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Aulas 1 e 2
Vertentes ocidentais para o conceito de natureza: - Antropocêntrica: linha de pensamento que põe o Homem no centro do Universo. - Biocêntrica: todas as formas de vida são igualmente importantes.
As visões da natureza: - conservacionismo (Pinchot e Nash) é o uso dos recursos naturais pelas gerações presentes e futuras, sem desperdício. (uso dos recursos; prevenção de desperdício; uso dos recursos, assegurando as gerações futuras com consciência). – preservacionismo (Thorou) reverência à natureza no sentido de apreciação estética e espiritual da vida selvagem. Pretende proteger a natureza contra o desenvolvimento a qualquer preço.
Os processos energéticos da biosfera obedecem às duas leis da termodinâmica, onde a 1ª Lei diz que “a energia do universo é constante, ou seja, não pode ser criada nem destruída, apenas transformada”, e a 2ª Lei diz que a “entropia no universo tende ao máximo, assim, a cada transformação a energia passa de uma forma mais organizada e concentrada (energia de alta qualidade) a outra menos organizada e mais dispersa (energia de baixa qualidade – calor)”. Podemos observar, então, as duas leis num fluxo contínuo e num único sentido da energia solar na biosfera, onde a energia luminosa é captada pelas plantas e transformada em energia química ou absorvida pela água, ar e solo e, posteriormente, em ambos os casos, transformada em energia calorífica que é irradiada para o espaço. Nesse contexto, a Terra é um sistema aberto.
O sol é a fonte de energia que controla a circulação da atmosfera. A energia solar não é distribuída igualmente sobre a Terra.
Atmosfera é uma mistura de gases que envolve a Terra e que acompanha seus movimentos de rotação e translação. Camada relativamente fina de gases e material particulado (aerossóis) que envolve a Terra. Camada essencial para a vida e o funcionamento ordenado dos processos físicos e biológicos sobre a Terra. Protege os organismos da exposição a níveis arriscados de radiação ultravioleta, contem os gases necessários para os processos vitais de respiração celular e fotossíntese e fornece água necessária para a vida.
Troposfera (até cerca de 15km de altitude) – contém 80% em massa dos gases atmosféricos; temperatura atinge até cerca de -60°C; e a zona limite chama-se tropopausa).
Estratosfera (de 15km a 50km) – contem a camada de ozônio; temperatura aumenta de -60°C até cerca de 0°C; a zona limite chama-se estratopausa.
Mesosfera (de 50km a 80km) – camada mais fria da atmosfera, atingindo -100°C, pois a irradiação solar é muito fraca; a zona limite chama-se mesopausa.
Termofera (de 80km a 800km) – atinge-se as temperaturas mais elevadas, podendo chegar aos 2000°C, pq a absorção das radiações de energia é alta.
Exosfera (mais de 800km acima do nível do mar) – parte exterior da atmosfera que se dilui no espaço.
Processos energéticos utilizados pelos Seres Vivos:
- Processos que levam a formação de compostos orgânicos (alimento) ricos em energia a partir de CO2 e H2O (processo de biossíntese): - Fotossíntese: quando a energia utilizada para a síntese do alimento provém da luz. (seres autotróficos). – Quimiossíntese: quando a energia utilizada para a síntese do alimento provém da oxidação de compostos inorgânicos. (bactérias, quimiossintetizador).
- Processos que levam à liberação da energia contida nos alimentos (processo de biodegradação): - Respiração Aeróbica: quando o receptor final dos hidrogênios é o oxigênio. – Respiração anaeróbia: quando o receptor dos hidrogênios é uma substância diferente do oxigênio (inorgânicas). – Fermentação: quando o receptor dos hidrogênios é uma substância orgânica subproduto da reação em questão.
Processo Ciclagem: todos os elementos retirados do meio devem ser restituídos ao meio, através da biodegradação, para novas biossínteses.
Ecologia: Estudo das condições de existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existente entre esses seres vivos e o seu meio. – Auto-ecologia: parte que estuda as respostas das espécies aos fatores ambientais, em função de suas fisiologias e respectivas adaptações. – Dinâmica das populações: estuda as inter-relações entre as espécies, suas causas e consequências. – Sinecologia: estuda as interações entre as diferentes espécies que ocupam um mesmo ambiente, como estas se interrelacionam e de que maneira interagem com o meio ambiente.
Meio ambiente: conjunto de condições físicas, químicas e biológicas que cercam o ser vivo, resultando num conjunto de limitações e de possibilidades para uma dada espécie: o meio ambiente é tudo que nos cerca.
Habitat: local onde vive um organismo, ou ainda, é o ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis ao desenvolvimento de suas necessidades básicas (nutrição, proteção e reprodução).
Nicho ecológico: é o papel de uma espécie numa comunidade, como ela faz pra satisfazer suas necessidades.
Fator Ecológico: Todo elemento do meio capaz de agir, direta ou indiretamente, sobre os seres vivos, pelo menos em uma fase de seu ciclo de desenvolvimento.
