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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV PLANO AULA 8

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038
Semana Aula: 8
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. EMBARGOS. OBJEÇÃO DE NÃO EXECUTIVIDADE.
Tema
Execução por quantia certa contra devedor solvente fundada em título extrajudicial. Embargos. Objeção de não executividade.
Palavras-chave
Direito. Processual. Execução. Obrigação de Pagar. Embargos. Objeção de Não Executividade.
Objetivos
- Conhecer as regras que norteiam a execução de título executivo extrajudicial que contenha obrigação de pagar e que é promovida em face de devedor solvente.
- Examinar o que deve constar na peça inaugural, bem como o comportamento a ser adotado pelo magistrado na sequência.
- Estudar as defesas que pode ser apresentadas pelo executado neste procedimento.
- Diferenciar os temas de resposta que podem ser trazidos nas defesas apresentadas.
Estrutura de Conteúdo
1. Regras para a execução de título executivo extrajudicial que contenha obrigação de pagar.
2. A peça inaugural.
3. O deferimento pelo Magistrado e a sequência do procedimento. 
4. Os Embargos, a Objeção de Não Executividade (popularmente rotulada como Exceção de Pré-Executividade), bem como os temas que nelas podem ser ventilados.
Procedimentos de Ensino
Após a apresentação do plano de ensino e da metodologia, deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha. Sugerimos que nesta aula o professor aborde as regras para a execução de título executivo extrajudicial que contenha obrigação de pagar. Que seja também analisada a peça inaugural do procedimento, bem como a sequência após o deferimento pelo magistrado. Discutir, ainda, as diferenças entre os Embargos e a Objeção de Não Executividade (popularmente rotulada como Exceção de Pré-Executividade), bem como os temas que nelas podem ser ventilados.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
 
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do  Novo Processo Civil. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Novo Código de Processo Civil – Comparado e Anotado. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2015.
Recursos
Lousa. Data show e material complementar em mídias diversas.
Aplicação: articulação teoria e prática
1a Questão: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como ?Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? 
 
2a Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo:
a)    de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação;
b)    de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução;
c)    de 15 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução;
d)    de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação;
e)    em dobro do previsto em lei, quando forem vários os executados e tiverem procuradores diferentes nos autos.
Avaliação
Resposta da 1a questão: 
Segundo a doutrina: ?A exceção de pré-executividade, embora não tenha previsão clara no CPC, é um mecanismo de defesa aceito pela jurisprudência e doutrina há muito tempo, que possibilita ao executado apresentar, por meio de uma mera petição, qualquer matéria que o magistrado possa pronunciar de ofício. Alguns pontos devem ser abordados sobre esta peça processual. O primeiro deles se refere ao nome empregado, que não observa a boa técnica processual. É que a palavra ?exceção? tem, no direito processual civil, diversas acepções, sendo que uma delas é justamente a que a coloca como antônimo de ?objeção?. De acordo com esta acepção, as ?objeções? seriam as matérias que o magistrado pode pronunciar de ofício enquanto as ?exceções? são aquelas que demandam alegação da parte interessada para o seu reconhecimento. Da mesma forma, como esta peça somente é apresentada após o início da execução, parece ser mais adequado usar o termo ?não executividade? em vez de ?pré­executividade?, pois o intento do interessado é, justamente, impedir o prosseguimento do processo. Em consequência, a expressão ?objeção de não executividade? seria a mais adequada para nominar esta peça, muito embora a expressão ?exceção de pré­-executividade? já esteja perfeitamente disseminada e assimilada dentro da prática forense. (...) Da mesma forma, as regras de suspensão de processo também são excepcionais e, por esta razão, devem ser interpretadas restritivamente. Não faz sentido, realmente, que o magistrado determine o recolhimento de um mandado de penhora apenas por esta peça se encontrar pendente de apreciação? (HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso Completo de Processo Civil - Com Notas Explicativas à Lei nº 13.105/15 NOVO CPC. 2ª Ed. Niterói: Impetus, 2015, pp. 611-613).
 
Resposta da 2ª questão: 
Gabarito: D
Justificativa: O art. 915, NCPC (Lei nº 13.105/15), estabelece prazo de quinze dias para o oferecimento dos embargos, também dispondo que o termo inicial será a partir da juntada do mandado cumprido.
Considerações Adicionais

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