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Trabalho Final Caso Fraude Contabil na WordCom

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Nathália Vieira Miranda
Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Ética Empresarial,
 Tutor: Prof. Julio Cezar de Mello Cidade
Local: Estudo de Caso Disponível na Biblioteca Virtual da Universidade 
2018
Estudo de Caso : Fraude Contábil na WordCom
Fraude Contábil na WordCom
REFERÊNCIA: KAPLAN S, Robert; KIRON, David. Fraude Contábil na WordCom. Harvard Business School.
Os autores relatam no estudo de caso a falência decretada pela empresa WordCom, empresa do ramo de telecomunicações, de grande porte, comandada por Bernard J. Ebbers e Scot Sullivan. Entre os principais motivos destaca-se a governança corporativa, a falta de controles internos e a manipulação de dados estatísticos.
 A WordCom teve seu inicio em 1983, e foi originada pela junção da Empresa LDDS com pequenas empresas de longa distancia. Ebbers que era um dos investidores da LDDS foi convidado para liderar a empresa e apesar de não ter experiência nesse ramo, Ebbers tinha o objetivo de fazer com que a LDDS fosse a ação numero um de Walt Street. Com a aquisição dessas empresas, Ebbers transformou a LDDS na quarta maior operadora de longa distancia dos Estados Unidos e em maio de 1995, mudou o nome da empresa para WordCom.
Em 1996 o setor de telecomunicações estava mais competitivo, permitindo que operadoras de longa distancia trabalhassem com serviços locais. No mesmo ano a WordCom comprou a empresa MFS Communication, que deu a WordCom uma presença internacional expressiva e uma grande fatia da espinha dorsal mundial da internet. Em 1997 a WordCom comprou a segunda maior empresa de telefonia do pais (MCI). Em 1998 a WordCom já era uma empresa completa, capaz de fornecer todos os tipos de serviços de telecomunicações.
Em 1999, a WordCom tentou adquirir a Sprint, mas o departamento de justiça dos EUA não permitiu a fusão e a partir desse bloqueio, Ebbers perdeu a direção estratégica da empresa e a companhia começou a declinar. O rápido crescimento da empresa e a divisão de vários setores (departamentos) em cidades diferentes não trazia uma organização geral da empresa.
Ebbers criou uma cultura na empresa de que os funcionários tinham que obedecer a ordem de seus superiores sem poder questiona-las. Cada departamento tinha suas próprias regras e estilo de gerencia. 
O ano de 2000 trouxe uma condição bem negativa para as indústrias de telecomunicação devido a uma competição maior, excesso de capacidade, uma demanda bem reduzida após o estouro da bolha das empresas pontocom. As empresas menores reduziram seus preços para se manter no mercado e a WordCom precisou fazer o mesmo, o que trouxe um indicador de desempenho (despesas/receitas) bem preocupante para empresa.
Ebbers e Sullivan tomaram atitudes bem contrarias a uma gestão que busca crescimento e manipularam resultados da empresa, omitiram e falsificaram relatórios contábeis para que as pessoas não descobrissem que a empresa estava em declínio. Os empregados eram forçados a mascarar esses resultados devido à cultura imposta pela empresa e o medo de ficarem desempregados.
 Em agosto de 2001 iniciou-se uma auditoria interna ministrada por Cynthia Copper na WordCom, onde a mesma encontrou gastos de bilhões de reais e foi ameaçada por Sullivan para ficar longe. Seguindo a investigação, foi encontrado gastos de aproximadamente US$ 3 bilhões com despesas questionáveis. Como Sullivan e Edders não puderam justificar os gastos o conselho pediu que renunciassem ou seriam demitidos. Ebbers renunciou e Sullivan preferiu ser demitido. Em 2002 a WordCom anunciou que seus lucros foram inflados em US$ 3,8 bilhões durante os últimos quatro trimestres e as negociações de ações foram suspensas, ficando em um rating considerado péssimo para os negociantes.
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