Fator Limitante: fator ecológico necessário para a manutenção da vida de um organismo, que se encontra reduzido/ausente ou ainda se excede ao máximo tolerado pelos organismos. Um fator limitante nunca é um fator abundante do meio.
Potencial biótico: capacidade máxima de reprodução de uma espécie biológica, determinada entre outros fatores pela duração do ciclo de vida dessa espécie e o tamanho de sua prole, sob condições ambientais ótimas. A expressão do potencial é limitado por qualquer condição ambiental que iniba o aumento da população. Uma espécie que atinja o seu potencial biótico terá um crescimento populacional exponencial pelo que se dirá que tem uma fertilidade elevada.
Resistência ambiental: compreende todos os fatores (doenças, alterações climáticas, competição, etc) que impedem o desenvolvimento do potencial biótico.
Resiliência: capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação crítica.
Níveis de Organização biológica: genes, células, tecidos, órgão, aparelhos, organismo, população, comunidade, ecossistema, biosfera.
Espécie: unidade básica do sistema taxonômico utilizado na classificação cientifica dos seres vivos.
População: um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros produzindo descendência.
Comunidade: (biocenose) totalidade dos organismos vivos que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem entre si, corresponde, não apenas à reunião de indivíduos (população) e/ou sua organização social (sociedade) e sim ao nível mais elevado de complexidade de um ecossistema.
Ecossistema: sistema aberto que inclui, em uma certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elementos bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações, o que resulta em uma diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de energia e matéria entre esses fatores.
Biosfera: A região do planeta que contém todo o conjunto dos seres vivos e na qual a vida é permanentemente possível.
Fotossíntese: Organismos que são capazes de elaborar seu próprio alimento a partir de produtos químicos, utilizando a energia solar.
Produtores: Plantas que fazem seu próprio alimento.
Consumidores: Organismos que consomem produtos elaborados pelos produtores.
Nutrientes: produtos de descarte que são utilizados como fertilizantes para plantas.
Reciclados: quando os consumidores liberam nutrientes que voltam a ser utilizados pelas plantas.
Cadeia Alimentar: Sequência de transferência de energia entre os seres vivos que dependem uns dos outros para se alimentar. As cadeias alimentares se entrelaçam num mesmo ecossistema, formando redes alimentares, uma vez que a maioria das espécies consome mais que um tipo de animal ou planta.
Energia no ecossistema: A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentesde um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através da fotossíntese, que é, portanto, o único processo de entrada de energia em um ecossistema. A quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro, pois cada organismo necessita de grande parte da energia absorvida para a manutenção de suas atividades vitais, como divisão celular, movimento, reprodução, etc.
Produtividade do Ecossistema: - Primária Bruta (PPB) corresponde ao total de matéria orgânica produzida em gramas, durante certo tempo, em uma certa área. – Primária Líquida (PPL) descontando desse total a quantidade de matéria orgânica consumida pela comunidade, durante esse período, na Respiração (R). Em ecossistemas estáveis, com frequência, a produção de (P) iguala-se o consumo de (R). Nesse caso, vale a relação P/R=1.
Aula 3
Necessidades Básicas do Seres Vivos: - Nutrição: Autotrófica (os seres vivos sintetizam seu próprio alimento, partindo de substancias inorgânicas e de uma fonte de energia – vegetais clorofilados, algas e algumas bactérias.) Heterotrófica (os seres vivos, através de relações com outros seres vivos, adquirem o alimento sintetizado – animais, fungos, vírus, protozoários e o restante das bactérias). – Proteção: Crescimento quase ilimitado de espinhos, substancias urticantes, perda das folhas (vegetais), e aspecto repulsivo, agressão, fuga, construção de abrigo (animais). – Reprodução: Assexuada (quando não há mistura de genes, gerando indivíduos geneticamente idênticos ao que lhe deu origem – bactérias e alguns protozoários), Sexuada (ocorre mistura de genes, gerando seres com novas combinações genéticas – maioria dos seres vivos).
Fatores Ecológicos: conjunto de fatores biológicos (bióticos - relacionado aos seres vivos) e físicos (abióticos - relacionado às condições do meio ambiente), de um determinado ambiente, que atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade. Tais fatores podem constituir elementos da resistência ambiental, diminuindo a sobrevivência dos seres vivos.
Relações Ecológicas associação de seres vivos a outros seres vivos de mesma espécie ou espécie diferente, para satisfazer suas necessidades de alimentação, proteção, transporte e reprodução.
Intra-específica: mesma espécie
Inter-específica: espécies diferentes
Harmônica: nenhum dos organismos é prejudicado
Desarmônica: pelo menos um dos organismos é prejudicado.
- Intra – harmônica: Colônias (organismos que se mantêm anatomicamente unidos entre si formando um conjunto funcional); Sociedade (indivíduos que não estão unidos, mas formam uma organização social).
- Intra – desarmônica: Canibalismo (animal mata e devora outro de mesma espécie).
