - F.Fi.CL.U.S.P. Esta Faculdade se enquadra no lº grupo. Relativamente ao corpo docente, trata-se de pessoal de elevado nível, dispensando quaisquer comentários restritivos. Quanto a instalações, trata-se de situação idêntica à da EPUSP. Deve-se registrar que esta Faculdade foi a que apre- sentou, em todo o país, os mais correntes índices, revelando um e - quilíbrio que merece especial destaque neste Relatório. Poderá, certamente, absorver um número maior de alu- nos, uma vez que lhe sejam fornecidos recursos adequados. 3.3.11 - F.Fi.CL.Araraquara Esta Faculdade se encontra no 3- grupo. Quanto à situação do corpo docente, as Cáte - dras de Química Geral e Inorgânica, Química Analítica, e Mineralo_ gia, exigem especiais reparos, necessitando melhorar a qualifica - ção dos seus componentes. Quanto às condições materiais, trata-se de es- tabelecimento bem instalado, em novo prédio, especialmente cons truído para tal fim, Poderá eventualmente comportar um acréscimo de matrículas, desde que atendidas certas exigências quanto ao pesso- al docente. Esta Faculdade se enquadra no 3º grupo, Seu corpo docente é insatisfatório, relativa mente aos títulos universitários. Carece de instalações, utilizando os Laborató- rios de outras unidades de ensino. Esta Faculdade se situa no 32 grupo. Quanto ao corpo docente, encontramos valores baixos para o SCD das Cátedras de Química Geral, Química Inorgâni- ca e Tecnológica, Química Analítica, e Química Orgânica. Em relação a instalações, apresentam-se bastan- te deficientes, no que se refere a equipamento. Esta Escola se coloca no 32 grupo. Seu corpo docente, com exceção da Cátedra Quí- mica Analítica, carece de melhores títulos universitários. Suas instalações, embora razoáveis, exigem me- lhoria de equipamento. Trata-se de um grupo de professôres com objeti_ vidade e disposição, procurando ultrapassar as dificuldades mate - riais existentes. Na hipótese de um aumente de matrículas, será necsssário auxílio, tanto no corpo docente, quanto em equipamento, reagentes, e melhoria de instalações. Esta Escola se enquadra no 3- grupo. Seu corpo docente apresenta-se deficiente,quan- to aos títulos universitários. Quanto a instalações, são aceitáveis. Entretan to, a razão demasiadamente elevada entre alunos e docentes (aproxi- madamente 125), indica necessidade de uma reformulação na orienta - ção didática, no que se refere aos trabalhos experimentais. Motivo pelo qual consideramos desaconselhável um aumento do número de ma - trículas, prevalecendo a atual situação. G U A N A B A R A Esta Escola se situa no 1º grupo. Relativamente ao seu corpo docente, esta unidade apresenta elevada taxa Alunos/Docente, o que indica a necessidade de ampliação dos quadros de pessoal. Dentre as suas Cátedras ou Disciplinas Autônomas, necessitam títulos universitários as de Química Geral, Inorgânica, Mineralogia, Matemática, e Físico-Química. Quanto à melhoria de condições materiais, requer rem especial atenção, as Cátedras ou Disciplinas Autônomas de Tec- nologia Orgânica, Tecnologia Inorgânica, Química Geral e Inorgâni- ca, e Mineralogia. Trata-se da Escola que diploma o maior número de profissionais em Química, em todo o país. Um possível aumento do número de matrículas, de- verá ser acompanhado de substancial ampliação de suas instalações e corpo docente. Isto poderá ocorrer mais adequadamente com a transferência daquela unidade para a Cidade Universitária da UFRJ (ex UB), na Ilha do Fundão. Esta Faculdade se enquadra no 2º grupo. Quanto ao corpo docente, necessitam títulos uni- versitários, os colaboradores da Cátedra de Química Inorgânica Analítica. Quanto às condições materiais, a necessidade de laboratórios adequados torna imperativa, para a maior expansão des sa unidade, a realização de obras de vulto, ou a transferência pa- ra prédio adequado, na Cidade Universitária da UFRJ (ex UB). Relativamente ao aumento do número de matrículas, o problema será mais convenientemente estudado através do Instituto de Química da UFRJ (ex UB). Esta entidade, incumbida da integra- ção universitária, também em nível de graduação, poderá abordar a questão com sucesso, tão logo haja a proximidade geográfica das Es_ colas, na Cidade Universitária. Esta Faculdade se situa no 2º grupo. Apresenta deficiência de títulos universitários nas Cátedras de Química Geral e Inorgânica, Química Inorgânica e Ana - lítíca, e Química Orgânica. Relativamente às condições materiais, são extremamen_ te precárias as atuais instalações. Qualquer tentativa de melho- ria dessas condições, terá de se fundamentar na construção de no - vos laboratórios, no local atual, ou na futura Cidade Université - ria da UEG, ainda em fase de projetos. Êste Instituto se coloca no 3º grupo. As condições muito particulares que regulamentam o seu funcionamento (subordinado ao Ministério da Guerra, embora tam- bém aberto a professôres e alunos civis), tornam difícil a aplica- ção dos critérios gerais aos dados aqui obtidos, no que se refere ao corpo docente, Quanto a instalações, entretanto, a situação é bem melhor que a observada em muitas outras unidades, embora,de modo geral, haja reivindicações no que se refere a equipamento e reagen- tes. Relativamente ao aumento do número de matrículas , trata-se de divulgação nos meios colegiais, das possibilidades oferecidas por esse estabelecimento de ensino. Em última análi- se, o IME poderá absorver, sem grandes dificuldades, uma apreciá- vel percentagem de novos estudantes. Este Instituto constitui uma das unidades que integram 1º grupo. Apresenta deficiências nos títulos universitá- rios do corpo docente das Cátedras de Química Analítica I, II e III (F.Far.)7 e Química Inorgânica e Analítica (E.E.). Relativamente a instalações, sã plenamente satisfatórias Trata-se de estabelecimento de ensino integrado,que poderá perfeitamente absorver, sem grandes dificuldades, a expan- são que se fizer necessária, no número de matrículas. 