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AULA 1 EXECUCAO CONCEITO PRINCIPIOS E REGRAS GERAIS PARTES

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FACULDADE PARAIBANA - FAP
Instituto Paraíba de Educação e Cultura
ROTEIRO DE AULAS 
Curso : DIREITO
Disciplina : PROCESSO CIVIL - EXECUÇÃO
Professor : Francisco Clero Gomes Monteiro
Turmas : 7º e 8º períodos
Aluno : _________________________________
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Fala-se em execução, quando for imposta uma obrigação e seu responsável não a cumprir espontaneamente. 
Para que esse direito de ação possa ser exercido por seu titular, é necessário que haja a intervenção do Estado, visto que são raríssimas as hipóteses nas quais o nosso ordenamento jurídico admite a autotutela (imposição da vontade individual, sem intervenção estatal).
A execução pressupõe uma obrigação sob a qual não pairam incertezas quanto a sua existência e titularidade, cabendo ao Estado forçar aquele que tem o dever de cumpri-la a fazê-la. 
Constitui-se de três elementos: obrigação impassível de discussão (título executivo), o titular desta (exequente) e aquele que deve cumpri-la (executado).
Atualmente, em consequência da reforma ocorrida no CPC, há dois tipos de execução.
Execução de título judicial - cumprimento de sentença
Se a obrigação provier de processo cível de conhecimento, quando for proferida decisão de mérito, a qual solucione o litígio nos autos, haverá apenas uma fase executória para se fazer cumprir o que foi determinado pelo magistrado, denominada fase do cumprimento de sentença.
A fase do cumprimento da sentença passou a ser uma etapa dentro do processo de conhecimento deixando de ser um processo autônomo.
Dentre as diversas espécies de sentença, quais sejam as declaratórias, constitutivas, condenatórias, executivas lato sensu e mandamentais, as duas últimas não necessitarão de fase de execução para serem cumpridas, visto que suas determinações se cumprem desde logo, por mandado judicial ou por ação do próprio devedor, respectivamente.
Execução de título extrajudicial
De outro lado, a obrigação pode decorrer de uma relação jurídica representada por um instrumento reconhecido por lei, como, por exemplo, uma nota promissória, uma letra de câmbio, um cheque, etc, e, neste caso, a execução será autônoma. 
Isso significa dizer que aqui haverá um procedimento dotado de especificidades, diverso do procedimento da fase de cumprimento de sentença.
De qualquer forma, para que o credor possa promover a execução deverá haver um título executivo, do qual se depreenda uma obrigação a ser cumprida e o direito do credor a esta.
1-Princípios fundamentais da execução
A norma é entendida como gênero, dentro da qual regras e princípios são espécies. As regras determinam condutas dos indivíduos e os princípios, por sua vez, correspondem a verdadeiras premissas, normas basilares, pontos de partida que influenciam toda ciência, inclusive a formação das próprias regras.
Princípio da autonomia do processo de execução
A autonomia da execução caracteriza-se por possuir finalidade e regras próprias e dessa forma, a execução consiste em processo autônomo frente aos demais.
Atualmente, a execução pode ser procedida ou não de outro processo. Fundada em título executivo judicial, ela pressupõe processo civil, penal ou, até mesmo, arbitral.
Em caso de execução de sentença proferida em processo civil, criou-se a fase de cumprimento de sentença que, somada à fase de conhecimento, forma um único processo. De outro lado, há situações em que particulares elaboram documentos representativos de um crédito, os quais gozam de eficácia executiva e neste caso, prescindem de um processo anterior, bastando que o exequente promova um processo de execução autônomo, a fim de satisfazer seu título extrajudicial.
Registre-se que apesar de não haver mais necessidade de instauração de um novo processo de execução, os atos realizados na fase de cognição (reconhecimento do crédito) são diversos dos realizados na fase de concretização do direito reconhecido.
Em que pese ser processada nos mesmos autos, as peculiaridades, regras e finalidade da execução foram mantidas, caso em que a autonomia permanece intacta.
Princípio da realidade: toda execução é real 
Toda execução é real, isto é, no direito processual civil moderno, a atividade jurisdicional executiva incide, direta e exclusivamente, sobre o patrimônio e não sobre a pessoa do devedor.