- Inter – harmônica: Mutualismo (associação íntima com benefícios múltiplos, é necessária à sobrevivência das espécies); Forésia (transporte de um ser vivo, seus ovos e sementes por outro); Inquilinismo (uma espécie procura abrigo ou suporte no corpo de outra espécie); Comensalismo (uma espécie se beneficia enquanto a outra não leva qualquer vantagem).
- Inter – desarmônica: Parasitismo (um ser vive às custas de outro absorvendo alimentos); Predatismo (um animal atava e devora outro de espécie diferente); Amensalismo (uma espécie tem seu crescimento reprodução inibidos por substancias secretadas por outra espécie)
- Intra – inter: Competição (indivíduos de mesma espécie ou espécies diferentes, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente, fatores existentes em quantidades limitadas).
Complexidade dos ecossistemas: A biosfera se caracteriza por ser muito completa, em que sua composição é resultado dos fenômenos físico associados à própria atividade biológica. As atividades de nutrição e de respiração dos seres que habitam o solo e as águas, alteram quimicamente a composição do ar atmosférico, por consumirem alguns gases que o compõem e produzirem outros; modificam a estrutura do solo, por cavarem buracos e galerias ou por produzirem alterações químicas do meio; modificam também a composição da água em virtude das trocas de alimentos e compostos químicos que realizam no seu interior.
Hipótese de Gaia: ‘A Terra seria um superorganismo, de certa forma frágil, mas com capacidade de auto-recuperação.’ (Na Terra, cada parte influencia e depende de outras partes, ao perturbar uma só dessas partes da vida pode afetar o todo).
Bioma: Conjunto de vida, vegetal e animal, com condições geográficas e de clima similares e uma história compartilhada de mudanças cujo resultado é uma diversidade biológica própria. Fatores: Clima, temperatura, precipitação de chuvas e pela umidade relativa, e em menor escala pelo tipo de componentes do solo.
Biomas Brasileiros: Amazônia, Cerrado, Costeiros, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica, Campos Sulinos.
O estudo dos ciclos BGQs envolve: Movimento da matéria de um ponto para o outro (fluxo); Quantidades armazenadas nos vários compartimentos; Vias de trocas; Fatores controladores; Tempos de residência nos compartimentos (quantidade/saída).
Reservatórios: Compartimentos, esferas ou locais que contêm o elemento de interesse, como atmosfera, oceanos, sedimentos, litosfera, matéria orgânica contida na biomassa animal e vegetal. São formados pelos principais compartimentos da biosfera nos quais os elementos são armazenados.
A eficiência no movimento dos nutrientes entre os reservatórios orgânicos e inorgânicos determina a disponibilidade para os organismos em curto prazo.
Os principais reservatórios dos elementos essenciais estão localizados na atmosfera, litosfera ou hidrosfera.
O fluxo na fase inorgânica tende a ser mais lento do que o da fase orgânica.
O tamanho do reservatório determina a tipologia dos ciclos BGQs: Tipos gasosos (Reservatório na atmosfera ou hidrosfera. Ex: N2 e O2); Tipos sedimentares (Reservatório na crosta terrestre. Ex: Cálcio e Fósforo); Tipos mistos (Possuem ambos os compartimentos. Ex: Água, Carbono e Enxofre).
 “Hotspot”: área com grande biodiversidade, alta taxa de endemismo (espécie que só ocorre em um determinado local) X elevada pressão antrópica (homem). Existem 25 áreas no mundo. No Brasil, Mata Atlântica e Cerrado.
Ciclos: Nitrogênio, Fósforo, Hidrológico, Carbono.
Aula 4
Meio Atmosférico: N2 (78,11%), O2 (20,95%), Argônio (0,934%), CO2 (0,033%).
Efeito Estufa: benéfico, mantém a temperatura da Terra à 20°C (em média) – grande parte se deve a presença de água na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água, 12%).
Efeito estufa em conseqüência da poluição: aumenta muito a temperatura da Terra – dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N20), clorofluorcarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6).
Efeito Estufa: A radiação solar atravessa a atmosfera. A maior parte da radiação é absorvida pela superfície terrestre e aquece-a. Alguma parte da radiação solar é refletida pela Terra e atmosfera, de volta ao espaço. Parta da radiação infravermelha (calor) é refletida pela superfície da Terra, mas não regressa ao espaço, pois é refletida de novo e absorvida pela camada de gases estufa que envolve o planeta. O efeito é o aquecimento da superfície terrestre.
Aquecimento Global: aumenta o efeito estufa tornando-o maléfico, aumentando muito a temperatura do planeta. Não é comprovado cientificamente (gráfico dos últimos 425mil anos mostra outros períodos mais quentes com taxa de CO2 baixa).
Consequências do aquecimento global: Elevação do nível dos mares; Alterações climáticas em todo o planeta; Aumento da biomassa terrestre e oceânica; Modificações na vegetação de certas regiões e típicas de determinadas altitudes; Aumento de incidência de doenças e de insetos nocivos ou vetores de doenças.
MDL: Mecanismo de desenvolvimento limpo (Sequestro de CO2) – tira CO2 da atmosfera e ”prende” na biomassa (FOTOSSÍNTESE). – Bolsa CO2: países desenvolvidos compensam CO2 reflorestando países em desenvolvimento. (caro, em torno de 30mil/hectare).
