colibacilose neonatal (2)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PAR
AGRONOMIA
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Histórico 
Colibacilose 
É um termo genérico que abrange várias doenças associadas com cepas patogênicas de Escherichia coli (MARTINEAU et al.,1995).
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Histórico 
Em 1885, Theodor Escherich, isolou a partir de fezes de neonatos, bactérias Gram-negativas as quais denominou Bacterium coli commune conhecida hoje como Escherichia coli. Ela é um habitante normal do intestino grosso do homem e animais cuja colonização ocorre logo após o nascimento.
Embora a E. coli faça parte da microbiota intestinal, alguns sorotipos podem ser associados com patologias intestinais e extraintestinais no homem e animais (DEGRAAF e MOOI, 1986)
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Histórico 
Em suínos, a E. coli é responsável por septicemia, diarreia e doença do edema.
A diarreia por E. coli é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos do nascimento ao desmame (TZIPORI et al., 1980 ; WILSON e FRANCIS, 1986; BRITO et al., 1995)
Em levantamentos sobre as causas de diarreias bacterianas em leitões, a Escherichia coli é o mais importante patógeno envolvido (BARCELLOS et al., 1980; FITZGERALD et al., 1988; BRITO et al., 1995).
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Histórico 
Em 1968, NIELSEN et al. fizeram algumas considerações sobre o desenvolvimento da diarreia causada por E. coli. 
 1- Estes microrganismos estão amplamente distribuídos no ambiente do suíno, mas a presença em pequeno número normalmente não leva ao desenvolvimento da diarreia no leitão.
 2- Os tipos de infecções por E. coli em leitões foram classificados em:
Diarreia de leitões de 1 a 4 dias de idade (diarreia neonatal);
Diarreia no período de desmame;
Doença do edema.
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Agente causador 
O agente da colibacilose é uma bactéria gram-negativa pertencente:
Reino: Monera
Filo: Proteobacteria 
Ordem: Enterobacteriales 
Família: Enterobacteriaceae
Gênero: Escherichia
É um microrganismo anaeróbico facultativo
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Agente causador 
Esta bactéria é classificada dentro de 150 a 200 sorotipos.
Dois grupos de E. coli foram identificados como principais causadores de diarreia em suínos.
E. coli enterotoxigênica (ETEC): é o enteropatógenos mais comum e elabora toxinas termoestáveis e termolábeis no intestino delgado de animais recém-nascidos.
 E. coli verotoxigênica (VTEC): fixa-se no cólon e no intestino delgado distal. leva à uma colite hemorrágica, produz verotixinas e possui fatores necrotizantes citotóxicos.
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Escherichia coli
Ao redor da parede celular, são encontradas estruturas denominadas fímbrias que permitem a fixação da bactéria no trato intestinal, impedindo sua liberação junto com a diarreia.
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Sintomas
Diarreia aquosa
Fezes amarelo esbranquiçada
Mortalidade
Diagnóstico
Sinais Clínicos
Exame laboratorial
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 Prevenção
	A prevenção, embora possa envolver alguns custos, é uma estratégia que não pode ser descartada ou deixada em segundo plano. 
Medidas preventivas em três bases principais:
Vacinações das mães contra colibacilose durante a gravidez;
Boas práticas de higiene na maternidade;
Boa lactação das mães e ingestão de colostro pelos leitões recém-nascidos.
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 Vacinações das mães contra colibacilose durante a gravidez
A vacinação dos animais é uma prática que pode se tornar bastante efetiva, quando adequadamente utilizada.
É indicado a vacinação das fêmeas durante a gestação: em duas doses, na primeira vacinação (quatro e duas semanas antes do parto); ou, uma dose no caso de revacinação (duas semanas antes do parto).
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 Boas práticas de higiene na maternidade
Vazio sanitário na maternidade
Usar vassoura de fogo ou água aquecida (pelo menos a 80°C) na complementação do processo de desinfecção das salas.
Ambiente seco
Lavagem da porca antes do parto 
Porca com úbere sujo de fezes no momento do parto e no período de lactação.
Utilização de água contaminada
Instalações com temperatura e ventilação adequada
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Boa lactação das mães e ingestão de colostro pelos leitões recém-nascidos;
O acesso adequado a imunidade passiva colostral a partir de fêmeas vacinadas deve ser suficiente para prevenir ou reduzir de forma significativa a colibacilose neonatal.
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TRATAMENTO 
Os antimicrobianos mais indicados no tratamento dessa enfermidade são a base de enrofloxacina, norfloxacina, gentamicina, florfenicol e a associação de sulfametoxazol e trimetoprim.
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Obrigado!
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