De acordo com Código de Processo Civil o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros. Salvo os casos excepcionais do devedor de alimentos e do depositário infiel (CF, art. 5º, LXVII), não tolera o direito moderno a prisão civil por dívidas.
Em linha de princípio, portanto, frustra-se a execução e suspende-se o processo quando o devedor não disponha de bens patrimoniais exequíveis.
Princípio da satisfatividade: a execução tende apenas à satisfação do direito do credor
A ideia de que toda execução tem por finalidade apenas a satisfação do direito do credor corresponde à limitação que se impõe à atividade jurisdicional executiva, cuja incidência sobre o patrimônio do devedor há de se fazer, em princípio, parcialmente, isto é, não atingindo todos os seus bens, mas apenas a porção indispensável para a realização do direito do credor. Apenas na execução concursal do devedor insolvente é que há uma expropriação universal do patrimônio do devedor. Nas execuções singulares a agressão patrimonial fica restrita à parcela necessária para a satisfação do crédito ajuizado.
Serão penhorados tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios. E, quando a penhora atingir vários bens, será suspensa a arrematação, logo que o produto da alienação dos bens (alguns deles, naturalmente) bastar para o pagamento do credor.
Princípio da utilidade da execução
A execução deve ser útil ao credor, e, por isso, não se permite sua transformação em instrumento de simples castigo ou sacrifício do devedor.
Em consequência, é intolerável o uso do processo executivo apenas para causar prejuízo ao devedor, sem qualquer vantagem para o credor. Por isso, não se levará a efeito a penhora quando evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
Por força do mesmo princípio, com a inovação introduzida pela Lei nº 6851/80, proíbe a arrematação de bens penhorados através de lanço que importe preço vil, considerando-se como tal o que seja grandemente desproporcional ao estimado na avaliação ou o que, mesmo correspondendo à avaliação, tenha se defasado em relação ao mercado, pelo longo tempo passado entre a perícia e a hasta pública.
Princípio da economia ou menor onerosidade 
Toda execução deve ser econômica, isto é, deve realizar-se da forma que, satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor. Assim, quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor.
Para que haja a satisfação do direito do exequente, caso o devedor não cumpra o dever que lhe é imposto, haverá constrição judicial de seu patrimônio. Ocorre que o devedor não pode ser reduzido a situação de mingua, sendo que o magistrado deverá fazer com que a redução do patrimônio recaia sobre bens de menor necessidade para o devedor, causando-lhe menos prejuízo.
Em consonância a este princípio pode ser citado o respeito a dignidade da pessoa humana, visto que a execução não pode levar o devedor e sua família a uma situação de carência de condições pra sua sobrevivência, simplesmente a mingua. Por isso, é que o CPC preconiza a impenhorabilidade de determinados bens do executado.
Princípio da especificidade da execução
A execução deve ser específica no sentido de propiciar ao credor, na medida do possível, precisamente aquilo que obteria, se a obrigação fossecumprida pessoalmente pelo devedor. Permite-se, porém, a substituição da prestação pelo equivalente em dinheiro (perdas e danos) nos casos de impossibilidade de obter-se a entrega da coisa devida ou de recusa da prestação de fato.
Em regra, o que prevalece é a inviabilidade, seja de o credor exigir, seja de o devedor impor prestação diversa daquela constante do título executivo, sempre que esta for realizável in natura. Por isso mesmo, nas sentenças que condenam ao cumprimento de obrigações de entrega de coisa e de fazer ou não fazer, a lei determina ao juiz que seja concedida, sempre que possível, a tutela específica. Na hipótese de obrigações de fazer ou não, a sentença, portanto, há de determinar providências concretas para assegurar o resultado prático equivalente ao do adimplemento; e, no caso de obrigações de dar, a recomendação será de expedição, em favor do credor, de mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se trate de entrega de coisa móvel ou imóvel. A conversão em perdas e danos somente se dará quando requerida pelo próprio credor, ou quando se tornar impossível a tutela específica.
Princípio dos ônus da execução
O fundamento básico da execução forçada, ao lado da existência do título executivo, é o inadimplemento do devedor, ou seja, o descumprimento de obrigação líquida e certa em seu termo.