3.3.22 - F.Fi.U.F.M.G. Devido à não complementação de dados (pedida e não recebida), não foi possível apreciar a situação geral do curso de Química desta Faculdade. 3.3.23 - E.E.Uberlândia Estando seu curso de química em seu lº ano de atividade, e sendo a 1ª. série desenvolvida em comum com as demais especialidades, não foi possível à CPFQ proceder ao exame de sua si- tuação geral. Êste I n s t i t u t o pertence ao 3º grupo. Seu corpo docente apresenta de f i c i ênc ias nas Cá tedras de Química Geral e Química Inorgânica . Quanto a i n s t a l a ç õ e s , t r a t a - s e de proje to gran- dioso, bem imaginado, porém exigindo vultuosos recursos para a sua complementação. Os l a b o r a t ó r i o s atualmente em funcionamento, ofe- recem condições perfei tamente s a t i s f a t ó r i a s . A conveniência ou não, da expansão do número de matr ículas , e s tá diretamente re lac ionada à disposição governamental, de maior ou menor invest imento, nes t e s e t o r , em B r a s í l i a . B A H I A No seu corpo docente, verificam-se deficiências em títulos universitários na Cátedra de Química Geral e Inorgânica, (F.Far.). Quanto a instalações, são satisfatórias, em sua quase totalidade. Trata-se de unidade em que não deverá haver grande problema em um aumento do número de matrículas - caso seja necessá- rio. 3.3.26 E.P.U.F.BA Devido a não complementação de dados (.já pedida e não recebida), nãose pôde analisar a situação geral do curso de Química desta Escola, 3.3.27 - F.Fi.U.F.BA. Mesma restrição do item anterior. Esta Escola se coloca no 32 grupo. Na quase totalidade das Cátedras, há deficiências em títulos universitários. Quanto a instalações, embora em prédio cedido tem poràriamente pelo Govêrno do Estado, são parcialmente insatisfató- rias. Dispõe de plano para a construção de nôvo prédio, do qual já está concluída a estrutura de um dos blocos. 0 problema principal desta Escola reside na difi- culdade de encontrar elementos docentes em nível universitário, mes_ mo abstraindo as qualificações científicas, 0 plano de Professôres Itinerantes da CAPES, pare ce especialmente indicado para auxiliar esta unidade. PERNAMBUCO 3.3.29 - I-Q.U.F.PE. Devido ao recebimento dos dados, após reiterada so- licitação, fora do prazo previsto, a análise da situação geral dos cursos de Química deste Instituto foi transferida para outra oportu- nidade. 3.3.30 - E.S.Q.U.P.PE Devido ao não recebimento dos dados, não foi possí_ vel estudar a situação geral do curso de Química desta. Escola. 3.3.31 - F.Fi.C.I.U.C,PE Mesma restrição do item anterior. 3.3.32 - E.P.U.C.PE. Esta Escola se inclui no 3- grupo. Cem exceção de Química Orgânica, é bastante precá- ria a situação das demais Cátedras, no que concerne a títulos uni - versitários. Quanto a instalações, trata-se de prédio novo que sofreu, recentemente, as conseqüências de inundação, com grandes pre- juízos. Pode-se entretanto observar, paralelamente à cons- trução bastante satisfatória, grande precaridade de equipamento e reagentes. PARAÍBA Esta unidade pertence ao 3º grupo. Não diploma Químicos Industriais, Engenheiros Químicos ou Bacharéis em Química. Dentro das limitações, seu corpo docente - apre- sentando títulos„ universitários deficientes, em sua totalidade de- sincumbe-se com dedicação de seus encargos, ministrando as disci - plinas de Química Básica de outras unidades da mesma Universidade. Relativamente aos laboratórios, embora modestos e reduzidos em suas dimensões, conseguem atender aos 300 estudan - tes desse Instituto, graças à organização apresentada. C E A R Á Êste Instituto pertence ao 32 grupo. Seu corpo docente, em sua quase totalidade, é in- satisfatório, no que se refere a títulos universitários. Quanto a instalações, são bastante adequadas,res- saltando-se o excelente equipamento especializado e a orientação primida ao Instituto. duas alternativas: ou o seu desaparecimento como Escola de Quími- ca de nível superior, ou ajuda maciça para a sua recuperação. Tal como está, constitui uma prova inequívoca da falta de visão na dis_ tribuição de recursos, por muitos anos, neste país, com os proble- mas sócio-econômicos daí decorrentes, AMAZONAS 3.3.36 - F.Fi.Amazonas Devido ao não recebimento dos dados, não foi possí - vel analisar a situação geral do curso de Química dessa Faculdade, 3.4 . - C o n c l u s õ e s 3 .4 .1 - Nº_ de Escolas 38, em 13 Estados do Brasil, das quais 61% são federais. Há 8 Escolas recentes, que ainda não formaram sua primeira turma de profissionais. 2 Institutos so dão cursos de Pós-Graduação, e 4 Institutos não dão gráu. 3.3.2 - Tipo de Curso Química Industrial - 5 estabelecimen- Engenharia Química - 14 Engenharia Operacional Modalidade Química - 1 Bacharelado em Química - 15 Pós-Graduação (Mestrado e Doutoramento) em Quí_ mica e Engenharia Quí- mica. - 6 3.3.3 - Nº, de profissionais diplomados Até 31.12.65, haviam sido diplomados, no Bra_ sil, os seguintes profissionais, no campo da Química, desde o iní- cio de funcionamento dos cursos nas Escolas: Químicos Industriais - 1.436 Engenheiros Químicos - 1.887 Bacharéis em Química - 1.068 TOTAL - 4.391 Desses, 6% foram diplomados em 1965, discrimi- nados no Quadro IV, anexo. (Dados incompletos: ICQUFMG, FFiüFMG, FFiUFBA, EPUFBA). 