Protocolo de Kyoto (1997): Acordo internacional assinadopor 84 países, que estabelece entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% por gases-estufa, em relação aos níveis em 1990. EUA não assinou e para países em desenvolvimento, ainda não foram estabelecidos níveis de redução.
Camada de Ozônio: Impede a passagem dos raios ultravioleta do sol. Esses raios têm efeitos nocivos à saúde, podendo provocar câncer e outras doenças. 
Buraco na Camada de Ozônio: Os CFCs sobem lentamente para camadas superiores à camada de ozônio. Os raios ultravioletas decompõem os CFCs, liberando átomos de cloro (Cl). Como o cloro é mais denso, ele desce voltando para a camada de ozônio, destruindo-a.
Vórtice Polar: pelo efeito do frio intenso (ocorre nos pólos), o vapor da água e as moléculas de ácido nítrico se condensam e formam nuvens nas camadas inferiores da atmosfera. Nessas nuvens o cloro é formado e finalmente provoca a destruição do ozônio.
Poluição: introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, a “saúde” das espécies que dependem ou tenham contato com ele.
Poluentes Atmosféricos: Qualquer contaminação do ar por meio de desperdícios gasosos, líquidos, sólidos ou por quaisquer outros produtos que podem vir (direta ou indiretamente) a ameaçar a vida humana, animal ou vegetal, reduzir a visibilidade ou produzir odores indesejáveis. – Radão é o único poluente natural, sem intervenção humana (gás radioativo, originado pela degradação do Urânio).
Meio Aquático: Disponibilidade de água significa que ela está presente não somente em quantidade adequada em uma dada região, mas também que sua qualidade deve ser satisfatória para suprir as necessidades de um determinado conjunto de seres vivos (biota). Para consumo a água não pode ter metais, substâncias ácidas e salinas.
A qualidade da água depende diretamente da quantidade de água existente para dissolver, diluir e transportar as substâncias benéficas e maléficas para os seres que compõem as cadeias alimentares.
O planeta perde água na respiração.
Principais poluentes aquáticos:
Poluentes Orgânicos Biodegradáveis: matéria orgânica biodegradável é degradada pelos organismos decompositores. (pode causar destruição da fauna, impacto causado por esgotos é maior pela diminuição de O2 do que pela presença de substâncias tóxicas) – Se houver O2 dissolvido no meio, a decomposição será feita por bactérias aeróbicas, que consomem o O2 dissolvido na água. Se o consumo de O2 for maior que a capacidade de repô-lo, haverá esgotamento e inviabilidade de vida. – Se não houver O2 dissolvido no meio, ocorrerá decomposição anaeróbica, com a formação de gases, como o metano e o gás sulfídrico.
Poluentes Orgânicos Recalcitrantes ou Refratários: o impacto introduzido por compostos orgânicos desse tipo está associado à sua toxidade e não ao consumo de O2 utilizado para decomposição – Ex: defensivos agrícolas, detergentes sintéticos, petróleo.
Metais: todos os metais podem ser solubilizados em água, podendo gerar danos à saúde em função da quantidade ingerida, pela sua toxidade, ou de seus potenciais carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. – Organismos não sensíveis aos metais podem bioacumulá-lo, prejudicando animais da cadeia alimentar.
Nutrientes: o excesso de nutrientes pode levar ao crescimento excessivo de alguns organismos, acarretando prejuízo a determinados usos dos recursos hídricos.
Sólidos em suspensão: aumentam a turbidez da água, isto é, diminuem sua transparência. Este aumento reduz as taxas de fotossíntese e prejudica a procura de alimento para algumas espécies. 
Organismos patogênicos: presença de bactérias, vírus, protozoários e helmintos que transmitem doenças.
Calor: aumento de temperatura pode causar migração intensa de peixes para regiões mais amenas nas quais a concentração de O2 dissolvido é maior ou bloquear a passagem de peixes migratórios em decorrência da presença de uma barreira de calor com uma menor quantidade de O2 dissolvido. Pode também favorecer o desenvolvimento de seres termófilos, alterar a cinética de reações químicas ou mesmo favorecer alguns sinergismos nocivos ao ambiente.
Radioatividade: em quantidade acima do permitido, uma exposição aguda a ela pode levar à morte ou causar danos a saúde agora e para gerações futuras.
Diluição: O despejo de uma substância qualquer na água faz com que a concentração original dessa substância sofra redução.
Ação hidrodinâmica: a própria água transporta poluentes do ponto de despejo para outras regiões.
Gravidade: a ação da gravidade pode alterar a qualidade da água por meio da sedimentação de substâncias poluidoras em suspensão que sejam mais densas que a água. Usada em algumas etapas do tratamento de água e esgoto.
Luz: condição necessária para a existência de algas (fonte básica de alimento do meio aquático). A luz extingue-se na água devido à profundidade, limitando a ocorrência de fotossíntese apenas na camada superficial.