Volta-se, destarte, a execução forçada sempre contra um devedor em mora; a obrigação do devedor moroso é a de suportar todas as consequências do retardamento da prestação, de sorte que só se libertará do vínculo obrigacional se reparar, além da dívida principal, todos os prejuízos que a mora houver acarretado para o credor, compreendidos nestes os juros, a atualização monetária e os honorários de advogado (CC/2002, arts. 395 e 401).
Por isso, assume o feitio de princípio informativo do processo executivo a regra de que a execução corre a expensas do executado.
E, por consequência, todas as despesas da execução forçada são encargos do devedor, inclusive os honorários gastos pelo exequente com seu advogado.
Assim, mesmo nas execuções de títulos extrajudiciais não embargados, em que inexiste sentença condenatória, o juiz imporá ao devedor a obrigação de pagar os honorários em favor do credor. Da mesma forma, nas execuções de sentença, o devedor se sujeitará à nova verba de sucumbência, pouco importando haja ou não oposição de embargos. Mas, para que isto se dê, é preciso que a execução do julgado ocorra como ação autônoma (actio iudicati), pois só então haverá duas ações para justificar duas sucumbências.
Nas execuções de títulos extrajudiciais, impõe-se sempre a condenação em honorários de sucumbência independentemente da oposição de embargos. Ocorrendo tal oposição, torna-se cabível outra condenação, já então em razão do insucesso da ação incidental.
 
Princípio do respeito à dignidade humana
É aceito pela melhor doutrina e prevalece na jurisprudência o entendimento de que a execução não deve levar o executado a uma situação incompatível com a dignidade humana.
Não pode a execução ser utilizada como instrumento para causar a ruína, a fome e o desabrigo do devedor e sua família, gerando situações incompatíveis com a dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, institui o CPC a impenhorabilidade de certos bens como provisões de alimentos, salários, instrumentos de trabalho, pensões, seguro de vida etc. 
Princípio da disponibilidade da Execução: integral ou parcial
Reconhece-se ao credor a livre disponibilidade do processo de execução, no sentido de que ele não se acha obrigado a executar seu título, nem se encontra jungido ao dever de prosseguir na execução forçada a que deu início, até as últimas consequências.
Neste sentido as regras contidas nos arts. 775 a 777, do NCPC, quando dizem que o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.
Com efeito, o art. 775 assegura que o exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma mediada executiva.
Princípio da sucumbência
Por este princípio, as custas processuais e os honorários advocatícios serão pagos pelo exequente pelo vencido ou pelo exequente quando este desistir da execução, com base no art. 775, Parágrafo único, I.
Princípio do contraditório
Esse princípio está consagrado no art. 5º, LV, da CF/88, segundo o qual, aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
No entanto, o contraditório na execução será mais limitado, não se discute mais a existência da relação jurídica e não há contestação do pedido executório, podendo exercer o direito de defesa no tocante ao valor do débito, cobrança, forma de pagamento, dentre outros.
Princípio do título
A execução deve embasar-se em um título de obrigação certa, líquida e exigível. É o que dispõe o art. 783, do Código de Processo Civil.
2- DAS REGRAS GERAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Da aplicação das regras gerais (CPC, arts. 771 a 786)
a)nos procedimentos especiais de execução;
b)nos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentença;
c)nos atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força executiva.
Das Providências a cargo do Juiz (CPC, art. 772)
a)ordenar o comparecimento das partes; 
b)advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça; 
c)determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral relacionados ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razoável.
Dos atos atentatórios à dignidade da Justiça - multa (CPC, art. 774)
a)fraude a execução;
b)se opor maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;
c)dificulta ou embaraça a realização da penhora;
d)resiste injustificadamente às ordens judiciais;
e)intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.
Do valor da Multa
Até vinte por cento (20%) do valor atualizada do débito em execução, a qual será revertida em favor do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.
Do pedido de desistência da execução (CPC, art.775 a 777)
O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.
Serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios. Nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.
O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.
A cobrança de multas ou de indenizações decorrentes de litigância de má-fé ou de prática de ato atentatório à dignidade da justiça será promovida nos próprios autos do processo.
