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Resumo Embriologia

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Embriologia Juliana Andrade 2017.1 
Ovogênese
➤ sequência de eventos pelos quais as oogônias (oócitos primordiais) são transformados em oócitos
	⤷ processo pelo qual se formam os gametas femininos a partir de células germinativas precursoras.
➤Inicia-se na fase fetal e só termina após a puberdade quando há a fecundação.
	⤷TODAS as oogônias são produzidas na fase fetal
⇒ Período germinativo
⤷ oogônias (2n) são formadas e sofrem divisão mitótica.
 ⇒ Período de crescimento
⤷ oogônias se diferenciam em oócitos primários (2n)
⤷ meiose I incompleta ( prófase I da meiose)
⤷ oócitos primários circundados por uma camada de células epiteliais foliculares achatadas - folículo primordial
 ⇒ Período de maturação
⤷ ocorre na puberdade sob estímulo de FSH, grupo de folículos ovarianos sofre crescimento, mas só um folículo termina o crescimento, formando um folículo maduro. Os folículos em crescimento produzem estrógeno. 
⤷ o aumento no nível de estrógeno estimula o aumento da produção de LH
⤷ o pico de LH estimula a ovulação, antes da ovulação o oócito primário termina a meiose I formando o oócito secundário (n) e o primeiro corpo polar.
⤷ na ovulação o oócito secundário inicia a meiose II mas para na metáfase. 
 ⇒ Ovulação
⤷ ovócito secundario
⤷ zona pelúcida - formado por glicoproteínas - camada mais interna
⤷ corona radiata - formada por células foliculares - camada mais externa
● Após a ovulação
o restante do folículo que liberou o oócito secundário forma uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo.
	⤷ produz estrógeno e progesterona (principalmente)
	⤷ progesterona inibe a síntese de LH e FSH
Havendo a fecundação
➝ o corpo lúteo se chamará de corpo lúteo gestacional
	⤷ o corpo lúteo não degenera porque as células do embrião produzem hormônio HCG que inibe sua degeneração.
➝ ciclo menstrual para, pois os níveis de progesterona e estrogênio continuam altos.
Não havendo a fecundação 
➝ corpo lúteo degenera 
➝ produção de estrogênio e progesterona caem.
HORMÔNIOS
● GnRH (liberador de gonadotrofina - HCG)
-produzido no hipotálamo e estimula a adeno hipófise a produzir FSH e LH.
● FSH (folículo estimulante)
-atua nos folículos ovarianos estimulando seu desenvolvimento
	⤷ faz com que os folículos produzam estrogênio
	⤷ faz os folículos primordiais crescerem 
	⤷ apenas 1 folículo sobreviverá e vai se transformar em um folículo maduro. Posteriormente, esse folículo maduro vai se romper na superfície do ovário, liberando o ovócito para ser fecundado. 
● LH ( Hormônio Luteinizante)
-induz as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona.
 	⤷ pico de LH induz o término da primeira divisão mitótica do ovócito primário.
● Estrogênio
-produzido por folículos em crescimento.
	⤷ o pico de LH ocorre devido ao alto nível de estrogênio na corrente sanguínea.
-responsável pelo primeiro desenvolvimento do endométrio (fase proliferativa).
●Progesterona
- produzido pelo corpo lúteo e sua atuação é principalmente na fase proliferativa do endométrio , aumentando-o de espessura.
Espermatogênese 
Parênquima formado por emaranhado de túbulos ( túbulos seminíferos)
Túbulos seminíferos
➝ formado por epitélio germinativo
	⤷ células germinativas: produção de espermatozoides 
	⤷ celular de Sertoli: responsável pela nutrição e sustentação dos sp72, secreção de proteínas ligantes de andrógeno - ABP
-ABP- se liga no andrógeno e testosterona
⤷função: manter a testosterona dentro dos túbulos seminíferos 
❋Processo❋
➝ na puberdade, células localizadas entre os túbulos seminíferos ( células de Leydig) produz testosterona. A testosterona estimula a espermatogônia (2n) a sucessivas divisões mitóticas.
➝ Período germinativo: algumas espermatogônias são selecionadas a sofrerem processo de diferenciação produzindo espermatócito primário (2n).
