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Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
Aula	Demonstrativa		
Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
	
	 www.pontodosconcursos.com.br		|		Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
1	
 
 
 
 
 
Sumário 
1. Apresentação	do	professor	................................................................................................................	2	
2. Apresentação	do	curso,	do	cronograma	de	estudos	e	da	metodologia	............................................	4	
3. Breve	introdução	ao	controle	............................................................................................................	7	
4. Classificações	do	controle	..................................................................................................................	8	
5. Controle	externo	..............................................................................................................................	10	
6. O	que	são	EFS?	.................................................................................................................................	12	
7. O	que	é	a	Declaração	de	Lima?	........................................................................................................	13	
8. Primeira	Bateria	de	Exercícios	..........................................................................................................	15	
9. Gabarito	...........................................................................................................................................	20	
10. Comentários	ao	gabarito	..................................................................................................................	20	
11. FIM	DE	PAPO	....................................................................................................................................	32	
	
 
Olá pessoal! 
 
Finalmente saiu o esperado edital para o concurso de 2017 para Auditor e 
Analista de Controle Externo do TCE-PE! O TCE-PE é conhecido como um dos 
melhores TCs do país e não apenas por ter a sede na querida Recife! 
Espero que estejam todos bastante animados com essa perspectiva. E aí? 
Estão? 
Que bom! 
Meu nome é Luiz Henrique Lima e fui convidado pelo Ponto dos Concursos 
a ministrar um curso de CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – 
Teoria e Exercícios, voltado para o concurso de 2017 de Auditor e Analista de 
Controle Externo do TCE-PE. 
Sem dúvida, CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é 
a disciplina mais importante nos concursos para o TCE-PE. Isso por vários 
motivos: 
Aula	Demonstrativa	–	Breve	introdução	ao	Controle	Externo	
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
Aula	Demonstrativa		
Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
	
	 www.pontodosconcursos.com.br		|		Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
2	
1º) A maioria das demais disciplinas (Constitucional, Administrativo etc.) 
é comum a quase todos os concursos e é dominada por grande número de 
candidatos. Controle Externo da Administração Pública é matéria quase 
exclusiva de concursos para Tribunais de Contas e Controladorias. Os 
candidatos que a dominam são em menor número e com isso conseguem lograr 
boa vantagem na classificação geral. 
2º) A experiência dos últimos concursos indica que diversas questões 
formalmente apresentadas como de outras disciplinas (Direito Administrativo, 
Direito Financeiro, Direito Constitucional etc.) poderiam ser facilmente 
resolvidas com o estudo de Controle Externo da Administração Pública, que 
interage com todas as demais; 
3º) Em regra, nos concursos para TCs as questões da prova discursiva 
abordam temas de Controle Externo da Administração Pública; 
4º) Por fim, uma vez aprovado, o seu dia-a-dia como servidor do TCE-PE 
exigirá a aplicação de conhecimentos de Controle Externo da Administração 
Pública em inúmeras importantes atividades de sua vida profissional. 
O conteúdo programático constante no edital não é muito extenso, o que 
me faz prever algumas questões mais difíceis do que a média, focando em 
minúcias da matéria, exigindo muita atenção do(a) candidato(a). 
Nesta Aula Demonstrativa, percorreremos o seguinte roteiro: 
ü Apresentação do professor; 
ü Apresentação do curso, do cronograma de estudos e da metodologia; 
ü Breve introdução ao controle externo; 
ü Exercícios de “aquecimento”. 
 
Apresentação do professor 
 
Meu nome é Luiz Henrique Lima. Sou Conselheiro-Substituto do 
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, aprovado no concurso de 2009, e 
ex-Auditor Federal de Controle Externo do TCU por 13 anos, aprovado no 
concurso de 1995, tendo sempre atuado na SECEX-RJ (Secretaria de Controle 
Externo). 
Sou economista, mestre e doutor em Planejamento Ambiental e 
especialista em Finanças Corporativas. Sou professor de cursos preparatórios 
há mais de dez anos. Muitos dos atuais AUFCs e TFCEs do TCU aprovados nos 
concursos desde 1998 foram meus alunos em cursos presenciais no RJ, Brasília, 
Cuiabá e, principalmente, no Ponto dos Concursos. Fiquei muito feliz ao saber 
que nos recentes programas de formação do Instituto Serzedello Corrêa – que 
são a segunda etapa dos concursos para o TCU – pelo menos dois terços dos 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
Aula	Demonstrativa		
Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
	
	 www.pontodosconcursos.com.br		|		Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
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aprovados tinham estudado Controle Externo pelo meu livro e pelo menos um 
terço tinha sido aluno meu, de forma presencial ou eletrônica. 
Também atuei como professor de pós-graduação em várias disciplinas da 
Fundação Getúlio Vargas (FGV), da PUC-RJ, da UFRJ, da Universidade Gama 
Filho e da Universidade Estácio de Sá. Sou instrutor da Escola de Contas do 
TCE-MT e já fui instrutor do Instituto Serzedello Corrêa do TCU e da Escola de 
Contas do TCE-RJ. 
Sou autor do livro Controle Externo – Teoria e jurisprudência para 
os Tribunais de Contas – Editora Método (6ª edição, de 2015, 7ª edição 
em 2017, em fase final de revisão, mas que não sairá a tempo para esse 
concurso) que também possui versão digital (e-book, disponível em 
www.grupogen.com.br). Graças ao meu livro, tenho a satisfação de ter alunos 
meus aprovados como Conselheiros Substitutos, Procuradores de Contas, 
auditores, analistas e técnicos em praticamente todos os Tribunais de Contas do 
país. Também sou autor de Controle Externo – Questões Comentadas, pela 
Editora Campus-Elsevier (2008), do livro Controle do Patrimônio Ambiental 
Brasileiro, pela Editora da UERJ, e do livro Sementes Republicanas, pela 
Editora Entrelinhas. Em 2014 fui o coordenador da obra coletiva Tribunais de 
Contas – temas polêmicos na visão de Ministros e Conselheiros 
Substitutos, em 2015 da obra Controle Externo dos Regimes Próprios de 
Previdência Social, e agora em 2017 de Contas Governamentais e 
Responsabilidade Fiscal, esses pela Editora Fórum 
Entre outras aprovações, além das do meu atual cargo e do cargo de 
AUFC do TCU, fui aprovado em 2º lugar no concurso para Auditor Substituto de 
Conselheiro do TCE-AM. Publiquei artigos técnicos sobre auditoria, licitações, 
Controle Externo e Direito Financeiro publicados na Revista do TCU, Revista do 
TCE-MT, Revista do TCE-BA, Revista do TC de Portugal, Revista de la OLACEFS 
(México), Jus Navegandi, Cadernos Ebape.BR, Boletim de Licitações e 
Contratos, Boletim de Economia Fluminense entre outros, bem como artigos de 
opinião em inúmeros jornais e periódicos. Recentemente publiquei artigo na 
Environmental Impact Assessment Review (EUA) acerca da atuação do TCU no 
controle da gestão ambiental. Meus trabalhos técnicos são citados em dezenas 
de monografias, dissertações e teses de doutorado e constam do acervo das 
principais bibliotecas do país e no exterior. 
Tenho uma intensaatividade associativa e atualmente sou Diretor da 
ATRICON – Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil e 
membro do Conselho Fiscal da AUDICON (Associação dos Auditores – Ministros 
e Conselheiros Substitutos – dos Tribunais de Contas do Brasil). 
Pra você me conhecer melhor, saiba que, apesar de carioca e vivendo no 
Mato Grosso, nasci em Concórdia, SC, gosto de praia e de esportes ao ar livre, 
música clássica e MPB, e meu maior defeito – ou qualidade, como queiram – é 
ser rubro-negro, hexacampeão brasileiro. Uma das cláusulas contratuais que 
celebro com todos os cursos é que não ministro aulas ou acesso a internet 
durante os jogos do Flamengo! 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
Aula	Demonstrativa		
Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
	
	 www.pontodosconcursos.com.br		|		Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
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Feitas as apresentações, vamos aos estudos! 
 