Temperatura: A temperatura altera a solubilidade dos gases e a cinética das reações químicas, fazendo com que a interação dos poluentes com o ecossistema aquático seja bastante influenciada por sua variação.
DBO: (Demanda Bioquímica de Oxigênio) quantidade de O2 dissolvido na água, que vai ser respirado pelos decompositores aeróbicos para a decomposição completa da matéria orgânica lançada na água. Quanto maior o consumo de O2, maior a DBO. Quanto maior a DBO, mais poluída é a água. 
Autodepuração: Água limpa – ↑O2 e ↓DBO é depositado matéria (Zona de degradação) – ↓O2 e ↑DBO microorganismos consomem O2 para decompor essa matéria (Zona de decomposição ativa) – ↓O2 e ↑DBO a água vai se recuperando (Zona de recuperação) – O2 e DBO médios a água volta a ser limpa - ↑O2 e ↓DBO.
Parâmetros indicadores da qualidade da água: - Indicadores físicos: cor, turbidez, sabor e odor. – Indicadores químicos: salinidade, dureza, alcalinidade, corrosividade, ferro e manganês, agrotóxicos, radioatividade, impurezas orgânicas, nitrogênio e cloretos, compostos tóxicos, fenóis, detergentes. – Indicadores biológicos: Algas, microorganismos patogênico.
Chuva ácida (óxido de nitrogênio e dióxido de enxofre): água da chuva é naturalmente ácida, mas devido à queima de combustíveis fosseis aumenta a acidez. Desta poluição um pouco se precipita, deposita-se no solo, monumentos, etc e outra parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água. Causa sérios problemas de saúde ao homem, perda de materiais (construções), e muitos danos ao ambiente, como, perda de vida dos lagos, desmatamento, entre outros. – Soluções: purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e adaptar conversor catalítico; utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
Bioacumulação: Resíduos ou dejetos (componentes químicos) lançados na biomassa podem se acumular em vegetais (produtores), assim esses componentes vão se concentrando ainda mais a cada nível trófico da cadeia alimentar. A bioacumulação é mais frequente no meio aquático.
Eutrofização: Contaminação de um lago por excesso de nutrientes. Bactérias utilizam todo O2, matando assim, os peixes e crustáceos. Por excesso de O2 as bactérias “explodem”. Lago perde a vida. Processo natural quando o ecossistema lacustre tende a se transformar em terrestre. Característica do lago eutrófico: alto índice de nutrientes, pouca penetração de luz, baixa concentração de O2, águas rasas, alto crescimento de algas, biodiversidade baixa.
Assoreamento: Acúmulo de lixo, entulho e outros detritos no fundo dos rios. O rio passa a suportar menos água, provocando enchentes em época de chuva. Para evitar: não jogar lixo nos rios, conservar a Mata Ciliar (vegetação na margem dos rios).
Poluição Térmica: É o lançamento nos rios da água aquecida usadas no processo de refrigeração do maquinário de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. Provoca desoxigenação, provocando a mortandade dos peixes que tem uma faixa de temperatura de sobrevivência muito pequena.
Meio Terrestre: Solo: mantosuperficial formado por rocha desagregada e, eventualmente cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo ainda, água e ar em proporções variáveis e organismos vivos. – 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e 5% de matéria orgânica. (Nutrientes compõem a matéria orgânica).
Horizontes do Solo: A medida que o tempo passa - Rocha recém exposta Solo jovem (litossolo) Solo raso (cambissolo) Solo maduro (podzólico).
Intemperismo: Processo de alteração, ou seja, de transformação das estruturas físicas (através da desagregação), ou químicas (através da decomposição) das rochas da superfície terrestre. Microorganismos e fatores do ambiente que vão desfragmentando a rocha para que ela forme um solo jovem, depois um solo maduro. Ela vai se estruturando com o tempo.
Erosão: Transporte dos fragmentos de rochas desgastadas, deslocamento de materiais intemperizados. As partículas do solo são transportadas através de algum agente (água, vento). ↑Velocidade da água ↑Filtração ↑Erosão. Prejudica a fertilidade do solo pela retirada da camada orgânica do solo.
Erosão acelerada: causada pela intervenção humana. Desequilíbrio nas fases de erosão natural e sedimentação.
Erosão laminar: remoção de uma camada delgada e uniforme de solo superficial, provocada por fluxo hídrico não concentrado.
Sulcos: pequenas incisões na superfície terrestre em formas de filetes muito rasos, representando áreas em que a erosão laminar é mais intensa.
Ravinas: formas erosivas resultantes do aprofundamento dos sulcos devido ao fluxo concentrado de águas pluviais.
Voçorocas: forma de erosão mais complexa e destrutiva. São características erosivas relativamente permanentes nas encostas.
Poluição e contaminação do solo: agricultura, mineração, energia nuclear, disposição de resíduos industriais e urbanos, entre outros.
Contaminante: produto encontrado em um determinado meio, em concentração em níveis abaixo do tolerável em relação a critérios adotados.