➝ Período de crescimento: (sem divisão celular)
	⤷ espermatócito primário cresce
➝ Período de maturação: espermatócito primário sofre a primeira divisão mitótica (reducional) - meiose I (n) - originando espermatócito secundário
	⤷ espermatócito secundário sofre divisão - meiose II (equacional) e originam espermatóides.
➝ Período de diferenciação: espermatogênese e espermátide sofrem alteração morfológica produzindo o SP72 - espermatozoide 
Espermiogênese: é a etapa final da espermatogênese, responsável pela maturação dos espermatozóides ( espermatídeos em SP72) maturos e dotados de motilidade.
Espermatozoide
➝ cauda com flagelo e microtubulos
➝ cabeça - presença de cromatina ( altamente compactada)
➝ material genetico coberto por acrossomo ( possui enzimas)
⇒ hormônios ( endocrinologia da espermatogênese)
- realizado pelas células de Sertoli (ABP) e Leydig (LH)
Células de Leydig: produzem testosterona em resposta ao estimulo de LH.
- a prolactina pode facilitar a interação de LH com seus receptores nas células de Leydig.
Células de Sertoli: são dependentes do FSH
- possuem receptores de FSH em sua membrana, assim como receptores citoplasmáticos (ABP) para andrógenos. 
1ª semana
⇒ Transporte do espermatozóide ( do epidídimo para a uretra) 
⤷ contração da musculatura do trato genital feminino
⤷ quimiotaxia líquido folicular 
	⤷ folículo maduro secreta e atrai o esperma
⤷ sinais químicos - da tuba uterina para atrair o esperma.
⇒ Capacitação do espermatozoide
⤷ alteração nas glicoproteínas e proteínas seminais de superfície 
	⤷ são removidas da superfície da cabeça do espermatozóide e há alteração dos componentes da membrana
	⤷ permite o reconhecimento da ZP3 na zona pelúcida do ovócito
⤷ ocorre no trato genital feminino
⇒ Fecundação
⤷ ocorre em etapas
Espermatozóide atravessa a corona radiata através da dispersão das células foliculares
	⤷ liberação de hialuronidase pelo acrossomo - separa as células foliculares
	⤷ movimentos da cauda ➝ também ajudam na dispersão
	⤷ enzimas da tuba uterina ↗
 2. Espermatozóide atravessa a zona pelúcida através da ação das enzimas liberadas pelo acrossomo
	➝ quando a membrana do acrossomo toca a zona pelúcida do ovócito a membrana do acrossomo se rompe e há a liberação das enzimas que digerem a zona pelúcida
	 ⤷ acrosina (principal) 
	 ⤷ esterase OBS: reconhecimento da ZP3 é espécie específico
	 ⤷ neuraminidase
* A reação acrossômica só termina quando o espermatozóide reconhece a ZP3.
 3. Fusão das membranas citoplasmáticas
	 ⤷ as membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide se fusionam e se rompem na região de fusão, a cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito.
 4. Término da meiose e formação do pronúcleo feminino 
	 ⤷ o toque do espermatozóide na membrana citoplasmática do ovócito estimula o término da meiose II formando o ovócito maduro ou óvulo, além disso forma-se o pronúcleo feminino.
 5. Formação do pronúcleo masculino
	 ⤷ a cromatina do espermatozóide se descondensa e o núcleo do espermatozóide aumenta em tamanho formando o pronúcleo masculino
 6. Fusão dos pronúcleos
 ⤷ os pronúcleos se aproximam e se combinam 
* Quando os pronúcleos se combinam formam o zigoto ( célula diploide) 
Resultado da fecundação
restabelecimento do número diploide ➝ 46 cromossomos
variabilidade genética ➝ através da mistura do cromossomo paterno e materno
determinação do sexo
ativação do metabolismo do ovócito ➝ inicia a clivagem do zigoto 
⇒ Prevenção da poliespermia
 Anomalia causada pela fecundação do ovócito por 2 ou mais espermatozóides
O mecanismo para se prevenir a poliespermia ocorre em 2 etapas:
1. Rápida
 ⤷ despolarização da membrana citoplasmática do ovócito
 ⤷ fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide causam a despolarização.
2. Lenta (permanente)
 ⤷ Reação cortical ou zonal
 ⤷ reconhecimentoda ZP3 pelo acrossomo do espermatozóide causa a reação zonal ou cortical
 ⤷ o reconhecimento da ZP3 pelo 1º espermatozóide causa a liberação do conteúdo dos grânulos corticais localizados abaixo da membrana plasmática do ovócito, isso causa alterações irreversíveis na zona pelúcida, principalmente pela perda da ZP1 e ZP2 e modificações na ZP3 que impede a ligação do 2º espermatozóide à zona pelúcida . 
