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Embriologia Juliana Andrade 2017.1 Ovogênese ➤ sequência de eventos pelos quais as oogônias (oócitos primordiais) são transformados em oócitos ⤷ processo pelo qual se formam os gametas femininos a partir de células germinativas precursoras. ➤Inicia-se na fase fetal e só termina após a puberdade quando há a fecundação. ⤷TODAS as oogônias são produzidas na fase fetal ⇒ Período germinativo ⤷ oogônias (2n) são formadas e sofrem divisão mitótica. ⇒ Período de crescimento ⤷ oogônias se diferenciam em oócitos primários (2n) ⤷ meiose I incompleta ( prófase I da meiose) ⤷ oócitos primários circundados por uma camada de células epiteliais foliculares achatadas - folículo primordial ⇒ Período de maturação ⤷ ocorre na puberdade sob estímulo de FSH, grupo de folículos ovarianos sofre crescimento, mas só um folículo termina o crescimento, formando um folículo maduro. Os folículos em crescimento produzem estrógeno. ⤷ o aumento no nível de estrógeno estimula o aumento da produção de LH ⤷ o pico de LH estimula a ovulação, antes da ovulação o oócito primário termina a meiose I formando o oócito secundário (n) e o primeiro corpo polar. ⤷ na ovulação o oócito secundário inicia a meiose II mas para na metáfase. ⇒ Ovulação ⤷ ovócito secundario ⤷ zona pelúcida - formado por glicoproteínas - camada mais interna ⤷ corona radiata - formada por células foliculares - camada mais externa ● Após a ovulação o restante do folículo que liberou o oócito secundário forma uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo. ⤷ produz estrógeno e progesterona (principalmente) ⤷ progesterona inibe a síntese de LH e FSH Havendo a fecundação ➝ o corpo lúteo se chamará de corpo lúteo gestacional ⤷ o corpo lúteo não degenera porque as células do embrião produzem hormônio HCG que inibe sua degeneração. ➝ ciclo menstrual para, pois os níveis de progesterona e estrogênio continuam altos. Não havendo a fecundação ➝ corpo lúteo degenera ➝ produção de estrogênio e progesterona caem. HORMÔNIOS ● GnRH (liberador de gonadotrofina - HCG) -produzido no hipotálamo e estimula a adeno hipófise a produzir FSH e LH. ● FSH (folículo estimulante) -atua nos folículos ovarianos estimulando seu desenvolvimento ⤷ faz com que os folículos produzam estrogênio ⤷ faz os folículos primordiais crescerem ⤷ apenas 1 folículo sobreviverá e vai se transformar em um folículo maduro. Posteriormente, esse folículo maduro vai se romper na superfície do ovário, liberando o ovócito para ser fecundado. ● LH ( Hormônio Luteinizante) -induz as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona. ⤷ pico de LH induz o término da primeira divisão mitótica do ovócito primário. ● Estrogênio -produzido por folículos em crescimento. ⤷ o pico de LH ocorre devido ao alto nível de estrogênio na corrente sanguínea. -responsável pelo primeiro desenvolvimento do endométrio (fase proliferativa). ●Progesterona - produzido pelo corpo lúteo e sua atuação é principalmente na fase proliferativa do endométrio , aumentando-o de espessura. Espermatogênese Parênquima formado por emaranhado de túbulos ( túbulos seminíferos) Túbulos seminíferos ➝ formado por epitélio germinativo ⤷ células germinativas: produção de espermatozoides ⤷ celular de Sertoli: responsável pela nutrição e sustentação dos sp72, secreção de proteínas ligantes de andrógeno - ABP -ABP- se liga no andrógeno e testosterona ⤷função: manter a testosterona dentro dos túbulos seminíferos ❋Processo❋ ➝ na puberdade, células localizadas entre os túbulos seminíferos ( células de Leydig) produz testosterona. A testosterona estimula a espermatogônia (2n) a sucessivas divisões mitóticas. ➝ Período germinativo: algumas espermatogônias são selecionadas a sofrerem processo de diferenciação produzindo espermatócito primário (2n). ➝ Período de crescimento: (sem divisão celular) ⤷ espermatócito primário cresce ➝ Período de