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Psicologia social

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- CONCEITO
A Psicologia Social é a ciência que estuda a forma como as pessoas se influenciam e se relacionam entre si. É uma ciência empírica procurando explicar o comportamento social do ser humano.
É o estudo científico da influência recíproca entre as pessoas (interação social) e do processo cognitivo gerado por esta interação (pensamento social).
Fenômenos psicológicos
A partir dos relacionamentos com os outros, que vimos anteriormente, podemos observar uma grande variedade de fenômenos psicológicos, tais como:
COOPERAÇÃO, ALTRUÍSMO, AGRESSÃO, COMPETIÇÃO.
Todos estes fenômenos são objeto de estudo da Psicologia Social.
- Método Experimental
O psicólogo social, ao utilizar o método experimental, cria situações sociais para observar seus efeitos no comportamento do indivíduo. 
De tal forma, o conhecimento derivado da pesquisa científica, em Psicologia Social, pode ser aplicado no entendimento e na solução de problemas sociais específicos. 
No entanto, é uma importante perspectiva da qual podemos fundamentar diversas compreensões, mas sempre considerando  não ser a única forma existente para explicar os fenômenos psicológicos e sociais.
 1898 1924 1930 PÓS 2° GM
1898 – Os primeiros experimentos 1924 – Publicação do 1930 – A Psicologia Social assumiu Pós 2ª Guerra Mundial – A Psicologia
 foram relatados primeiro texto. a forma que conhecemos Social começou a se destacar como
 hoje. o campo significativo que é hoje, com a 
 divulgação de um vasto volume de pesquisas
 - CARACTERÍSTICAS DA PSIC. SOCIAL 
Segundo Helmuth Krüger (1986), os aspectos mais característicos da Psicologia Social são sete: individualismo, experimentalismo, microteorização, etnocentrismo, pragmatismo (ou utilitarismo), cognitivismo e a-historicismo.
Individualismo refere-se à orientação utilizada pelos psicólogos sociais ao determinar o objeto de pesquisa. Esta orientação dominante se evidencia no estudo de processos psicológicos individuais, relacionados com estímulos e situações sociais. 
Experimentalismo, podemos dizer que o uso da metodologia experimental permite confiar mais nos resultados obtidos, através de pesquisas em Psicologia Social. É, especialmente, desta forma, que a Psicologia Social se destaca principalmente do senso comum.
Microteorização é outro aspecto importante da Psicologia Social contemporânea. Nesta ciência, como Krüger (1986) destaca, não é comum encontrar teorias abrangentes. Esta característica talvez seja consequência de uma série de fatores, tais como, a falta de consenso entre especialistas em relação à imagem básica do homem; a particular dispersão temática da Psicologia Social; a infeliz falta de continuidade em muitos dos programas de pesquisa ou o abandono prematuro dos mesmos. Mas as teorias não apenas resumem a realidade, elas também indicam previsões que podem e devem ser testadas, conhecidas como hipóteses. Então, estas hipóteses são a forma de testar as teorias nas quais são baseadas e dão direção à metodologia utilizada.
Etnocentrismo na Psicologia Social afeta a validade externa da sua produção científica, impedindo a derivação de hipóteses e teorias generalizáveis ao menos no plano transcultural. Em segundo lugar, o etnocentrismo leva à falta de entendimento, em outras sociedades fora, principalmente, dos Estados Unidos, dos conceitos, derivações teóricas, esclarecimentos e derivações práticas relacionados com processos psicossociais
- APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL
Alguns setores em que encontramos importantes aplicações desta ciência. São eles: educação, direito, saúde, política.
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1. Na psicologia social da saúde interessa o estudo da conduta da saúde/doença em interação com outras pessoas
2. A Psicologia Social é importante porque coloca o homem como ser social, refletindo no meio em que vive e sendo reflexo deste.
3. Um dos ramos da Psicologia Social é a Psicologia Jurídica, que com a contribuição de psicólogos, dentre outras atividades, são resolvidos conflitos familiares, realizadas adoções, solucionadas disputas de guarda.
4. Os conhecimentos fornecidos pela Psicologia Social servem de orientação no entendimento e na solução de problemas concretos e tem aplicabilidade em diversas áreas.
