Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS AULA 05: ESTRUTURA CRISTALINA DOS MATERIAIS Prof. Ms. Rodrigo Silva FontouraProf. Ms. Rodrigo Silva Fontoura PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais REDE CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC) NC: Número de Coordenação: É o n° de átomos vizinhos mais próximos. PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais REDE CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC) a = 2R√2 PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais REDE HEXAGONAL COMPACTA (HC) PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA ● O conhecimento da estrutura cristalina de um sólido metálico permite o cálculo da sua massa específica teórica ρ através da relação: ● n = número de átomos associados a cada célula unitária; ● A = peso atômico; ● V c = volume da célula unitária; ● N A = número de Avogrado (6,022x1023 átomos/mol). PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais • Possibilita a representação das diferentes estruturas cristalinas; • É estabelecido um sistema de coordenadas xyz que tem sua origem localizada em um dos vértices da célula unitária; ✔ Os parâmetros de rede permitem diferenciar a geometria das diferentes células unitárias, são eles: ✔- Os comprimentos das arestas: a,b e c; ✔- Os três ângulos entre os eixos: α, β e γ; Sistemas Cristalinos PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais • Com base nisso, existem sete possíveis combinações diferentes de a, b e c, e α, β e γ, cada uma representando um sistema cristalino diferente; Sistemas Cristalinos PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais • Usado para determinação de posição na rede cristalina; • Isso é possível usando três índices de coordenadas de pontos: q, r e s; • Esses índices são múltiplos fracionários dos comprimentos da aresta da célula unitária a, b e c; • Resumindo: x = qa y = rb z = sc Coordenadas dos Pontos PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais Para a célula unitária mostrada na figura (a) abaixo, localize o ponto com coordenadas ¼ 1 ½ . Exercício 1 x = qa y = rb z = sc PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais Para a célula unitária mostrada na figura (a) abaixo, localize o ponto com coordenadas ¼ 1 ½ . Resp.: Exercício 1 PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais • Uma direção cristalográfica é definida como uma linha direcionada entre dois pontos, ou um vetor; • As etapas seguintes são usadas para determinar os três índices direcionais: 1.Primeiro, constrói-se um sistema de coordenadas xyz para a direita. Por questão de conveniência, a origem é adotada em um vértice da célula unitária; 2.São determinadas as coordenadas de dois pontos que estão sobre o mesmo vetor direção. Ex.: Para a parte traseira do vetor, o ponto 1: x1, y1, z1, e para a parte dianteira, o ponto 2: x2, y2 e z2; 3.As coordenadas do ponto dianteiro são subtraídas do ponto traseiro, isto é: x2-x1, y2-y1, z2-z1. Direções Cristalográficas PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais 4.Essas diferenças nas coordenadas são normalizadas em termos de seus respectivos parâmetros de rede cristalina a, b e c, ou seja, que fornece um conjunto de três números. 5.Se necessário, esses três números são multiplicados ou divididos por um fator comum para reduzi-los aos menores valores inteiros; 6.Os três índices resultantes, sem separação por vírgulas, são colocados entre colchetes: [uvw]. Os inteiros u, v e w correspondem às diferenças de coordenadas normalizadas com referência aos eixos x, y e z, respectivamente. Direções Cristalográficas PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais ● Em resumo, os índices u, v e w podem ser determinados usando as seguintes equações: Direções Cristalográficas PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais Especifique os índices das coordenadas e a direção para todos os pontos numerados da célula unitária CCC abaixo: Exercício 2 PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais Especifique os índices das coordenadas para todos os pontos numerados da célula unitária CCC abaixo: Exercício 2 Imperfeições em Sólidos Aula 05 Prof. Me. Rodrigo S. Fontoura • As propriedades de alguns materiais são influenciados pela presença de imperfeições • Exemplo: D Propriedades mecânicas de metais puros experimentam alterações significativas quando átomos de impurezas são adicionados. Ex. Latão (70% Cu e 30% Zn) → muito mais duro Cu; D Materiais semicondutores funcionam devido a concentrações controladas de impurezas específicas são incorporadas em regiões pequenas e localizadas. Por que estudar Imperfeições em Sólidos? Tipos de imperfeições • Defeitos pontuais; • Defeitos de linha (discordâncias); • Defeitos de interface (grão e maclas); • Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados). O que é um defeito? • É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular dos átomos em um cristal. • Podem envolver uma irregularidade: D na posição dos átomos D no tipo de átomos O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado. Imperfeições Estruturais • Apenas uma pequena fração dos sítios atômicos são imperfeitos; • Não existe uma ordenação perfeita por todo material cristalino; • Mesmo sendo poucos eles influenciam muito nas propriedades dos materiais e nem sempre de forma negativa. Imperfeições estruturais: Importância Exemplos de efeitos da presença de imperfeições • O processo de dopagem em semicondutores visa criar imperfeições para mudar o tipo de condutividade em determinadas regiões do material; Imperfeições estruturais: Importância Durante a solidificação, os metais sofrem o rearranjo de seus átomos que determina a estrutura cristalina dos mesmos; Dependendo do modo com que o líquido transforma-se em sólido, podem ocorrer defeitos no empilhamento e organização dos átomos, resultando em imperfeições estruturais; O tipo e a quantidade destas imperfeições afetam decisivamente algumas propriedades e o comportamento dos materiais cristalinos. Imperfeições estruturais: Importância • Em geral, o processo de solidificação pode ser dividido em duas etapas: - Formação de embriões de cristais estáveis dentro do líquido ou etapa de nucleação, como mostra figura IV.1; - Transformação dos núcleos em cristais, ou etapa de crescimento. Imperfeições estruturais: Importância Imperfeições estruturais: Importância A transformação líquido/sólido e a consequente formação da estrutura cristalina é observada na prática em duas situações diferentes, quais sejam: ✗ Solidificação com nucleação e crescimento controlados; ✗ Solidificação com nucleação e crescimento não- controlados. Imperfeições estruturais: Importância • O primeiro caso envolve situações em que existem a necessidade de se produzir um sólido,em que a característica principal do mesmo é a qualidade do arranjo cristalino; • Esta situação é geralmente encontrada na obtenção de insumos básicos para microeletrônica, onde a necessidade de monocristais perfeitos de silício, arseneto de gálio, etc, é fundamental. Imperfeições estruturais: Importância A outra classe de transformação liquido/sólido, ou seja, a solidificação sem controle rigoroso de seus parâmetros operacionais, pode ser sintetizada nos casos encontrados na indústria metalúrgica - siderúrgica; Fazem parte deste caso, os processos de fundição, por exemplo. Imperfeições estruturais: Importância PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 02: Estrutura Cristalina dos Materiais » 1) Agradecimentos especiais aos Professores Rubens Caran e Ivan Aragão, pela disponibilização do material de suas aulas, do qual este tem forte inspiração. » 2) Bibliografia recomendada: Callister Jr., Willian D.; Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução; Editora LTC. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Imperfeições em Sólidos Por que estudar Imperfeições em Sólidos? Tipos de imperfeições O que é um defeito? Imperfeições Estruturais Imperfeições estruturais: Importância Exemplos de efeitos da presença de Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30
Compartilhar