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MÉTODOS DE 
RECUPERAÇÃO 
1 
Prof. Patricia Braga 
Disciplina: Engenharia de Petróleo e Gás 
2 
 as acumulações de petróleo possuem, na época de 
sua descoberta, uma certa quantidade de energia, 
chamada de energia primária. 
 o consumo de energia primária reflete-se 
principalmente no decréscimo da pressão do reservatório 
durante a sua vida produtiva com consequente redução 
da produtividade dos poços. 
Métodos de Recuperação 
3 
 2 ações para minorar os efeitos nocivos da dissipação 
da energia primária: 
 suplementar com energia artificialmente 
implementada através de injeção de certos fluidos 
 reduzir as resistências viscosas e/ou capilares 
por meio de métodos especiais 
Métodos de Recuperação 
4 
 Também chamados de EOR (Enhanced Oil 
Recovery) ou IOR (Improved Oil Recovery) 
 Objetivos: 
 aumentar a eficiência da recuperação 
 acelerar a produção 
Métodos de Recuperação Secundária 
5 
 Objetivo 1: aumentar a eficiência da recuperação 
 recuperação primária: eficiência baixa (5 a 20%) 
 projetos de recuperação: 30 a 50% podendo 
chegar a valores superiores a 60% de eficiência 
 Objetivo 2: acelerar a produção 
 melhora a economicidade do campo ou 
reservatório 
Métodos de Recuperação Secundária 
6 
 Métodos Convencionais de Recuperação: processos 
com tecnologias bem conhecidas, com grau de confiança 
elevado e que visa a injeção de fluidos nos poços. 
 Métodos Especiais de Recuperação: processos mais 
complexos cujas tecnologias ainda estão sendo 
desenvolvidas. 
Métodos de Recuperação Secundária 
7 
 injeção de fluidos (água ou gás) para o deslocamento do óleo 
para fora da rocha, isto é, comportamento puramente mecânico. 
 espera-se que os fluidos não se misturem entre si ou que 
interfiram na rocha reservatório. 
 fluido injetado (fluido deslocante) deve empurrar o óleo (fluido 
deslocado) pra foram dos poros da rocha e ao mesmo tempo ir 
ocupando o espaço deixado à medida que este vai sendo expulso. 
 mesmo com a invasão do fluido deslocante nem todo o óleo lá 
contido é retirado, sendo denominado de óleo residual. 
Métodos Convencionais de Recuperação 
8 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Figura 1. Esquema de métodos convencionais de recuperação secundária. 
9 
 tipos: 
 processo de injeção de água 
 processo imiscível de injeção de gás 
 primeiro campo de petróleo a utilizar: Bradford nos EUA 
 Brasil: em 1953 no campo de Dom João na Bahia 
 esquemas de injeção: 
 injeção periférica 
 injeção no topo 
Métodos Convencionais de Recuperação 
 injeção na base 
 injeção em malhas 
10 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção Periférica 
Figura 2. Injeção periférica. 
 injeção de água através de poços 
completados na base da estrutura e que 
nos mapas aparecem como se 
estivessem na periferia do reservatório. 
11 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção no Topo 
Figura 3. Injeção em topo. 
 injeção de gás no topo da estrutura enquanto que a produção de óleo 
ocorre através de poços localizados na parte mais baixa. 
12 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção na Base 
Figura 4. Injeção na base. 
 injeção de água na base 
através de poços completados 
na parte baixa da estrutura, 
com poços de produção na 
parte alta da formação. 
13 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção em Malhas 
 também chamados de injeção de padrão repetido. 
 usado em reservatórios com grandes áreas e 
pequenas inclinações. 
 o fluido deslocante é injetado na própria zona do óleo, 
alterando-se drasticamente a distribuição de saturações e 
a movimentação natural dos fluidos no reservatório. 
14 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção em Malhas 
Figura 5. Injeção em malha do tipo linha reta. 
 linhas de poços de injeção e 
poços de produção estão dispostas 
alternadamente, definindo as 
dimensões de um retângulo. 