⇒Clivagem
 Sucessivas divisões mitóticas sofridas pelo zigoto resultando em rápido aumento no número de células.
 ⤷ as células formadas são chamadas de blastômeros ➝ menores a cada clivagem
➝ ocorre ao longo do transporte do zigoto ao longo da tuba uterina até o útero.
 ⤷ 12 - 32 blastômeros ➝ mórula 
 ⤷ o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida durante todo percurso no interior da tuba uterina.
Zona Pelúcida
Isolante imunológico (contra o sistema de defesa materno)
Impede a implantação imatura ( na tuba uterina)
Mantém os blastômeros unidos durante a clivagem
➝ durante as divisões subsequentes os blastômeros tornam-se progressivamente menores. Após o estágio de 9 células os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta de células . Este fenômeno chama-se compactação.
 ⤷ permite uma maior interação célula-célula e é pré requisito para a formação do blastocisto.
➝ Após a mórula atingir o útero a zona pelúcida degenera e o líquido da cavidade uterina atravessa e forma um espaço preenchido por líquido no interior do concepto. Esse espaço é chamado de cavidade blastocística.
 ⤷ durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. 
-Blastocisto
 ➝ o volume de líquido na cavidade blastocística aumenta estimulando a separação dos blastômeros em duas partes: trofoblasto e embrioblasto.
 ⤷ Trofoblasto: camada (delgada) celular externa envolvendo o embrião.
 ⤷ Embrioblasto: (massa celular interna) grupo de blastômeros localizado centralmente - se projeta para a cavidade blastocística
 ⤷ cavidade blastocística
*antes da implantação na parede uterina o blastocisto permanece livre e suspenso na cavidade uterina em contato com as secreções das glândulas uterinas que os nutrem.
⇒Início da implantação
	Após a clivagem e formação do blastocisto o concepto adere ao epitélio endometrial.
 ➝ para a implantação, a zona pelúcida ao redor do blastocisto gradualmente degenera e desaparece. Durante a perda da zona pelúcida pode-se observar dois estágios do blastocisto:
 ⤷ blastocisto inicial: ainda contém a zona pelúcida
 	 ⤷ blastocisto tardio: onde a zona pelúcida já desapareceu 
*A degeneração da zona pelúcida permite o blastocisto aumentar rapidamente de tamanho.
	A implantação do concepto ocorre normalmente adjacente ao pólo embrionário ➝ pólo onde se encontra o embrioblasto.
	A zona pelúcida degenera e o blastocisto toca o endométrio. Logo que o concepto se adere ao endométrio o trofoblasto prolifera rapidamente e gradualmente se diferencia em 2 camadas: sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto.
	 ⤷Sinciciotrofoblasto: camada externa formada por uma massa protoplasmática multinucleada ( não se observa limite celular)
	 ⤷ Citotrofoblasto: camada interna que permanece envolvendo o embrioblasto.
➝ Fim da 1ª semana
	Os prolongamentos digitiformes do sinciciotrofoblasto se estende para o epitélio endometrial e invade o tecido conjuntivo.
	➝ no final da 1ª semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém nutrientes dos tecidos dos tecidos maternos. Nesse período surge na superfície do embrioblasto uma camada de células, o hipoblasto, voltada para a cavidade blastocística.
2ª semana
⇒ Término da implantação
	A implantação inicia no fim da 1ª semana e se completa no fim da 2ª.
➝ O citotrofoblasto forma novas células que migram para a massa crescente do sinciciotrofoblasto onde se fundem e perdem suas membranas celulares.
➝ O sinciciotrofoblasto secreta enzimas proteolíticas que erodem o tecido conjuntivo endometrial. O blastocisto vagarosamente se aprofunda no endométrio.
➝ Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto formando 2 camadas de células: epiblasto e hipoblasto
	⤷ epiblasto: camada mais espessa constituída por células cilíndricas 
	⤷ hipoblasto: composto por células cubóides adjacentes à cavidade blastocística ou exocelômica. 
➝ Durante à implantação do blastocisto aparece um pequeno espaço no embrioblasto ➝ primórdio da cavidade amniótica.
