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Resumo de Direito do Consumidor

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DIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR
Por que existe o Código de Defesa do Consumidor?
CONSUMIDOR
FORNECEDOR
Antes do CDC:
o fornecedor possuía forças muito maiores em um contrato de consumo, 
de forma que o consumidor sempre era a parte fraca (HIPOSSUFICIENTE) 
DIREITO DO CONSUMIDOR
Por que existe o Código de Defesa do Consumidor?
FORNECEDOR
Após o CDC:
A lei concedeu inúmeros direitos aos consumidores, procurando igualar as forças nos contrato de consumo
CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR
Por que existe o Código de Defesa do Consumidor?
O objetivo, portanto, foi criar um sistema que busque a igualdade entre fornecedores e consumidores
DIREITO DO CONSUMIDOR
Mas quem é considerado fornecedor?
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Isso demonstra que fornecedor é aquele que desenvolve qualquer destas atividades com habitualidade, com profissionalismo
DIREITO DO CONSUMIDOR
Mas quem é considerado fornecedor?
Dentre as duas opções abaixo, em qual delas existe um fornecedor?
Um homem encontra-se vendendo 02 carros seus visando comprar automóveis mais novos, todos para seu uso pessoal
Um homem encontra-se vendendo 02 carros seus visando obter lucro e com isso comprar novos veículos para revenda, pois esta é sua atividade profissional
DIREITO DO CONSUMIDOR
Mas quem é considerado fornecedor?
Dentre as duas opções abaixo, em qual delas existe um fornecedor?
Um homem encontra-se vendendo 02 carros seus visando comprar automóveis mais novos, todos para seu uso pessoal
Um homem encontra-se vendendo 02 carros seus visando obter lucro e com isso comprar novos veículos para revenda, pois esta é sua atividade profissional
FORNECEDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR
E quem é considerado consumidor?
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final
A grande característica do consumidor é ser DESTINATÁRIO FINAL,
ou seja, é aquele que efetivamente utiliza o produto ou serviço para seu uso e não para inseri-lo em uma cadeia produtiva e auferir lucro, como normalmente fazem os empresários
DIREITO DO CONSUMIDOR
Dentre as duas opções abaixo, em qual delas existe um consumidor?
Uma mulher vai a uma loja e compra vinte vestidos para seu uso pessoal
Uma mulher vai a uma loja e compra vinte vestidos para serem revestidos e, com isso, auferir lucro para comprar novos vestidos e assim sucessivamente, pois essa é sua atividade habitual
E quem é considerado consumidor?
DIREITO DO CONSUMIDOR
Dentre as duas opções abaixo, em qual delas existe um consumidor?
Uma mulher vai a uma loja e compra vinte vestidos para seu uso pessoal
Uma mulher vai a uma loja e compra vinte vestidos para serem revestidos e, com isso, auferir lucro para comprar novos vestidos e assim sucessivamente, pois essa é sua atividade habitual
E quem é considerado consumidor?
CONSUMIDOR
Tudo certo até aqui?
Então vamos estudar sobre uma outra pessoa que pode interferir nas relações de consumo, o chamado consumidor por equiparação 
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
São todos os que sofrerem danos em virtude de uma relação de consumo entre terceiros e que, por isso, podem se utilizar do CDC 
para solicitar as reparações ou indenizações
Vamos ver um exemplo...
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
Um consumidor comprou um automóvel do fornecedor. Entre eles há, portanto, um contrato de compra e venda de bem. 
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
Um consumidor comprou um automóvel do fornecedor. Entre eles há, portanto, um contrato de compra e venda de bem. 
Feliz com a compra, o consumidor convida dois amigos para darem juntos o primeiro passeio no automóvel novo.
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
Um consumidor comprou um automóvel do fornecedor. Entre eles há, portanto, um contrato de compra e venda de bem. 
Feliz com a compra, o consumidor convida dois amigos para darem juntos o primeiro passeio no automóvel novo.
No trajeto, descobrem que o veículo possui defeito nos freios e sofrem um acidente, 
todos se ferindo gravemente.