15 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção em Malhas 
Figura 6. Injeção em malha do tipo five-spot. 
 a base é um quadrado com cinco 
poços, um em cada vértice e um 
localizado no centro. É o esquema 
mais difundido nas operações de 
recuperação secundária. 
16 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção em Malhas 
Figura 7. Injeção em malha do tipo seven-spot e nine-spot. 
17 
Métodos Convencionais de Recuperação 
Injeção em Malhas 
Figura 8. Injeção em malha do tipo seven-spot e nine-spot invertidas. 
18 
Eficiências de Recuperação 
 pode ser avaliada numericamente a qualquer tempo 
através dos parâmetros: 
 Eficiência de Varrido Horizontal 
 Eficiência de Varrido Vertical 
 Eficiência Volumétrica 
 Eficiência de Deslocamento 
19 
Eficiências de Recuperação 
Eficiência de Varrido Horizontal 
 representa a área em planta do reservatório que foi invadida 
pelo fluido deslocante até determinado instante. 
 depende: 
 esquema de injeção 
 razão de mobilidades entre os fluidos injetado e 
deslocado 
 volume do fluido injetado 
20 
Eficiências de Recuperação 
Eficiência de Varrido Vertical 
 representa o percentual da área da seção vertical que foi 
invadida pelo fluido injetado. 
 depende: 
 permeabilidade 
 razão de mobilidades entre os fluidos injetado e 
deslocado 
 volume do fluido injetado 
21 
Eficiências de Recuperação 
Eficiência Volumétrica 
 produto das Eficiências de Varrido Horizontal e Vertical. 
 relação entre o volume do reservatório invadido pelo volume 
total do fluido injetado. 
 não é suficiente para determinar a quantidade de óleo 
deslocado, pois o fluido pode penetrar em uma extensão muito 
grande e não ser capaz de deslocar o óleo do interior dos 
poros da rocha. 
22 
Eficiências de Recuperação 
Eficiência de Deslocamento 
 capacidade do fluido injetado de deslocar o óleo para fora dos 
poros da rocha. 
 exprime que percentual do óleo que existia inicialmente dentro 
dos poros dessa região que foi expulso por ele. 
 depende: 
 tensões interfaciais entre o fluido injetado, a rocha e os 
fluidos do reservatório 
 volume injetado 
23 
Eficiências de Recuperação 
Para se ter boas recuperações deve-se ter todas as 
eficiências altas. Quando as eficiências de varrido são 
baixas, o fluido injetado simplesmente encontra caminhos 
preferenciais e se dirige rapidamente para os poços de 
produção, deixando grandes partes do reservatório 
intactas. Quando a eficiência de deslocamento é baixa, o 
fluido injetado não desloca apropriadamente o óleo para 
fora da região invadida. 
24 
 Objetivo: recuperar o óleo que permaneceu no reservatório 
mesmo após a realização de métodos convencionais de 
recuperação, óleo residual. 
 a maioria dos métodos especiais de recuperação apresenta 
custos de produtos químicos e/ou custos de equipamentos 
mais elevados, devendo ocorrer ainda com os poços 
existentes e os equipamentos de superfície intactos. 
Métodos Especiais de Recuperação 
25 
 Métodos Miscíveis 
 injeção de HC’s 
 injeção de CO2 
 Métodos Térmicos 
 injeção de fluidos quentes 
 combustão “in situ” 
 Métodos Químicos 
 injeção de polímeros 
 injeção de solução micelar 
 injeção de solução álcali-surfactante-polímero (ASP) 
Métodos Especiais de Recuperação 
26 
Métodos Miscíveis 
 processos de recuperação caracterizados pela ausência de 
interface entre os fluidos deslocante e deslocado. 
 estão baseados na propriedade miscibilidade, quando dois ou 
maisfluidos, em quaisquer proporções, se misturam formando 
uma mistura homogênea. 
