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SUMARIO SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ANAMNESE Paciente, 25 anos, DN: 10/01/1992, sexo masculino, com quadro clinico de cardiomiopatia hipertrófica, deu entrada no PS Clínico com intensa precordialgia, diagnosticado aos 14 anos com cardiomiopatia hipertrófica, hemodinamicamente estável. M.A.F.M.J, nega tabagismo, alega consumo de álcool socialmente, dormir bem, não praticar exercícios físicos, solteiro, 2 filhos, auxiliar administrativo, nascido e residente na cidade de Anápolis-Go. Relata fazer uso de Verapamil 80 mg e Atenolol com diurético 50 mg 1x ao dia em casa. Com histórico pregresso de cirurgia de implante de CDI aos 20 anos. EXAME FÍSICO Glasgow 15, normotérmico, AAA, hipotenso, pele íntegra, hidratada, presença de equimose em MSE, turgor preservado, crânio normocefálico, cabelos limpos e secos, sobrancelhas simétricas com presença de pelos, olhos simétricos, cílios preservados; PIFR, esclera sem anormalidade, acuidade periférica de olho D e E preservado, mobilidade preservada; Narinas sem alterações e presença de pelos; Lábios ressecados, mucosas e gengivas sem alteração; presença de aparelho ortodôntico inferior; Língua lisa sem sujidades; Úvula preservada; Ouvidos simétricos sem cerúmen; Gânglios e glândulas sem alteração; Movimentos do pescoço preservados; Na mobilidade da traquéia e tiroide preservada. AR: Eupneico, respirando ar ambiente, tórax simétrico, presença de cicatriz cirúrgica em região supramamária, expansibilidade preservada, frêmito toracovocal preservados, sons claro pulmonar, MV + SRA. ACV: Portador de CDI, ictus cordis visível e palpável em 5° EIC na LHE, perfusão periférica < 2”, RCR BNF 2 T com sopro grau III; ABD: Plano, com presença de estrias avermelhadas em flancos D e E, ruídos hidroaéreos +, na percussão presença de som timpânico em QD I e S, SE e maciço em QIE, indolor a palpação; Mantendo dispositivo intravenoso periférico em MSD; AGI: Aceitando dieta proposta por via oral, sem queixas no momento; AGU: Eliminações vesico intestinais + SIC; ALM: MMSS e MMII com força e mobilidade preservadas, teste de Babinski negativo; Romberg sem alterações; Segue aos CGDE, aguardando transferência para o Hospital Evangélico para realização de Miomectomia Transaórtica. PRESCRIÇÃO MÉDICA: Atenolol 25mg VO 12/12 Indicação: Hipertensão arterial; angina pectoris, arritmias cardíacas e infarto do miocárdio. Contraindicação: Hipersensibilidade aos componentes; insuficiência cardíaca descompensada; pacientes com choque de origem cardíaca; bloqueio AV de segundo ou terceiro guar sem marca-passo; doença do nó sinusal; bradicardia sintomática; hipotensão sintomática; asma brônquica severa ou doença pulmonar obstrutiva crônica severa; formas severas de doença oclusiva arterial periférica ou síndrome de Raynaud e acidose metabólica. Verapramil 80 mg VO 1x ao dia Indicação: Angina inclusive de Prinzmetal; hipertensão arterial leve e moderada; profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas. Contraindicação: Hipersensibilidade aos componentes; combinação com medicamentos contento ivabradina; bloqueio átrio-ventricular de 2° ou 3° grau; choque cardiogênico ou insuficiência cardíaca com redução da fração de ejeção menor que 35% e/ou pressão pulmonar acima de 20 mm Hg; flutter ou fibrilação atrial associados a feixe anômalo (Wolff-Parkinson-White e Lown-Ganong-Levine); síndrome do nódulo sinusal. AAS 100 mg VO 1x ao dia Indicação: Alívio sintomático de cefaleia, odontalgia, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade; no resfriado comum ou na gripe, para alívio sintomático da dor e da febre; reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de IAM e em pacientes com antecedente de IAM; profilaxia secundária de acidente vascular cerebral; reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios (AIT) e acidente vascular cerebral em pacientes