Poluente: produto encontrado em um determinado meio, em concentração em níveis acima do tolerável em relação a critérios adotados.
Biodegradação: transformação de moléculas xenobióticas por microorganismos. (Biodegradação de herbicidas e fungicidas e enzimas microbianas envolvidas no processo de biodegradação).
Biorremediação: uso de microorganismos para desintoxicar áreas contaminadas. (Estimulação da atividade de microorganismos indígenas, pela adição de nutrientes, regulação das condições redox, entre outros; inoculação de sítios contaminados com microorganismos específicos para transformar determinados poluentes e aplicação de enzimas imobilizadas.
A degradabilidade é vista como um atributo desejável, pois a persistência prolongada leva à contaminação de outros ambientes e também de águas subterrâneas.
Resíduos sólidos: Lixos doméstico, comercial, industrial, extraordinário (hospitalar), limpeza pública, nuclear.
Tratamento de Lixo: 
Aterro Sanitário: depósito onde são descartados resíduos sólidos, devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.
Aterro Controlado: disposição de lixo no solo, através da disposição do material em área própria, sem tratamento de impermeabilização de base, nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão de gases gerados.
Lixão: são aterros sanitários fora de especificações e sem controle sanitário.
Aula 5
Fontes de energia: Sol fornece parte da energia para os alimentos que são ingeridos pelos seres vivos que recebem uma parcela dessa energia para alimentar seus corpos. Emergia = capacidade de realizar trabalho.
Fontes de energias não-renovavéis: correspondem aos recursos naturais finitos do meio ambiente como o urânio, manganês, e os combustíveis fósseis – petróleo, carvão mineral e gás natural. Petróleo: (Resulta de reações químicas de fósseis depositados principalmente no fundo do mar. É extraído de reservas marítimas ou continentais/usado para a produção de energia elétrica, e como matéria-prima de gasolina, diesel, plástico, borracha sintética, cera, tinta, gás e asfalto/Vantagens: domínio da tecnologia para sua exploração e refino; facilidade de transporte e distribuição/Desvantagens: Polui a atmosfera com a liberação de dióxido de carbono, colaborando para o efeito estufa). Nuclear: (Reatores nucleares produzem energia térmica por fissão (quebra) de átomos de urânio. Essa energia aciona um gerador elétrico./ Usado na produção de energia elétrica e fabricação de bomba atômica./ Vantagens: a usina pode ser instalada em locais próximos de centros de consumo; não emite poluentes que contribuam para o efeito estufa./ Desvantagens: não tem tecnologia para tratar lixo nuclear; a construção de usinas é cara e demorada; existe risco de contaminação.) Carvão Mineral: (resulta da transformação química de grandes florestas soterradas. É extraído de minas localizadas em bacias sedimentares./ usado na produção de energia elétrica, aquecimento e matéria-prima de fertilizante/ Vantagens: Domínio de tecnologia para seu aproveitamento, facilidade de transporte e distribuição./ Desvantagens: Libera poluentes como dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, contribui para a chuva ácida) Gás Natural: (Ocorre na natureza associado ou não ao petróleo. A pressão existente nas reservas impulsiona o gás para a superfície, onde é coletado em tubulações/ usado no aquecimento, combustível para geração de eletricidade, veículos, caldeiras e fornos; matéria-prima de derivados da indústria petroquímica./ Vantagens: Não emitem poluentes, pode ser utilizado nas formas gasosa e líquida; existe grande número de reservas./ Desvantagens: A construção de gasoduto e metaneiros (navios especiais) para o transporte e a distribuição requer alto investimento.)
Fontes de energias renováveis: uma vez explorada pelo homem, se reconstituem espontaneamente ou por meio de práticas de conservação. Entre elas estão o ar, a água e as vegetação. Hidroeletricidade ( a energia liberada pela queda de água represada move uma turbina que aciona um gerador elétrico/ usada para produzir energia/ Vantagens: não emite poluentes, a produção é controlada/ Desvantagens: inundação de grandes áreas e deslocamento de população residente, a construção das usinas é cara e demorada.) Eólica (O movimento dos ventos é captado por pás de hélices gigantes ligadas a uma turbina que acionam um gerador elétrico./ usada na produção de energia elétrica e movimentação de moinhos./ Vantagens: Grande potencial para geração de energia elétrica, não interfere no efeito estufa, não ocupa áreas de produção de alimentos./ Desvantagens: exige investimentos para a transmissão da energia, produz poluição sonora, interfere em transmissão de TV e rádio.) Solar (Lâminas recobertas com material semicondutor, como o silício, são expostas ao Sol. A luz excita os elétrons do silício, que formam uma corrente elétrica./ usada na produção de energia elétrica, aquecimento./ Vantagens: não é poluente, não interfere no efeito estufa, não precisa de turbinas nem geradores para produção de energia./ Desvantagens: exige alto investimento para o seu aproveitamento.) Biomassa (A matéria orgânica é decomposta em caldeira ou biodigestor. O processo gera gás e vapor, que acionam uma turbina e movem um gerador elétrico./ usado no aquecimento, produção de energia elétrica e biogás/ Vantagens: não interfere no efeito estufa - o gás carbônico liberado durante a queima é absorvido depois no ciclo de produção./ Desvantagens: exige alto investimento em seu aproveitamento).