3.3.4 - Estabelecimentos que têm preparado maior núme- ro de profissionais. Destaque-se que a Escola de Química da U.F.R.J. (ex ENQ UB), formou mais de 25% dos profissionais químicos de ní - vel superior existentes no país, ate 1965. 3.3.5 - Corpo Docente Número total de elementos docentes - 487 Destes, 335 são funcionários federais, dentre os quais 129 são Professôres Catedráticos. Dentre os Catedráticos existem 54% interinos, não concursados. (Dados incompletos de 6 unidades: IQUFPE, FFiCLUFPR, EEUberlândia, EPUFBA, FFiUFBA, ESQUFPE). 3.3.6 - Número de matrículas em 1965. Número total de matrículas nos cursos de Quími- ca 2.273. Número de vagas na 1ª. série - 905, sendo 125 para Química Industrial, 480 para Engenharia Química, e 300 para Bacharel em Química (Quadro IV). (Dados não incluídos de 7 unidades: FFiAmazonas, EPUFBA, FFiUFBA, ESQUFPE, FFiCLUCPE, ICQUBrasília, e IQTUFCE). 3.3.7 - Escolas em destaque Dentre as 36 unidades' de ensino de Química, em nível de graduação, há em primeiro plano, 5 (14% do total),que ; Escola Politécnica da U. de São Paulo Escola de Química da U.F. Rio de Janeiro (ex ENQ UB) Faculdade de Filosofia, Ciências, e Letras da Univer- sidade de São Paulo Escola de Química da U. Federal do Paraná Instituto Central de Química da U.F. de Minas Gerais 14% se enquadram no 2º grupo 42% se enquadram no 3º grupo (Dados incompletos de 11 unidades, relacionadas no item 3.1). 3.3.8 - Deficiências no corpo docente Nestas unidades de ensino, há 182 Cátedras ou Disciplinas Autônomas. Destas, 68% apresentam deficiências de qualificações em seu corpo docente, exigindo especial atenção. 3.3.9 - Razão real aluno / professor Nas Escolas federais ou estaduais, o número que exprime a razão real Aluno/Professor, é muito mais baixo do que nas Escolas particulares. Nas primeiras, a faixa de variado é de - 4 a 41 - (FFiUFRGS - EQUFRJ) Nas segundas, é de - 19 a 125 - (FCPUCRGS- - EEU Mackenzie). 3.3.10 - Condições Materiais Dentre todas as Escolas, Faculdades e Institu - tos universitários que ministram cursos de Química, os mais bem ins_ talados, do ponto de vista do local e construção, são os seguintes: Escola de Química da U. Federal do Paraná Escola Politécnica da U. São Paulo (em fase de mudança). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da U. de São Paulo (em fase de mudança) Instituto Central de Química da TJ. Federal de Minas Gerais Instituto de Química e Tecnologia da U.F. do Ceará Instituto de Química da TJ. Federal de Pernambuco. 3.3.11 - Mapa ilustrativo da rede universitária brasileira, em desenho de 1965, no se- tor da Química, 4 - Mercado de trabalho Os pontos mais interessantes do trabalho "Análise da Demanda de Profissionais Químicos no Brasil", realizado, em 1965 pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro , através de convênio com a Diretoria do Ensino Superior do Ministé- rio da Educação e Cultura, sãos 4. 1 - Crescimento das indústrias químicas As indústrias químicas, no período de 1950 a 1962, foram aquelas de maior crescimento no mundo, apenas superadas pe- las indústrias de gás e eletricidade, e produtos metálicos. O mes_ mo ocorreu na América Latina. Admitindo o índice 100, para o ano de 1958, o va- lor correspondente ao crescimento mundial atinge 130,5%, enquanto que, na América Latina, alcança 144,4%. 4.2 - Número de indústrias entrevistadas O número de indústrias químicas entrevistadas dire tamente pelos pesquisadores, em vários estados do Brasil, foi de 74-3, isto é, cêrca de 15% do total de emprêsas registradas nos 5 Conselhos Regionais de Química. 4.3 - Distribuição das maiores indústrias Em levantamento feito em 1963 pela firma BANAS, ocorria, no país, a seguinte distribuição das maiores indústrias químicas:4.4 - Previsões de novos empregos No primeiro trimestre de 1965, as previsões de no- vos emprêgos, de acordo com o levantamento feito pelo Instituto U niversitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, eram as seguintes: (discriminados no Quadro V, anexo). O número total de novos empregos existentes em São Paulo, Guanabara e Rio de Janeiro, naquele período, era 44-1 vagas para profissionais de nível superior, e 396, para profissionais quí, micos de nível médio. Paralelamente, considerando todo o país, havia dis- ponibilidade de 1072 novos empregos para profissionais químicos de nível superior, ao lado de 648 solicitações, para técnicos químicos de nível médio. 4.5 - Número de profissionais diplomados em 1965 Em dezembro de 1965, conforme dados colhidos pela CPFQ, o número de diplomados em Química Industrial, Engenharia Qui mica, e Bacharelado em Química, em todo o país, era cêrca de 300, sendo os maiores contingentes provenientes da Guanabara - 10.3 - , São Paulo - 96 -, e Paraná - 4.3 -. 4.6 - Funções exercidas pelos Engenheiros Químicos De todas as funções exercidas pelos Engenheiros Qui' micos, em suas atividades profissionais, há: Verifica-se, assim, que apenas 13,8% das funções pro fissionais múltiplas, em que se ocupam os Engenheiros Químicos, en volve Planeiamento e Projeto. 