 gases são miscíveis entre si 
 líquidos dependem da sua semelhança química, temperatura e 
pressão 
Métodos Especiais de Recuperação 
27 
Métodos Miscíveis – Injeção de HC’s 
 tipos de HC’s: querosene, nafta, gasolina ou GLP 
 miscibilidade ao primeiro contato: HC’s são miscíveis com o 
óleo do reservatório assim que entram em contato 
 normalmente ocorre a injeção alternada com a injeção de 
gás e água (métodos convencionais) 
 deve-se observar as pressões onde ocorre a miscibilidade 
Métodos Especiais de Recuperação 
28 
Métodos Miscíveis – Injeção de HC’s 
 vantagens 
 desloca essencialmente o óleo residual da rocha 
 usado em reservatórios mais rasos 
 utiliza pressões mais brandas (200 a 400 psia) 
 desvantagens 
 eficiências mais baixas 
 custos elevados 
Métodos Especiais de Recuperação 
29 
Métodos Miscíveis – Injeção miscível de CO2 
 é uma substância simples normalmente na forma de gás 
 inicialmente não é miscível com óleo do reservatório, porém 
nas condições de pressão (1500 a mais de 6000 psia) e 
temperatura se torna miscível 
 ao entrar em contato com o óleo causa vaporização e 
inchamento, deslocando o óleo do interior do reservatório 
 usado em reservatórios com óleos com grau API maior que 25 
Métodos Especiais de Recuperação 
30 
Métodos Miscíveis – Injeção miscível de CO2 
 vantagens 
 promove deslocamentos a baixas pressões 
 minimiza efeitos de segregação gravitacional 
 desvantagens 
 CO2 não está facilmente disponível 
 CO2 reage com a água gerando ácido carbônico, 
necessitando o uso de ligas metálicas especiais e 
proteção para as instalações 
Métodos Especiais de Recuperação 
31 
Métodos Térmicos 
 Objetivo: aquecer o reservatório e o óleo 
nele existente para aumentar a recuperação. 
Métodos Especiais de Recuperação 
32 
Métodos Térmicos – Injeção de fluidos quentes 
 o aquecimento ocorre na superfície e é levado para dentro do 
reservatório via injeção de água (vapor ou água quente) 
 o calor produz: 
 redução da viscosidade do óleo: provoca melhora na 
eficiência no varrido 
 dilatação do óleo: aumenta a energia para expulsar os 
fluidos 
 destilação do óleo: formação de frações que se 
condensam 
Métodos Especiais de Recuperação 
33 
Métodos Térmicos – Injeção de fluidos quentes 
 vantagens 
 utilizado em reservatórios com óleos de baixo ºAPI 
 danifica menos os poços 
 desvantagens 
 necessita de segurança adicional 
 ocorrem falhas na cimentação de forma frequente 
 formação de emulsão 
 segregação gravitacional 
Métodos Especiais de Recuperação 
34 
Métodos Térmicos – Combustão “in situ” 
 o aquecimento é produzido dentro do reservatório 
 ocorre uma pequena ignição do óleo a partir da injeção 
de ar (Combustão Controlada) que gera CO2, água e calor 
Métodos Especiais de Recuperação 
35 
Métodos Térmicos – Combustão “in situ” 
 vantagens 
 óleos com ºAPI variando de 20 a 40 
 profundidade de 100 a 1200 m 
 desvantagens 
 formação de emulsão 
 distribuição ineficiente de calor 
 segregação gravitacional 
 dano aos equipamentos proveniente do calor 
Métodos Especiais de Recuperação 
36 
Métodos Químicos 
 ocorre interação química entre o fluido injetado e o fluido do 
reservatório 
 injeção de polímeros: diminuir a viscosidade dos fluidos a partir da 
introdução de polímeros a água de injeção, aumentando a eficiência de 
varrido 
 injeção de solução micelar: melhorar a miscibilidade, permitindo o 
aumento da eficiência de varrido 
 injeção de solução álcali-surfactante-polímero (ASP): promover a 
diminuição das tensões interfaciais entre água e óleo, ampliando a 
eficiência de deslocamento 
Métodos Especiais de Recuperação

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