com AIT; reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e instável; profilaxia do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, p.ex. angioplastia coronária transluminal percutânea (PTCA), enxerto de by-pass de artéria coronária (CABG), endarterectomia ou shunt arteriovenoso; profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização prolongada p.ex. após cirurgia de grande porte. Contraindicação: Hipersensibilidade aos componentes; úlceras pépticas ativas; diástese hemorrágica; história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente fármacos antiinflamatórios não-esteróides; pacientes com varicela; combinação com metotrexato em dose de 15mg/semana ou mais; último trimestre de gravidez; insuficiência renal e hepática grave; insuficiência cardíaca grave. Ranitidina 150 mg VO 12/12 Indicação: Doença do refluxo gastro-esofágico (adjuvante); estados de hipersecreção ácida; profilaxia de úlceras de estresse; úlcera péptica; dispepsia espisódica crônica; prevenção de síndrome de Mendelson; tratamento da síndrome de Zollinger-Ellsion. Contraindicação: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos seus componentes. Bromoprida 1 amp + AD – EV Indicação: Náuseas e vômitos; coadjuvante do tratamento de refluxo; distúrbios da motilidade gastrintestinal. Contraindicação: Hipersensibilidade aos componentes; hemorragia gastrointestinal; em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais; feocromocitoma. Diazepam 5mg VO 12/12 Indicação: Ansiolítico; sedativo basal; espasticidade muscular; síndrome do pânico; anticonvulsivante; medicação pré-anestésica. Contraindicação: Hipersensibilidade aos benzodiazepínicos; miastenia gravis; depressão respiratória; glaucoma de ângulo estreito; insuficiência hepática grave; pacientes com síndrome da apneia do sono; pacientes dependentes de depressores do SNC inclusive álcool, exceto quando utilizado para o tratamento de sintomas agudos de abstinência; eles não devem ser usados como monoterapia na depressão ou ansiedade associada com depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nestes pacientes. Tramal 100g + SF 09% 100ml EV 8/8 Indicação: Analgesia para do moderada á intensa. Contraindicação: Hipersensibilidade aos componentes; intoxicações agudas por álcool, hipnóticos, analgésicos, opioides e outros psicotrópicos; pacientes em tratamento com inibidores da MAO, ou pacientes que foram tratados com esses fármacos nos últimos dias; pacientes com epilepsias não controlada adequadamente com tratamento; para tratamento de abstinência de narcótico. Foram realizados os seguintes exames: ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO Parâmetros Estruturais: Aorta (Diâmetro de Raiz) 30mm (26 ± 03) mm, /SC: 17 (13 ± 01)mm/m² Átrio Esquerdo 47mm 30 a 40 mm, /SC: 26 (24 a 26 mm/m²Aum. Leve. Diâmetro Diastólico Final do VE 40mm 42 a 58,4 mm – Normal Diâmetro Sistólico Final do VE 25mm 25 a 39,8 mm – Normal Espessura Diastólica do Septo 28mm =>17mm – Aum. Severo Espessura Diastólica do PPVE 12 mm 11 a 13mm – Aum. Leve Relações e Funções Ventriculares: VE (d)/Superfície Corporal 22,26mm/m² 22 a 31mm/m² - Normal VE (d)/Alutra 23,95mm/m² 24 a 33mm/m² - Normal Volume Diastólico Final 70 ml 62 a 150 ml,/SC:39 (34 a 74 ml/m²) Volume Sistólico Final 22 ml 21 a 61 ml,/SC:12 (11 a 31 ml/m²) Fração de Ejeção (Telchoiz) 68% Percent Encurt Cavidade 38% 25 a 43% Massa Ventricular Esquerda 375,84g >=293 g – Aum. Severo Massa do VE / Superfície Corporal 209,12 gm² >=149 g/m² - Aum. Severo Massa do VE / Altura 225,06 g/cm >=163 g/cm² - Aum. Severo Espessura Rel. das Paredes do VE 0,60 cm >=0,52 cm – Aum. Severo Relação ERP e Massa VE I Hipertrofia Concêntrica Relação E/A 1,17 0,75 < E/A> 1,5 (E/e’Sep.:9,17)(E/e’Lat.:6.88) TD Mitral 300 ms 40 ms COMENTÁRIOS: Aumento moderado do átrio esquerdo. Demais cavidades cardíacas com suas dimensõesnormais. Hipertrofia ventricular esquerda do tipo septal assimétrica