maturação: espermatócito primário sofre a primeira divisão mitótica (reducional) - meiose I (n) - originando espermatócito secundário ⤷ espermatócito secundário sofre divisão - meiose II (equacional) e originam espermatóides. ➝ Período de diferenciação: espermatogênese e espermátide sofrem alteração morfológica produzindo o SP72 - espermatozoide Espermiogênese: é a etapa final da espermatogênese, responsável pela maturação dos espermatozóides ( espermatídeos em SP72) maturos e dotados de motilidade. Espermatozoide ➝ cauda com flagelo e microtubulos ➝ cabeça - presença de cromatina ( altamente compactada) ➝ material genetico coberto por acrossomo ( possui enzimas) ⇒ hormônios ( endocrinologia da espermatogênese) - realizado pelas células de Sertoli (ABP) e Leydig (LH) Células de Leydig: produzem testosterona em resposta ao estimulo de LH. - a prolactina pode facilitar a interação de LH com seus receptores nas células de Leydig. Células de Sertoli: são dependentes do FSH - possuem receptores de FSH em sua membrana, assim como receptores citoplasmáticos (ABP) para andrógenos. 1ª semana ⇒ Transporte do espermatozóide ( do epidídimo para a uretra) ⤷ contração da musculatura do trato genital feminino ⤷ quimiotaxia líquido folicular ⤷ folículo maduro secreta e atrai o esperma ⤷ sinais químicos - da tuba uterina para atrair o esperma. ⇒ Capacitação do espermatozoide ⤷ alteração nas glicoproteínas e proteínas seminais de superfície ⤷ são removidas da superfície da cabeça do espermatozóide e há alteração dos componentes da membrana ⤷ permite o reconhecimento da ZP3 na zona pelúcida do ovócito ⤷ ocorre no trato genital feminino ⇒ Fecundação ⤷ ocorre em etapas Espermatozóide atravessa a corona radiata através da dispersão das células foliculares ⤷ liberação de hialuronidase pelo acrossomo - separa as células foliculares ⤷ movimentos da cauda ➝ também ajudam na dispersão ⤷ enzimas da tuba uterina ↗ 2. Espermatozóide atravessa a zona pelúcida através da ação das enzimas liberadas pelo acrossomo ➝ quando a membrana do acrossomo toca a zona pelúcida do ovócito a membrana do acrossomo se rompe e há a liberação das enzimas que digerem a zona pelúcida ⤷ acrosina (principal) ⤷ esterase OBS: reconhecimento da ZP3 é espécie específico ⤷ neuraminidase * A reação acrossômica só termina quando o espermatozóide reconhece a ZP3. 3. Fusão das membranas citoplasmáticas ⤷ as membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide se fusionam e se rompem na região de fusão, a cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito. 4. Término da meiose e formação do pronúcleo feminino ⤷ o toque do espermatozóide na membrana citoplasmática do ovócito estimula o término da meiose II formando o ovócito maduro ou óvulo, além disso forma-se o pronúcleo feminino. 5. Formação do pronúcleo masculino ⤷ a cromatina do espermatozóide se descondensa e o núcleo do espermatozóide aumenta em tamanho formando o pronúcleo masculino 6. Fusão dos pronúcleos ⤷ os pronúcleos se aproximam e se combinam * Quando os pronúcleos se combinam formam o zigoto ( célula diploide) Resultado da fecundação restabelecimento do número diploide ➝ 46 cromossomos variabilidade genética ➝ através da mistura do cromossomo paterno e materno determinação do sexo ativação do metabolismo do ovócito ➝ inicia a clivagem do zigoto ⇒ Prevenção da poliespermia Anomalia causada pela fecundação do ovócito por 2 ou mais espermatozóides O mecanismo para se prevenir a poliespermia ocorre em 2 etapas: 1. Rápida ⤷ despolarização da membrana citoplasmática do ovócito ⤷ fusão das membranas do ovócito e do espermatozóide causam a despolarização. 