4.7 - Escolas Técnicas de Química (nível médio) Em São Paulo, havia, em 1960, 5 Escolas Técnicas de Química (nível médio); em 1964, no mesmo estado, havia 20. Em 1964, apenas se formaram Técnicos Químicos (ní- vei médio), em São Paulo, Guanabara e Paraná, distribuídos da se- guinte maneira: Em 1965, formaram-se esses profissionais também nos Estados de Minas Gerais e Bahia. Em 1966, teremos Técnicos Quími- cos (ní-veL médio) formados em todos aquêles Estados, e mais em Mato Grosso, Maranhão e Ceará. A razão entre o número de profissionais de nível mé- dio (NM) e nível superior (NS), nos países de tecnologia desenvol- vida és No Brasil, como um todo, temos a razão Nível Médio Nível Superior igual a 1,1;1. No entanto, este índice varia bas — tante, conforme as diferentes regiões do país. Assim, temos: Se considerarmos como profissionais de nível médio, não apenas os escolarizados, mas também os práticos registrados e os não registrados, a razão Nível Médio/Nível Superior aumenta pa- ra 2.3:1- E preciso cuidado na interpretação dos dados glo- bais, pela heterogeneidade de condições reinantes no vasto tsrritó rio nacional. 5 - Sugestões visando a expansão, em qualidade e quantidade. do ensino da Quimica, de acordo com as demandas nacionais e re g i o n a i s . Como medidas de ca r á t e r g e r a l , com o propósi to de e, levar , em qualidade e quantidade, o n íve l do ensino da Química, no país , a CPFQ sugere: 1 - Regime de tempo i n t e g r a l para o maior número possível de docentes, o que pe rmi t i r á o desenvolvimento de programas de pesquisa, indispensável à formação do professorado u n i v e r s i t á r i o . 2 - Atenção espec ia l dos órgãos competentes, na formação de professores e pesquisadores no s e to r da Química Geral, Inorgânica , Anal í t ica e Físico-Química „ 3 - Incremento, por par te dos Dire tores das unidades, à ob- tenção, pelo corpo docente de cada uma, de t í t u l o s uni- v e r s i t á r i o s , a t r avés de cursos de pós-graduação, Livre Docência e concursos para Cátedras. 4 - Ampliação das verbas des t inadas à Química, e concentre- ção de recursos nas unidades onde existem condições que poss ib i l i t em um aumento de ma t r í cu l a s , sem prejuízo da qualidade do ensino minis t rados . 6 - Outras atividades da Comissão 6.1 - Distribuição de verbas para 1965 A CPFQ propôs à Diretoria do Ensino Superior um pla- no de aplicação de verbas daquela Divisão, no setor da Química, pa- ra 1965, discriminado no Anexo V. 0 critério adotado foi o de distribuição proporcio- nal, baseada nos estudos sôbre o mercado de trabalho em Química, e nas conclusões dos mapas relativos a cada unidade. Para a concessão de auxílios, em 1965, a Comissão procurou concentrar os recursos, com o fim de permitir, tanto quan- to possível, a solução de problemas específicos e imediatos, de ca_ da unidade. Assim, Escolas não contempladas, poderão vir a ter tra- tamento prioritário na sequência dos trabalhos da CPFQ. Relativamente a bolsas para estudantes, foi adotado o critério de distribuição proporcional ao número de estudantes de cada Escola, em todo o país. 6. 2 - Bolsas no exterior para professôres A CPFQ. baseada no levantamento feito em todas as unidades que ministram cursos de Química em nível Universitário, ve- rificou o seguinte: 1 - A existência de pequeno número de docentes, com experi- ência no exterior, integrados no ensino da Química; 2 - Docentes, que, esgotadas suas possibilidades no país, ainda não conseguiram oportunidade de realizar estudos no exterior. Dentro da orientação básica da Comissão, tal experi- ência constitui fator importante na formação de um corpo docente ca- paz de atender as exigências do ensino da química, em nível superi- or, importância esta já referida no item 3 dêste Relatório. A fim de atender à deficiência, a CPFQ sugeriu à Di- retoria do Ensino Superior que conseguisse, através da CAPES,verba para a concessão de bolsas especiais, de modo a possibilitar o en- vio de professôres ao exterior, por dois meses, a partir do perío- do de férias de janeiro-fevereiro de 1966. A proposta foi acolhida pelo Conselho Deliberativo da CAPES, que, entretanto, esclareceu serem essas bôlsas de dura- ção mínima de 4 mêses, ao invés de 2, como proposto pela Comissão. Paralelamente, solicitou à CPFQ as indicações nominais e progra — mas. A êste respeito, a CPFQ enviou aos Diretores das unidades re- lacionadas no Anexo VI, ofício com instruções, a fim de permitir a inscrição dos interessados. 0 prazo limite das inscrições foi fixa do em 31 de janeiro de 1966, para permitir a seleção dos cândida — tos. Na concessão dessas bôlsas, foram consideradas as conclusões do levantamento supra-citado, em têrmos de seleção das unidades beneficiadas. O mesmo critério será utilizado na seleção dos candidatos. 6.3 - Pareceres relativos a_ autorização para funcionamento de novas unidades de ensino universitário. Foram recebidos pela CPFQ os processos relativos à Faculdade de Engenharia Química da Associação de Ensino de Ribei — rão Preto, e da Escola Superior de Engenharia Química Oswaldo Cruz (São Paulo), ambos solicitando ao Conselho Federal de Educação au- torização para o funcionamento de cursos superiores de Engenharia Química, a partir de 1966. A Comissão incumbiu dois de seus membros para proce- derem à verificação "in loco" das instalações descritas nos proces- sos supra-citados. Tal verificação ocorreu no período de 11 a 14 de outubro de 1965. Com base nos dados fornecidos pelas duas entidades, e nas verificações "in loco", a CPFQ sugeriu a ambas a instalação de curso superior de Química Industrial, ao invés de Engenharia Quí mica,, 0 parecer está baseado no fato das duas instituições já man- terem curso técnico de química (nível médio), cuja sequência mais lógica seria o curso superior de Química Industrial. Além disso,o estudo do mercado de trabalho em Química concluiu sôbre a carência bem maior de