Fontes de Energia Primária: São as fontes de energia encontradas, ou captadas, diretamente da natureza, ou ainda, as oriundas de subprodutos, de resíduos naturais ou de processos industriais: como o petróleo, energia hidráulica, carvão mineral, dejetos animais, energia solar, energia eólica, etc. Fontes de energia primária - petróleo; gás natural, carvão vapor, carvão metalúrgico, energia hidráulica, lenha, caldo de cana e melaço, bagaço de cana.Outrasfontes primárias - resíduos industriais e da sociedade: lixívia (licor negro), lixo industrial e urbano, etc.; resíduos agropecuários: palha de arroz, cavaco de madeira, serragem, borra de café,casca de cacau, etc.
Fontes de Energia Secundária: São as fontes de energia resultantes de um ou mais processos de transformação das fontes primárias: derivados energéticos do petróleo, eletricidade, carvão vegetal, álcool, etc. Fontes de energia secundária - óleo diesel, óleo combustível, gasolina (automotiva e de aviação),GLP (gás liquefeito de petróleo), querosene (para iluminação e de aviação), gases siderúrgicos (de alto-forno e de coqueria), coque de carvão mineral, eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e hidratado) e alcatrão.A matriz energética brasileira é composta por 54% de fontes não-renováveis, o percentual mais baixo entre as grandes economias mundiais.
Modelo atual de desenvolvimento: suprimento inesgotável de energia, de matéria e capacidade infinita do meio de reciclar matéria e absorver resíduos. Modelo de desenvolvimento sustentável: dependência do suprimento externo contínuo de energia (Sol), uso racional da energia e da matéria com ênfase á conservação, em contraposição ao desperdício, promoção da reciclagem e do reuso dos materiais, controle da poluição gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacional em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.
Gestão Ambiental: “Uso de práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a reciclagem de matéria e energia e a redução do impacto ambiental das atividades humanas sobre os sistemas naturais”. Técnicas para o alcance da Gestão Ambiental: uso sustentável dos recursos naturais, recuperação de áreas degradadas, estudos de riscos e impacto ambientais, compreender as relações das sociedades humanas com o meio onde vivem.
Ética: Código de comportamento que governa a conduta de um grupo ou de um indivíduo.
Ética Ambiental: Aplicação da ética a questões de comportamento em relação ao ambiente.
Desenvolvimento sustentável: é buscar o desenvolvimento econômico, mantendo o equilíbrio do crescimento, aliado a preservação do meio ambiente.
Política Ambiental: Conjunto de normas de conduta expressas sob a forma de dispositivos legais, tendo sua ação realizada através de projetos, ou seja, intervenções em uma dada realidade, em um dado momento, visando atingir uma mudança.
Direito Ambiental: ciência que estuda os problemas ambientais e suas interligações com o Homem, visando a proteção do meio ambienta para a melhoria das condições de vida como um todo.
Hierarquia das Normas Legais: A lei magna é a Constituição Federal, a lei fundamental, a lei primeira. Depois, vêm as leis federais Ordinárias, em terceiro lugar, a Constituição Estadual, em seguida, as leis estaduais ordinárias e por último, as leis municipais.
Constituição Federal de 1988: Elevou os direitos fundamentais, inclusive os coletivos e sociais; Destinou um capitulo inteiro à proteção do meio ambiente; Reforçou os mecanismos de gestão democrática, inclusive com a libertação dos municípios do jugo dos Estados e da União, transformando-os em membros integrantes da Federação; Determinou uma série de atribuições próprias para os municípios, bem como, as atribuições comuns aos Estados e União; A proteção ambiental destaca-se como uma das principais atribuições conferidas à municipalidade pela Constituição Federal. Meio Ambiente Natural: É aquele constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora (conjunto de espécies vegetais), a fauna (conjunto de espécies animais) ou, em outras palavras, todos os elementos responsáveis pelo equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem. É aquele tutelado pelo capit do art. 225 a Const. Federal e pelo parágrafo 1, incisos I, III e VII. Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas: III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção. VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. Meio Ambiente Artificial: Entende-se por aquele que é constituído pelo espaço urbano construído, no conjunto de edificações. Protegido pelos artigos 225 da Constituição Federal, bem como, o artigo 182 e 21, XX, artigo 5, XXIII. Artigo 182 – A política de desenvolvimento urbano, excetuado pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º O plano diretor aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para as cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor. Artigo 21 – Compete a União: XX- instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transporte urbanos. Artigo 5 – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXIII – a propriedade atenderá a sua função social. Meio Ambiente Cultural: É o integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico que, embora artificial, traduz a história de um povo, a sua formação, cultura e, portanto os próprios elementos identificadores de sua cidadania, propiciando com isso bem estar à sociedade. Artigo 216 – Constitui patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referencia à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico e científico. Meio Ambiente Trabalho: É aquele em que se buscam a proteção, a saúde e a segurança do trabalhador: É o local onde se desenrola boa parte da vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está, por isso, em íntima dependência da qualidade daquele ambiente. Artigo 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei; VII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Art. 7 – são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXIII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Lei 4.771 de 1965, Código Florestal, Revogado pela Lei 12.651 de 25/05/2012: Estabelece Normas gerais sobre a proteção da vegetação; Áreas de Preservação Permanente; Áreas de Reserva Legal; Exploração florestal; Suprimento de matéria-prima florestal; Controle da origem dos produtos florestais; Controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê: Instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
Lei 12.651 de 25/05/2012: Área de PreservaçãoPermanente (APP): área protegida nos termos dos arts. 4o ao 7o desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Art. 4o Considera-se APP em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal com uma largura mínima. b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura; d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.
