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46 • 
1
CONTESTAÇÃO
 Para expor e requerer o que segue:
 PRELIMINARMENTE (art. 337 do NCPC; defesas processuais)
Na preliminar devem ser expostas todas as defesas processuais, o que anteriormente chamados de contestação sobre o processo.
Aqui não se ataca o direito em si, mas a forma que ele foi pleiteado.
Conforme mencionado, pode ser dilatória, ou seja, apenas com o objetivo de retardar o andamento processual ou peremptória, que reflete o julgamento antecipado da lide, sem análise do mérito.
Na preliminar também deve ser atacada a escolha do rito, ou seja, se o Reclamante es-colheu o rito sumaríssimo e não quantificou os pedidos, deve ser pleiteado em preliminar a extinção do feito por falta de condição da ação.
NO MÉRITO (art. 335 e segs. do NCPC)
No mérito atacaremos o direito pleiteado pelo Reclamante, lembrando que de acordo com o art. 333 do CPC e 818 da CLT, incumbe ao Réu provar os fatos modificativos, impedi-tivos e extintos do direito do autor.
Assim, nesse tópico, deveremos alegar a prejudicial de mérito, quando houver, ou seja, antes de contestar diretamente o direito, devemos alegar a prescrição.
Alegado a prescrição, cabe ao Réu ainda contestar os demais pedidos formulados pelo autor. 
 
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1 – o acolhimento da preliminar (dilatória) com a consequente remessa dos autos ao juízo competente ou prevento;
2 – o acolhimento da preliminar (peremptória) com a extinção do processo sem julgamento do mérito (preliminares peremptórias do art. 485 do CPC);
3 – o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito;
1
 • 47
4 – no mérito, a improcedência do pedido autoral (art. 487 do CPC);
5 – a condenação do Autor aos ônus da sucumbência.
 
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local e data.
 