➝ amnioblastos se separam do epiblasto e reverte o teto da cavidade amniótica (âmnio) 
➝ O epiblasto forma o assoalho dessa cavidade. As células hipoblásticas revestem a superfície interna na cavidade exocelômica formando uma membrana chamada membrana de Heuser ou membrana exocelômica.
	⤷ com a formação dessa membrana a cavidade exocelômica pode ser chamada de saco vitelino primário ou primitivo.
	Assim que se forma o âmnio o disco embrionário e o saco vitelino primário surgem cavidades isoladas chamadas de lacunas no sinciciotrofoblasto, essas lacunas são preenchidas por uma mistura de sangue materno e os restos celulares das glândulas uterinas erodidas.
10º dia - o embrião e as membranas extra embrionárias estão completamente implantadas no endométrio 
	⤷ à comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas estabelece à circulação útero-placentária primitiva - responsável pela nutrição e oxigenação do embrião.
➝ membrana de Heuser forma uma camada de tecido conjuntivo - mesoderma extra embrionário - que circunda o saco vitelino
➝ posteriormente o mesoderma extra embrionário cresce e circunda o saco vitelino e o âmnio. Além disso surgem espaços isolados no mesoderma que crescem e formam uma grande cavidade isolada - celoma embrionário ou cavidade coriônica. 
12º dia - as lacunas do sinciciotrofoblasto se fundem para formar a rede lacunar.
12º e 13º dia - à cavidade coriônica é preenchida por líquido, envolve o âmnio e o saco vitelino.
	⤷com a formação da cavidade coriônica o saco vitelino primário diminui de tamanho e forma um pequeno saco vitelino secundário 
	⤷ o secundário é menor e não contém vitelo 
	⤷ os resquícios do saco vitelino primário desaparecem gradualmente 
➝ cavidade coriônica envolve o âmnio e o saco vitelino secundário exceto onde eles estão aderidos à parede da cavidade coriônica pelo pedículo do embrião. 
➝ Fim da 2ª semana
	O embrião tem à forma de um disco formado por 2 folhetos: o epiblasto e o hipoblasto, por isso ele é chamado de disco embrionário bilaminar.
	Acima do epiblasto encontra-se o âmnio e abaixo do hipoblasto o saco vitelino secundário ou definitivo.
	A cavidade coriônica envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto no pedículo do embrião.
	A parede da cavidade amniótica chamada Córion é formada pelo mesoderma extra embrionário , citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto.
	As redes lacunares no sinciciotrofoblasto estabelecem à circulação útero-placentária. 
3ª semana / 4ª semana
Espessamento do epiblasto ➝ forma à linha primitiva e depois forma uma depressão, que é o sulco primitivo.
	 ⤷ divide em caudal e craniana
	 ⤷ divide em lado esquerdo e direito
	 ⤷ melhor orientação do embrião
*Nó primitivo e corda primitiva (depressão) 
 ⤷ na extremidade cefálica 
➝ Células da linha primitiva migram e se intercalam com as células do hipoblasto e formam o endoderma
 ⤷ linha primitiva separa o epiblasto e o hipoblasto e forma o mesoderma intra embrionário 
 ⤷ fica entre os dois
➝ células da linha e do nó primitivo vão migrar formando uma camada entre o epiblasto e o hipoblasto que será o terceiro folheto embrionário.
 ⤷ embrião tridérmico (3 folhetos)
Essas células migram para todas as áreas do embrião, exceto duas regiões: membrana bucofaríngea (região cranial) e membrana cloacal (região caudal).
 ⤷ à partir dos 3 folhetos se formam todas as células
ECTODERMA: são as células que não migram, ou seja, permanecem no epiblasto (folheto externo)⤷ SNP e SNC, epiderme, olho, orelha interna.
MESODERMA: células que migram da linha primitiva e do nó primitivo 
 ⤷ tecido conjuntivo, músculos, rim, baço.
ENDODERMA: células do hipoblasto + células da linha e do nó primitivo (folheto interno) 
 ⤷ células da linhagem germinativa, epitélio gastrointestinal, pulmão, fígado, pâncreas, tireóide.