de grau importante, com turbilhonamento do fluxo na via de saída do mesmo e ao Doppler observa-se gradiente sistólico máximo de 58 mmHg neste local. Contratilidade miocárdica preservada. Função sistólica global do VE e VD conservada. Valva mitral com folhetos finos, abertura normal e refluxo discreto. Demais valvas cardíacas sem anormalidades morfodinâmicas. Pericárdio sem alterações. Ausência de trombos ou contraste espontâneo intra-cavitários. Apêndices atriais livres e com velocidades normais ao Doppler. Septo inter-atrial íntegro. Aorta com dimensões normais (ascendentes, arco, descendentes e abdominal proximal). Presença de fio de marcapasso em cavidades direitas. CONCLUSÃO: Estudo ecocardiográfico transesofágico compatível com hipertrofia ventricular esquerda do tipo septal assimétrica de grau importante, com importante gradiente na via de saída do mesmo em repouso. Aumento moderado do átrio esquerdo. Insuficiência valvar mitral discreta. Fio de marcapasso em cavidades direitas. ECODOPPLER CARDÍACO OBSERVAÇÕES: Há importante hipertrofia septal assimétrica, com gradiente máximo e também saída do VE de 60mmHg. Ao Doppler: - Discreto escape valvar mitral. DIAGNÓSTICO: Cardiomiopatia hipertrófica septal, assimétrica, (hipertrofia septal, assimétrica com moderada via de saída do VE). Aumento importante do AE. CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca de origem genética mais comum. 1 caracteriza-se pela hipertrofia ventricular com função sistólica preservada e relaxamento diminuído, na ausência de condições associadas que possam produzir tal alteração. Sua primeira descrição data de 1958, quando o patologista Donald Teare reuniu oito casos de morte súbita, analisou os corações e descreveu uma nova doença caracterizada por hipertrofia ventricular assimétrica. 2. Trata-se, portanto, de condição relativamente frequente (prevalência=0,2% ou 1:500), que afeta igualmente homens e mulheres, e sua apresentação pode variar desde a forma assintomática até apresentações mais graves, como a morte súbita. 3. Atualmente sabe-se que é uma doença benigna, com mortalidade anual variando de 0,5% a 1%, reprodutível inclusive em estudos nacionais.4,5 Constitui-se ainda em tema de grande interesse por permanecer como a causa principal de morte súbita em adolescentes e adultos jovens, especialmente em atletas.650 tipos de mutações isoladamente determinando a doença. As mutações mais frequentes são aquelas que envolvem a betamiosina de cadeia pesada (MYH7), a troponina T (TNNT2) e a proteína-C ligada à miosina. Os últimos 10 anos revelaram grandes avanços no estudo genético. O desenvolvimento de novas tecnologias tem procurado reduzir custos e, muito em breve, poder-se-á aplicar testes para a identificação de casos entre parentes que ainda não desenvolveram o fenótipo, propiciando melhor aconselhamento familiar. FISIOPATOLOGIA A CMH é caracterizada pela hipertrofia do miocárdio determinada pelo aumento da espessura das paredes sem dilatação ventricular, é considerada uma doença genética autossômica dominante em mais de 60% dos casos, sendo os casos restantes também podendo ser causado por alterações genéticas ainda não reconhecidas. Até o momento foram identificadas alterações em 8 genes que codificam proteínas do sarcômero cardíaco: Gene da cadeia pesada da beta-miosina cardíaca (beta-MyHC) no cromossomo 14 ("locus" q1); Gene da troponina T cardíaca (cTNT) no cromossomo 1 ("locus" q32); Gene da alfa-tropomiosina no cromossomo 15 ("lócus" q2); Gene da proteína C ligadora de miosina (MyBP-C) no cromossomo 19 ("locus" p11.2); Gene da troponina l cardíada (TNNl3) no cromossomo 19 ("lócus" q23-q24.3); Gene da cadeia leve da miosina reguladora (MYL2) no cromossomo 3 ("lócus" q23-q24.3); Gene da cadeia leve da miosina essencial (MYL3) no cromossomo 3 ("lócus" p12.2 p21.3); Gene da actina ainda em estudo. As alterações genéticas podem acarretar modificações no