3- DAS PARTES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO (CPC, arts. 778 a 779)
Partes do processo, na conceituação técnica do direito processual, são as pessoas que pedem ou em face das quais se pede a tutela jurisdicional do Estado.
O Código de Processo Civil denomina as partes de credor e devedor, sem descuidar da linguagem forense quanto às expressões tradicionais de exequente e executado para o caso de já haver o trâmite processual em juízo. 
3.1-Legitimação Ativa – Art. 778
Conforme disposto no art. 778, podem promover a execução forçada:
Legitimação ativa originária do credor
O credor, a quem a lei confere título executivo;
Compete promover a execução, em primeiro lugar, ao credor, a quem a lei confere o título executivo (CPC, art. 778).
A força executiva atribuída a determinados títulos, comose vê, decorre da lei. 
A legitimação das partes, por sua vez, será extraída, quase sempre, do próprio conteúdo do título. 
Excepcionalmente, pode a lei admitir modificação ou substituição da figura do credor, sem que o título reflita diretamente a mutação. 
É o que ocorre, por exemplo, no caso da Lei nº 8.906, de 04/07/1994, que legitima o advogado a executar, em nome próprio, a sentença proferida em favor do seu constituinte, na parte que condenou o adversário ao ressarcimento dos gastos de honorários advocatícios (art. 23).
Legitimação ativa originária do Ministério Público
I)o Ministério Público, nos casos prescritos em lei;
Pode, também, promover a execução forçada o Ministério Público, nos casos prescritos em lei (CPC, art. 778, §1º, I).
O MP é considerado pelo CPC ora na função de órgão agente ora órgão interveniente.
Quando, nos casos previstos em lei, exercer o direito de ação, caber-lhe-ão os mesmos poderes e ônus que tocam às partes da relação processual. 
Daí a sua legitimidade ad causam, também, para promover a execução da respectiva sentença, sempre que for colocado na posição de órgão agente (ex. ação de tomada de contas de testamenteiros, de arrecadação de resíduos, de cumprimentos de legados pios, da execução no juízo civil, da sentença condenatória penal, quando a vítima for pobre, para fins de obter a indenização do dano, na forma do art. 68, do Código de Processo Penal etc.).
Legitimação ativa derivada do Ministério Público
No mesmo parágrafo, acha-se especificada a legitimação derivada ou superveniente, que corresponde às situações formadas posteriormente à criação do título e que se verificam nas hipóteses de sucessão.
Legitimação ativa derivada ou superveniente 
O art. 778, §1º, do CPC completa o elenco das pessoas legitimadas ativamente para a execução forçada, arrolando os casos em que estranhos à formação do título executivo tornaram-se, posteriormente, sucessores do credor, assumindo, por isso, a posição que lhe competia no vínculo obrigacional primitivo.
A modificação subjetiva da lide, em tais hipóteses, tanto pode ocorrer antes como depois de iniciada a execução forçada, e os fatores determinantes da sucessão tanto podem ser causa mortis como inter vivos, sendo, ainda, indiferente que o título executivo transmitido seja judicial ou extrajudicial.
Sempre que o pretendente a promover a execução não for o que figura na posição de credor no título executivo, para legitimar-se como exequente terá de comprovar, ao ingressar em juízo, que é o legítimo sucessor de quem o título designa credor.
São legitimados superveniente para promover a execução ou nela prosseguir, são:
II)o espólio, os herdeiros ou sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;
Espólio
Denomina-se de espólio o patrimônio deixado pelo falecido, enquanto não ultimada a partilha entre os sucessores.
Admite o nosso sistema jurídico a atuação do espólio em juízo, ativa e passivamente, muito embora não lhe reconheça o caráter de pessoa jurídica. 
Dá-se, portanto, com o espólio, um caso de representação anômala, uma vez que a lei designa o representante, posto não atribua personalidade ao representado.
Não obstante esta ausência de personificação legal, o tratamento dado à herança na qualidade de massa necessária é o de uma pessoa jurídica, ao menos aparente.