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
O Consumidor tem um contrato com o Fornecedor, portanto se utilizará do CDC para pleitear seus direitos
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
Amigo
Amigo
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
O Consumidor tem um contrato com o Fornecedor, portanto se utilizará do CDC para pleitear seus direitos
Mas a dúvida é: e os amigos? Podem se utilizar do CDC também? Ou não?
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
Amigo
Amigo
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO (BYSTANDERS)
A resposta é: 
Apesar dos amigos não terem um contrato direto com o Fornecedor, eles foram vítimas de uma relação de consumo entre terceiros (Fornecedor e Consumidor) e, por isso, são considerados CONSUMIDORES POR EQUIPARAÇÃO e podem se utilizar das regras do CDC para também pleitear seus direitos
FORNECEDOR
CONSUMIDOR
Amigo
Amigo
Agora que já sabemos quem são todos os sujeitos de uma relação de consumo,
vamos estudar os
VÍCIOS E DEFEITOS
que podem surgir em uma relação de consumo
Mas qual a diferença entre vícios e defeitos?
Há algum problema na qualidade ou quantidade do produto ou serviço, tornando-o impróprio ou inadequado para o consumo ou lhe diminuindo o valor
Há um vício que causa um dano à pessoa do consumidor
(vício + dano à pessoa)
Imagine que dois amigos comprem alimentos com data de validade vencida
EXPLICANDO MELHOR A DIFERENÇA ENTRE VÍCIO E DEFEITO
Imagine que dois amigos comprem alimentos com data de validade vencida
EXPLICANDO MELHOR A DIFERENÇA ENTRE VÍCIO E DEFEITO
Este percebeu que o produto estava vencido e não o ingeriu
Imagine que dois amigos comprem alimentos com data de validade vencida
EXPLICANDO MELHOR A DIFERENÇA ENTRE VÍCIO E DEFEITO
Este percebeu que o produto estava vencido e não o ingeriu
Este não percebeu que o produto estava vencido e o ingeriu, prejudicando gravemente sua saúde
Imagine que dois amigos comprem alimentos com data de validade vencida
EXPLICANDO MELHOR A DIFERENÇA ENTRE VÍCIO E DEFEITO
Este percebeu que o produto estava vencido e não o ingeriu
Este não percebeu que o produto estava vencido e o ingeriu, prejudicando gravemente sua saúde
Temos só o VÍCIO
Temos VÍCIO + DANO À PESSOA DO CONSUMIDOR
Imagine que dois amigos comprem alimentos com data de validade vencida
EXPLICANDO MELHOR A DIFERENÇA ENTRE VÍCIO E DEFEITO
Este percebeu que o produto estava vencido e não o ingeriu
Este não percebeu que o produto estava vencido e o ingeriu, prejudicando gravemente sua saúde
Este produto é
VICIADO
Este produto é
DEFEITUOSO
Temos só o VÍCIO
Temos VÍCIO + DANO À PESSOA DO CONSUMIDOR
Quando se trata de vício, quais os
dos consumidores?
Se o vício se referir à 
qualidade de um produto
o consumidor pode escolher entre:
A ESCOLHA É SEMPRE DO CONSUMIDOR
Substituição do produto por outro da mesma espécie
Desfazer o negócio, com imediata devolução da quantia paga, além de perdas e danos
Redução proporcional do preço
Eliminação do vício no prazo máximo de trinta (30) dias
Se o vício se referir à 
qualidade de um serviço
o consumidor pode escolher entre:
A ESCOLHA É SEMPRE DO CONSUMIDOR
Reexecução dos serviços, sem custo adicional, pelo fornecedor ou por terceiros.
Desfazer o negócio, com imediata devolução da quantia paga, além de perdas e danos
Redução proporcional do preço
Qual o PRAZO MÍNIMO que a lei defere ao consumidor para reclamar sobre os vícios de produtos e serviços?
Qual o PRAZO MÍNIMO que a lei defere ao consumidor para reclamar sobre os vícios de produtos e serviços?
PRODUTOS DURÁVEIS
PRODUTOS NÃO DURÁVEIS
que sãofeitos para durar, como tv, celular, automóvel, construção
que são feitos para se destruir no primeiro uso, como alimentos, bebidas e remédios
Qual o PRAZO MÍNIMO que a lei defere ao consumidor para reclamar sobre os vícios de produtos e serviços?