2. Lenta (permanente) ⤷ Reação cortical ou zonal ⤷ reconhecimentoda ZP3 pelo acrossomo do espermatozóide causa a reação zonal ou cortical ⤷ o reconhecimento da ZP3 pelo 1º espermatozóide causa a liberação do conteúdo dos grânulos corticais localizados abaixo da membrana plasmática do ovócito, isso causa alterações irreversíveis na zona pelúcida, principalmente pela perda da ZP1 e ZP2 e modificações na ZP3 que impede a ligação do 2º espermatozóide à zona pelúcida . ⇒Clivagem Sucessivas divisões mitóticas sofridas pelo zigoto resultando em rápido aumento no número de células. ⤷ as células formadas são chamadas de blastômeros ➝ menores a cada clivagem ➝ ocorre ao longo do transporte do zigoto ao longo da tuba uterina até o útero. ⤷ 12 - 32 blastômeros ➝ mórula ⤷ o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida durante todo percurso no interior da tuba uterina. Zona Pelúcida Isolante imunológico (contra o sistema de defesa materno) Impede a implantação imatura ( na tuba uterina) Mantém os blastômeros unidos durante a clivagem ➝ durante as divisões subsequentes os blastômeros tornam-se progressivamente menores. Após o estágio de 9 células os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta de células . Este fenômeno chama-se compactação. ⤷ permite uma maior interação célula-célula e é pré requisito para a formação do blastocisto. ➝ Após a mórula atingir o útero a zona pelúcida degenera e o líquido da cavidade uterina atravessa e forma um espaço preenchido por líquido no interior do concepto. Esse espaço é chamado de cavidade blastocística. ⤷ durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. -Blastocisto ➝ o volume de líquido na cavidade blastocística aumenta estimulando a separação dos blastômeros em duas partes: trofoblasto e embrioblasto. ⤷ Trofoblasto: camada (delgada) celular externa envolvendo o embrião. ⤷ Embrioblasto: (massa celular interna) grupo de blastômeros localizado centralmente - se projeta para a cavidade blastocística ⤷ cavidade blastocística *antes da implantação na parede uterina o blastocisto permanece livre e suspenso na cavidade uterina em contato com as secreções das glândulas uterinas que os nutrem. ⇒Início da implantação Após a clivagem e formação do blastocisto o concepto adere ao epitélio endometrial. ➝ para a implantação, a zona pelúcida ao redor do blastocisto gradualmente degenera e desaparece. Durante a perda da zona pelúcida pode-se observar dois estágios do blastocisto: ⤷ blastocisto inicial: ainda contém a zona pelúcida ⤷ blastocisto tardio: onde a zona pelúcida já desapareceu *A degeneração da zona pelúcida permite o blastocisto aumentar rapidamente de tamanho. A implantação do concepto ocorre normalmente adjacente ao pólo embrionário ➝ pólo onde se encontra o embrioblasto. A zona pelúcida degenera e o blastocisto toca o endométrio. Logo que o concepto se adere ao endométrio o trofoblasto prolifera rapidamente e gradualmente se diferencia em 2 camadas: sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto. ⤷Sinciciotrofoblasto: camada externa formada por uma massa protoplasmática multinucleada ( não se observa limite celular) ⤷ Citotrofoblasto: camada interna que permanece envolvendo o embrioblasto. ➝ Fim da 1ª semana Os prolongamentos digitiformes do sinciciotrofoblasto se estende para o epitélio endometrial e invade o tecido conjuntivo. ➝ no final da 1ª semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém nutrientes dos tecidos dos tecidos maternos. Nesse período surge na superfície do embrioblasto uma camada de células, o hipoblasto, voltada para a cavidade blastocística. 