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TRABALHO NEUROFISIOLOGIA DOENÇA DE HUNTINGTON

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INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta conceitos sobre Distúrbios Hipercinéticos: Discinesias (Atetose, Coreía), Balismo e Distonia ; definições distintas, porém interligadas, e citará conceitos, tratamentos farmacológicos e a importância da atuação psicológicana Doença de Huntington (DH).
Doença neurológica, neurodegenerativa e hereditária, a Doença de Huntington é uma doença autossômica dominante, originada por uma mutação genética no cromossomo 4.
Tratando-se de distúrbio hipercinético, é importante que se tenha conhecimento sobre seu diagnóstico e tratamentos fazendo assim extremamente necessário o acompanhamento psicológico não somente no diagnóstico da doença como no tratamento da mesma em seu quadro evolutivo. 
DISTÚRBIOS HIPERCINÉTICOS
Os distúrbios hipercinéticos caracterizam-se por movimentos excessivos.
A Discinesia refere-se a movimentos involuntários, exceto tremor. As duas formas são Atetose e Coréia. Pacientes que apresentam discinesia tem movimentos repetitivos, geralmente estereotipados. Podem afetar a face (discinesia orobucal), os membros inferiores oi os superiores.
Difere da Coréia porque os movimentos não são aleatórios e tem um certo ritmo. A discenesia tardia é vista com o uso de neurolépticos, pacientes com doença de Parkinson podem desenvolver discenesia com a terapia dopaminérgica. 
A Atetose é movimento lento de contorção, involuntários, possivelmente diagnosticada em lesões estruturais dos núcleos da base, incluindo infarto, tumor, infecções e malformações vasculares.
Coréia é uma forma de discinesia, o paciente possui movimentos involuntários rápidos diagnosticados em doença de huntington, lesões estruturais do núcleo de base, infarto, tumor, infecções e malformações vasculares.
O Balismo é considerado um tipo de coréia, com movimentos violentos de arremesso geralmente em um lado. Pode ser diagnosticado em pacientes com lesão do núcleo subtalâmico, geralmente infarto, tumor e infecções são possíveis causas.
A Distonia é uma postura anormal criada por contração de grupos musculares, distonia induzida pela ação é postural e os movimentos de contorção são induzidos pelo movimento. 
Distonia de repouso pode envolver músculos do pescoço ou das extremidades. idiopática, hereditária, medicamentos, especialmente agentes dopaminérgicos para parkinsonismo, certos anticonvulsionantes e bloqueadores dos canais de cálcio são possibilidades de diagnóstico.
IMAGEM 1: Cerébro com degeneração e atrofia do núcleo caudado e do córtex cerebral, com aumento resultante dos ventrículos laterais.
IMAGEM 2: Cerébro saudável 
DOENÇA DE HUNTINGTON (DH)
	A doença de Huntington é neurodegenerativa autossômica dominante caracterizada por alterações motoras e cognitivas. Coréia, anormalidades comportamentais e demência são provenientes da doença.
	Distúrbio genético herdado como autossômico dominante, a expansão de uma repetição de trinucleotídeo no DNA que codifica a huntigtina.
Seus achados clínicos iniciam-se em qualquer idade, geralmente entre 30 e 40 anos. Os testes genéticos podem ser realizados nos pacientes ou nos membros não acometidos da família, embora haja diversas implicações a considerar antes de examinar pessoas assintomáticas. 
Exames de imagem mostram atrofia do núcleo caudado , alterando o aspecto dos cornos frontais dos ventrículos laterais. Os exames laboratoriais de rotina são normais.
A Coréia, que é inicialmente branda, piora posteriormente com o surgimento de um movimento mais violento. Rigidez, e bradicinesia, sugestivos de parkinsonismo, podem, juntamente com a distonia, desenvolverem-se mais tarde.
As anormalidades comportamentais são comuns nos estágios iniciais, incluindo mudança de personalidade , depressão e psicose.
A demência desenvolve-se mais tardiamente do que as mudanças comportamentais . Tem um aspecto de demência subcortical.
Em muitos pacientes com a doença completamente estabelecida, o diagnóstico clínico é suficiente. Os exames genéticos podem ser realizados para a confirmação do diagnóstico clínico. 