Nome do advogado
OAB/(sigla do estado
08- Joana Marinho e informa que foi notificada para comparecimento em uma audiência trabalhista designada para o dia 10/05/2015. Que a referida audiência refere-se a um processo trabalhista interposto por Jaqueline da Silva. 
Informa ainda que Jaqueline é técnica de enfermagem e que trabalhou de 01/03/2014 até 15/12/2015 cuidando da genitora de Joana, que veio a falecer. 
Joana informa que o trabalho era prestado em sua residência, porém Jaqueline pleiteia diferença salarial por não ter sido pago o piso mínimo da categoria de técnico de enfermagem, pleiteia, ainda, FGTS com 40%. Joana informa que pagou todas as verbas trabalhistas, que nunca ajustou o pagamento de FGTS e que não pretende pagar mais nada e pede a você que elabore a defesa cabível.
Nesse caso, temos uma relação de empregada doméstica, porque embora Jaqueline seja técnica em enfermagem, no caso concreto verifica-se a inexistência de vantagem econômica com o trabalho de Jaqueline, conforme prevê a lei nº 5859/1972. Ressalte-se, ainda, que a chamada PEC das domésticas ainda não tinha sido totalmente deferida, em especial qual ao FGTS até dezembro de 2014, razão pela qual, nesse caso, Jaqueline também não tinha direito ao FGTS acrescido de 40%.
10- Hélio Fonseca, médico, contratou Mariana como sua secretária em seu consultório no dia 14/07/2010 para trabalhar de segunda à quinta-feira, das 8h às 18h, e sexta das 8h às 17h, sempre com uma hora de intervalo. Alega que dispensou Mariana no dia 06/04/2014. Que Mariana entrou com uma reclamação trabalhista pedindo apenas as horas extras, alegando que de segunda a quinta trabalhava uma hora a mais por dia e finalizou a reclamação trabalhista pedindo honorários advocatícios, embora assistido por seu advogado particular
No caso em tela, podemos observar que, embora de segunda a quinta-feira Mariana trabalhasse 9 horas por dia, não há como ser deferido o pagamento de horas extras eis que durante a semana não ultrapassava as 44h semanais. De acordo com a Constituição e com o entendimento pacífico do TST, o empregado que não ultrapassa a jornada semanal permitida, não tem direito a horas extras. No caso em tela, deve ainda ser contestado o pedido de honorários advocatícios, eis que por não estar assistido pelo sindicato da categoria, não faz jus ao pagamento de honorários advocatícios, conforme Súmula 219 e OJ. 329 do TST
11- A Empresa XY Ltda., foi notificada de uma audiência trabalhista que ocorrerá no mês de setembro de 2015, proposta por Francisco Chagas, ajuizada em 13/05/2015. Na inicial Francisco relata que foi empregado da Reclamada no período de 15/04/2008 à 26/07/2014; que exercia o cargo de gerente operacional, que trabalhava de 8h às 20h, sem nunca ter recebido horas extras; reclama também o 13º salário proporcional de 2008 que alega não ter recebido e por último, pede também honorários advocatícios, atribuindo à causa o valor de R$25.000,00, embora não tenha apresentado os cálculos correspondentes ao valor pretendido. A empresa relatou, ainda, que Francisco estava sendo assisti.do por advogado particular
No caso em tela, temos várias questões a serem analisadas: a primeira no que diz respeito à prescrição. Prescrição é matéria de defesa, é mérito e, portanto, deve ser alegada juntamente com as demais questões de mérito. No caso em tela, como a ação foi proposta em 13/05/2015, todos os pedidos anteriores a 13/05/2000 estão prescritos pela prescrição quinquenal (Súmula 308 do TST). Outro ponto diz respeito às horas extras, eis que exercendo a função de gerente, Francisco não faz jus às horas extras conforme o art. 62, inciso II da CLT, que excepciona os gerentes e diretores e outros cargos de gestão. Em virtude da prescrição, não há que se falar no pagamento do 13º salário, eis que abrangido pelo instituto. Por fim, quanto aos honorários, os mesmos são inaplicáveis eis que o empregado não está sendo assistido pelo sindicato da categoria, consequentemente, não faz jus aos honorários advocatícios sucumbenciais, conforme prevê a Súmula 219 do TST e OJ. 329, também do TST
EX MO. SR .D R. J UI Z D E DIREITO DA VARA DE TRAB ALHO DA 99ª VARA 
D O T RABAL HO D E B ELÉ M – PA 
PROCESSO N º XX X 
BANCO DINHEIRO BOM S/A , inscrito no CNPJ nº : __ ____, com sede à _________________, e -mail:______ _, C E P:_ ____, vem por seu procura dor com escritório à _____________________, C EP :______, local onde receberá intimação na forma do ar t. 7 7 , inciso IV, d o C PC , apresentar 
C ON T EST AÇ ÃO 
Nos autos da reclamação trabalhista pelo rito ___ _________, que lhe promove PAULO, nacionalidade: _______________, Estado civil:__________ 
Profissão:______, Carteira de Identidade:________, CPF: _________, 
C TP S:________,Série;_________, P IS:_________, Nome D a Mãe:________ 
Data de Nascimento:_____ ______, Endereço Eletrônico:__ ______ _ Residente à _ ______ ____, CE P:_____ ___, pelos fatos e direitos a seguir elencados. 
I – D OS F AT OS 
Pa ula tra bal ho u por 4 anos para a Rec la mada na f unção d e gere nte g eral d e 
agênci a de p eque no po rte, c ump ri ndo a jo r nada de 08 à s 20 h, co m i nter va lo 
de 20 min utos para o al moço. Fo i dispe nsa da se m j usta ca usa no di a 
06/02/20 17, rece be ndo como úl ti ma e ma ior rem uneração a q uantia de R$ 
8.0 00,00 (o ito mi l rea is) por mês, ac re scido d e grati fi cação de f unção no 
percent ua l de 50% a mais que o carg o efeti vo .
I – D OS F AT OS 
Pa ula tra bal ho u por 4 anos para a Rec la mada na f unção d e gere nte g eral d e 
agênci a de p eque no po rte, c ump ri ndo a jo r nada de 08 à s 20 h, co m i nter va lo 
de 20 min utos para o al moço. Fo i dispe nsa da se m j usta ca usa no di a 
06/02/20 17, rece be ndo como úl ti ma e ma ior rem uneração a q uantia de R$ 
8.000,00 (o ito mi l rea is) por mês, ac re scido d e grati fi cação de f unção no 
percent ua l de 50% a mais que o carg o efeti vo .
II – D O NÃ O CABI MEN TO DE E QU IP AR AÇ ÃO S AL AR IAL 
A emp rega da ad uzi u q ue o seu salá rio era me no r q ue o de Joã o P etrô ni o q ue 
percebi a o va lor de R$ 1 0.000 ,0 0 d e sa lário efe ti vo como g ere nte de agê nci a 
de grande porte, ate nd e nd o co nta s de pesso as f ísi cas e j ur íd icas. 
A agênci a de P aula e ra de peq ue no porte e a tendi a so me nte pessoas f ísi cas. 
Ve ri fi ca -se, a ssim, que há di fere nças nas f unçõ es e ta refas desempenhada s 
por João P etrô ni o na s ua agê nci a, o q ue jus ti fi ca a aplica ção d o a rt. 461 , §1 º, 
da C L T , co rro bora do pe la S um ula 6 , II I, do TS T. Destar te , não pro spera a 
pretensã o da Re c lama nte e m p le itear as di fe re nças decorre ntes da 
equi para ção sala ri al nem se us respecti vos re fle xos. 
 