Representado normalmente pelo inventariante, ou excepcionalmente pela totalidade dos herdeiros, é natural que o espólio possa promover a execução forçada, ou nela prosseguir, se já iniciada em vida pelo de cujus, pois o direito de ação também integra a universalidade que compõe a herança, enquanto sucessão aberta.
Sobrevindo a partilha, desfaz-se a massa necessária da herança indivisa e cada herdeiro ou sucessor, de per si, será legitimado à execução quando for contemplado na sucessão do de cujus com o título executivo.
Durante, porém, a indivisão que sucede à morte do autor da herança e antecede à partilha, o espólio é representado legalmente pelo inventariante. Se, no entanto, este for dativo, não terá a referida representação que passará à totalidade dos herdeiros. Mesmo, contudo, quando a representação é exercida pelo inventariante, isto não exclui a participação dos herdeiros, na execução, como litisconsortes facultativos.
A prova da qualidade de inventariante é feita por certidão do processo de inventário, com o esclarecimento de que o interessado se acha no exercício do manus. 
Sendo destituído o primitivo inventariante, com eventual substituição por um dativo e estando já em curso de execução, todos os herdeiros deverão habilitar-se, para regularizar a representação do espólio.
A omissão do inventariante, outrossim, não impede que qualquer herdeiro tome a iniciativa da defesa dos direitos do espólio em juízo, de sorte que, se o representante legal da massa hereditária não propõe a execução, o herdeiro, como comunheiro dos bens, pode tomar a iniciativa da ação.
Herdeiros 
Por herdeiro deve-se entender quem sucede ao autor da herança, a título universal, ou seja, recebendo toda a massa patrimonial do de cujus, ou uma quota ideal dela, de modo a compreender todas as relações econômicas deixadas, tanto ativas como passivas. E por sucessor, simplesmente, tem-se o legatário, que sucede o morto a título singular, sendo contemplado no testamento com um ou alguns bens especificados e individuados.
Os herdeiros assumem legitimidade para atuar em nome da herança ou espólio, desde a morte do de cujus, enquanto o legatário só pode propor a execução depois que os herdeiros lhe fizerem a entrega do título executivo deixado pelo morto.
Enquanto não partilhada a herança, a representação do espólio é ordinariamente feita pelo inventariante, como se expôs no tópico anterior; e os herdeiros, como condôminos, podem agir em juízo, mas a benefício da comunhão.
Julgada a partilha e ocorrido o trânsito em julgado da sentença, cessam as funções do inventariante e, consequentemente, sua capacidade de representar o espólio. Desaparece, a partir de então, a universalidade da herança e cada herdeiro, dentro da força e dos limites de seu quinhão, será o sucessor universal de todos os direitos e obrigações do de cujus. Recebendo do finado o direito ao título executivo, suceder-lhe-á o herdeiro, plenamente, no direito à ação de execução, que exercitará, a partir de então, em nome próprio.
Sucessores
Os sucessores universais adquirem a propriedade dos bens da herança, inclusive do título executivo acaso existente, automaticamente, logo que a aberta a sucessão (CC/2002, art. 1.784). O sucessor singular, porém, adquire, com a morte do autor da herança, apenas o direito de exigir a entrega da coisa legada.
III) o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
Considera-se cessionário o beneficiário da transferência negocial de um crédito por ano inter vivos, oneroso ou gratuito.
Para que haja a transferência negocial do crédito é preciso que a isso não se oponham a natureza da obrigação, a lei ou a convenção entre as partes. Casos mais comuns de cessão são os de endosso dos títulos cambiais, que se regem por legislação específica e cuja circulabilidade é ampla e da própria natureza das obrigações neles corporificadas.
Com relação à generalidade dos créditos, também, a regra é a possibilidade de cessão. A vedação apresenta-se como exceção. Como exemplo de impedimento pela natureza do direito, temos o caso das obrigações personalíssimas. Crédito incedível por determinação da lei é, verbi gratia, o relativo a benefícios da Previdência Social (Lei nº 8.213/91, art. 114). Finalmente, as partes são livres para convencionar que a obrigação ajustada só seja exigível entre os próprios contraentes, vedada a cessão a estranhos, quer da dívida, quer do crédito.