PRODUTOS DURÁVEIS
PRODUTOS NÃO DURÁVEIS
PRAZO PARA RECLAMAÇÃO: 90 DIAS
PRAZO PARA RECLAMAÇÃO: 30 DIAS
A CONTAR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O VÍCIO PUDER SER CONSTATADO
PRAZO PARA RECLAMAÇÃO: 90 DIAS
PRAZO PARA RECLAMAÇÃO: 30 DIAS
A CONTAR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O VÍCIO PUDER SER CONSTATADO
MUITA ATENÇÃO QUANTO AO INÍCIO DO PRAZO PARA RECLAMAÇÃO
A CONTAR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O VÍCIO PUDER SER CONSTATADO
Vamos imaginar...
João comprou um celular em 01.01.2015, tendo uma garantia de 01 ano. O celular tinha um defeito de fábrica, mas que João desconhecia, pois era um defeito oculto. No dia 01.06.2016, aquele defeito de fabricação aumentou e João pode percebê-lo. João ainda tem direito a exigir a reparação gratuita pela assistência técnica, mesmo já tendo passado 01 ano da data da compra?
A CONTAR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O VÍCIO PUDER SER CONSTATADO
Vamos imaginar...
João comprou um celular em 01.01.2015, tendo uma garantia de 01 ano. O celular tinha um defeito de fábrica, mas que João desconhecia, pois era um defeito oculto. No dia 01.06.2016, aquele defeito de fabricação aumentou e João pode percebê-lo. João ainda tem direito a exigir a reparação gratuita pela assistência técnica, mesmo já tendo passado 01 ano da data da compra?
RESPOSTA:
Pois o prazo só começa a contar quando o vício puder ser constatado. 
E quando se trata de defeito, quais os
dos consumidores?
Se o vício se referir à 
defeito de um produto ou serviço
o fornecedor é obrigado a reparar os vários danos
Dano Material
(prejuízo ao patrimônio)
Dano Moral
(violação à dignidade humana)
Dano Estético
(violação da integridade da aparência física)
A defesa do consumidor se baseia em
princípios 
fundamentais
:
(quatro)
Princípio da Irrenunciabilidade
O contrato de consumo contém cláusula que diminui ou 
exclui a responsabilidade do fornecedor?
O contrato de consumo contém cláusula que obriga o consumidor
 a renunciar ou dispor de seus direitos?
Princípio da Irrenunciabilidade
O contrato de consumo contém cláusula que diminui ou 
exclui a responsabilidade do fornecedor?
O contrato de consumo contém cláusula que obriga o consumidor
 a renunciar ou dispor de seus direitos?
CDC. Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. 
Princípio do Equilíbrio Contratual
O contrato de consumo contém cláusula abusiva, como as que incitam ao
medo, à violência, à superstição, desrespeita valores ambientais 
ou se aproveita da fragilidade das crianças?
O contrato de consumo contém cláusula que coloca o consumidor em desvantagem exagerada?
O contrato de consumo contém cláusula que viola a boa fé ou a equidade?
Princípio do Equilíbrio Contratual
O contrato de consumo contém cláusula abusiva, como as que incitam ao
medo, à violência, à superstição, desrespeita valores ambientais 
ou se aproveita da fragilidade das crianças?
O contrato de consumo contém cláusula que coloca o consumidor em desvantagem exagerada?
O contrato de consumo contém cláusula que viola a boa fé ou a equidade?
É NULO!!!
Princípio do Equilíbrio Contratual
Fonte legislativa:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade
Princípio Da Transparência
O consumidor assinou um contrato sem lhe ser dada previamente a possibilidade de conhecer previamente as cláusulas contratuais?
O contrato de consumo contém cláusulas complexas, que dificultam o consumidor conhecer o seu sentido e alcance?
Princípio Da Transparência
O consumidor assinou um contrato sem lhe ser dada previamente a possibilidade de conhecer previamente as cláusulas contratuais?
O contrato de consumo contém cláusulas complexas, que dificultam o consumidor conhecer o seu sentido e alcance?