2ª semana ⇒ Término da implantação A implantação inicia no fim da 1ª semana e se completa no fim da 2ª. ➝ O citotrofoblasto forma novas células que migram para a massa crescente do sinciciotrofoblasto onde se fundem e perdem suas membranas celulares. ➝ O sinciciotrofoblasto secreta enzimas proteolíticas que erodem o tecido conjuntivo endometrial. O blastocisto vagarosamente se aprofunda no endométrio. ➝ Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto formando 2 camadas de células: epiblasto e hipoblasto ⤷ epiblasto: camada mais espessa constituída por células cilíndricas ⤷ hipoblasto: composto por células cubóides adjacentes à cavidade blastocística ou exocelômica. ➝ Durante à implantação do blastocisto aparece um pequeno espaço no embrioblasto ➝ primórdio da cavidade amniótica. ➝ amnioblastos se separam do epiblasto e reverte o teto da cavidade amniótica (âmnio) ➝ O epiblasto forma o assoalho dessa cavidade. As células hipoblásticas revestem a superfície interna na cavidade exocelômica formando uma membrana chamada membrana de Heuser ou membrana exocelômica. ⤷ com a formação dessa membrana a cavidade exocelômica pode ser chamada de saco vitelino primário ou primitivo. Assim que se forma o âmnio o disco embrionário e o saco vitelino primário surgem cavidades isoladas chamadas de lacunas no sinciciotrofoblasto, essas lacunas são preenchidas por uma mistura de sangue materno e os restos celulares das glândulas uterinas erodidas. 10º dia - o embrião e as membranas extra embrionárias estão completamente implantadas no endométrio ⤷ à comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas estabelece à circulação útero-placentária primitiva - responsável pela nutrição e oxigenação do embrião. ➝ membrana de Heuser forma uma camada de tecido conjuntivo - mesoderma extra embrionário - que circunda o saco vitelino ➝ posteriormente o mesoderma extra embrionário cresce e circunda o saco vitelino e o âmnio. Além disso surgem espaços isolados no mesoderma que crescem e formam uma grande cavidade isolada - celoma embrionário ou cavidade coriônica. 12º dia - as lacunas do sinciciotrofoblasto se fundem para formar a rede lacunar. 12º e 13º dia - à cavidade coriônica é preenchida por líquido, envolve o âmnio e o saco vitelino. ⤷com a formação da cavidade coriônica o saco vitelino primário diminui de tamanho e forma um pequeno saco vitelino secundário ⤷ o secundário é menor e não contém vitelo ⤷ os resquícios do saco vitelino primário desaparecem gradualmente ➝ cavidade coriônica envolve o âmnio e o saco vitelino secundário exceto onde eles estão aderidos à parede da cavidade coriônica pelo pedículo do embrião. ➝ Fim da 2ª semana O embrião tem à forma de um disco formado por 2 folhetos: o epiblasto e o hipoblasto, por isso ele é chamado de disco embrionário bilaminar. Acima do epiblasto encontra-se o âmnio e abaixo do hipoblasto o saco vitelino secundário ou definitivo. A cavidade coriônica envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto no pedículo do embrião. A parede da cavidade amniótica chamada Córion é formada pelo mesoderma extra embrionário , citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. As redes lacunares no sinciciotrofoblasto estabelecem à circulação útero-placentária. 3ª semana / 4ª semana Espessamento do epiblasto ➝ forma à linha primitiva e depois forma uma depressão, que é o sulco primitivo. ⤷ divide em caudal e craniana ⤷ divide em lado esquerdo e direito ⤷ melhor orientação do embrião *Nó primitivo e corda primitiva (depressão) ⤷ na extremidade cefálica ➝ Células da linha primitiva migram e se intercalam com as células do hipoblasto e formam o endoderma ⤷ linha primitiva separa o epiblasto e o hipoblasto e forma o mesoderma intra embrionário ⤷ fica entre os dois ➝ células da linha e do nó primitivo vão migrar formando uma camada entre o epiblasto e o hipoblasto que será o terceiro folheto embrionário. ⤷ embrião tridérmico (3 folhetos) Essas células migram para todas as áreas do embrião, exceto duas regiões: membrana bucofaríngea (região cranial) e membrana cloacal (região caudal). ⤷ à partir dos 3 folhetos se formam todas as células ECTODERMA: são as células que não migram, ou seja, permanecem no epiblasto (folheto externo)⤷ SNP e SNC, epiderme, olho, orelha interna. MESODERMA: células que migram da linha primitiva e do nó primitivo ⤷ tecido conjuntivo, músculos, rim, baço. ENDODERMA: células do hipoblasto + células da linha e do nó primitivo (folheto interno) ⤷ células da linhagem germinativa, epitélio gastrointestinal, pulmão, fígado, pâncreas, tireóide. ➝ Após à formação dos 3 folhetos à linha primitiva some ⤷ se a linha continuar há à formação de um tumor ⤷ Teratoma sacrococcigeo Formação da Notocorda ⤷ do nó e da fosseta primitiva parte um processo chamado processo notocordal (cresce em direção à membrana bucofaríngea) ⤷ esse processo adquire uma luz - canal notocordal - à fosseta primitiva se estende no interior do canal ⤷ em seguida o assoalho do processo notocordal vai se fusionar com o endoderma e acaba desaparecendo ⤷ forma-se, então, o canal neuroentérico que irá permitir à comunicação da cavidade amniótica com o saco vitelino definitivo. esta comunicação vai existir até o fim da formação da notocorda. ⤷ o teto do processo notocordal forma uma placa chamada placa notocordal. Em seguida as extremidades da placa proliferam-se e a placa vai se dobrando formando novamente um canal com luz que é à notocorda. ⤷ placa notocordal se fecha e forma uma estrutura maciça chamada notocorda. Organização do mesoderma intra embrionário ⤷ mesoderma paraxial - mais densa, se fragmenta, forma somitos (definição do estágio do desenvolvimento) ⤷ mesoderma intermediário - sistema urinário e parte genital ⤷ mesoderma lateral - sistema cardiovascular e outras estruturas SOMITOS - vão se desenvolvendo / crescem muito derme musculatura da coluna vértebras ⇒ A formação da notocorda estimula a formação da placa neural (espessamento do ectoderma) ⤷ ectoderma acima da notocorda se diferencia e vira neuroectoderma (origina o sistema nervoso central) Desenvolvimento da placa neural: ela começa a sofrer uma invaginação (dobramento) e quando este processo começa ela forma no seu interior o sulco neural mediano e as extremidades são as pregas neurais. Então as prega neurais vão se aproximando até se fusionarem há à formação de um tubo que é o tubo neural (dá origem ao encéfalo e à medula espinhal) ➝ SNC ➝ O fechamento de tubo neural começa na região mediana do embrião e segue para as extremidades (cefálica e caudal) As células da crista neural formam uma massa de células inicialmente entre o tubo e o ectoderma (derivam das pregas neurais), mas rapidamente entre elas formam dois grandes blocos e começam a migrar para todas as regiões do embrião, principalmente para a região de cabeça e pescoço. Final da 3ª semana - ele já possui 3 folhetos, tubo neural e notocorda. # 4ª semana ➝ O embrião se fechará adquirindo uma estrutura cilíndrica. ⤷ começa pelo tubo neural. Na 4ª semana o tubo cresce rapidamente, principalmente à porção anterior, e o dobramento dessa porção forma à prega cefálica e o crescimento posterior forma à prega caudal. ⤷ à formação das pregas acontece pelo crescimento do mesoderma, acontecendo então o fechamento do embrião nesse sentido Consequências do fechamento ⤷ com o fechamento o endoderma se tornará interno, e ele dará origem à um tubo que é o intestino primitivo ⤷ com este fechamento o saco vitelino vai sendo “estrangulado”, parte dele será incorporado ao endoderma formando o intestino primitivo e outra parte formará o cordão umbilical. ⤷ com a formação da prega cefálica à membrana bucofaríngea é deslocada para a região ventral do embrião. Com a formação da prega caudal à membrana cloacal, também é deslocada para a região ventral. Fim da 4ª semana - o embrião já está completamente fechado ( revestido de ectoderma) ⤷ somitos vão crescendo ⤷ fecha latero-lateralmente ⤷ não é completo por uma placenta ➝ umbigo Aparelho faringeo e formação da face O aparelho faríngeo é uma estrutura formada na região cefálica do embrião que vai contribuir para a formação da cabeça e pescoço. ➝ Componentes arcos faríngeos sulcos faríngeos bolsas faríngeas membranas laríngeas A formação da face se inicia na 4ª semana de gestação ⤷ células do mesoderma intra-embrionário ocupam a região da face e as células da crista