Para execução forçada, o cessionário, além de exibir otítulo executivo, terá o ônus de demonstrar a cessão, a fim de legitimar-se à causa.
Ao contrário do que se passa no processo de conhecimento, o cessionário do crédito já em execução não depende de anuência do devedor para assumir a posição processual do cedente. 
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
Diz-se credor sub-rogado aquele que paga a dívida de outrem, assumindo todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo credor contra o devedor principal e seus fiadores (CC, art. 349).
A sub-rogação tanto pode ser legal como convencional. A legal decorre da lei e não depende do consentimento das partes. A convencional é fruto de transferência expressamente ajustada entre os interessados.
O art. 346, do CC enumera os casos de sub-rogação legal ou de pleno direito, que são aqueles em suma, em que o pagamento é feito por um terceiro interessado na relação jurídica. É o que ocorre tipicamente com o avalista ou fiador que salda a dívida do avalizado ou afiançado. O pagador, assim agindo, sub-roga-se no direito e ação do credor satisfeito. Se este possuía título executivo, será ele transferido para o sub-rogado, ficando-lhe assegurado, por consequência, o manejo do processo de execução para reembolso da importância dispendida perante o obrigado principal pela dívida.
A sub-rogação é convencional quando operada em favor de terceiro não interessado, e ocorre, segundo o art. 347, do CC/2002 quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; ou terceira pessoa empresta ao devedor a quantia de que precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
Na primeira hipótese, temos uma verdadeira cessão de crédito e serão aplicáveis os princípios específicos desse instituto jurídico, como determina o art. 348, do CC/2002.
O sub-rogado, em qualquer caso, para demonstrar sua legitimidade para a execução forçada, de par com a exibição do título executivo terá ônus de comprovar a sub-rogação.
Como o cessionário que adquire o crédito no curso do processo, o sub-rogado não tem o dever de comparecer à execução pendente para assumir a posição do credor sub-rogatório. O feito poderá prosseguir com este na condição de substituto processual.
Ocorrida, porém, a sub-rogação incidental, isto é, a do coobrigado que, executado, solve a dívida, cuja responsabilidade principal é de outrem, pode ele requerer que, ao invés da extinção do processo, seja determinado o seu prosseguimento contra o devedor principal.
Daí já se ter julgado que o avalista que pagou o débito em execução pode, como sub-rogado, prosseguir contra o devedor avalizado na execução, com aproveitamento dos mesmos autos, a despeito da homologação da desistência do pedido do credor satisfeito, ou seja, daquele que iniciou a execução forçada.
3.2 –Legitimação Passiva – art. 779, do NCPC
Para o credor, os dois elementos passivos da obrigação (dívida e responsabilidade) correspondem a dois direitos distintos: 1)direito à prestação, que se satisfaz pelo cumprimento voluntário da obrigação pelo devedor; e 2)direito de garantia ou de execução, que se satisfaz mediante intervenção estatal, através da execução forçada.
Do lado passivo, normalmente, os dois elementos se reúnem numa só pessoa, o devedor, sendo certo que não pode existir dívida sem responsabilidade. Mas o contrário é perfeitamente possível, pois uma pessoa pode sujeitar seu patrimônio ao cumprimento de uma obrigação sem ser o devedor. É o que se passa, por exemplo, com o fiador judicial diante da dívida do executado, ou com o sócio solidário frente à dívida da sociedade: o devedor é um, o responsável é outro.
Para início da execução forçada, sempre que o responsável não for o primitivo obrigado, terá o credor que provar a responsabilidade do executado inicio litis, já que o processo de execução não apresenta, em seu curso, uma fase probatória, e só pode ser aberto mediante demonstração prévia de direito líquido, certo e exigível do promovente contra o executado.
Não é possível, porém, executar os bens do terceiro responsável sem vinculá-lo à relação processual, mediante regular citação, visto que ninguém pode ser privado de seus bens sem observância do devido processo legal e sem que lhe sejam assegurados o contraditório e os meios ordinários de defesa em juízo (CF/88, art. 5º LIV e LV).
Observa-se, por último, que o sujeito passivo da execução, para comparecer em juízo, tem de satisfazer os pressuposto processuais comuns, isto é, deve ser capaz, ou estar legalmente representado ou assistido, e ainda atuar por meio de advogado.