Apresentação do curso, do cronograma de estudos e da 
metodologia 
 
Nosso curso terá, além desta Aula Demonstrativa, mais 6 (seis) aulas. 
O objetivo é rever todo o conteúdo da disciplina a partir de exposição da 
teoria e da legislação, acrescida de comentários acerca de questões de 
concursos recentes. Importante notar que nos comentários das questões 
introduzirei novas explicações, não necessariamente contidas na parte teórica 
da Aula. 
Entre as provas cujas questões iremos comentar estão diversas 
elaboradas pelo Cespe, ESAF, FCC, Fepese, FGV entre outras, inclusive as dos 
últimos concursos do TCU. 
Estimo que no total tenhamos mais de 250 questões comentadas. 
Uma observação importante, já que sou conhecido como professor de 
Técnicas para provas discursivas, é que neste curso optei por manter a grafia 
original das questões, na forma como foram propostas pelas bancas, ou seja, 
sem adaptá-las às regras da Reforma Ortográfica. 
A dinâmica da resolução das questões não será por provas ou por bancas, 
mas por assuntos. Assim, por exemplo, o aluno que estiver estudando regras 
constitucionais sobre controle externo – tema que corresponde ao capítulo 2 do 
meu livro de teoria – poderá resolver um conjunto de questões sobre o tema, 
de várias provas. 
Utilizaremos como base o conteúdo do edital para o TCE-PE. 
Vejamos o que prevê o edital para nossa disciplina, que compunha o bloco 
dos Conhecimentos Básicos, exigidos para todos os cargos oferecidos nesse 
concurso. 
 
Edital de 2017 - CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA: 
1 Conceito, tipos e formas de controle. 
2 Controle interno e externo. 
3 Controle parlamentar. 
4 Controle pelos tribunais de contas. 
5 Controle administrativo. 
6 Lei no 8.429/1992 e suas alterações (Lei de Improbidade 
Administrativa). 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
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7 Sistemas de controle jurisdicional da administração pública: contencioso 
administrativo e sistema de jurisdição uma. 
8 Controle jurisdicional da administração pública no Direito brasileiro. 
9 Controle da atividade financeira do Estado: espécies e sistemas. 
10 Tribunal de Contas da União (TCU), dos Estados e do Distrito Federal. 
10.1 Tribunal de Contas de Pernambuco. 
10.1.1 Natureza, competência, jurisdição e organização. 
11. Constituição do Estado de Pernambuco (Título I, Capítulo II e Seção 
V). 
12. Lei Estadual no 12.600/2004 e suas alterações (Lei Orgânica do 
TCE/PE). 
13. Regimento Interno do TCE/PE. 
 
No curso, a sequência dos assuntos será aproximadamente a mesma do 
meu livro de teoria, cobrindo 100% dos tópicos de Controle Externo: 
1. Controle Externo – origens, conceitos, sistemas 
2. Normas constitucionais sobre Controle Externo 
3. Tribunais de Contas: funções, natureza jurídica e eficácia das decisões 
4. Jurisdição dos Tribunais de Contas 
5. Competências legais e regimentais do TCE-PE 
6. Organização do TCE-PE 
7. Deliberações e processos 
8. Tomadas e prestações de contas 
9. Tomadas de contas especiais 
10. Julgamento das contas 
11. Fiscalização a cargo do tribunal de Contas e exercício do controle 
externo 
12. Controle interno 
13. Direito de defesa e recursos 
14. Sanções 
Todos esses tópicos serão abordados sequencialmente nas 07 (sete) Aulas 
do curso (a de hoje e mais seis). 
As Aulas serão divulgadas conforme o calendário a seguir. No intervalo 
entre as Aulas, responderei no Fórum dos alunos às dúvidas e questões 
adicionais que forem formuladas. 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
Aula	Demonstrativa		
Prof.	Luiz	Henrique	Lima	
	
	
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Ficaremos assim com o seguinte cronograma de estudos: 
Aula Demonstrativa – Breve introdução ao controle externo. 
Controle da atividade financeira do Estado: espécies e sistemas. 
Controle administrativo. 
Aula 1 – 12 de julho / Normas constitucionais sobre Controle 
Externo (1ª parte) 
Aula 2 – 19 de julho / Normas constitucionais sobre Controle 
Externo (2ª parte); Controle parlamentar; Controle jurisdicional; de 
Contas: natureza, competência e jurisdição. 
Aula 3 – 26 de julho / Competências legais e regimentais do TCE-
PE. Lei no 8.429/1992 e suas alterações. Organização e funcionamento 
do TCE-PE. 
Aula 4 – 2 de agosto / Tipos de fiscalização. Controle interno e 
externo. 
Aula 5 – 9 de agosto / Deliberações e recursos. Julgamento de 
Contas. Sanções aplicáveis pelo TCE-PE. 
Aula 6 (Final) – 16 de agosto / Tópicos especiais da Lei Orgânica e 
Regimento Interno do TCE-PE. Revisão geral. 
 
PROVAS PREVISTAS PARA 17 E 24 DE SETEMBRO DE 2017 
 
Nas semanas após a Aula Final continuarei disponível para a resolução de 
dúvidas no Fórum, bem como, após a divulgação do gabarito provisório do 
concurso, para a orientação quanto a possíveis recursos. 
Se houver necessidade, faremos alguma redistribuição entre as aulas, 
sempre mantendo o conteúdo total e tentando revisar os pontos que gerarem 
mais dúvidas no Fórum. 
Caso o edital seja lançado antes do previsto e as provas sejam marcadas 
para data anterior à previsão do final do curso, o calendário será reformulado, 
de modo a que toda a matéria possa ser ministrada com antecedência. 
Nosso material de estudo, indispensável, são as normas comumente 
citadas nos editais: 
ü Constituição da República, atualizada; 
ü Constituição de Pernambuco, atualizada; 
ü Lei de Improbidade Administrativa, atualizada; 
ü Lei Orgânica do TCE-PE, atualizada; 
ü Regimento Interno do TCE-PE. 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
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Todas estas normas estão disponíveis na página do TCE-PE 
(www.tce.pe.gov.br). 
Recomendo aos alunos baixarem e imprimirem os respectivos arquivos. A 
leitura anotada das normas é parte fundamental do processo de aprendizado de 
CONTROLE EXTERNO. 
Frequentemente, nas aulas farei remissões e comentários a artigos ou 
trechos dessas normas. Nem sempre será possível, ou didaticamente 
recomendável, transcrevê-los na íntegra; de modo que partirei do pressuposto 
que vocês todos seguiram meu conselho e estão com esse material de consulta 
à mão enquanto estudam minhas aulas, está bem assim? 
Ademais dessas normas que constam do edital, eventualmente farei 
menção a outros normativos, bem como a jurisprudência do TCU, do TCE-PE e 
do STF que considerar relevante para a compreensão de algum tópico. 
No transcorrer das aulas, muitas vezes será observada a expressivainterseção de nossa disciplina com outros ramos do conhecimento como o 
Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o Direito Financeiro, a 
Contabilidade Pública e outras, exigindo conhecimento de normas como as Leis 
de Licitações e Contratos e de Responsabilidade Fiscal. 
Se o aluno dispuser de tempo, o que é muito raro na maratona pré-
concurso, recomendo pesquisas complementares em algumas páginas na 
internet, começando pela do próprio TCE-PE, e em publicações como a Revista 
do TCU. 
Minha expectativa é a de que, ao final do curso, tenhamos percorrido 
todos os pontos do edital e você esteja familiarizado(a) com os principais 
dispositivos das normas legais pertinentes, bem como com o tipo de questões 
das provas objetivas recentemente aplicadas pelo Cespe com tópicos de nossa 
disciplina. 
Então, pessoal, vamos começar os estudos? 
 