fenótipo, no caso da hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Há casos de CMH com alteração no genótipo e no fenótipo, outras só no genótipo, mas ainda sem nenhuma manifestação no fenótipo, e outras em que não se consegue detectar alteração no genótipo, mas já apresentam alterações no fenótipo, fazendo supor a existência de outra etiologia. A expressão fenotípica da HVE é de grande relevância na CMH, pois pode somente ser encontrada no início da vida adulta, após o surgimento de desenvolvimento da adolescência, não sendo observada na infância. No ponto de vista fisiopatológico a CMH é caracterizada como uma doença miocárdica, que cursa com uma hipodiastolia, em conseqüência do aumento da massa e da rigidez ventricular, que irá ocasionar alterações na capacidade de relaxamento e na rigidez da câmara cardíaca, resultando um aumento da pressão diastólica final e na pressão atrial. O aumento da pressão atrial vai provocar elevação da pressão capilar pulmonar, fazendo surgir os sintomas pulmonares da disfunção diastólica, outro elemento fisiopatológico importante é o gradiente de pressão entre o corpo e a via de saída do ventrículo esquerdo (forma septal assimétrica obstrutiva , e entre a ponta e o corpo, a forma medioventricular). SINAIS E SINTOMAS Suas manifestações clínicas são caracterizadas por dispnéia (pela disfunção diastólica represamento de sangue e consequente congestão pulmonar), angina (pela isquemia explicada no item anterior = insuficiência coronariana não obstrutiva), síncope (pela obstrução da via de saída – os episódios de síncope ocorrem geralmente durante ou logo após esforços físicos), palpitações e morte súbita (estas duas por arritmias). Geralmente ocorre em pacientes de 20 a 40 anos. DIAGNÓSTICOS Os médicos geralmente suspeitam de cardiomiopatia hipertrófica com base nos sintomas apresentados e nos resultados do exame físico onde os sons cardíacos e quaisquer sopros ouvidos através de um estetoscópio podem ser úteis, o eletrocardiograma (ECG) que mostra a hipertrofia ventricular e as arritmias; radiografia torácica detecta cardiomegalia e hipertensão pulmonar porém a ecocardiografia é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico, pois visualiza a clássica hipertrofia assimétrica septal e o Doppler permite a visualização dos gradientes, mas a imagem por ressonância magnética (RM) também pode ser usada para obtenção de mais detalhes. O cateterismo cardíaco, uma técnica invasiva, é realizado para medir as pressões dentro das câmaras do coração somente se estiver sendo considerada cirurgia. Como a cardiomiopatia hipertrófica é causada por uma mutação genética, um teste genético também pode ser feito. TRATAMENTO O tratamento da cardiomiopatia hipertrófica centra-se particularmente na redução da resistência que o coração apresenta à entrada de sangue entre os batimentos. Os betabloqueadores e os bloqueadores dos canais de cálcio verapamil – tomados em conjunto ou separadamente – são o principal tratamento. Ambos os medicamentos diminuem o grau em que o músculo cardíaco se contrai, fazendo com que o coração se contraia com menos força. Como resultado, o coração consegue se encher melhor e, caso o músculo espesso estivesse bloqueando o fluxo sanguíneo, o sangue pode sair do coração mais facilmente. Além disso, betabloqueadores e verapamil reduzem a frequência cardíaca e, assim, o coração tem mais tempo para se encher. Às vezes, também se utiliza disopiramida, um medicamento que diminui a força das contrações cardíacas. A cirurgia para extrair parte do músculo cardíaco espesso (miectomia) pode aumentar o fluxo de sangue que sai do coração, mas a cirurgia é realizada somente quando os sintomas são incapacitantes, mesmo após tratamento medicamentoso. A miectomia melhora os sintomas, mas não reduz o risco de morte. A ablação alcoólica (procedimento invasivo em que uma área pequena do músculo cardíaco é destruída) é um tratamento