químicos industriais do que engenheiros químicos. E, por último, seriam os primeiros cursos de química industrial a se- rem instalados no Estado de São Paulo. Em entrevista posterior, em reunião da CPFQ, os re- presentantes das entidades mostratam-se de acordo com o parecer, e apresemtaram aditamentos aos processos que tratam da autorização. Deliberando manter o parecer a n t e r i o r , a Comissão e_ mit iu um suplementar, r e l a t i v o aos adi tamentos, favorávelà i n s t a - lação do curso supe r io r de Química I n d u s t r i a l . Na oportunidade,foi sugerido ao Di re to r da Di re to r i a do Ensino Superior , o número de va- gas i n i c i a l para 1966, com base nas conclusões da pesquisa sôbre mer- cado de t r a b a l h o , 6.4 - Banco de Livros A CPFQ propôs à Di re to r i a do Ensino Superior, e a su- gestão foi a c e i t a , a cr iação de serviço de intercâmbio de l i v r o s di- dá t icos , en t re as unidades que diplomam p r o f i s s i o n a i s químicos em nível u n i v e r s i t á r i o , no p a í s . A proposta se resume no segu in te : Levantamento das d i spon ib i l idades em l i v r o s d idá t icos das b i b l i o t e c a s de cada unidade, decorrentes da mudança de o r i e n t a ç ã o em cursos , modificações de c u r r í c u l o s , aquis ição de novas edições , e t c . Daí r e s u l t a r i a uma r e l ação , em ordem a l f a b á t i c a , de todas essas publ icações , da qual se r ia enviada cópia a cada uma das unidades de que se ocupa a CPFQ. Estas se lecionar iam, então, as o- bras do seu i n t e r ê s s e . Tais obras seriam adquir idas pela Diretorie do Ensino Superior , mediante pagamento do seu prêço h i s t ó r i c o , e re- metidas gra tui tamente às unidades i n t e r e s s a d a s . No caso de coincidência de s o l i c i t a ç õ e s de d i fe ren- tes Escolas , a CPFQ es t abe l ece r i a então escala p r i o r i t á r i a , com ba se nos mapas das condições g e r a i s de cada d i s c i p l i n a . Dentro do prazo concedido pela Comissão (31 de d e - zembro de 1965), recebeu-se a re lação das d i sponib i l idades da Esco_ la de Química da Universidade Federal do Rio de Jane i ro (ex-ENQ da UB), e uma doação de aproximadamente 500 volumes, da família E. F. Grobel. Essas publicações es tão sendo cata logadas , e tão lo- go a re lação seja completada, o mecanismo en t ra rá em funcionamento. 6.5 - Professores v i s i t a n t e s A formação de um Grupo de Professores v i s i t a n t e s é um projeto da CAPES, que tem por objet ivo a u x i l i a r o aperfeiçoamen- to do ensino no p a í s , em n í v e l u n i v e r s i t á r i o . Professôres possuindo disponibilidades de tempo, e com a formação necessária, se deslocariam, durante período determi- nado, por meio de bolsas concedidas pela CAPES, para unidades onde houvesse necessidade de maior número de docentes, especialmente com- experiência didática. Relativamente a esse projeto, a CAPES solicitou à CPFQ, a relação das disciplinas de cada Escola, no setor da Quími- ca, onde seria aconselhável o envio de professôres visitantes. Baseada no planejamento referido no item 3, a CFEQ remeteu a CAPES a relação pedida. No cômputo geral, foram relacio- nados 25 cursos, de todo o país, num total de 91 disciplinas, que se encontram discriminadas no Anexo VII. Dentre as deficiências encontradas, destacam-se: Química Geral e Inorgânica - 22% Química Analítica - 17% Físico-Química - 9% 7.1 - INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS PELOS DIRETORES DAS ESCO - LAS SUPERIORES DO BRASIL; QUE MINISTRAM CURSO DE QUÍMI- CA, PARA A COMISSÃO DE PLANEJAMENTO DA FORMAÇÃO DE QUÍMI- COS, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. 1. - Quantos candidatos se inscreveram no exame de habi- litação desta Escola, no início de 1965? Para quan- tes vagas? E em 1964? 2. - Qual a disponibilidade em salas de aula (nº de s a - las e respectivas capacidades). 3. - A Escola dá cursos de especialização ou aperfeiçoa- mento? 4. - Quais as tendências de especialização nos cursos desta Escola (% dos alunos que escolhem determina - dos cursos, quando há opção no currículo de forma - ção) ? 5. - Corpo Docente, com professores catedráticos por con curso. 6. - Currículo. 7. - Numero de alunos da Escola nos cursos de Química,em 1965: la. série - 2a. série - 3a. série - 4a. série - 5a. série - Total - 8. - Número total de profissionais químicos diplomados pela Escola, desde a sua criação até dezembro de 1964. ANEXO I ANEXO 1 7.1 - QUESTIONÁRIO À DIREÇÃO DA UNIDADE 1 - A Escola desenvolve cursos de pos-graduação? 2 - De que constam esses cursos? 3 - Qual o tempo mínimo para a conclusão deles? 4 - A conclusão dos mesmos possibilita a obtenção de certi- ficados ou diplomas? 5 - Quantos alunos acham-se presentemente matriculados nas várias disciplinas dêsses cursos? 6 - Quantos alunos já foram diplomados? 1 - A Escola dá título de Doutor ou de Mestre? 2 - Como é obtido? 3 - Exige apenas tese ou também exige créditos especiais? 4 - Quais os programas desenvolvidos no corrente ano (ou 1964)? 5 - Quais os professôres dêsses cursos? 6 - Qual o Curriculum Vitae dos professôres exclusivos dêsses cursos? 7 - Qual é o coordenador dos mesmos? 8 - Qual o tempo mínimo necessário para a obtenção do títu- lo de Mestre e de Doutor? 9 - Quantos doutores já diplomou em cada especialidade, no campo da Química, desde a criação dos cursos? 10 - Quantos alunos há agora trabalhando para a obtenção dos títulos de Mestre ou Doutor? 11 - Quais os tópicos gerais das teses em andamento? 