Breve introdução ao controle 
 
No Dicionário Houaiss, a palavra controle possui 10 acepções, das quais 
as que mais nos interessam são: 
ü ato ou efeito de controlar; 
ü monitoração, fiscalização ou exame minucioso, que obedece a 
determinadas expectativas, normas, convenções etc.; e 
ü poder, domínio ou autoridade sobre alguém ou algo. 
Na Ciência da Administração, a Escola Clássica de Fayol identificava no 
controle uma das funções administrativas essenciais no ciclo que compreendia 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
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planejar, organizar, dirigir e controlar. Para o emérito professor Chiavenato1, o 
controle consiste na “função administrativa que monitora e avalia as atividades 
e resultados alcançados para assegurar que o planejamento, organização e 
direção sejam bem sucedidos”. 
A Constituição da República utiliza inúmeras vezes o vocábulo controle: 
ü “controle da poluição” (art. 24, VI); 
ü “controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano” (art. 
30, VIII); 
ü “controle externo e controle interno dos Municípios” (art. 31); 
ü “controles dos contratos de gestão” (art. 37, §8º, II); 
ü “controle pelo Congresso Nacional dos atos do Poder Executivo” (art. 49, 
X); 
ü “controle externo e controle interno da União” (arts. 70 a 75); 
ü “controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário pelo 
Conselho Nacional de Justiça” (art. 103-B, §4º); 
ü “controle externo da atividade policial pelo Ministério Público” (art. 129, 
VII); 
ü “controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público pelo 
Conselho Nacional do Ministério Público” (art. 130-A, §2º); 
ü “controle das ações e serviços de saúde” (art. 197); 
ü etc. etc. 
Para delimitar nosso campo de estudos, deixemos claro que o que nos 
interessa primordialmente é o controle externo da União, regulado 
principalmente pelos arts. 70 a 75 da Carta Magna. No decorrer do curso, vocês 
verificarão que um grande número de questões pode ser facilmente solucionado 
com a compreensão adequada desses dispositivos. Além deles, também são 
importantes os seguintes artigos da CF: 31; 34, VII, ‘d’; 35, II; 37; 49, IX e X; 
51, II; 52, III, ‘b’; 57, caput; 84, XV e XXIV; 102, I, ‘d’ e ‘q’; 105, I, ‘a’; 161, 
parágrafo único. 
Na administração pública, o controle não representa um fim em si 
mesmo, mas uma parcela imprescindível de um mecanismo regular que deve 
assinalar oportunamente os desvios normativos e as infrações aos princípios da 
legalidade, rentabilidade, utilidade e racionalidade das operações financeiras. 
 
Classificações do controle 
 
																																																													
1 Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 447. 
	Controle	Externo	da	Administração	Pública	–	Teoria	e	Exercícios	para	o	TCE-PE	2017	
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1) quanto ao objeto: 
ü de legalidade; 
ü de mérito; e 
ü de gestão; 
O controle de legalidade tem o seu foco na verificação da conformidade 
dos procedimentos administrativos com normas e padrões pré-estabelecidos. 
O controle de mérito procede a uma avaliação da conveniência e da 
oportunidade das ações administrativas. 
O controle de gestão examina os resultados alcançados e os processos e 
recursos empregados, contrastando-os com as metas estipuladas à luz de 
critérios como eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. 
2) quanto ao período de sua realização: 
ü prévio ou ex-ante; 
ü concomitante ou pari-passu; e 
ü subsequente ou a posteriori. 
O controle prévio tem finalidade preventiva e é, essencialmente, realizado 
pela auditoria interna ou pelos sistemas de controle interno da organização que 
orientam os gestores e agentes a corrigir falhas e adotar os procedimentos 
recomendáveis. 
O controle concomitante é exercido, em regra, por provocações externas 
à organização: denúncias, representações, auditorias, solicitações dos órgãos 
de controle e do Ministério Público. 
O controle subsequente tem o objetivo de proceder a avaliações 
periódicas, como nas prestações anuais de contas, e possui conteúdo corretivo 
e, eventualmente, sancionador. 
3) quanto ao posicionamento do órgão controlador 
Com respeito ao posicionamento do órgão controlador, o controle 
classifica-se em: 
ü interno; ou 
ü externo. 
Define-se como interno, quando o agente controlador integra a própria 
administração objeto do controle. O posicionamento interno pode referir-se 
tanto ao sistema de controle interno propriamente dito, previsto na CF, como 
aos controles administrativos, que incluem os recursos administrativos e o 
controle hierárquico, entre outros. 
A situação de exterioridade caracteriza três hipóteses de controle: 
ü o jurisdicional; 
ü o político; e 
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ü o técnico. 
O controle jurisdicional da Administração é exercido pelos Poderes 
Judiciários (Federal e Estadual) em obediência ao direito fundamental prescrito 
no art. 5º, XXXV da CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito“. Os instrumentos para o seu exercício são: a ação 
popular, a ação civil pública, o mandado de segurança, o mandado de injunção, 
o habeas-corpus e o habeas-data. 
O controle político, também conhecido como controle parlamentar, é 
de competência do Poder Legislativo e é corolário do regime democrático de 
governo. Entre os seus instrumentos mais conhecidos encontram-se as 
comissões parlamentares de inquérito – CPIs, as convocações de autoridades, 
os requerimentos de informações e a sustação de atos do Poder Executivo que 
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (CF: 
art. 49, V). 
Finalmente, o controle técnico é o exercido pelos órgãos de controle 
externo, em auxílio aos órgãos legislativos, nas três instâncias de governo. 
Para Santos2, também merece destaque o controle social, que é uma 
modalidade de controle externo cujo agente controlador é a sociedade civil 
organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em 
audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como conselhos gestores de 
políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias 
e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc. 
 