III – D O N ÃO CAB IMEN TO D AS HORAS E XT RAS 
D e acordo com ar t. 62, II, e p a rágrafo úni co c /c S úm ula 287 do TS T, são 
i ndevi das as ho ras e xt ra s q ua ndo o emp regado e xe rce cargo de gestão e 
recebe 40 % o u mai s co mo gra tificação de f unção. 
 
IV - D O N ÃO C AB IMEN TO D O AD IC I ON AL DE TR AN S FER ÊN CIA 
Pa ula foi t rans fe ri da d e S ão P aulo pa ra B elém , apó s u m a no de se r vi ço, te ndo 
lá fi xad o resid ê nci a com s ua fam íli a, req ue re ndo o pa game nto do a dici ona l de 
tra nsferê nci a em for ma de adi cio na l me nsa l. 
Va le d estacar q ue há pre vi são de t rans ferê nci a p ara e mpreg ados q ue 
exercem ca rgo de co nfi ança no art.469 , §1º, da CL T. P oré m , a Ori entação 
Jurisp r ud e nci al 113 da S eção de D i ssídi os Indi vi duai s, S ubseção 1 (OJ -113-S D 
I-1) d o TS T, ad uz q ue es ta t ra ns fe rê nci a está apta a leg itimar a perce pção do 
adi ci onal de trans ferê nci a , se fo r de forma p ro vi sória, o q ue nã o é o caso da 
si tuaçã o em te la. 
Sendo assim, reque r a i mp roced ênci a d o ped ido de a dici ona l de t ra nsferê nci a, 
pela s ra zõ es aci ma e xp os tas. 
 
V - D A D E VOL UÇ ÃO D OS V AL OR E S D E SC ONT AD OS 
A emp rega da assi no u, e m s ua d emi ssão , a a utori zação d e d esconto relati vo ao 
plano de sa úde , te ndo ai nd a i ndi cado depend e ntes . No e nta nto na i ni cial e stá 
requere nd o a de vo l ução dos de sco ntos . 
D eve -se esc larece r, e ntre ta nto, q ue os desco ntos sala ri ai s efe tuad os pelo 
empreg ador, a uto riza do pe lo e mp re gado por escri to , i ntegra nd o p la nos de
assi stênci as médi co-hospi ta lar, odon tológ icas, de seg uro, de p re vi dênci a 
privad a, e ntre o u tras, ad uzi das na S úm ula 342 do TS T, em be ne f ício do 
empreg ado e d e se us d epe nde nte s, não af rontam a di sposi ção do art. 462 da 
C LT, sa l vo se demo ns trada a coação ou o utro d efei to p rati cado p elo 
empreg ador, o que não foi o caso . 
Po rtanto, não p ode p rospe rar o pedi do de d e vol uç ão do s desco ntos re lati vos 
ao pla no d e sa úde. 
 
VI - D A MU LT A DO ART . 477 CLT 
Reque r a Re cla mante a m ul ta do a rt. 477, § 8 º, da C LT, te ndo e m vi sta q ue as 
verbas foram p agas di a 16/02 /2 017 , se ndo q ue a di spensa se de u e m 
06/02/20 17. Na ocasi ão do pag ame nto, se de u a ho molo gação, seg undo P aula, 
um dia a pós o pra zo. 
Ve ri fi ca-se que o pra zo de de z d ias pre scri to no a rt . 477, § 6 º, b, da C LT, 
contado d a no ti fi cação da demi ssão, e xc l ui o dia da notificaçã o e i ncl ui o di a d o 
ve nci me nto, de acord o co m o a rt . 132 do C ódi go Ci vi l (CC ). D esta forma , o 
prazo ter mi no u e xa ta me nte no dia 1 6/02/2017 . 
Neste se nti do, a emp re gada nã o fa z jus à m ulta d o art . 47 7, § 8 º, da C LT . 
 
VII - D O JU R OS D E MOR A 
(art. 883 C LT) 
Te m i níci o a partir do aj ui zame nto ( d a ta da di stri b ui ção) da R eclamação 
Trabal hi sta . 
 