cada vez mais utilizado para melhoraro fluxo sanguíneo do coração, pois pode ser realizado através de cateterismo cardíaco. Apesar de o cateterismo cardíaco ser um procedimento invasivo em que um cateter é introduzido no coração, ele é mais seguro que uma cirurgia. No entanto, quando a miectomia é realizada em hospitais com ampla experiência nesse procedimento, os resultados de longo prazo são excelentes. Além disso, para evitar a morte súbita, pode-se utilizar o desfibrilador automático implantado (ICD), um dispositivo que percebe a ocorrência de arritmias e imediatamente libera uma descarga elétrica, promovendo a organização dos estímulos elétricos e o fim da arritmia. Funciona como a cardioversão elétrica, porém com cargas menores. Esse dispositivo é muito mais eficiente que as medicações antiarrítmicas INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Observa-se que pacientes que estão passando por vulnerabilidade física, ocasionada por enfermidade que os restringem a uma situação de dependência, necessitam muito do olhar holístico da equipe de enfermagem. É ressaltada a importância de a enfermagem desenvolver habilidades e conhecimentos para avaliar o paciente promovendo o plano de cuidados específicos para o mesmo. O diagnóstico de enfermagem serve para proporcionar uma intervenção do cuidado, para prevenção de agravos nos pacientes (GARCEZ, 2010). DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Dor aguda, relacionada a agentes biológicos e físicos, caracterizada por relatos verbais de dor e expressão facial de dor. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM HORÁRIO Avaliar a intensidade da dor por meio de escalas. Avaliando e descrevendo as características da dor, incluindo localização, intensidade (valor atribuído a partir da escala), qualidade (queimação, pontada, choque, etc.), início, duração, variação, ritmo, e fatores precipitantes. Equipe de Enfermagem Atenção! Administrar analgésico a critério médica (ACM), em dosagem máxima de acordo com a necessidade, de modo a manter um nível aceitável de dor. Notificar ao médico caso, o regime se mostre inadequado para atender à meta de controle da dor. Equipe de Enfermagem Atenção! Controlar os efeitos ambientais capazes de influenciar a resposta ao desconforto (p. ex; temperatura, iluminação, ruídos). Proporcionar ambiente calmo, atividades mais calmantes. Identificar maneiras de evitar\ minimizar a dor (p. ex: posição de conforto). Equipe de enfermagem Atenção! Resultado Esperado: O paciente deverá relatar que a dor foi aliviada\ controlada. Em até 2 horas. Ansiedade relacionado à dor e incerteza quanto ao prognóstico, caracterizado sentimento de impotência quanto á morte e preocupação quanto ao impacto da própria morte sobre as outras pessoas significativas; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Determinar o nível de conhecimento atual sobre a situação para identificar concepções errôneas, falta de informação e outros problemas pertinentes; Enfermeiro Atenção! Analisar a condição física e/ou mental e a complexidade do esquema terapêutico; Enfermeiro Atenção! Atentar para os comportamentos sugestivos do nível de ansiedade existente; Equipe de Enfermagem Atenção! Avaliar o impacto dos relatos do cliente em suas experiência subjetivas e pregressas com a morte (ou a exposição a morte; Solicitar visita de psicólogo Atenção! Resultado Esperado: Reconhecerá e expressará seus sentimentos aberta e satisfatoriamente; Conforto prejudicado relacionado á proximidade da cirurgia caracterizada por ansiedade e medo; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Determinar o tipo de desconforto que o cliente esta experimentando, tal como dor física, sentimento de insatisfação; Equipe de Enfermagem Atenção! Conversar sobre as preocupações do cliente e ouvi-lo atentamente para identificar as causas subjacentes que podem interferir na capacidade do cliente de controlar o próprio