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Taludes: Tipos, Riscos e Estabilização

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TALUDES
TALUDE pode ser definido como uma superfície inclinada que delimita um maciço terroso ou rochoso. É a denominação que se dá a qualquer superfície inclinada de um maciço de solo ou rocha. Ele pode ser natural, também denominado encosta, ou construído pelo homem, como, por exemplo, os aterros e cortes.
PERFIL DO TALUDE
RETILÍNIO: Declividade constante.
CÔNCAVO: Declividade Crescente
CONVEXO: Declividade Decrescente
Sob condições específicas, uma porção do material de um talude pode deslocar-se em relação ao maciço restante, desencadeando um processo genericamente denominado de movimento de massa ao longo de uma dada superfície chamada superfície de ruptura.
TALUDES E OS DOIS TIPOS DE FORÇAS:
forças instabilizantes (comumente forças gravitacionais e/ou de percolação) que induzem o movimento de massa ao longo da superfície de ruptura;
forças resistentes que se opõem a ação do movimento de massa, em função da mobilização da resistência ao cisalhamento do material.
TALUDES – CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
CUSTOS DIRETOS: correspondem ao reparo de danos, relocação de estruturas e manutenção de obras e instalações de contenção.
CUSTOS INDIRETOS: Perda de produtividade industrial, agrícola e florestal, bem como potencial turístico devido aos danos locais e interrupção de sistemas de transporte, Perda de valor de propriedades, bem como de impostos referenciados por ele; Perda de vidas humanas, invalidez física ou trauma psicológico em moradores de locais afetados por escorregamento.
TALUDES: TIPOS DE ESCORREGAMENTO - divididos em cinco grandes grupos:
a) Quedas ou desprendimentos (falls) : destacamento ou “descolamento” de solo ou rocha de um talude íngreme.
b) Desprendimento: rotação de massa de solo ou rocha em um ponto ou eixo abaixo do centro de gravidade da massa deslizante. Pode levar ao movimento de queda ou escorregamento propriamente dito, dependendo da geometria do terreno.
c) Escorregamento: movimento de descida de massa de solo ou rocha, tendo uma superfície de ruptura bem definida. Geralmente o centro de rotação está acima do centro de gravidade da massa deslizante. Quando ocorre lenta e progressivamente, pode receber também o nome de rastejo ou creep.
d) Espalhamento (Spread): descreve movimentos relativamente rápidos de massas de argila, que podem ter estado estáveis por muito tempo, que se deslocam para frente por uma distância considerável.
e) Corridas de lama : Movimentos muito rápidos de solo argiloso mole, que se move como se fosse um fluido viscoso. Movimentos de “fluxo” também podem acontecer com outros materiais, por exemplo, areia seca.
TALUDES: MECANISMOS QUE LEVAM A RUPTURA
Causas externas:
i. Mudança da geometria do talude (inclinação e/ou altura), devido a cortes ou aterros, no talude ou em terrenos adjacentes;
ii. Aumento da carga atuante (por sobrecargas na superfície, por exemplo);
iii. Atividades sísmicas, e outras...
Causas internas:
i. Variação do nível de água (N.A.), que pode gerar:
a) Aumento do peso específico do material;
b) Aumento da poro-pressão diminuição da pressão efetiva;
c) A saturação em areias faz desaparecer a coesão fictícia;
d) Rebaixamento rápido do NA forças de percolação...
TALUDES: ANÁLISE DE RISCOS
O risco de ocorrência de deslizamentos pode ser reduzido através de quatro medidas básicas:
Restrição à ocupação de áreas de risco;
Adoção de normas e códigos para movimentos de terra e construções;
Monitoração da água superficial e subterrânea e de deslocamentos, podendo ser desenvolvidos sistemas de alerta de movimentos iminentes.