neural migram ⤷ a migração das células da crista e do mesoderma formam protuberâncias que são os arcos faríngeos (1 à 6). Ao fim da 4ª semana temos 4 par de arcos visíveis. sulco faríngeo ➝ fenda entre os arcos faríngeos bolsa faríngea ➝ divertículos semelhantes à baloes ⤷ numerados céfalo-caudalmente ⤷ localizado entre o endo e o ectoderma ➝ Cada arco é composto por: ⤷ artéria * os arcos possuem eixo de mesênquima ⤷ cartilagem revestimento externo - ectoderma ⤷ músculo revestimento interno - endoderma ⤷ nervo ➝ O primeiro arco faríngeo dará origem à 2 saliências ⤷ maxilar (menor): origina à maxila, o osso zigomático e à porção escamosa do osso temporal, parte superior da bochecha e lábio superior ⤷ mandibular (maior): forma à mandíbula, lábio inferior e parte do queixo * Osso formado por ossificação intramembranosa Componente cartilaginoso ⤷ 1º arco - martelo e bigorna ⤷ 2º arco - processo estilóide, estribo, parte do hióide ⤷ 3º arco - cartilagem que reveste a faringe ⤷ 4º arco - ossículo Componente muscular ⤷ 1º arco - masseter, milo hióide ⤷ 2º arco - músculos da expressão facial ⤷ 3º arco - estilo faringe ⤷ 4º arco - faringe Inervação ⤷ 1º arco - nervo trigêmeo (V) ⤷ 2º arco - nervo facial (VII) ⤷ 3º arco - nervo glossofaríngeo (IX) ⤷ 4º arco - nervo vago ➝ No final da 7ª semana os sulcos do 2º ao 4º desaparecem, dando ao pescoço um contorno liso ⤷ 1º sulco é o único que forma estrutura no adulto (meato acústico) ➝ bolsas faríngeas: formam alguns órgãos da região do pescoço ⤷ tireóide, tonsila, paratireoide Desenvolvimento da língua Deriva da parte interna do 1º arco faríngeo, dentro da faringe primitiva, há à proliferação do 2 brotos na altura do 1º arco faríngeo, são os brotos linguais laterais. A proliferação do mesênquima vai contribuir para o aumento dos brotos. ⤷ projeção do mesênquima à partir do revestimento da faringe - forma tubérculo lingual mediano e tubérculo lingual lateral (forma à 1ª porção da língua) tubérculos laterais se fundem e recobrem o tubérculo medial. ➝ forma os ⅔ anteriores da língua. ➝ Fim da 4ª semana 1 proeminência frontonasal 2 proeminências maxilares 2 proeminências mandibulares Saliência frontonasal ⤷ circunda a parte ventrolateral do cérebro anterior, que origina vesículas ópticas formando os olhos ⤷ parte frontal dá SNF forma a testa ⤷ parte nasal forma o limite rostal do estomodeu e do nariz ⤷ saliências maxilares formam os limites laterais do estomodeu ⤷ saliências mandibulares formam o limite caudal do estomodeu * Saliências mandibulares se desenvolvem primeiro ⤷ a mandíbula e o lábio inferior vão ser os primeiros a se formar ⤷ fusão das saliências ocorre no plano mediano ⤷ Placóides nasais: na saliência frontonasal, vão dar origem ao nariz e à cavidade nasal ⤷ Fossetas nasais: depressão central que formam a cavidade nasal e a asa do nariz. ➝ migração medial das saliências maxilares desloca as saliências nasais mediais em direção ao plano mediano, uma em direção à outra. ➝ cada saliência nasal lateral é separada da saliência maxilar por uma fenda - sulco nasolacrimal Orelha ⤷ 6 elevações auriculares se formam em torno do 1º sulco faríngeo (3 de cada lado) - os primórdios da aurícula e do meato auditivo externo ⤷ orelhas externas localizadas na região do pescoço ➝ Final da 6ª semana ⤷ fusão das saliências maxilares com as saliências nasais laterais ao longo da linha do sulco nasolacrimal ⤷ continuidade entre a lateral donariz e à região da bochecha ⤷ fusão das saliências nasais mediais forma segmento intermaxilar ➝ filtro do lábio Palatogênese Ocorre no início da 6ª semana ⤷ palato primário: começa a se desenvolver da porção profunda do segmento intermaxilar ⤷ representa pequena parte do palato adulto Se desenvolve dos processos palatinos laterais ⤷ palato primário: pré maxila, palato duro ⤷ palato secundário: palato duro, palato mole
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