O exame pré-sintomático está disponível, porém não deve ser realizados semque os aconselhamentos genéticos e psicológicos sejam oferecidos.
Dentre os demais diagnósticos, há o diagnóstico diferencial como a coréia benigna. a coréia que costuma ser hereditária, não associada a demência, distúrbio comportamental ou outras deficiências motoras.
A Esclerose múltipla, também exemplo de diagnóstico diferenciado, pode produzir ataxia progressiva e outras deficiências motoras neste grupo etário (30 a 40 anos).
TRATAMENTO E FARMACOLOGIA
Em sua evolução clínica, nenhum tratamento altera a evolução da doença. O tratamento sintomático do distúrbio de movimento é útil para muitos pacientes. 
Para a Coréia: pode-se tentar o uso de diazepam, clonazepam, valproato, ou neurolépticos.
Para o comportamento: ISRS, VPA e neurolépticos são utilizados.
Para a Psicose: os neurolépticos são usados , de preferência, os neurolépticos atípicos.
Para a Demênsia: os inibidores de colinesterase e a memantina podem ser úteis, porém é necessário um estudo adicional.
Para a Rigidez: Agente dopanérgico como o usado na DP, embora esse possa exacerbar a psicose.
Aconselhamento genético deve ser oferecido, com a família orientada sobre a hereditariedade.
Acompanhamento psicológico para o paciente e familiares do mesmo.
A ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NA DOENÇA DE HUNTINGTON
É visivel a tendência cresente da atuação do psicologo na prática da saúde, assim havendo mais especialização de psicologos nesta área. Uma dentre essas áreas a qual o psicologo é mais solicitado é o aconselhamento genetico. O aconselhamento genetico estuda a hereditariedade e suas variações. Esta tem como objetivo prognósticos e tratamentos de doenças hereditárias, que serão desenvolvidas através de um ambiente, este “ambiente” é aonde o psicologo atua, um exemplo: Uma pessoa que tem predisposição familia para desenvolver um câncer, e consome cigarros diariamente, desenvolve um câncer. O que desencadeou o cancêr foi o hábito, e não uma predisposição, o psicologo deve trabalhar com o comportamento, para que o individuo consuma menos cigarros. Também é importante para a compreensão dos conflitos psicoemocionais de familiares do paciente.
“Acredita-se ser necessário a execução de um processo assistencial, com entrevistas e sessões terapêuticas, para tratar toda a problemática associada à ansiedade, culpa, depressão, fantasias e outras manifestações mórbidas do psiquismo do paciente e de seus familiares.”
CONCLUSÃO
Concluiu-se que a Doença de Huntignton é neurodegenerativa hereditária e que não possui tratamento que a retarde ou previna seu processo de progressão. È uma doença autossômica dominante com penetrância completa e que a anormalidade ocorre em um gene específico do cromossomo 4.
Soube-se que a variabilidade clínica da doença exige uma investigação genética precisa em nível molecular para que seja realizado o diagnóstico definitivo, uma vez que os primeiros sintomas da DH podem ser semelhantes aos de outras doenças com melhor prognósticos, evidenciando então, a importância de uma abordagem multidisciplinar do doente, visto que suas manifestações clínicas que comprometem a qualidade de vida dos mesmos são manifestadas tardiamente.
	A terapia farmacológica, com drogas bloqueadoras dos receptores dopaminérgicos, podem controlar a discenesia e alguns dos distúrbios comportamentais que aliados a cuidados médicos, psicológicos, utilização de terapia incluindo integração sensorial, ocupacional e física, ajudam a manter a qualidade de vida do doente proporcionando a ele e seus familiares condições específicas de tratamento.
Notou-se a suma importância do aconselhamento genético para o planejamento familiar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KARL E. MISULIS, THOMAS C. HEAD. Netter, Neurologia Essencial .Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
JR.C. L. A. Atuação profissional do psicologo em aconselhamento genéticos. Disponívelem: <www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498931996000300004&script=sci_arttext>Data de acesso: 01/09/2014
IMAGEM 1:
IMAGEM 2: Machado, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional - 2 ª ed. - São Paulo:Editora Atheneu, 2000.

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