bem estar; Equipe de Enfermagem Atenção! Avaliar se o ambiente do cliente respeita sua privacidade e fornece iluminação natural e visão facilmente acessível ao exterior; Equipe de Enfermagem Atenção! Validar o entendimento do cliente ou das pessoas significativas sobre sua própria condição e os métodos utilizados atualmente para controlar a situação, conforme a necessidade ou o desejo do cliente; Equipe de Enfermagem Atenção! Resultado Esperado: Verbalizara que se sente confortável ou satisfeito; Risco de perfusão cardíaca prejudicada relacionado à cirurgia cardíaca; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Determinar a idade e o sexo do cliente durante a avaliação do risco de IAM; Equipe de Enfermagem Atenção! Rever exames diagnósticos para avaliar a resposta ao tratamento; Enfermeiro Atenção! Investigar queixa de dor torácica e atentar as mudanças nas características da dor; Equipe de Enfermagem Atenção! Avaliar as bulhas cardíacas e os pulsos para detectar arritmias; Enfermeiro Atenção! Verificar se o cliente mostra agitação, fadiga, alterações do nível de consciência, redução do tempo de preenchimento capilar, diminuição dos pulsos periféricos, pele fria e pálida; Enfermeiro Atenção! Resultado Esperado: Reconhecerá os fatores de riscos pessoais; Débito cardíaco diminuído relacionado a alterações do ritmo cardíaco caracterizado por palpitações; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Estabelecer uma relação terapêutica que reconheça a realidade do paciente; Equipe de Enfermagem Atenção! Determinar os fatores relacionados com a situação e a extensão do risco; Enfermeiro Atenção! Avaliar sinais de choque (confusão, hipotensão, sudorese, entre outros); Equipe de Enfermagem Atenção! Resultado Esperado: O paciente verbalizará que compreende a importância de identificar fatores de risco potencial; Medo relacionado à hospitalização, caracterizado por relato de apreensão e agitação; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Atentar aos sinais de negação ou depressao; Equipe de Enfermagem Atenção! Determinar a percepção do cliente ou pessoa significativa quanto ao que está acontecendo e como isto afeta sua vida; Enfermeiro Atenção! Reconhecer a normalidade do medo, da dor ou do desespero e promover empatia, para que o cliente expresse livre e adequadamente seus sentimentos; Enfermeiro Atenção! Resultado Esperado: Reconhecerá e conversará sobre seus medos e diferenciara os medos que são saudáveis e patológicos; Padrão de sono perturbado relacionado ao ambiente e condições pouco familiares de onde o indivíduo dorme relacionado à mudança no padrão normal do sono; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Melhorar o ambiente do cliente hospitalizado; Equipe de Enfermagem Atenção! Atenuar os fatores que interferem no sono ; Equipe de Enfermagem Atenção! Realizar as atividades de monitoramento e cuidados de enfermagem sem acordar o cliente, sempre que possível; Equipe de Enfermagem Atenção! Resultado Esperado: Relatará que se sente melhor e descansado; Risco de intolerância a atividade relacionado à coexistência de problemas circulatórios como as arritmias; INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Horário Desenvolver formas alternativas de manter a atividade dentro dos limites permitidos pela condição física do paciente; Enfermeiro Atenção! Conversar com o cliente e a família sobre a relação entre doença e a condição debilitante e capacidade de realizar as atividades esperadas; Enfermeiro Atenção! Fornecer informações sobre fatores que podem interferir na prática de atividade física; Enfermeiro Atenção! Encaminhar para os recursos apropriados em busca de ajuda ou equipamentos necessários para manter o nível de atividade; Equipe de Enfermagem Resultado Esperado: Verbalizará que compreende a perda potencial da capacidade em virtude das suas condições atuais;
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