Controle externo 
 
Uma ótima conceituação de controle externo é proposta por Pardini3: 
Controle externo sobre as atividades da Administração, em 
sentido orgânico e técnico, é,em resumo, todo controle exercido por 
um Poder ou órgão sobre a administração de outros. Nesse sentido, é 
controle externo o que o Judiciário efetua sobre os atos dos demais 
Poderes. É controle externo o que a administração direta realiza sobre 
as entidades da administração indireta. É controle externo o que o 
Legislativo exerce sobre a administração direta e indireta dos 
demais Poderes. Na terminologia adotada pela Constituição, apenas 
este último é que recebe a denominação jurídico-constitucional de 
controle externo (CF: arts. 31 e 70 a 74), denominação esta repetida 
especificamente em outros textos infraconstitucionais, como, por 
exemplo, a Lei no 8.443/92. (grifos meus) 
																																																													
2 O TCU e os controles estatal e social da administração pública. Revista do TCU, nº 94, out/dez 
2002, p. 18. 
3 Apud Bugarin: O princípio constitucional da economicidade na jurisprudência do Tribunal de 
Contas da União. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2004, p. 40. 
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11	
O objeto do controle externo são os atos administrativos em todos os 
poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e 
valores públicos. 
O controle externo da administração pública, realizado pelas instituições a 
quem a Constituição atribuiu essa missão, é exigência e condição do regime 
democrático, devendo, cada vez mais, capacitar-se tecnicamente e converter-se 
em eficaz instrumento da cidadania, contribuindo para o aprimoramento da 
gestão pública. 
Como sintetizam as Normas de Auditoria do TCU: 
A delegação de recursos e poderes recebida da sociedade, por 
intermédio do Parlamento, implica, por parte do gestor público, a 
obrigação constante de prestação de contas quanto ao alinhamento de 
suas ações às diretrizes fixadas pelo poder público e, portanto, a 
obrigação de informar deve estar associada à obrigação de que os atos 
sejam devidamente justificados. 
No Brasil, temos 34 órgãos de controle externo: 
ü O Tribunal de Contas da União; 
ü Os 26 Tribunais de Contas dos estados; 
ü O Tribunal de Contas do Distrito Federal; 
ü Os dois Tribunais de Contas de Município (no singular): o do Município do 
Rio de Janeiro e o do Município de São Paulo; 
ü Os quatro Tribunais de Contas dos Municípios (no plural) dos estados da 
Bahia, do Ceará, de Goiás e do Pará. 
 
A tabela seguinte resume a situação existente no país quanto ao exercício 
do controle externo. 
 
 
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Responsabilidade pelo controle externo 
Esfera Responsável pelo 
controle externo 
Órgão de 
fiscalização 
União Congresso Nacional TCU 
Estados Assembleias Legislativas TCs Estaduais 
Distrito Federal Câmara Legislativa TCDF 
Municípios da BA, CE, 
GO e PA 
Câmaras Municipais TCMs dos Estados 
Municípios do Rio de 
Janeiro e São Paulo 
Câmaras Municipais TCM-RJ e TCM-SP 
Demais Municípios Câmaras Municipais TCs Estaduais 
Territórios Congresso Nacional TCU 
 
 
 
J^ Pergunta do aluno: O que são contas? 
< Contas é o conjunto de informações que se possa obter, direta ou 
indiretamente, a respeito de uma dada gestão, desde que garantida a sua 
confiabilidade (veracidade e representatividade) e permitida a avaliação da 
legalidade, eficácia, eficiência e economicidade dessa gestão. 
 
O que são EFS? 
 
As Entidades de Fiscalização Superior ou EFS são os órgãos que, em seus 
respectivos países, detêm as competências para o exercício do controle externo 
da administração pública na esfera nacional. 
A doutrina costuma identificar dois sistemas principais de controle 
externo, embora cada nação apresente suas peculiaridades, resultantes de sua 
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história, tradições, características políticas, administrativas, étnicas e religiosas. 
São os sistemas de Cortes de Contas ou de Auditorias Gerais. 
Historicamente, as Cortes de Contas deram maior ênfase a aspectos 
relacionados à legalidade, ao passo que as Auditorias-Gerais focavam sua 
atuação no desempenho dos auditados. Hoje, os Tribunais de Contas adotaram 
técnicas de aferição de desempenho – como as auditorias operacionais – 
similares às das Auditorias-Gerais. 
Os Tribunais de Contas são órgãos colegiados dotados de poderes jurisdicionais 
capazes de aplicar sanções. As Auditorias ou Controladorias-Gerais são órgãos 
com um chefe, responsável perante o Parlamento, em regra dotado de um 
mandato plurianual, e que expede recomendações sem caráter coercitivo. 
Malgrado as especificidades que os diferenciam, muitos aspectos são comuns a 
ambos os sistemas: 
ü tanto os Tribunais de Contas como as Auditorias-Gerais são órgãos 
integrados ao aparelho do Estado, em geral com previsão constitucional; 
ü são órgãos com elevado grau de independência, mesmo nas hipóteses 
em que há um vínculo estreito com o Legislativo; 
ü possuem a função precípua do exercício do controle externo; 
ü usualmente o conteúdo de suas decisões não se encontra sujeito a 
revisão por outro órgão ou instância. 
Segundo Barreto4, das 182 EFS filiadas à INTOSAI, 50 adotam o modelo 
Tribunal de Contas e 132 o de Controladoria ou Auditoria Geral. 
Adotam o sistema de Corte de Contas, entre outros os seguintes países: 
Alemanha, Brasil, Espanha, França, Grécia, Holanda, Japão, Portugal e Uruguai. 
São exemplos do modelo de Auditorias-Gerais: Argentina, África do Sul, 
Austrália, Bolívia, Canadá, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Índia, Jordânia, 
México, Paraguai, Reino Unido, Suécia, Venezuela. 
 
 
O que é a Declaração de Lima? 
 
Muitos alunos, meio que brincando perguntam quando foi que proferi essa 
famosa declaração, obrigando-me a explicar que a Declaração não é do Lima 
professor, mas de Lima, capital do Peru. 
Em 1977, muitos de vocês nem nascidos eram, realizou-se na capital peruana o 
Congresso da Intosai, na qual foi aprovada essa famosa “Declaração de Lima 
																																																													
4 O Sistema Tribunais de Contas e instituições equivalentes – um estudo comparativo entre o 
modelo brasileiro e o da União Europeia. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 2004, p 76-77. 
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sobre Preceitos de Auditoria". Essa Declaração já foi tema de diversas questões 
de concurso. 
E o que é a Intosai? 
É a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores 
(International Organization of Supreme Audit Institutions - INTOSAI, em 
inglês), que foi fundada em 1953 por 34 países, entre eles o Brasil, contando 
hoje com mais de 170 membros. Suas atividades envolvem o intercâmbio, a 
disseminação e o aprimoramento de técnicas de fiscalização, objetivando a 
indução de melhorias na gestão pública, a exemplo das Normas Internacionais 
de Auditoria das Entidades de Fiscalização Superior (ISSAI). 
Em nível regional, a Organização Latino-americana e do Caribe de Entidades 
Fiscalizadoras Superiores – OLACEFS tem como principal finalidade facilitar a 
cooperação entre as EFS do subcontinente. Atualmente a OLACEFS é presidida 
pelo Ministro presidente do TCU. 
Mas vamos aos principaisaspectos da Declaração de Lima. 
“O estado de direito e a democracia são premissas essenciais para 
uma auditoria governamental efetivamente independente, além de 
serem os pilares nos quais a Declaração de Lima se fundamenta.” 
“O sucesso da Declaração explica-se principalmente pelo fato de 
conter uma lista exaustiva de todos os objetivos e de todas as 
questões relativas ao controle das finanças públicas, sendo no entanto 
notavelmente pertinente e concisa, o que torna a sua utilização fácil e 
garante que a linguagem clara em que está redigida incida nos 
elementos principais.” 
“O objetivo principal da Declaração de Lima é um apelo à 
independência do controle das finanças públicas. A instituição 
superior de controle das finanças públicas que não responda a esta 
exigência não pode aspirar a ser considerada de alto nível. Não é, 
pois, surpreendente que a independência das instituições superiores 
de controle das finanças públicas continue a ser um tema de discussão 
no seio da INTOSAI. Contudo, convém notar que os objetivos da 
Declaração não são atingidos apenas através da independência; é 
também necessário que esta independência seja consagrada pela 
legislação. O que requer, contudo, a existência de instituições 
operacionais de segurança jurídica, instituições essas que podem ser 
encontradas nas democracias onde prevalece o Estado de direito.” 
A Declaração de Lima conceitua as auditorias em interna e externa, de 
legalidade e operacional. Formula requisitos relativos à independência financeira 
das instituições de controle, à independência de seus membros, às relações 
com o Parlamento, o governo e a administração, aos poderes de investigação, 
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aos métodos e procedimentos de auditoria, aos métodos para elaboração e 
apresentação de relatórios, entre outros. 
 