5. Os conhecimentos fornecidos pela psicologia social servem de orientação no entendimento e na solução de problemas concretos que envolvem a interação entre pessoas
6. um dos principais objetivo da Psicologia Social consiste nos estudos sobre questões pertinentes ao comportamento social humano e nas relações homem e sociedade
- PERCEPÇÃO SOCIAL E COMPORTAMENTO SOCIAL
PERCEPÇÃO DE PESSOA
Em termos gerais, o ato de perceber implica a possibilidade de tornar conscientes informações dos estímulos ambientais decodificadas pelos nossos órgãos sensoriais.
Desta forma, entendemos como percepção de pessoa as contribuições de cada um de nós na obtenção de informações dos objetos examinados. Para tornar consciente e dar sentido às sensações provenientes do mundo externo, todos os sujeitos interpretam com certo grau de subjetividade, dando sentido a todas essas informações. Esta subjetividade da percepção de pessoa pode ser definida através de várias particularidades, como veremos a seguir.
A subjetividade da percepção de pessoa pode ser caracterizada de acordo com a sua: seletividade, qualidade de ser organizada e significativa, categorização, formação de impressões.
ATRIBUIÇÃO DE CAUSALIDADE
A teoria de atribuição de causalidade analisa como explicamos o comportamento das pessoas. Apesar de existirem diferentes variações desta teoria elas compartilham vários pontos em comum. Nas teorias de atribuição encontramos, normalmente, dois grupos de fatores relevantes: os fatores ambientais e os fatores pessoais ou de personalidade.
Um dos grandes representantes das teorias de atribuição, Fritz Heider (1958), observou como as pessoas explicam os eventos cotidianos e concluiu que a maioria tem a tendência de atribuir o comportamento dos outros a causas externas (fatores ambientais, situacionais) ou causas internas (fatores pessoais, características da pessoa).
Modelo de covariação – Tipos: 
Consenso: Informações relacionadas à forma como a pessoa avaliada se comporta frente ao mesmo estímulo.
Distintividade: A informação distintiva refere-se como o sujeito avaliado reage frente outros estímulos.
Consistência: Descreve a frequência com a qual o comportamento observado frente ao estímulo específico se apresenta em tempo e em situações diferentes. A pessoa responde da mesma maneira para os mesmos estímulos ao longo do tempo.
TEORIA DA INFERÊNCIA: Edward Jones e Keith Davis formularam a teoria da inferência para descrever o processo pelo qual chegamos a uma atribuição interna: ou seja, como inferimos disposições, ou características internas de personalidade a partir de comportamento ou aços correspondentes. Esta interessada em como limitamos tais possibilidade a uma conclusão específica sobre o motivo porque fez o que fez.
 
- A FORMAÇÃO DO SER SOCIAL
O AUTOCONCEITO: O autoconceito representa as crenças específicas pelas quais definimos quem somos. Representa nossos auto esquemas, ou seja, os modelos mentais que utilizamos para representar o que somos para nós mesmos. Estes auto esquemas afetam de forma significativa a maneira como processamos as informações sociais. Assim, a forma como percebemos, lembramos e julgamos os outros e a nós mesmos,depende desses auto esquemas.
Os auto esquemas constituem o autoconceito e facilitam a recuperação e a classificação das informações que chegam até nós. Assim, as nossas experiências são, em parte, determinadas pelo autoconceito.
Um exemplo claro deste fenômeno está representado pelo efeito de auto referência onde o nosso Eu acaba influenciando a nossa memória.
No autoconceito podemos incluir também os ¿eus possíveis¿, ou seja, o que gostaríamos ou desejamos ser no futuro.
O “EU”
 O sentido do Eu se encontra no centro de nossos mundos. Assim, podemos nos ver como atores principais das nossas vidas e tendemos a nos ver como o palco central, como os protagonistas, e superestimamos o grau em que o comportamento dos outros está relacionado com nós mesmos. Este fenômeno passa a ser mais evidente em crianças as quais reconhecemos como egocêntricas. Mas, o egocentrismo é uma característica presente em maior ou menor extensão, em todos nós.
 Na verdade, os autoconceitos incluem não somente os autoesquemas em relação a nossa identidade atual. 
 No autoconceito podemos incluir também os “eus possíveis”, ou seja, o que gostaríamos ou desejamos ser no futuro. 
 Além do mais, os autoconceitos englobam diversas características em diversos contextos, e assim, o conjunto como um todo determina como nos sentimos com nós mesmos.
ORIGEM DO AUTOCONCEITO
Mas o que origina e determina o autoconceito? 