O art.779, I a VI, do NCPC indica quem pode ser sujeito passivo da execução, quais sejam:
I-o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
Se se trata de execução de sentença, o executado será o vencido no processo de conhecimento e sua identificação far-se-á pela simples leitura do decisório exequendo. 
Convém lembrar, todavia, que não apenas o réu pode ser vencido, pois também o autor, quando decai de seu pedido, é condenado aos efeitos da sucumbência (custas e honorários advocatícios), assumindo assim a posição de vencido e sujeitando-se à execução forçada.
Também o opoente, o denunciado ou chamado à autoria, o nomeado à autoria, bem como o chamado ao processo, quando integrados à relação processual e vencidos, são partes legítimas para sofrerem a execução forçada, de acordo com o teor do título executivo judicial (sentença condenatória).
Da mesma forma, se a execução for de título extrajudicial, será sempre legitimado passivo aquele que figurar no documento negocial como devedor.
II-o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
A morte é o fim natural e obrigatório da pessoa humana e com ela extingue-se a personalidade e a capacidade jurídica, transmitindo-se direitos e obrigações do defunto aos sucessores legais.
Enquanto não se ultima a partilha e não se fixa a parcela dos bens que tocará a cada herdeiro ou sucessor, o patrimônio do de cujus apresenta-se como uma universalidade que, embora não possua personalidade jurídica, é tida como uma unidade suscetível de estar em juízo, ativa e passivamente. 
Embora o herdeiro suceda automaticamente ao defunto nas relações ativas e passivas, seus patrimônios não se confundem. Por isso se a execução não tiver começado ao tempo da sucessão, enquanto o herdeiro não tenha aceitado a herança não poderá incidir execução em seus bens pessoais por obrigação da herança, nem tampouco executar nesta obrigação do herdeiro.
Mesmo depois de aceita a herança, em homenagem ao princípio de que o patrimônio de terceiro não está sujeito à execução, a penhora por dívida do de cujus só deve alcançar os bens que o herdeiro tenha recebido do autor da herança, salvo, naturalmente, se tiver ocorrido alienação, hipótese em que serão alcançados outros bens do sucessor até a proporção da cota hereditária.
Ocorrendo a morte antes do início da execução, esta será ajuizada diretamente contra o espólio, representado pelo inventariante, se não houver partilha e se a inventariança não for dativa: ou contra os herdeiros, se o inventariante for dativo ou se já existe partilha.
Herdeiros
Como já se explicou, no exame da legitimação ativa, cujos ensinamentos se aplicam inteiramente à legitimação passiva, herdeiros são os sucessores a título universal, por força da lei ou de testamento; e com a expressão sucessores abrangeu o Código os sucessores mortis causa a título angular, que são os legatários. Os sucessores por ato inter vivos acham-se contemplados no item III do mesmo dispositivo.
Há, também, que se registrar a repercussão sobre a legitimidade passiva de pessoas jurídicas nos casos de sucessão de empresas, em situações como as de incorporação, fusão e cisão, as quais provocam transferência universal de direitos e obrigações. Tal como o espólio e os herdeiros, asempresas sucessoras podem ser executadas pelas dívidas constantes de títulos executivos de responsabilidade das empresas extintas ou sucedidas. Haverá de se observar o limite do patrimônio absorvido pela empresa sucessora.
III-o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
O credor, via de regra, pode ceder livremente seu título executivo. Mormente em casos como o das cambiais e títulos equipados, a transmissibilidade do crédito é da própria essência do negócio jurídico incorporado no título e não depende da aquiescência do devedor, nem seque fica subordinada a qualquer comunicação ou notificação a este. Em outras hipóteses, e de uma maneira geral, o credor continua livre para transferir seus direitos, devendo, no entanto, notificar o devedor para que a cessão valha em relação a ele.
Já o mesmo não ocorre com a parte passiva da obrigação. Diversamente do que se passa no direito alemão, inexiste entre nós, como regra, a cessão de dívida. Por isso, ao devedor não lícito transferir a dívida assumida, a não ser mediante expresso consentimento do credor.