 
Primeira Bateria de Exercícios 
Vamos agora examinar como as bancas têm abordado os itens iniciais de nosso 
programa de estudos. 
 
1) (TCE-SC AFCE 2006, Fepese, questão 24) Assinale a alternativa que se 
refere ao controle que constitucionalmente está a cargo da Assembleia 
Legislativa e que é exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado de 
Santa Catarina.	
a ) Controle interno. 
b ) Controle fiscalizador. 
c ) Controle estratégico. 
d ) Controle externo. 
e ) Controle gerencial e legal. 
 
Quanto aos sistemas de controle externo, julgue os itens subsequentes. 
2) (TCU ACE 2004 CESPE, questão 92) Os sistemas internacionais de controle 
externo têm em comum a circunstância de que o órgão de controle é 
invariavelmente colegiado e ligado ao Poder Legislativo. 
 
3) (TCE-ES Auditor Substituto de Conselheiro 2012 Cespe, questão 60) A 
função de controle — interno e externo — é mais ampla que a supervisão. O 
controle é mais definido e se aplica a situações em que não há subordinação 
nem mesmo vinculação formal, administrativa, sendo objeto do controle toda 
utilização ou movimentação de recursos públicos, independentemente de seu 
montante e destinação. 
 
4) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 69) A principal 
diferença entre os TCs e as controladorias adotadas por alguns países de 
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tradição britânica é que aqueles são órgãos colegiados, enquanto estas são 
dirigidas por um único titular. 
 
5) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 70) Em todos os 
países em que o controle externo é exercido por meio de um tribunal ou órgão 
colegiado similar, as decisões tomadas no âmbito do controle de contas estão 
sempre sujeitas ao reexame pelo Poder Judiciário. 
 
6) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 75) Em países que 
adotam a estrutura de auditorias-gerais ou controladorias, o controle externo 
prioriza a verificação do cumprimento dos dispositivos legais na gestão pública. 
 
7) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 85) Um dos critérios 
para se classificar o controle baseia-se no órgão que o exerce. De acordo com 
esse critério, 
I o controle administrativo ou executivo só pode ser exercido por iniciativa da 
própria autoridade competente, excluída a ação provocada pelos administrados. 
II o controle legislativo ou parlamentar, exercido pelos órgãos que compõem o 
Poder Legislativo, alcança os demais poderes, inclusive suas administrações 
indiretas. 
III o controle judicial, exercido tanto em relação à legalidade quanto à 
moralidade, restringe-se aos atos vinculados, não se aplicando aos atos 
discricionários. 
Assinale a opção correta. 
A) Nenhum item está certo. 
B) Apenas o item II está certo. 
C) Apenas o item III está certo. 
D) Apenas os itens I e II estão certos. 
E) Apenas os itens I e III estão certos. 
 
8) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 36) Com referência à 
fiscalização e ao controle do orçamento, assinale a opção correta. 
A) Compete ao TCU a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta, 
quanto à legalidade e economicidade, bem como quanto à aplicação das 
subvenções, ou seja, recursos destinados ao aumento do capital de empresas 
públicas. 
B) O TCU exerce função de jurisdição ao apreciar e julgar as contas do 
presidente da República, bem como dos administradores e demais responsáveis 
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por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público. 
C) A fiscalização operacional do orçamento diz respeito à própria execução do 
orçamento, pois o patrimônio compõe-se dos bens pertencentes ao Estado, 
sejam eles de cunho econômico ou não, e as alterações patrimoniais devem ser 
fiscalizadas pelas autoridades públicas em benefício da preservação dos bens 
que integram o patrimônio público. 
D) O controle interno incumbe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
cabendo a cada um manter um sistema de controle individual, de acordo com 
suas características próprias e, ao mesmo tempo, integrar o sistema com o dos 
outros poderes, a fim de que haja coordenação e uniformização de 
comportamentos e providências. 
E) Ao TCU compete realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, desde que haja 
prévia requisição do Senado Federal. 
 
9) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 87) O controle 
externo, a cargo do Poder Legislativo e do TC, classifica-se em político e 
técnico. Com relação a esse assunto, à luz das disposições constantes na CF, 
assinale a opção correta. 
A) O controle externo, nos municípios, é exercido pelas respectivas câmaras 
municipais, com o auxílio dos TCs de âmbito estadual, salvo no caso dos 
municípios que têm TCs próprios. 
B) A fiscalização, sob o aspecto da legitimidade, é de âmbito do controle político 
e, portanto, fora do alcance do TC. 
C) O controle financeiro, introduzido pela CF, permite verificar se os objetivos 
foram atingidos, se os meios utilizados foram os mais adequados e se foi obtido 
o menor custo possível. 
D) O exame da economicidade permite verificar se uma obra ou serviço foi 
realizado ao menor custo possível, diferentemente da eficiência, quetem como 
foco o custo adequado, razoável e pertinente. 
E) A avaliação da relação custo-benefício, pela sua transcendência, está 
circunscrita ao controle político, razão pela qual ultrapassa as competências dos 
TCs. 
 
10) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 91) Cabe ao TCE/ES 
julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens 
e valores públicos, tanto no âmbito da administração direta como da indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos poderes 
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públicos estadual e municipais e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Incluem-se, 
portanto, nesse rol, as contas 
A) dos prefeitos municipais. 
B) dos dirigentes de estatais que sejam funcionários públicos concursados, do 
quadro permanente de pessoal. 
C) do governador do estado. 
D) dos membros da mesa da Assembleia Legislativa. 
E) dos presidentes dos tribunais da justiça municipal. 
 
11) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 97) A legislação vem 
refletindo, crescentemente, a preocupação com a maior transparência das 
contas públicas. A esse respeito, assinale a opção correta. 
A) As contas do prefeito devem ser disponibilizadas aos cidadãos, na câmara 
municipal, durante todo o exercício. 
B) Qualquer cidadão tem livre acesso às contas do município, mas não pode 
contestar a legitimidade da despesa. 
C) O cidadão pode denunciar ilegalidades ao TC, mas só pode formalizar as 
denúncias por meio de instituição da sociedade civil. 
D) Os conselhos de gestão fiscal, já em funcionamento, recebem e processam 
as denúncias de irregularidades praticadas por dirigentes públicos. 
E) O Poder Legislativo não pode entrar em recesso, ao final do exercício, sem 
julgar as contas do chefe do Poder Executivo relativas ao exercício anterior. 
 
12) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 38) Entre os 
vários critérios adotados para classificar as modalidades de controle, destaca-se 
o que o distingue entre interno e externo, dependendo de o órgão que o exerça 
integrar ou não a própria estrutura em que se insere o órgão controlado. Nesse 
sentido, o controle externo é exercido por um poder sobre o outro, ou pela 
administração direta sobre a indireta. 
 
13) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 49) Os TCEs são 
competentes para examinar as contas não só das prefeituras e das câmaras 
municipais, mas também do Poder Judiciário e dos ministérios públicos 
municipais. 
 
14) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 52) Como órgão 
que auxilia a Assembleia Legislativa do estado no controle externo da 
administração pública, o TCE/RN tem competência para realizar inspeções e 
auditorias de natureza financeira, contábil, orçamentária, operacional e 
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patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Executivo e Judiciário, 
desde que tal providência seja deflagrada apenas por iniciativa da Assembleia 
Legislativa. 
 
15) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 38) A CF 
conferiu ao TCU a competência para julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração 
direta e indireta, porém não atribuiu a esse tribunal competência para aplicar 
sanções aos responsáveis quando constatada a ocorrência de ilegalidade de 
despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar de competência exclusiva 
do Congresso Nacional. 
 
16) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 39) 
Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no controle externo, o TCU 
pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 
 
17) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 46) 
Quando a União repassa recursos aos demais entes da Federação mediante 
convênios ou instrumentos congêneres, o TCU examina as prestações de contas 
dos órgãos ou das entidades repassadores, mas não pode examinar as contas 
de entes beneficiários dos recursos relativos àquelas transferências em 
obediência ao princípio da autonomia federativa. 
 
18) (TCU – Auditor Federal de Controle Externo - Obras 2009 Cespe, questão 
27) No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o 
TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do 
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo 
Congresso Nacional. 
 
19) (TCU – Auditor Federal de Controle Externo - Obras 2009 Cespe, questão 
29) Se o governo brasileiro decidir que a PETROBRAS formará com a Bolívia 
uma empresa binacional de exploração de petróleo, caberá ao TCU fiscalizar as 
contas nacionais dessa nova empresa. 
 
20) (TCU TEFC 2012 Cespe, questão 39) As empresas públicas federais não 
estão sujeitas à fiscalização do TCU, pois são pessoas jurídicas de direito 
privado. 
 
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Gabarito 
 
1) D. 
2) Errado. 
3) Certo. 
4) Certo. 
5) Errado. 
6) Errado. 
7) B. 
8) D. 
9) A. 
10) B. 
11) A. 
12) Certo. 
13) Errado. 
14) Errado. 
15) Errado. 
16) Certo. 
17) Errado. 
18) Errado. 
19) Certo. 
20) Errado. 
 
Comentários ao gabarito 
 
1) (TCE-SC AFCE 2006, Fepese, questão 24) Assinale a alternativa que se 
refere ao controle que constitucionalmente está a cargo da Assembléia 
Legislativa e que é exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado de 
Santa Catarina. 
a ) Controle interno. 
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b ) Controle fiscalizador. 
c ) Controle estratégico. 
d ) Controle externo. 
e ) Controle gerencial e legal. 
Comentário: 
Como visto na Aula de hoje, em simetria com o Congresso Nacional e o TCU, no 
estado de Santa Catarina a titularidade do controle externo é da Assembleia 
Legislativa, com o auxílio do TCE-SC. Em Pernambuco, o órgão de controle 
externo é o TCE-PE. 
Gabarito: D. 
 
Quanto aos sistemas de controle externo, julgue os itens subsequentes. 
2) (TCU ACE 2004 CESPE, questão 92) Os sistemas internacionais de controle 
externo têm em comum a circunstância de que o órgão de controle é 
invariavelmente colegiado e ligado ao Poder Legislativo. 
Comentário: 
A assertiva é incorreta, pois as Auditorias-Gerais, a exemplo do NAO (National 
Audit Office) britânico não são colegiadas e diversos TCs não são ligados ao 
Legislativo, a exemplo do português e do francês. 
Gabarito: Errado. 
 
3) (TCE-ES Auditor Substituto de Conselheiro 2012 Cespe, questão 60) A 
função de controle — interno e externo — é mais ampla que a supervisão. O 
controle é mais definido e se aplica a situações em que não há subordinação 
nem mesmo vinculação formal, administrativa, sendo objeto do controle toda 
utilização ou movimentação de recursos públicos, independentemente de seu 
montante e destinação. 
Comentário: 
O enunciadoestá correto, de acordo com a doutrina. A supervisão, em regra é 
exercida pelos Ministros de Estado (inciso I do parágrafo único do art. 87 da 
CF/88). O controle interno exercido pela CGU ou o externo, exercido pelo TCU 
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em auxílio ao Congresso Nacional, não está adstrito aos órgãos a eles 
subordinados ou vinculados, nem observa limites relativos ao seu montante ou 
destinação. 
Gabarito: Certo. 
 
4) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 69) A principal 
diferença entre os TCs e as controladorias adotadas por alguns países de 
tradição britânica é que aqueles são órgãos colegiados, enquanto estas são 
dirigidas por um único titular. 
Comentário: 
Embora existam outras diferenças importantes entre os dois sistemas de 
controle externo, é correto afirmar que uma das principais é a de que as 
Auditorias ou Controladorias-Gerais têm um único titular e as Cortes de Contas 
são órgãos colegiados. 
Gabarito: Certo. 
 
5) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 70) Em todos os 
países em que o controle externo é exercido por meio de um tribunal ou órgão 
colegiado similar, as decisões tomadas no âmbito do controle de contas estão 
sempre sujeitas ao reexame pelo Poder Judiciário. 
Comentário: 
A assertiva está errada. No Brasil, por exemplo, nos termos de sua Lei 
Orgânica, o TCU possui jurisdição própria e privativa. Significa dizer que suas 
decisões não podem ser revistas pelo Judiciário. Assim, um julgamento que 
conclua pela irregularidade das contas não pode ser alterado para regularidade 
com ressalvas. O que, todavia, pode ocorrer é o recurso ao Judiciário quando a 
decisão do TC não observou algum direito constitucional (ampla defesa, 
contraditório, devido processo legal etc.). Neste caso, o Judiciário poderá anular 
a decisão do TC (no caso do TCU, somente o STF), mas não reexaminá-la. Ao 
longo do curso, voltaremos várias vezes a esse tema. 
Gabarito: Errado. 
 
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6) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 75) Em países que 
adotam a estrutura de auditorias-gerais ou controladorias, o controle externo 
prioriza a verificação do cumprimento dos dispositivos legais na gestão pública. 
Comentário: 
A característica apontada – ênfase na legalidade – era própria dos TCs e não 
das Auditorias-Gerais, que priorizam aspectos de eficácia, efici6encia e 
efetividade da gestão pública. Atualmente, mesmo os TCs, sem descuidar do 
exame da legalidade, têm investido muito em auditorias operacionais que 
buscam aferir os resultados dos programas e ações governamentais. 
Gabarito: Errado. 
 
7) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 85) Um dos critérios 
para se classificar o controle baseia-se no órgão que o exerce. De acordo com 
esse critério, 
I o controle administrativo ou executivo só pode ser exercido por iniciativa da 
própria autoridade competente, excluída a ação provocada pelos administrados. 
II o controle legislativo ou parlamentar, exercido pelos órgãos que compõem o 
Poder Legislativo, alcança os demais poderes, inclusive suas administrações 
indiretas. 
III o controle judicial, exercido tanto em relação à legalidade quanto à 
moralidade, restringe-se aos atos vinculados, não se aplicando aos atos 
discricionários. 
Assinale a opção correta. 
A) Nenhum item está certo. 
B) Apenas o item II está certo. 
C) Apenas o item III está certo. 
D) Apenas os itens I e II estão certos. 
E) Apenas os itens I e III estão certos. 
Comentário: 
O item I está errado, porque o administrado pode provocar a atuação do 
controle interno, a exemplo da atuação das ouvidorias. O item III também está 
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incorreto, porque a moderna doutrina e jurisprudência admitem, em muitas 
situações, o controle de atos discricionários. O item II está correto e tem 
amparo na Constituição (art. 70, caput). 
Gabarito: B. 
 
8) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 36) Com referência à 
fiscalização e ao controle do orçamento, assinale a opção correta. 
A) Compete ao TCU a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta, 
quanto à legalidade e economicidade, bem como quanto à aplicação das 
subvenções, ou seja, recursos destinados ao aumento do capital de empresas 
públicas. 
B) O TCU exerce função de jurisdição ao apreciar e julgar as contas do 
presidente da República, bem como dos administradores e demais responsáveis 
por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público. 
C) A fiscalização operacional do orçamento diz respeito à própria execução do 
orçamento, pois o patrimônio compõe-se dos bens pertencentes ao Estado, 
sejam eles de cunho econômico ou não, e as alterações patrimoniais devem ser 
fiscalizadas pelas autoridades públicas em benefício da preservação dos bens 
que integram o patrimônio público. 
D) O controle interno incumbe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, 
cabendo a cada um manter um sistema de controle individual, de acordo com 
suas características próprias e, ao mesmo tempo, integrar o sistema com o dos 
outros poderes, a fim de que haja coordenação e uniformização de 
comportamentos e providências. 
E) Ao TCU compete realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, desde que haja 
prévia requisição do Senado Federal. 
Comentário: 
A assertiva A está errada, pois trata-se de uma competência do Congresso 
Nacional e não do TCU (CR: art. 70, caput). 
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A assertiva B é incorreta, pois o TCU não julga as contas do presidente da 
República, o que é feito pelo Congresso Nacional (CR: art. 49, IX), mas apenas 
as aprecia mediante parecer prévio (CR: art. 71, I). 
O enunciado do item C não faz sentido, até porque a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial mencionada no caput do art. 
70 da Carta Magna não diz respeito apenas à gestão orçamentária, mas ao 
conjunto da gestão pública. 
O TCU pode realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria (CR: art. 71, 
IV), o que torna falso o enunciado do item E. 
A assertiva D está conforme o art. 74, caput da Constituição. 
Gabarito: D. 
 
9) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 87) O controle 
externo, a cargo do Poder Legislativo e do TC, classifica-se em político e 
técnico. Com relação a esse assunto, à luz das disposições constantes na CF, 
assinale a opção correta. 
A) O controle externo, nos municípios, é exercido pelas respectivas câmaras 
municipais, com o auxílio dos TCs de âmbito estadual, salvo no caso dos 
municípios que têm TCs próprios. 
B) A fiscalização, sob o aspecto da legitimidade, é de âmbito do controle político 
e, portanto, fora do alcance do TC. 
C) O controle financeiro, introduzido pela CF,permite verificar se os objetivos 
foram atingidos, se os meios utilizados foram os mais adequados e se foi obtido 
o menor custo possível. 
D) O exame da economicidade permite verificar se uma obra ou serviço foi 
realizado ao menor custo possível, diferentemente da eficiência, que tem como 
foco o custo adequado, razoável e pertinente. 
E) A avaliação da relação custo-benefício, pela sua transcendência, está 
circunscrita ao controle político, razão pela qual ultrapassa as competências dos 
TCs. 
Comentário: 
Os itens B e E estão errados, pois o controle externo avalia a legalidade, a 
legitimidade e a economicidade dos atos de gestão (CR: art. 70, caput). 
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O controle financeiro não permite aferir o alcance de objetivos, invalidando a 
opção C. 
O conceito de economicidade, no dizer de Ferreira Filho5, consiste na apreciação 
se o ato foi realizado de modo a obter o resultado a custo adequado, razoável, 
não necessariamente ao menor custo possível, o que torna falsa a assertiva D. 
O item A está correto, conforme explicações na introdução desta Aula. 
Gabarito: A. 
 
10) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 91) Cabe ao TCE/ES 
julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens 
e valores públicos, tanto no âmbito da administração direta como da indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos poderes 
públicos estadual e municipais e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Incluem-se, 
portanto, nesse rol, as contas 
A) dos prefeitos municipais. 
B) dos dirigentes de estatais que sejam funcionários públicos concursados, do 
quadro permanente de pessoal. 
C) do governador do estado. 
D) dos membros da mesa da Assembleia Legislativa. 
E) dos presidentes dos tribunais da justiça municipal. 
Comentário: 
As competências dos TCs estaduais e municipais acompanham por simetria as 
do TCU (CR: art. 75). 
A assertiva A é falsa, pois as contas dos prefeitos são julgadas pelas Câmaras 
de Vereadores. De igual modo, as do governador são julgadas pela Assembleia 
Legislativa, tornando errada a opção C. Não há tribunais de justiça municipais, 
o que invalida o item E. 
Quanto à assertiva D, embora o TC julgue as contas da Assembleia (órgão de 
execução orçamentária), não julga as dos membros de sua mesa, que não têm 
as características de Chefes de Governo, como prefeitos e governadores. 
																																																													
5 Comentários à Constituição Brasileira de 1988, vol. 2, Saraiva, 1992, p. 126. 
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Finalmente, está correta a opção B, pois os dirigentes de estatais, sejam ou não 
funcionários concursados, são responsáveis jurisdicionados às Cortes de Contas. 
Gabarito: B. 
 
11) (TCE ES – Procurador de Contas 2009 Cespe, questão 97) A legislação vem 
refletindo, crescentemente, a preocupação com a maior transparência das 
contas públicas. A esse respeito, assinale a opção correta. 
A) As contas do prefeito devem ser disponibilizadas aos cidadãos, na câmara 
municipal, durante todo o exercício. 
B) Qualquer cidadão tem livre acesso às contas do município, mas não pode 
contestar a legitimidade da despesa. 
C) O cidadão pode denunciar ilegalidades ao TC, mas só pode formalizar as 
denúncias por meio de instituição da sociedade civil. 
D) Os conselhos de gestão fiscal, já em funcionamento, recebem e processam 
as denúncias de irregularidades praticadas por dirigentes públicos. 
E) O Poder Legislativo não pode entrar em recesso, ao final do exercício, sem 
julgar as contas do chefe do Poder Executivo relativas ao exercício anterior. 
Comentário: 
A assertiva A corresponde ao caput do art. 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Está incorreta a opção B, pois é possível a contestação nos expressos termos do 
§3º do art. 31 da Constituição. 
A denúncia ao TC encontra amparo no §2º do art. 74 da Constituição que 
atribui legitimidade a qualquer cidadão para fazê-la (opção C incorreta). 
O conselho de gestão fiscal, previsto no art. 67 da LRF não foi regulamentado, 
nem implantado, tornando falso o item D. 
A vedação ao recesso mencionada na assertiva E consta do §2º do art. 57 da 
LRF, mas refere-se aos TCs e não ao Poder Legislativo. 
Gabarito: A. 
 