12 - Essas teses são desenvolvidas sob a orientação de algum professor, ou livremente? 13 - Enviar se possível teses concluídas, 14 - Relação dos aparelhos especiais que podem ser utilizados na confecção das teses. ANEXO II 7.2 - INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS PELAS DISCIPLINAS DOS CURSOS BE QUÍMICA DAS ESCOLAS SUPERIORES DO BRASIL, PARA A COMIS- SÃO DE PLANEJAMENTO DA FORMAÇÃO DE QUÍMICOS, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Nome da Instituição Nome do Diretor - Endereço completo - Nome da Disciplina - Curso a que pertence - Data 1 - Corpo Docente 1.1 - Relativamente ao Responsável pela Disciplina e a seus auxiliares, informar em fôlha anexa, de acôr- do com os números dos quesitos abaixo relaciona- dos, o seguinte: 1.1.1 - Nome 1.1.2 - Atribuição 1.1.3 - Cargo que ocupa 1.1.4 - Diploma (título, nome da Escola e Uni- versidade e data) 1.1.5 - Doutoramento (nome da Escola e Universi- dade e data) 1.1.6a - Livre Docência (Cadeira, nome da Esco- la e Universidade e data) 1.1.6b - Cátedra (concurso) (Cadeira, nome da Es cola e Universidade, e data) 1.1.7 - Estágios ou cursos em outras Universida- des 1.1.8 - Publicações (nº aproximado, assuntos principais e principais revistas em que publicou) 1.1.9 - Experiência didática (nº aproximado de anos de magistério de qualquer nature- za) 1.1.10 - Experiência científica em pesquisa (nº 3.1.4 - Qual o número de alunos trabalhando atualmente por turma, nas condições acima? 3.1.5 - Qual o número máximo de alunos que poderiam tra balhar, por turma, nas condições acima? 3.2 - Material de Laboratório 3.2.1 - 0 material de laboratório disponível atualmente,per- mite o trabalho simultâneo de quantos alunos, ou e - quipes de alunos? 4 - Na sua opinião, onde reside, atualmente, o principal ponto de estrangulamento da capacidade dessa Disciplina: no Corpo Do_ cente, nos Laboratórios ou no material de laboratório? 5 - Como poderia, na sua opinião, ser superada essa dificuldade? ó - Anexar o programa da Disciplina, tal como foi seguido em 1964? RI O GR AN DE DO SU L EEUFRGS ANEXO III ANEXO III EEUERGS ANEXO III FPiCLUFSta. Ma. CÁTEDRA ou DISCIPLINA AUTÔNOMA M.A. M.P. SCD. CM. Química Orgânica 0,0 0,1 0,0 0,05 Química Inorgânica 0,0 0,1 0,0 0,05 ANEXO III EEIRG PA RA NÁ EQUFPR ANEXO III E.F.U.SP. ANEXO III FFiCLUSP FFiCLAraraquara FFiCLR.Prêto FEIPUCSP EEMauá EEMackenzie (+) Faixam dados quanto ao número de alunos-disciplina.G U A N A B A R A EQUFRJ ANEXO I I I ANEXO III F.Fi.U.F.RJANEIRO FFiCLUEG ANEXO III ANEXO III M M I N A S G E R A I S INSTITUTO DE QUÍMICA BÁSICA U.F. MG. ANEXO III ANEXO I I I EEUFMG DI ST RI TO F E D E R A L I.C.Q.U.BRASÍLIA ANEXO III B A H I A IQUFBA ANEXO III S E R G I P E ANEXO III E.Q.SERGIPE CÁTEDRA ou DISCIPLINA AUTÔNOMA M.A. M.P. SCD. CM. Química Industrial I 0,0 0,1 0,0 0,0 Química Industrial II Microbiologia Industrial 6,0 0,3 0,3 0,08 Química Orgânica II 0,0 0,1 0,0 0,08 Processos e Operações Unitárias Química Analítica Quantitativa Química Orgânica I Mineralogia Físico-Química Física Desenho Química Analítica I Química Inorgânica Matemática 0,0 1,0 0,0 2,0 0,0 2,0 1,0 1,0 0,0 1,0 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,08 0,08 0,08 0,08 0,15 - 0,05 0,05 - P E R N A M B U C O EPUCPE ANEXO III P A R A Í B A ANEXO III IQUFPB C E A R Á IQUFCE ANEXO I I I P A R Á ANEXO I I I ESQUFP r ANEXO IV QU AD RO GE RA L DA DI ST RI BU IÇ ÃO DE VE RB A P A R A 19 65 . AN EX O V QU AD RO GE RA L P A R A DI ST RI BU IÇ ÃO DE VE RB A PA RA 19 65 AN EX O V ANEXO VI 7.6 - BOLSAS NO EXTERIOR PARA PROFESSORES 1 - Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul = 1 bolsa 2 - Escola de Química da Universidade Federal do Paraná = 2 bolsas 3 - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo = 1 bolsa 4 - Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Ja_ neiro - 1 bolsa 5 - Instituto Central de Química da Universidade Federal de Minas Gerais = 2 bolsas 6 - Instituto de Química da Universidade Federal do Ceará = 1 bolsa 7 - Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universida- de do Estado da Guanabara = 1 bolsa Nº total de Bolsas - 9. ANEXO VII 7.7 - RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS EM CADA UNIDADE, ONDE SERIA CONVENI- ENTE O ENVIO DE PROFESSORES VISITANTES. Critério: on MA menor que 2,0 ou SCD menor que 0,1 ANEXO VII Estado Escola Disciplina MA SCD ANEXO VII Estado Escola Disciplina MA SCD ANEXO VII Estado Escola Disciplina MA SCD ANEXO VIII 7.8 - UNIVERSIDADES QUE POSSUEM UNIDADES QUE MINISTRAM CURSOS DE QUÍMICA NO PAÍS, EM 1965- BAHIA 1 - Universidade Federal da Bahia Rua Prof. Augusto Viana, s/n - Salvador Reitor - Miguel Calmon Du Pin e Almeida Sobrinho CEARÁ 2 - Universidade Federal do Ceará Av. Visconde de Cauípe, 2853 - Fortaleza Reitor - Antonio Martins Filho DISTRITO FEDERAL 3 - Universidade de Brasília Brasília Reitor - Laerte Ramos de Carvalho GUANABARA 4 - Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Pasteur, 250 - Rio de Janeiro Reitor - Pedro Calmon Moniz de Bittencourt 5 - Universidade do Estado da Guanabara Trav. Euclides de Matos, 17' -' Rio de Janeiro Reitor - Haroldo Lisboa Cunha . . MINAS GERAIS 6 - Universidade Federal de Minas.Gerais Cidade Universitária - Pampulha - Belo Horizonte Reitor - Aluizio Pimenta PARÁ 7 - Universidade Federal do Pará Av. Gov. José Melcher, 1192 - Belém Reitor - José Rodrigues da Silveira Neto PARAÍBA 8 - Universidade Federal da Paraíba Av. Duarte da Silveira, s/n - João Pessoa Reitor - Guillardo Martins Alves ANEXO VIII PARANÁ 9 - Universidade Federal