➝ Após à formação dos 3 folhetos à linha primitiva some
	 ⤷ se a linha continuar há à formação de um tumor 
	 ⤷ Teratoma sacrococcigeo
Formação da Notocorda 
⤷ do nó e da fosseta primitiva parte um processo chamado processo notocordal (cresce em direção à membrana bucofaríngea) 
⤷ esse processo adquire uma luz - canal notocordal - à fosseta primitiva se estende no interior do canal
⤷ em seguida o assoalho do processo notocordal vai se fusionar com o endoderma e acaba desaparecendo 
⤷ forma-se, então, o canal neuroentérico que irá permitir à comunicação da cavidade amniótica com o saco vitelino definitivo. esta comunicação vai existir até o fim da formação da notocorda.
⤷ o teto do processo notocordal forma uma placa chamada placa notocordal. Em seguida as extremidades da placa proliferam-se e a placa vai se dobrando formando novamente um canal com luz que é à notocorda.
	⤷ placa notocordal se fecha e forma uma estrutura maciça chamada notocorda.
Organização do mesoderma intra embrionário
	⤷ mesoderma paraxial - mais densa, se fragmenta, forma somitos (definição do estágio do desenvolvimento)
	⤷ mesoderma intermediário - sistema urinário e parte genital
	⤷ mesoderma lateral - sistema cardiovascular e outras estruturas
SOMITOS - vão se desenvolvendo / crescem muito
derme
musculatura da coluna
vértebras
⇒ A formação da notocorda estimula a formação da placa neural (espessamento do ectoderma)
	⤷ ectoderma acima da notocorda se diferencia e vira neuroectoderma (origina o sistema nervoso central) 
	Desenvolvimento da placa neural: ela começa a sofrer uma invaginação (dobramento) e quando este processo começa ela forma no seu interior o sulco neural mediano e as extremidades são as pregas neurais. 
	Então as prega neurais vão se aproximando até se fusionarem há à formação de um tubo que é o tubo neural (dá origem ao encéfalo e à medula espinhal) ➝ SNC
➝ O fechamento de tubo neural começa na região mediana do embrião e segue para as extremidades (cefálica e caudal) 
	As células da crista neural formam uma massa de células inicialmente entre o tubo e o ectoderma (derivam das pregas neurais), mas rapidamente entre elas formam dois grandes blocos e começam a migrar para todas as regiões do embrião, principalmente para a região de cabeça e pescoço.
Final da 3ª semana - ele já possui 3 folhetos, tubo neural e notocorda.
# 4ª semana
➝ O embrião se fechará adquirindo uma estrutura cilíndrica.
	⤷ começa pelo tubo neural. Na 4ª semana o tubo cresce rapidamente, principalmente à porção anterior, e o dobramento dessa porção forma à prega cefálica e o crescimento posterior forma à prega caudal.
	⤷ à formação das pregas acontece pelo crescimento do mesoderma, acontecendo então o fechamento do embrião nesse sentido
	Consequências do fechamento
⤷ com o fechamento o endoderma se tornará interno, e ele dará origem à um tubo que é o intestino primitivo 
⤷ com este fechamento o saco vitelino vai sendo “estrangulado”, parte dele será incorporado ao endoderma formando o intestino primitivo e outra parte formará o cordão umbilical.
⤷ com a formação da prega cefálica à membrana bucofaríngea é deslocada para a região ventral do embrião. Com a formação da prega caudal à membrana cloacal, também é deslocada para a região ventral.
Fim da 4ª semana - o embrião já está completamente fechado ( revestido de ectoderma)
⤷ somitos vão crescendo
⤷ fecha latero-lateralmente
⤷ não é completo por uma placenta ➝ umbigo
Aparelho faringeo e formação da face
O aparelho faríngeo é uma estrutura formada na região cefálica do embrião que vai contribuir para a formação da cabeça e pescoço.