O CC/2002 cuida da assunção da dívida por terceiro, sujeitando sua eficácia sempre ao consentimento expresso do credor.
A assunção da dívida será possível em duas circunstâncias: a) em ato negocial de que participem o velho e o novo devedor; e b) em ato unilateral do novo devedor. Em ambas as hipóteses, porém, será sempre indispensável o consentimento do credor.
Satisfeito o pressuposto do assentimento do credor, a assunção da dívida poderá ocorrer sob três situações distintas:
 
a)com exoneração do primitivo devedor e com seu consentimento (novação por delegação);
b)com exoneração do primitivo devedor, mas sem o seu consentimento (novação por expromissão);
c)por assunção pura e simples da dívida pelo novo devedor, sem excluir a responsabilidade do devedor primitivo que, de par com o assuntor, continua vinculado à obrigação, caso em que não se pode falar em novação.
Em todas as três circunstâncias, o credor, ao iniciar a execução, terá de, além da exibição do título executivo, comprovar a assunção da dívida pelo novo devedor.
Embora a assunção não obrigue o credor sem o seu consentimento, este não precisa ser prévio, nem concomitante ao negócio translatício. Pode ser posterior e, às vezes, até tácito ou presumido. Não se pode, outrossim, qualificar de nula ou ineficaz a assunção não consentida pelo credor. Entre os participante o negócio é perfeitamente válido. Perante o credor é que não produz o efeito desejado pelas partes que o praticaram. Mesmo assim, não se trata de negócio totalmente irrelevante para o credor. Valerá, sempre, como uma estipulação em favor de terceiro. Dessa forma, o credor, a qualquer tempo terá a possibilidade de invocar a assunção do débito para reclamar do assuntor o cumprimento da obrigação assumida, embora tenha figurado no negócio. Essa atitude porém, importará para o credor a sujeição às condições estabelecidas no contrato ajustado entre o assuntor e o devedor.
IV-o fiador do débito constante em título extrajudicial
A caução é o meio jurídico de garantir o cumprimento de determinada obrigação. Pode ser real ou fidejussória. Real é representada pela hipoteca, penhor etc.; fidejussória é a garantia pessoal representada pela fiança e pelo aval.
Em todos os casos de execução contra o fiador, este, solvendo a dívida ajuizada, terá ação regressiva contra o devedor, sub-rogando-se nos direitos do credor e legitimando-se ao manejo da execução forçada contra o afiançado.
Ao fiador, seja convencional ou judicial, é assegurado o benefício da ordem, isto é, a faculdade de nomear à penhora bens livres e desembargados do devedor. 
O que, porém, firma a fiança extrajudicial como devedor solidário e principal pagador não pode se valer do benefício de ordem.
Em relação à caução fidejussória, coexistem dois contrato, gerando duas obrigações distintas:
a)o principal, vinculando o devedor principal ao credor;
b)o acessório, vinculando o fiador ao credor;
Diante do contrato principal, o fiador aparece apenas como responsável (garante). Mas, no contrato de fiança, o fiador assume uma obrigação pessoal, sendo, portanto, a parte principal. Vale dizer, com relação ao conteúdo do contrato de caução, o fiador assume a posição de devedor.
V-o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
O proprietário do bem dado em garantia pode ser acionado como devedor.
VI-o responsável tributário, assim definido na legislação própria.
Este sujeito passivo da execução é específico da legislação fiscal e sua presença no art. 779 deveu-se à unificação da execução forçada procedida pelo Código de 1973, de forma a abranger também a cobrança da Dívida Ativa da Fazenda Pública.
A lei nº 6.830, de 22.09.1980, publicada no Diário Oficial de 24.09.1980, no entanto, voltou ao sistema de regulamentação apartada para as execuções fiscais.
De maneira que, a partir de sua vigência, o Código de Processo Civil será aplicado à cobrança judicial da Dívida Ativa apenas subsidiariamente.
Definido o sujeito passivo da obrigação tributária, a Lei nº 5.172, de 25.10.66 (CTN), o conceituou como a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária (art. 121), classificando-a em duas espécies:
a)contribuinte – quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador (art. 121, parágrafo único, I);
b)responsável – quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
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