VIII - D A C OMPEN S AÇ ÃO 
(art. 767 c /c S úm ula 18 e 48 TS T) 
 
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 90ª VARA TRABALHISTA DE CAMPINAS – SP
PROCESSO Nº 1598-73 2015.5.15.0090
REFRIGERAÇÃO NACIONAL – EPP, inscrita no CNPJ so b o nº ....., estabelecida na Rua........, nº...., 
cidade, estado, cep...., vem por seu advogado abaixo assinado, com escritório na rua....., nº....., cidade, 
estado, CEP, local onde receberá todas as intimações, nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, 
movida por SERGIO FERES, já qualificado, apresentar 
CONTESTAÇÃO
Pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
1. DA PRESCRIÇÃO
O reclamante foi contratado em 20.03.09 e ajuizou Reclamação Trabalhista em 12.04.15 logo, 
houve prescrição de todas as verbas anteriores a 12.04.2010 conforme artigo 11, II da CLT e, 
em conformidade com art. 269, IV do CPC o processo deverá ser extinto com resolução de 
mérito. 
Art. 11 – O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve:
I – em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato;
2. DO MÉRITO 
 
2.1 DA REVISTA ÍNTIMA 
Não houve revista íntima em sua bolsa, somente revista pessoal e, revista pessoal faz 
parte do poder de fiscalização do empregador. O fato de ter sido feita separadamente e 
em sala reservada foi no intuito de não causar qualquer constrangimento. 
Corrobora esse entendimento Marcelo Roberto Bruno Válio:
“Aparentemente encontram-se válidas, ainda, as revistas nos empregados e 
funcionários, do sexo masculino e feminino, desde que haja respeitabilidade, tanto dos 
princípios constitucionais de personalidade dos empregados de direito à proteção da 
intimidade e privacidade, quanto do princípio da razoabilidade e do não abuso do 
direito, caracterizado pelo excesso do poder fiscalizatório.”
Sendo assim, configura descabido o pedido de indenização por dano moral. 
 
Caso seja entendido que houve dano, seja diminuído o valor da indenização em virtude de 
não poder se cobrar nenhuma verba anterior a 2010 ou em virtude de a reclamada ser 
uma empresa de pequeno porte.
2.2 DO DANO MORAL
Assédio moral implica em conduta reiterada e não em ato isolado como aconteceu. O 
reclamante reconheceu que descumpria o regulamento empresarial e por esse motivo foi 
verbalmente advertido, logo, não há de se falar em indenização por assédio moral quanto 
à advertência de seu antigo chefe. 
 
Não é qualquer atitude ríspida sofrida pelo empregado que vai se caracterizar Assédio 
Moral. Quem mostra isso de maneira clara é o Desembargador Heriberto de Castro:
“O assédio moral, também conhecido como mobbing ou terror psicológico, vem a ser o 
atentado contra a dignidade humana, entendido como a situação em que uma pessoa ou 
um grupo de pessoas exerce uma violência psicológica extrema, de forma sistemática e 
freqüente, durante tempo prolongado sobre outra pessoa. Esse comportamento pode 
ocorrer não só entre chefes e subordinados, mas também entre colegas de trabalho com 
vários objetivos, mas não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou 
mesmo com más condições de trabalho, exigências do poder diretivo e práticas 
modernas de competitividade e qualificação, pois o assédio moral pressupõe o 
comportamento (ação ou omissão) premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima,(...).”
Se mesmo assim, for entendido que houve dano moral, o valor pedido é exagerado porque 
se trata de empresa de pequeno porte. 
2.3 DO VALE TRANSPORTE E DO TICKET REFEIÇÃO 
 
O afastamento do trabalho pelo período de 30 dias em razão de doença e, a percepção do 
benefício do INSS são requisitos para suspensãodo contrato de trabalho. 
 
Art. 476 CLT - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é 
considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício. 
 
O Vale Transporte e o Ticket Refeição são utilidades recebidas pelo trabalhador quando 
este está executando suas tarefas diárias na empresa, logo, se não trabalha não há razão 
de recebê-los.
2.4 DA ALTERAÇÃO DO DIA DE PAGAMENTO 
 
É possível o pagamento ser realizado até o 5º dia útil do mês seguinte ao trabalhado. A OJ 
159 SDI-I do TST não entende que tal alteração seja maléfica, contanto que não extrapole 
o 5º dia. 
 
159. DATA DE PAGAMENTO. SALÁRIOS. ALTERAÇÃO (inserida em 26.03.1999) 
Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, 
a alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que 
observado o parágrafo único, do art. 459, ambos da CLT. 
 
Não cabe então a declaração de nulidade da alteração, tão pouco o pagamento dos juros e 
correção do período compreendido entre o dia 02 e 05 de cada mês.
3. DOS PEDIDOS 
 
Ante ao exposto requer 
 
a) Reconhecimento da prescrição das verbas anteriores a 12.04.2010, com extinção do 
processo com resolução de mérito, na forma do art. 269, IV do CPC; 
 
b) A improcedência de todos os pedidos autorais; 
 
 
c) Caso seja entendido que há dano moral, que a verba indenizatória seja diminuída, em 
virtude de a reclamada ser empresa de pequeno porte. 
4. DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitida, notadamente 
documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal na amplitude do artigo 332 do 
Código de Processo Civil. 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
Loca e data 
Advogado 
OAB

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