PAPÉIS SOCIAIS: No começo, podemos nos sentir um pouco constrangidos, mas progressivamente incorporamos esse papel no nosso Eu. Os papéis sociais são sistemas de prescrições comportamentais objetivos com conteúdo socialmente definido. 
O aprendizado destes papéis sociais confirma o processo de socialização que acontece de maneira contínua, ao longo da existência de cada indivíduo no seu grupo social. Em toda sociedade, estes papéis são diferenciados segundo sexo, idade, gênero, parentesco, diversas atividades de subsistência e convivência, e nas relações de poder. Além do mais, os indivíduos experimentam vários ritos de passagem quando transitam de um papel social para outro. Este processo de socialização acontece através da intervenção de pais, companheiros e adultos de uma forma geral. Estes agentes de socialização influenciam as crianças e os adolescentes durante o desenvolvimento de papéis sociais básicos.
COMPARAÇÕES SOCIAIS: Myers (2000) ressalta como elas moldam a nossa identidade. Na verdade, o autoconceito não se compõe unicamente pela identidade pessoal, mas também pela nossa identidade social. E assim, a identidade social de quem somos implica, de alguma forma, uma definição de quem não somos. Ainda quando nos sentimos parte de um grupo, temos consciência de nossa particularidade. Assim, sempre estamos nos comparando com as outras pessoas ao nosso redor e isto, por sua vez, nos permite entender melhor como diferimos deles. Como Myers observa: “num lago pequeno, um peixe sente-se maior”.
EXPERIÊNCIAS: Em relação às experiências de sucesso e de fracasso podemos entender que as mesmas alimentam o autoconceito. Estas experiências cotidianas permitem que os indivíduos se auto avaliem. Assim, ao assumir tarefas desafiadoras e ter sucesso possibilita nos sentir mais competentes. Este é o princípio de que o sucesso alimenta a autoestima. Em contraparte, problemas e fracassos parecem causar baixa autoestima. E, segundo diversas pesquisas, esta baixa autoestima pode causar problemas. Podemos pensar então que os sentimentos seguem, até certo ponto, a realidade. Como Myers destaca: “A autoestima vem não apenas de dizer às crianças como elas são maravilhosas, mas também das realizações conquistadas com esforço”.
- AUTOCONTROLE PERCEBIDO
 O autoconceito influencia o comportamento. Desta forma, o autocontrole percebido é muito importante na forma como enfrentamos as coisas. O autocontrole percebido difere da noção de autocontrole em si. De fato, o autocontrole exercido com esforço pode esgotar as reservas de resistência que um indivíduo tem frente a uma determinada situação. Quando tentamos nos autocontrolar para resistir a uma determinada tentação ou a uma determinada condição, os esforços realizados são muitas das vezes ineficazes e acabamos nos dando por vencidos.
 O autocontrole percebido é mais do que o esforço realizado para lutar contra, ele representa a nossa percepção do quão forte podemos ser. Este conceito está relacionado com a teoria da autoeficácia de Bandura (1997). Para este autor, uma convicção positiva das nossas possibilidades é altamente benéfica, pois permite que o indivíduo seja mais persistente e mais centrado nos seus objetivos.
Tendenciosidade personalista
 A tendenciosidade personalista é o viés que adotamos quando justificamos nossos atos ou quando nos comparamos aos outros. Com muita frequência aceitamos créditos quando nos informam de nossos sucessos, mas somos altamente resistentes a aceitar os nossos fracassos. Quando fracassamos colocamos a culpa fora de nós. Em relação a comparações é interessante observar que a maioria das pessoas se considera melhor do que a média. Também apoiamos a autoimagem atribuindo importância às coisas em que somos bons. 
 Mais ainda, temos uma particular tendência em aumentar a autoimagem distorcendo a extensão em que os outros pensam sobre nós. É por isto que em questões de opinião encontramos apoio para nossos pensamentos superestimando o grau em que os outros concordam conosco. Myers (2000, p. 35) reúne algumas das explicações para estas diversas tendenciosidades personalistas: 
“(...) o indicador de autoestima nos alerta para a ameaça de rejeição social, motivando-nos a agir com maior sensibilidade para as expectativas dos outros. Estudos confirmam que a rejeição social baixa nossa autoestima, o que reforça nossa ansiedade por aprovação. Rejeitados ou desprezados, sentimo-nos sem atrativos ou inadequados. Essa dor pode motivar esforços p esforços para melhorar e uma busca por aceitação em outro lugar”.