➝ Componentes
arcos faríngeos
sulcos faríngeos
bolsas faríngeas
membranas laríngeas 
A formação da face se inicia na 4ª semana de gestação
	⤷ células do mesoderma intra-embrionário ocupam a região da face e as células da crista neural migram
	⤷ a migração das células da crista e do mesoderma formam protuberâncias que são os arcos faríngeos (1 à 6). Ao fim da 4ª semana temos 4 par de arcos visíveis.
sulco faríngeo ➝ fenda entre os arcos faríngeos 
bolsa faríngea ➝ divertículos semelhantes à baloes
	⤷ numerados céfalo-caudalmente
	⤷ localizado entre o endo e o ectoderma
➝ Cada arco é composto por:
 ⤷ artéria * os arcos possuem eixo de mesênquima 
 ⤷ cartilagem revestimento externo - ectoderma
 ⤷ músculo revestimento interno - endoderma 
 ⤷ nervo
➝ O primeiro arco faríngeo dará origem à 2 saliências 
	⤷ maxilar (menor): origina à maxila, o osso zigomático e à porção escamosa do osso temporal, parte superior da bochecha e lábio superior
	⤷ mandibular (maior): forma à mandíbula, lábio inferior e parte do queixo
* Osso formado por ossificação intramembranosa
	Componente cartilaginoso
	⤷ 1º arco - martelo e bigorna
	⤷ 2º arco - processo estilóide, estribo, parte do hióide
	⤷ 3º arco - cartilagem que reveste a faringe
	⤷ 4º arco - ossículo 
	Componente muscular
	⤷ 1º arco - masseter, milo hióide
	⤷ 2º arco - músculos da expressão facial
	⤷ 3º arco - estilo faringe
	⤷ 4º arco - faringe
	Inervação
	⤷ 1º arco - nervo trigêmeo (V)
	⤷ 2º arco - nervo facial (VII)
	⤷ 3º arco - nervo glossofaríngeo (IX)
	⤷ 4º arco - nervo vago
➝ No final da 7ª semana os sulcos do 2º ao 4º desaparecem, dando ao pescoço um contorno liso
	⤷ 1º sulco é o único que forma estrutura no adulto (meato acústico)
➝ bolsas faríngeas: formam alguns órgãos da região do pescoço 
 ⤷ tireóide, tonsila, paratireoide
	Desenvolvimento da língua
	Deriva da parte interna do 1º arco faríngeo, dentro da faringe primitiva, há à proliferação do 2 brotos na altura do 1º arco faríngeo, são os brotos linguais laterais.
	A proliferação do mesênquima vai contribuir para o aumento dos brotos.
	⤷ projeção do mesênquima à partir do revestimento da faringe - forma tubérculo lingual mediano e tubérculo lingual lateral (forma à 1ª porção da língua) tubérculos laterais se fundem e recobrem o tubérculo medial. ➝ forma os ⅔ anteriores da língua. 
➝ Fim da 4ª semana
1 proeminência frontonasal
2 proeminências maxilares
2 proeminências mandibulares
	Saliência frontonasal
	⤷ circunda a parte ventrolateral do cérebro anterior, que origina vesículas ópticas formando os olhos
	⤷ parte frontal dá SNF forma a testa
	⤷ parte nasal forma o limite rostal do estomodeu e do nariz
	⤷ saliências maxilares formam os limites laterais do estomodeu
	⤷ saliências mandibulares formam o limite caudal do estomodeu
* Saliências mandibulares se desenvolvem primeiro 
⤷ a mandíbula e o lábio inferior vão ser os primeiros a se formar
⤷ fusão das saliências ocorre no plano mediano
⤷ Placóides nasais: na saliência frontonasal, vão dar origem ao nariz e à cavidade nasal
	⤷ Fossetas nasais: depressão central que formam a cavidade nasal e a asa do nariz.
➝ migração medial das saliências maxilares desloca as saliências nasais mediais em direção ao plano mediano, uma em direção à outra.
➝ cada saliência nasal lateral é separada da saliência maxilar por uma fenda - sulco nasolacrimal
	Orelha
⤷ 6 elevações auriculares se formam em torno do 1º sulco faríngeo (3 de cada lado) - os primórdios da aurícula e do meato auditivo externo
⤷ orelhas externas localizadas na região do pescoço
➝ Final da 6ª semana 
 ⤷ fusão das saliências maxilares com as saliências nasais laterais ao longo da linha do sulco nasolacrimal
 ⤷ continuidade entre a lateral donariz e à região da bochecha 
 ⤷ fusão das saliências nasais mediais forma segmento intermaxilar ➝ filtro do lábio
	Palatogênese
Ocorre no início da 6ª semana
	⤷ palato primário: começa a se desenvolver da porção profunda do segmento intermaxilar
	⤷ representa pequena parte do palato adulto
Se desenvolve dos processos palatinos laterais 
⤷ palato primário: pré maxila, palato duro
⤷ palato secundário: palato duro, palato mole

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