do Paraná Pça. Santos de Andrade - Curitiba Reitor - José Nicolau dos Santos 10 - Universidade Católica do Paraná Curitiba Reitor - Dom Geronimo Mazarotto PERNAMBUCO 11 - Universidade Federal de Pernambuco Rua do Hospício, 619 - Recife Reitor - Murilo Humberto de Barros Guimarães 12 - Universidade Católica de Pernambuco Rua do Príncipe, 526 - Recife Reitor - Pe, Aloisio Mosca de Carvalho RIO GRANDE DO SUL 13 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Av. João Pessoa, s/n - Porto Alegre Reitor - José Carlos Fonseca Milano 14 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Pça. Dom Sebastião, 2 - Pôrto Alegre Reitor - Irmão José Otão 15 - Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria Reitor - SÃO PAULO 16 - Universidade de São Paulo Cidade Universitária - Cx. Postal, 8191 - São Paulo Reitor - Luiz Antonio da Gama e Silva 17 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Rua Monte Alegre, 984 - São Paulo Reitor - Oswaldo Aranha Bandeira de Mello 18 - Universidade Mackenzie Rua Maria Antônia, 463 - São Paulo Reitor - Esther Mesquita ANEXO VIII 7.8 - UNIDADES QUE MINISTRAM CURSOS DE QUÍMICA EM NÍVEL SUPE- RIOR NO PAÍS, EM 1965. AMAZONAS 1 - Faculdade de Filosofia do Amazonas (ISOE) Rua José Paranaguá, s/n . . Diretor - Pe. Luiz Augusto de Lima Ruas Manaus Curso: Bacharel BAHIA 2 - Instituto de Quimica da Univ. Federal da Bahia (INOF) Parque Universitário - Canela Salvador Diretor - Nilmar Vicente Pereira da Rocha Cursos: Disciplinas de Química Básica de outras unidades 3 - Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia(INOF) Rua Prof. Aristides Novis, 2 Salvador Diretor - Alcer Roberto Hiltner Curso: Engenharia Química 4 - Faculdade de Filosofia da Univ. Federal da Bahia (.INOF) Rua Joana Angélica, 183 Salvador Diretor - Aristides da Silva Gomes Curso: Bacharel CEARÁ 5 - Instituto de Química e Tecnologia da Univ.Federal do Cea- rá (INOF) Av. Visconde de Cauípe, 2995 - Benfica Fortaleza Diretor - Manuel Mateus Ventura Cursos: Disciplinas de Química Básica de outras unidades; Bacharel; Química Industrial; Eng. Química DISTRITO FEDERAL 6 - Instituto Central de Química da Univ.Federal de Brasília Brasília ANEXO VIII Coordenador Cursos: Disciplinas de Química Básica de outras unidades Bacharel; Pós-graduação (Mestrado e Doutoramen- to) em Química Orgânica. GUANABARA 7 - Escola de Química da Univ. Federal do Rio de Janeiro(INOF) Av. Pasteur, 404 Rio de Janeiro Diretor - Paulo Emídio de Freitas Barbosa Cursos: Química Industrial e Engenharia Química 8 - Faculdade de Filosofia da U.Federal do Rio de Janeiro(INOE) Av- Presidente Antônio Carlos, 40 Rio de Janeiro Diretor - José de Faria Góes Sobrinho Curso: Bacharel 9 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara (INOE) Rua Haddock Lobo, 253 Rio de Janeiro Diretor - Attila Magno da Silva Curso: Bacharel 10 - Instituto Militar de Engenharia (INOF) Pça. General Tibúrcio - Praia Vermelha Rio de Janeiro Diretor - Luiz Neves Curso: Engenharia Química 11 - Instituto de Química da Univ.Federal do Rio de Janeiro (INOF) Av. Pasteur, 404 Rio de Janeiro Presidente - Athos da Silva Ramos Cursos: Pós-graduação (Mestrado e Doutoramento) em Enge- nharia Quimica; Química Orgânica; Química Inor- gânica; Química Tecnológica e Bioquímica. MINAS GERAIS 12 - Instituto Central de Química da U.F. de Minas Gerais (INOF) I ANEXO VIII Rua Espírito Santo, 35 - 6º andar Belo Horizonte Diretor - Lourenço Meniocucci Sobrinho Cursos: Disciplinas de Química Básica de outras unida - des; Pos-graduação em Química Orgânica 13 - Escola de Engenharia da U.Federal de Minas Gerais(INOF) Rua Espírito Santo, 35 Belo HorizonteDiretor - Joaquim Marcello Klein Teixeira Curso: Engenharia Química 14 - Faculdade de Filosofia da U.federal de Minas Gerais(INOF) Rua Carangola, 288 Belo Horizonte Diretor - Arthur Versani Velloso Curso: Bacharel 15 - Escola de Engenharia de Uberlândia (ISF) Uberlândia Diretor - Genésio de Melo Pereira Curso: Engenharia Química PARÁ 16 - Escola Superior de Química da U.Federal do Pará (INOF) Pça. da República, s/n Belém Diretor - Júlio Ribeiro Curso: Química Industrial PARAÍBA 17 - Instituto de Química da U.Federal da Paraíba (INOF) Rua Alberto de Brito, s/n - Jaguaribe João Pessoa Diretor - Antonio Morais Cursos: Disciplinas de Química Básica de outras unida- des PARANÁ 18 - Escola de Química da U. Federal do Paraná (INOF) Rua Bom Jesus, 600 Curitiba Diretor - Olavo Romanus Curso: Engenharia Química ANEXO VIII Rua do Principe, 526 Recife Diretor - Pe. Josué Torres Costa S.J. Curso: Bacharel RIO GRANDE PO SUL 26 - Escola de Engenharia da U.F. do Rio Grande do 3ul(IN0F) Pça. Argentina, s/n Porto Alegre Diretor - Ivo Wolff Curso: Engenharia Química 27 - Faculdade de Filosofia da U.F. do Rio Grande do Sul(INOF) Av. Paulo Gama, s/n Porto Alegre Diretor - Ary Nunes Tietbohl Curso: Bacharel 28 - Escola de Engenharia Industrial do Rio Grande (ISF) Rua Coronel Sampaio, s/n Rio Grande Diretor - João Rubem Almeida Curso: Engenharia Química 29 - Faculdade de Ciências da PUC do Rio Grande do Sul (INP) Porto Alegre Diretor - Arthur Wentzel Schneider Curso: Bacharel 30 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da U. Federal de Santa Maria (INOF) Rua dos Andradas, 1614 Santa Maria Diretor - Carmem Silveira Neto Curso: Bacharel SÃO PAULO 31 - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo(INOE) Pça. Coronel Fernando Prestes, 74 São Paulo Diretor - Tharcísio Damy de Spuza Santos Cursos.