 Desta forma, podemos entender que a tendenciosidade personalista pode ser vista como um importante fator adaptativo das pessoas, permitindo que as mesmas se protejam da depressão e da rejeição social.
 Mas, por outro lado, a tendenciosidade personalista pode ser vista também como um fator desadaptativo. Nesse caso, pessoas que culpam os outros pelos seus fracassos ou dificuldades sociais são, com frequência, mais infelizes daquelas que conseguem reconhecer seus erros. 
 Além do mais, os reveses personalistas também inflam os julgamentos que as pessoas fazem de seus grupos, achando que seu grupo é melhor que os dos outros.
Administração da imagem
 Existe assim uma preocupação importante por parte de cada um de nós em relação à autoimagem. Em diversos graus, estamos sempre administrando as impressões que criamos nos outros. Não podemos esquecer que, afinal de contas, somos animais sociais e precisamos do outro para nos reafirmar.
 A auto representação relaciona-se com a nossa necessidade de representar tanto para uma audiência externa, confirmada pelas outras pessoas, como para uma audiência interna, confirmada por nós mesmos, tudo isto com a finalidade de escorar a autoestima e de confirmar a autoimagem.
Desenvolvimento da moralidade
 Para falar do desenvolvimento da moralidade não podemos deixar de citar Kohlberg (1976), que assim como Piaget (1896-1980), estudou a formação de estruturas psíquicas que dependem da interação do sujeito com elementos socioambientais. Para estes autores, há uma grande importância nas interações sociais que o indivíduo mantém com o que está a sua volta, na busca de um equilíbrio entre o organismo e o meio ambiente.
 O sistema de desenvolvimento da moralidade proposto por Kohlberg compreende três níveis, cada um com dois estágios seguindo uma sequência progressiva, onde a passagem de um para o próximo depende da boa resolução das demandas do estágio prévio. 
Tais estágios são: Punição e obediência, Orientação segundo expectativas dos outros, Contrato social e direto, Realismo instrumental, Lei e ordem,Ética universal. 
 Desta forma, o sujeito vai evoluindo seus princípios morais partindo de uma ética concreta e dependente das figuras parentais até uma ética mais individual e complexa. 
 A partir de testes fundamentados na teoria de Kohlberg observa-se que os dois últimos estágios são muito difíceis de alcançar e que existem diferenças culturais na média atingida por um determinado grupos.
A forma como percebemos, lembramos e julgamos os outros e a nós mesmos, depende dos nossos autoesquemas, ou seja, os modelos mentais que utilizamos para representar o que somos para nós mesmos. A isso denomina-se autoconceito.
O indivíduo formula juízos morais tendo como referência as regras do grupo social e as expectativas que este tem sobre ele. Neste caso ele refere-se ao sistema de desenvolvimento da moralidade proposto por Kohlberg.
Para Kohlberg, o certo é a satisfação dos nossos interesses e necessidades, é deixar os outros fazerem o mesmo. Isto caracteriza a necessidade de realização
-PROCESSOS GRUPAIS
Definição de grupos
Grupo não social: Com o termo grupo não social estamos nos referindo a um conjunto de pessoas que se encontram em um mesmo lugar ao mesmo tempo sem necessariamente interagir ou se influenciar significativamente. Este é o caso de pessoas que se encontram em uma sala de cinema, em um domingo a tarde assistindo o mesmo filme. Eles são um exemplo de grupo não social.
Grupo social: No caso de grupo social contamos com a definição de Cartwright e Zander (1968) que consideram esse grupo como duas ou mais pessoas que não só interagem entre si, mas que também são interdependentes em relação às suas necessidades e objetivos. Assim, um grupo seria várias pessoas que possuem uma relação estável e partilham objetivos em comum com a consciência de que fazem parte de um mesmo grupo (neste caso, podemos citar diversos exemplos como família, amigos, colegas de trabalhos, colegas de faculdade, entre outros).
Tipos de grupos e definições básicas
Categoria social: é um conjunto de pessoas que se distingue de outras por ter em comum um atributo reconhecível a partir da perspectiva de um observador externo. Este é o caso de grupos formados pela categoria gênero, ou idade, ou profissão etc. São chamados de grupos sociológicos.
