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1 
 
Evidências 
Os argumentos provam 
 
Existe um conjunto de possibilidades para provar e convencer o outro a respeito de 
ideias e proposições. Esses recursos de argumentação se chamam evidências da 
prova, ou seja, os instrumentos que constituem as formas de comprovar a verdade 
dentro do texto. 
 
São alguns tipos de evidências da prova: 
 
 Citação direta – uso da palavra literal de outros autores; 
 Citação indireta – uso das ideias de outras pessoas em uma obra; 
 Declaração – fala de alguém sobre o tema; 
 Testemunho – declaração inquirida por alguém sobre o tema; 
 Dados estatísticos – coleta quantitativa de uma pesquisa; 
 Pesquisas – estudo realizado com método e técnica confiáveis; 
 Fatos – acontecimentos reais; 
 Exemplos – fatos específicos, acontecimentos particulares; 
 Analogias – comparações; 
 Ilustrações – em imagem ou em texto; 
 Quadros – leituras racionais com ideias de quem escreve, expressas em 
palavras na forma de tópicos e de frases curtas; 
 Tabelas e gráficos – sínteses quantitativas expressas em números; 
 Fotografias – imagens que reproduzem o fato; 
 Desenhos e mapas – imagens; 
 Vídeos, gravações etc. 
 
Torna-se importante ressaltar que algumas evidências dependem de certas 
informações para que possam realmente constituir prova e, efetivamente, 
convencer. 
 
 
 
2 
 
As pesquisas, os quadros, as tabelas, os gráficos e os dados estatísticos serão 
acompanhados sempre de fonte e data de sua realização e tabulação, pois, sem 
essas informações, não possuem validade, ou seja, não provam. 
 
As citações e as declarações – quaisquer que sejam – necessitam da identificação 
do autor bem como de quem disse, escreveu ou afirmou aquilo e quando o fez. 
 
Ainda cabe distinguir a citação da declaração. A citação é uma evidência 
originariamente de linguagem verbal escrita. Já a declaração provém da linguagem 
verbal oral. 
 
Já que as evidências da prova se valem de várias vozes, dois conceitos semântico-
linguísticos tornam-se importantes: polifonia e intertextualidade. 
 
Bakhtin (1986) foi o primeiro estudioso a abordar o conceito de polifonia durante a 
década de 1920. Esse autor considera que tudo o que é dito não pertence somente 
ao enunciador, visto que, em todo discurso, são percebidas diversas vozes. 
 
Já Ducrot (1996) distingue intertextualidade e polifonia. Para o autor, a 
intertextualidade é o reconhecimento de outros enunciadores em um texto, a 
remissão obrigatória que os textos fazem a outros textos. Afinal, como afirma 
Bakhtin, a existência de um texto depende de seu contato com outros textos em 
que a autoria original é velada, ou seja, não identificada. 
 
Sabe-se que as palavras ou as ideias pertencem a alguém, mas não se declara o 
autor. Tudo depende do repertório1 da pessoa. 
 
 
1 Conjunto de aquisições que se incorporam como bagagem própria de: 
 
 Conhecimentos; 
 Atitudes; 
 Habilidades; 
 Vocabulário; 
 Grau de escolaridade; 
 Influências do meio etc. 
 
 
3 
 
Já a polifonia é utilizada como um argumento, algo dito no texto para persuadir, 
tendo na autoria seu fundamento de comprovação. 
 
 
Fonte 
FRANÇA, A. S. Comunicação escrita nas empresas – teorias e práticas. São Paulo: Atlas, 2013.

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