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12) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 38) Entre os 
vários critérios adotados para classificar as modalidades de controle, destaca-se 
o que o distingue entre interno e externo, dependendo de o órgão que o exerça 
integrar ou não a própria estrutura em que se insere o órgão controlado. Nesse 
sentido, o controle externo é exercido por um poder sobre o outro, ou pela 
administração direta sobre a indireta. 
Comentário: 
A assertiva está coerente com a definição doutrinária para a classificação dos 
controles quanto ao posicionamento do órgão controlador. 
Gabarito: Certo. 
 
13) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 49) Os TCEs são 
competentes para examinar as contas não só das prefeituras e das câmaras 
municipais, mas também do Poder Judiciário e dos ministérios públicos 
municipais. 
Comentário: 
Não existem Judiciários ou Ministérios Públicos municipais, o que torna incorreta 
a assertiva. 
Gabarito: Errado. 
 
14) (TCE RN - Assessor Técnico Jurídico 2009 Cespe, questão 52) Como órgão 
que auxilia a Assembleia Legislativa do estado no controle externo da 
administração pública, o TCE/RN tem competência para realizar inspeções e 
auditorias de natureza financeira, contábil, orçamentária, operacional e 
patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Executivo e Judiciário, 
desde que tal providência seja deflagrada apenas por iniciativa da Assembleia 
Legislativa. 
Comentário: 
Como visto em questão anterior (número 8 desta Primeira Bateria), o TC pode 
realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria (CR: art. 71, IV). 
Reparem que o Cespe, assim como outras bancas examinadoras, tem alguns 
temas favoritos, que utiliza para formular questões em várias provas, com 
enunciados ligeiramente distintos. No caso, o tema foi objeto de questão nos 
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concursos de 2009 do TCE-RN e do TCE-ES. Ao longo do curso, veremos outros 
temas que estão entre os “queridinhos” do Cespe e que podem muito bem estar 
presentes na prova de TCE-PE 2017! 
Gabarito: Errado. 
 
15) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 38) A CF 
conferiu ao TCU a competência para julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração 
direta e indireta, porém não atribuiu a esse tribunal competência para aplicar 
sanções aos responsáveis quando constatada a ocorrência de ilegalidade de 
despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar de competência exclusiva 
do Congresso Nacional. 
Comentário: 
A competência para aplicar sanções na hipótese descrita está expressamente 
atribuídaao TCU pelo inciso VIII do art. 71 da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
16) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 39) 
Apesar de ser órgão que auxilia o Poder Legislativo no controle externo, o TCU 
pode realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Comentário: 
Notaram que novamente o Cespe cobra do candidato o conhecimento do inciso 
IV do art. 71 da Constituição? Foi a terceira vez em 2009! Aposto uma 
empadinha que no concurso desse ano vai cair alguma coisa semelhante. Só 
precisam pagar depois de empossados, está bem? 
Aconselho vocês a conhecerem muito bem todas as competências elencadas no 
art. 71 de nossa Carta Magna. Com certeza, isso garantirá alguns preciosos 
pontos na classificação final. 
Gabarito: Certo. 
 
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17) (TCU – Técnico Federal de Controle Externo 2009 Cespe, questão 46) 
Quando a União repassa recursos aos demais entes da Federação mediante 
convênios ou instrumentos congêneres, o TCU examina as prestações de contas 
dos órgãos ou das entidades repassadores, mas não pode examinar as contas 
de entes beneficiários dos recursos relativos àquelas transferências em 
obediência ao princípio da autonomia federativa. 
Comentário: 
Essa questão continha um grau de dificuldade um pouco maior. De fato, a regra 
geral é que no exame das contas dos órgãos repassadores de recursos estejam 
incluídos os valores relativos a convênios e outros instrumentos congêneres 
(termos de parceria etc.). No entanto, se o ente beneficiário praticar algum ato 
ensejador de instauração de tomada de contas especial, como, por exemplo, a 
omissão na prestação de contas ou a ocorrência de dano ao erário, essas 
contas, sob o formato de tomada de contas especial, serão julgadas pelo TCU. 
Assim, é bastante comum que nas Sessões do TCU sejam julgadas irregulares 
as contas de convênios e aplicadas sanções a prefeitos e até governadores, sem 
que isso represente qualquer violação ao princípio da autonomia federativa. A 
autorização para tanto consta da parte final do inciso II do art. 71 da 
Constituição: “julgar (...) as contas daqueles que derem causa a perda, extravio 
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público”. 
Assim, imaginem que determinado Ministério celebrou 450 convênios com 
municípios no exercício de 2009. Em cerca de 430, as prestações de contas 
foram feitas corretamente, e os respectivos valores constarão da tomada de 
contas do Ministério que será julgada pelo TCU. Nos 20 restantes, houve a 
instauração de tomadas de contas especiais e cada uma delas será julgada 
separadamente pelo TCU que, após oportunizar aos gestores o direito de 
defesa, poderá aplicar-lhes as sanções previstas em lei. 
Um ponto interessante a observar é que o julgamento pelo TCU concluindo pela 
irregularidade das contas em um convênio acarretará a inclusão dos 
responsáveis na lista que o TCU encaminha à Justiça Eleitoral para efeito de 
aplicação da Lei Complementar 64 (Lei das Inelegibilidades), recentemente 
aprimorada pela Lei Complementar 135, conhecida como Ficha Limpa. 
Gabarito: Errado. 
 
18) (TCU – Auditor Federal de Controle Externo - Obras 2009 Cespe, questão 
27) No exame das contas prestadas anualmente pelo presidente da República, o 
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TCU, ao verificar irregularidades graves, poderá impor sanções ao chefe do 
Poder Executivo, sem prejuízo da apreciação dessas mesmas contas pelo 
Congresso Nacional. 
Comentário: 
O TCU não impõe sanções ao chefe do Poder Executivo porque não julga suas 
contas, mas as aprecia mediante parecer prévio (veja explicação acima na 
questão 8). Por sua vez, o Congresso não as aprecia, mas as julga. 
Gabarito: Errado. 
 
19) (TCU – Auditor Federal de Controle Externo - Obras 2009 Cespe, questão 
29) Se o governo brasileiro decidir que a PETROBRAS formará com a Bolívia 
uma empresa binacional de exploração de petróleo, caberá ao TCU fiscalizar as 
contas nacionais dessa nova empresa. 
Comentário: 
A assertiva diz respeito a outra competência constitucional do TCU, constante 
do inciso V do art. 71: “fiscalizar as contas nacionais das empresas 
supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou 
indireta, nos termos do tratado constitutivo”. Uma empresa binacional é uma 
espécie de empresa supranacional. Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai) é um 
exemplo. O item está correto. 
Gabarito: Certo. 
 
20) (TCU TEFC 2012 Cespe, questão 39) As empresas públicas federais não 
estão sujeitas à fiscalização do TCU, pois são pessoas jurídicas de direito 
privado. 
Comentário: 
Conforme o parágrafo único do art. 70 da CF, prestará contas qualquer pessoa 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou 
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, 
ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
Gabarito – Errado. 
 
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FIM DE PAPO 
 
Bem, meus caros. Por hoje é só. Espero que esse primeiro contato tenha sido 
útil e os estimule a redobrarem os esforços para alcançar um bom resultado. 
Não tenham dúvida de que, uma vez no TCE-PE, jamais se arrependerão dos 
sacrifícios que fizeram durante o período de preparação para o concurso. Verão 
que valeu a pena! 
Aguardo vocês na próxima aula e, em breve, se Deus quiser, como colegas do 
TCE-PE. 
Bons estudos e até a próxima aula! J

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