- Engenharia Química; Pos-graduação (Doutora- mento) em Engenharia Química ANEXO VIII 32 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universida- de de São Paulo (INOE) Alameda Glette, 463 - Cx. Postal, 8105 São Paulo Diretor - Mário Guimarães Ferri Cursos: Bacharel; Pos-graduação (Doutoramento) em Disci- plinas Básicas do Curso de Formação 33 - Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie (INP) Rua Maria Antônia., 403 . São Paulo Diretor - Jaroslaw Smit Curso: Engenharia Química 34 - Escola de Engenharia Mauá (INP) Rua Frederico Alvarenga, 121 São Paulo Diretor - Israel Mordka Rosenberg Curso: Engenharia Quimica 35 - Escola de Engenharia Industrial da PUC de São Paulo(INP) Av. São Joaquim, 163 São Paulo Diretor - Joaquim Ferreira Filho Curso: Engenharia Operacional modalidade Química 36 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (ISOE) Pça. Santos Dumont - Cx. Postal, 174 Araraquara Diretor - Carlos Aldrovani Curso: Bacharel 37 - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (ISOE) Av. Bandeirantes, s/n Ribeirão Preto Diretor - Lucien Lison Curso: Bacharel SERGIPE 38 - Escola de Química de Sergipe (ISOE) Rua Campo de Brito, 371 Aracaju Diretor - José Lopes Gama Curso: Química Industrial QUADRO I 8 . 1 - DADOS GERAIS DAS ESCOLAS QUADRO II 8.2 - DIVISÃO DAS ESCOLAS 8. 3 - Pó s- Gr ad ua çã o n o Br as il e m 19 65 (+ ) Es ta do In st it ui çã o Ti tu lo R a m o s Nº to ta l de a lu no s NO to ta l de di pl om ad os QUADRO V ANÁLISE DA DEMANDA DE PROFISSIONAIS QUÍMICOS NO BRASIL O presente trabalho resulta de convênio celebrado pela Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cul- tura, por seu Diretor, Professor Raymundo Moniz de Aragão, com a So- ciedade Brasileira de Instrução, pelo Instituto Universitário de Pesquisas da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro. Marca a iniciativa mais ambiciosa até o momento,daque- le Ministério, no sentido de se lançar à tarefa ingente de ordena- ção de uma política de educação superior para o desenvolvimento. O trabalho, num conjunto de estudos análogos, adian- tados pela Diretoria do Ensino Superior, visa a deixar firmemente implantadas no país as linhas de uma pesquisa sistemática do merca. do de trabalho para as profissões de nível superior no país. Importante é, assim, não apenas o primeiro conjunto de dados que traz ao conhecimento desta realidade, mas o ensejo, também, do aperfeiçoamento sistemático do campo investigado, permi- tindo que a expansão do complexo industrial brasileiro seja acompa_ nhada do conhecimento das oportunidades de oferta ao saber mais di- retamente requerido pelo nosso desenvolvimento. Dentro desta perspectiva inédita,até agora, na em- plitude de sua visada, confiou o Professor Moniz de Aragão à S.B.I. a possibilidade de realizar o primeiro estudo em âmbito nacional do crescimento da demanda de mão-de-obra técnica na indústria química. 0 cerne do trabalho se localiza em torno das carac- terísticas e tendências que o mercado atualmente revela, visando não apenas os quantitativos técnicos demandados, mas - e com igual importância - o ajuste funcional e ocupacional real destes e, ain- da, dos efetivos já empregados. Da mesma forma pôde a pesquisa sô- bre os setores empregadores ser apreciada do ponto de vista subje- tivo. fornecendo elementos para a definição da expectativa dos res- pcnsáveis pelas indústrias diante da qualidade do ensino técnico assim como das necessidades quantitativas para a adequada expansão de seus empreendimentos. 0 estudo se faz acompanhar, ainda do ponto de vista da demanda, de subestudo monográfico relativo às características ge- rais e setoriais da indústria química no país, vale dizer, dos de- terminantes econômicos, "strictu sensu", do mercado de trabalho Completa-se, do ponto de vista prospetivo, de uma análise dos efe- tivos requeridos, ensejando, inclusive, o conhecimento dos novos projetos já dimensionados, exatamente os de maior porte, bem como do levantamento dos cargos existentes e vagos no serviço público, de prestação direta ou mediante serviços de economia descentrali- zada . Já se vê, pois, dentro da diretriz criadora da Di- retoria do Ensino Superior, a preocupação profundamente realista da pesquisa, de permitir não só o dimensionamento atual do merca- do, mas o conhecimento de sua dinâmica no próximo qüinqüênio, fir- mardo as linhas de disciplina de uma política de emprêgo, dentro das exigências da formação universitária e média brasileira. De grande alcance são também, de pronto, as suas conseqüências sôbre a própria organização do ensino, já do ângulo das exigências técnicas adiantadas pelas emprêsas nacionais, já do ângulo dos centros de concentração ou dispersão, que revela a efe_ tiva vinculação do estudante à sua vida profissional. A pesquisa foi realizada por núcleo de sociólogos formados, na maioria oriundos da Escola de Sociologia da Pontifí- cia Universidade Católica do Rio de Janeiro, além de economistas, técnicos de levantamento de mercado e estatísticos ligados à es- trutura universitária mantida pela Sociedade Brasileira de Instru- ção. Ou seja, a entidade pioneira, responsável pela implantação no país, desde 1902, dos cursos de ensino comercial e, em 1919, pela primeira Faculdade, estabelecimento padrão, de Ciências Políticas e Econômicas no Rio de Janeiro. Pôde, outrossim, o trabalho, contar com a competen- te e dedicada assessoria técnica da Professora D. Eloísa Biasotto Mano, Catedrática da cadeira de Química Orgânica II da Escola Na- cional de Química da Universidade do Brasil.
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