Grupo psicológico: os próprios membros do grupo se identificam como fazendo parte dele por pertencer à mesma categoria social. A diferença com os grupos sociológicos é que eles não precisam da perspectiva de um observador externo.
Grupo mínimo: são pessoas que passam a ser classificadas de forma casual dentro de um mesmo grupo e que começam a atuar em função dessa identificação, chegando a interagir uns com os outros. Na medida em que estas pessoas adquirem consciência de objetivos em comum elas passam a formar grupos sociais.
Grupos compactos: são grupos sociais onde seus membros passam a cooperar entre si visando o alcance de objetivos interdependentes.
Organização social: são grupos sociais que se organizam definindo uma estrutura de poder reconhecível com papéis e normas que regulam as interações entre seus membros e formando um sistema social hierarquizado que pode competir com outros grupos.
Grupos naturais: podem ser permanentes ou temporários, formais ou informais, mas se diferenciam pelo fato de existirem independentemente das considerações de estudiosos e especialistas.
Grupos artificiais: estes grupos são organizados e identificados pelo pesquisador com o fim de avaliar os efeitos da manipulação de variáveis sobre seus membros, na observação sistemática de uma pesquisa ou experimento.
INTERAÇÕES SOCIAIS E PROCESSOS GRUPAIS
Certos fenômenos estudados na Psicologia Social costumam ser identificados como efeitos da mera presença de outras pessoas e, portanto, só podem ser observados nas interações dos indivíduos de um determinado grupo onde há uma interação social mínima. 
Alguns destes fenômenos são: Facilitação social, Vadiagem social, Vadiagem social, Conflito e cooperação, Coesão grupal e normas.
Facilitação social pode ser definida de duas formas. Em primeiro lugar, facilitação social é quando o grupo social atua como elemento facilitador e as pessoas tendem a ter um melhor desempenho em tarefas simples ou familiares frente à presença dos outros. Em segundo lugar, a facilitação social pode ser entendida na verdade como um fator fortalecedor das reações dominantes ou prevalentes em decorrência da presença dos outros. Esta última seria a definição mais utilizada atualmente.
Vadiagem social Refere-se à tendência de membros de um grupo gastar menos esforços na realização de tarefas em grupo em comparação dos esforços mostrados quando realizam as mesmas tarefas sozinhos.
Conflito e cooperação são fenômenos que também formam parte dos grupos sociais. O conflito ocorre frequentemente quando há tensão entre dois ou mais indivíduos como é no caso do dilema social, onde a ação que seria mais benéfica para um indivíduo, se escolhida pela maioria, produziria efeitos prejudiciais para o grupo como um todo.
Coesão grupal pode ser definida como a quantidade de pressão exercida sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam. Na verdade, os grupos tendem a produzir pressões para a conformidade entre os membros. Podemos entender que as pressões em geral se dirigem mais especificamente para os dissidentes com o objetivo de persuadi-los. Caso não tenha sucesso a tendência do grupo será marginalizar os membros não conformistas.
No caso das normas, elas fazem parte de todo grupo social. Sem elas o grupo não sobreviveria. Desta forma, as normas são aprendidas e constituem um dos mecanismos mais importantes de controle social. Assim, os membros de um grupo usam as mesmas para julgar e avaliar as percepções, sentimentos e ações de seus seguidores. Na verdade, o estabelecimento de normas grupais representa um excelente substituto para o uso de poder. Este último, muitas das vezes, provoca tensão e desgaste aos membros do grupo. Em outras palavras, em vez do líder precisar usar constantemente sua capacidade de influenciar seus orientados, a presença de normas facilita seu trabalho e dispensa o exercício constante de demonstração de poder.
 Os membros de uma equipe podem se sentir menos motivados quando desempenham tarefas aditivas, isto é, aquelas tarefas em que a realização do grupo depende da soma dos esforços individuais. Isto caracteriza vadiagem social
 O grupo social é caracterizado por duas ou mais pessoas que interagem entre si, partilham objetivos em comum e tem consciência de que fazem parte do mesmo grupo.
 Diversos candidatos estão em uma sala para fazer uma prova de um concurso público para preenchimento de vagas de merendeira em escolas públicas. Considerando a situação relatada, podemos afirmar que essas pessoas constituem um grupo não social.
 Para que exista um grupo social é necessário que haja uma interação entre seus participantes.
 Uma das principais características dos grupos sociais identifica-se como a Consciência grupal isto é, os pensamentos, ideias e sentimentos.

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