Princípio da Transparência
Fonte legislativa:
Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
Princípio Da Interpretação Favorável ao Consumidor
Alguma cláusula do contrato de consumo permite mais de uma interpretação?
Princípio Da Interpretação Favorável ao Consumidor
Alguma cláusula do contrato de consumo permite mais de uma interpretação?
Interpreta-se a cláusula da forma que
for melhor para o consumidor
Princípio da Interpretação Favorável ao Consumidor
Fonte legislativa:
Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.
Práticas Abusivas
São práticas que atentam contra
direitos básicos dos consumidores
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
VENDAS CASADAS
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
FORNECIMENTO NÃO SOLICITADO
Enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço.
O produto ou serviço recebido considera-se...
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
DIVULGAR INFORMAÇÕES NEGATIVAS
Repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos.
Obs: pode-se dar informações negativas do consumidor quando justificável, como inserir um consumidor-devedor nos cadastros do SPC
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
DEFICIÊNCIA OU INSUFICIÊNCIA DE PRAZO
O fornecedor não pode deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.
É direito do consumidor saber quando o fornecedor irá iniciar e terminar seu serviço, bem como qual o limite máximo de tempo para a entrega de um produto.
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
DESRESPEITO ÀS NORMAS TÉCNICAS
Colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes. 
EXEMPLO DE PRÁTICA ABUSIVA:
APROVEITAMENTO DA CONDIÇÃO DE INFERIORIDADE
Prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços.
Obs: o CDC foi criado justamente para combater tais desigualdades
DA PUBLICIDADE E
DA PROPAGANDA
A PROPAGANDA DEVE SER
Claramente identificável, de forma que o consumidor perceba, facilmente, tratar-se de uma propaganda
Ser verdadeira, de forma que o consumidor possa consultar as informações técnicas e científicas que a sustente
Obedecer às regras específicas de propaganda que muitos produtos possuem, como bebidas alcoólicas, brinquedos, remédios etc. 
A PROPAGANDA NÃO DEVE SER
SIMULADA
É aquela que procura ocultar o seu caráter de propaganda
A PROPAGANDA NÃO DEVE SER
ENGANOSA
É aquela que procura enganar o consumidor, induzindo ao erro, omitindo ou dando informações falsas sobre característica, qualidade, origem, preço, propriedade ou outros dados essenciais
A PROPAGANDA NÃO DEVE SER
ABUSIVA
É aquela que incita à violência, explora o medo ou superstição, se aproveita da simplicidade das crianças, desrespeita valores ambientais ou induz o consumidor a agir de forma prejudicial a si mesmo
E o que ocorre contra quem faz publicidade enganosa ou abusiva?
E o que ocorre contra quem faz publicidade enganosa ou abusiva?
INDENIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
COMETECRIME (ART. 67, CDC)
DEVE FAZER CONTRAPROPAGANDA, PARA DESFAZER O MAL CAUSADO
O SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor também tem sua regulamentação legal, e deve obedecer:
As ligações para o SAC serão gratuitas sem despesas ao consumidor.
O consumidor não terá a sua ligação finalizada pelo fornecedor antes da conclusão do atendimento. 
O acesso inicial ao atendente não será condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor.
O SAC estará disponível, ininterruptamente,durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana.
O acesso das pessoas com deficiência auditiva ou de fala será garantido pelo SAC, em caráter preferencial.
 Obedecer aos princípios da dignidade, boa-fé, transparência, eficiência, eficácia, celeridade e cordialidade.
 O atendente deve ser capacitado com as habilidades técnicas e procedimentais
 Garantir a transferência imediata ao setor competente, em até 60 segundos
 Nos casos de reclamação e cancelamento de serviço, não será admitida a transferência da ligação
 Os dados pessoais do consumidor serão preservados, utilizados exclusivamente para os fins do atendimento.
 É vedado solicitar a repetição da demanda do consumidor após seu registro pelo primeiro atendente
Sem permissão do consumidor é vedada a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera para o atendimento.
É obrigatória a manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo de noventa dias. 
O consumidor terá direito de acesso ao conteúdo do histórico de suas demandas, que lhe será enviado, quando solicitado, no prazo máximo de setenta e duas horas.

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