Averiguar a possibilidade de escorregamentos de taludes naturais ou construídos pelo homem, analisando-se a influência de modificações propostas;
TALUDES: MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO
Para se poder projetar adequadamente um talude que seja estável:
dados de investigação de campo;
ensaios de laboratório;
análises de estabilidade efetuadas;
a forma de execução da obra e sua manutenção;
TALUDES: MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO: TRATAMENTO SUPERFICIAL
É uma medida preventiva a fim de evitar que material do maciço seja perdido, através da erosão da face e/ou que água em demasia infiltre no terreno. Para tal, faz-se o recobrimento da superfície do talude geralmente com:
Vegetação rasteira;
Telas (geossintéticos);
Argamassa ou concreto jateado;
TALUDES: MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAL
Estes fatores ocorrem devido as características básicas das biomantas biodegradáveis relatadas abaixo:
PERMEABILIDADE : Por serem constituídas de materiais fibrosos desidratados e por se permitirem absorver teores de umidades até quatro vezes superior ao peso do produto seco;
ISOLAMENTO : eliminam a emissão de particulados para a atmosfera sujeitas ao carregamento eólico;
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DO SOLO: reduzem o escorrimento superficial da água por atuarem como dissipadores de energia do escorrimento superficial, apresentando-se como obstáculo principalmente aos pingos de chuva;
INTEGRAÇÃO AMBIENTAL: são 100% degradáveis e apresentam perfeita harmonia com o meio ambiente, como supracitado resultando em adubação.
BAIXO CUSTO: apresentam custos baixos comparados aos das técnicas, dos produtos e dos processos convencionais da engenharia, por serem constituídas de materiais fibrosos e resíduos de culturas agrícolas.
TALUDES – REFORÇOS DO SOLO
GEOTÊXTEIS: consistem em mantas contínuas, compostas de fibras cortadas, filamentos contínuos, monofilamentos, laminetes ou fios, formando estruturas tecidas, não-tecidas ou tricotadas, cujas propriedades mecânicas e hidráulicas permitem que desempenhe várias funções numa obra geotécnica.
GEOGRELHAS: são formadas por elementos resistentes à tração, integralmente conectados, possuindo uma estrutura em forma de grelha. A estrutura polimérica possui aberturas que permitem a interação com o meio em que estão confinadas. As geogrelhas atuam basicamente como elementos de reforço de solos
BARRAGEM :pode ser definida como sendo um elemento estrutural, construída transversalmente à direção de escoamento de um curso d’água, destinada a criação de um reservatório artificial de acumulação de água.
Objetivos:
Aproveitamento hidrelétrico;
Regularização das vazões do curso d’água pra navegação;
Abastecimento doméstico e industrial de água;
Controle de inundações;
Irrigação;
Recreação;
Pesca;
Tipos de barragem: CONCRETO,ARCO,GRAVIDADE E ATERRO
Tipos de barragem: Concreto gravidade
É o tipo de barragem mais resistente e de menor custo de manutenção. Este tipo pode ser adaptado para todos os locais, mas a sua altura é limitada pela resistência das fundações. No caso da fundação ser de rocha sã, porém situada a considerável profundidade da superfície do terreno, é mais adequado e econômico construir-se uma barragem de terra, porque a mesma não necessita repousar sobre fundação em rocha e assim evita-se uma quantidade de escavação.
Concreto em arco
São mais raras, uma vez que para a construção dessas barragens exige-se a presença de encostas do vale, de material rochoso adequado e de grande resistência, capaz de suportar os esforços a elas transmitidos. Essas barragens são mais comuns na Europa, onde os vales são profundos e fechados. O concreto trabalha a compressão.
As barragens em arco são geralmente divididas em três grandes grupos:
Barragens em Arco de raio constante; Barragens em Arco de raio variável, Barragens em Abóbada
Barragens de terra
Desde os tempos antigos, barragens de terra foram construídas com a finalidade de armazenar água para irrigação, sendo algumas das estruturas de tamanho considerável, como por exemplo, uma construída no Ceilão no ano 504 A.C., que possuía 17 quilômetros de comprimento, 21 metros de altura e contendo cerca de 15 milhões de metros cúbicos de material.
Tipos de barragem: Barragens de Aterro
- Barragens de Terra;
- Barragens de Enrocamento;
- Barragens Mistas de Terra e Enrocamento;
Homogêneo - é aquele composto de uma única espécie de material, excluindo-se a proteção dos taludes.
Zonado- esse tipo é representado por um núcleo central impermeável, envolvido por zonas de materiais consideravelmente mais permeáveis, zonas essas que suportam e protegem o núcleo.
Podem ser construídas recorrendo a uma variada gama de perfis tipo, dependendo sua escolha basicamente de :
Tipos de solos existentes no local;
Topografia e geologia local;
Clima, hidrologia e sismicidade local;
Relacionamento da barragem com outros aproveitamentos existentes a montante ou/e a jusante.

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