Lei 12.651 de 25/05/2012: Art. 6o Consideram-se, ainda, de APPs, quando declaradas de interesse social pelo Poder Executivo: I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II – proteger restingas, veredas, várzeas ou áreas úmidas, especialmente as de importância internacional; III - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; IV - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; V - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VI - assegurar condições de bem-estar público e a defesa do território nacional. Art. 8o A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. § 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
Política Nacional do Meio Ambiente: estabelecida em 1981, mediante a Lei 6.938/81 criando o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) – A criação do SISNAMA se deu em virtude da necessidade de se estabelecer uma rede de agências governamentais que assegurassem mecanismos aptos à consolidarem a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, em todo o nível da Federação;
SISNAMA: tem as funções de implementar a PNMA; de estabelecer um conjunto articulado de órgãos, entidades, regras e práticas responsáveis pela proteção e pela melhoria da qualidade ambiental; e de garantir a descentralização da gestão ambiental, através do compartilhamento entre os entes federados (União, Estados e Municípios)./ Conselho superior(conselho do governo), Órgão consultivo e deliberativo( Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA), Órgão central(Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República), Órgão Executor (Instituto Brasileiro do meio ambiente e recursos naturais renovados – IBAMA) Órgãos setoriais (órgãos da Administração Federal, direta, indireta ou fundacional, cuja função é a proteção ambiental e, em especial as atividades utilizadoras de recursos ambientais - Ministérios da Agricultura, da Fazenda, da Marinha, da Saúde, das Minas e Energias,...) Órgãos Seccionais (Órgãos ou entidades estaduais responsáveis por programas ambientais ou pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais) Órgãos Locais (Entidades municipais responsáveis por programas ambientais e pela fiscalização de atividades utilizadoras de recursos ambientais).
CONAMA: Estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividade efetiva ou potencialmente poluidora, a ser concedida pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;/Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional/ Homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental/Determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito / Estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes/Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
Crimes Ambientais: Lei 9.605 de 1.998(As pessoas jurídicas nos crimes ambientais) - Reza o art. 3º, da Lei federal nº 9.605/98, que as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de órgão colegiado, no interesse ou benefício da pessoa jurídica. A responsabilidade penal das pessoas jurídicas está sempre condicionada a dois fatores que a infração seja cometida por decisão do representante legal ou contratual da pessoal jurídica, ou de seu colegiado, e que a infração tenha sido cometida no interesse ou em benefício da pessoa jurídica. É de império ressaltar que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. Da aplicação das penas na lei dos crimes ambientais Art. 6º - Para a imposição e a gradação da penalidade, a autoridade competente observará a gravidade do fato, levando-se em conta os motivos que levaram à pratica da infração e as suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente; os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental, e a situação econômica do infrator, no caso de multa. Segundo o sistema da nova lei, as penas alternativas passaram a constituir a regra, ficando reservadas as penas privativas de liberdade para casos excepcionais. Art. 8º - O art. 8º, da Lei dos Crimes Ambientais, elenca quais são as penas restritivas de direitos que podem ser aplicadas em matéria ambiental. São elas: a prestação de serviços à comunidade; interdição temporária de direitos; suspensão parcial ou total de atividades; prestação pecuniária, e, por fim, recolhimento domiciliar.
As circunstâncias que atenuam a pena Art. 14 - As circunstâncias que atenuam a pena em crimes ambientais estão expressamente previstas pelo art. 14, da Lei nº 9.605/98, e são as seguintes: baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada; comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental, colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
As Circunstâncias que agravam a pena Art. 15 - As circunstâncias que agravam a pena constituem matéria delicada, e que, para sua aplicação, precisa ser analisada de forma detida e minuciosa pelo aplicador do direito; reincidência nos crimes de natureza ambiental; ter o agente cometido a infração: para obter vantagem pecuniária; por coação; afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; com o emprego de métodos cruéis para animais; mediante fraude ou abuso de confiança; mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorizaçãoambiental; no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou causando danos à propriedade alheia; atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas a regime especial de uso; atingindo áreas urbanas; em período de defeso à fauna; em domingos ou feriados; à noite; em épocas de seca ou inundações; no interior do espaço territorial;parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.”

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