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ica 100 2 20160112

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MINISTÉRIO DA DEFESA 
COMANDO DA AERONÁUTICA 
TRÁFEGO AÉREO 
 
 
ICA 100-2 
CORREÇÃO QNE 
2016 
 
 
MINISTÉRIO DA DEFESA 
COMANDO DA AERONÁUTICA 
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 
TRÁFEGO AÉREO 
 
 
ICA 100-2 
CORREÇÃO QNE 
2016 
 
 
 
MINISTÉRIO DA DEFESA 
COMANDO DA AERONÁUTICA 
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 
PORTARIA DECEA Nº428/DGCEA DE 14 DE DEZEMBRO DE 2015. 
Aprova a reedição da Instrução do Comando 
da Aeronáutica que estabelece o emprego da 
“Correção QNE” no cálculo da altitude 
mínima de cruzeiro para o voo IFR. 
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO 
AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 19, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando 
da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto n° 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o disposto 
no art.10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 1.668/GC3, de 16 de 
setembro de 2013 , resolve: 
Art. 1º - Aprovar a reedição da ICA 100-2, "Correção QNE", que com esta baixa. 
Art. 2º - Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação. 
Art. 3º - Revogar a Portaria DECEA n° 39/SDOP, de 18 de outubro de 2007, publicada 
no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 209, de 01 de novembro de 2007. 
Ten Brig Ar CARLOS VUYK DE AQUINO 
Diretor-Geral do DECEA 
(Publicado no BCA nº 006, de 12 de janeiro de 2016) 
 
ICA 100-2/2016 
 
SUMÁRIO 
 
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................... 7 
1.1 FINALIDADE ................................................................................................................... 7 
1.2 ÂMBITO ........................................................................................................................... 7 
1.3 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7 
2 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 8 
2.1 QNE ................................................................................................................................... 8 
2.2 QFE .................................................................................................................................... 8 
2.3 QFF .................................................................................................................................... 8 
2.4 QNH .................................................................................................................................. 8 
3 GENERALIDADES ........................................................................................................... 9 
3.1 EMPREGO DO QFE ......................................................................................................... 9 
3.2 EMPREGO DO QNH ........................................................................................................ 9 
3.3 EMPREGO DO QNE (PRESSÃO PADRÃO 1013.2 HPA) ............................................. 9 
3.4 FATORES QUE FORAM LEVADOS EM CONTA NA AVALIAÇÃO DA CORREÇÃO 
QNE ................................................................................................................................... 9 
4 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................ 11 
5 DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................... 12 
Anexo A – CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 0M A 1000M ...........14 
Anexo B – CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 1000M A 2000M ......15 
Anexo C – CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 2000M A 3000M .....16 
 
ICA 100-2/2016 
 
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
1.1 FINALIDADE 
Esta Instrução tem por finalidade estabelecer o emprego da “Correção QNE” no 
cálculo da altitude mínima de cruzeiro para o voo IFR. 
1.2 ÂMBITO 
Os padrões e procedimentos aqui prescritos têm caráter compulsório para todas 
as aeronaves em voo IFR que utilizem o espaço aéreo brasileiro. 
1.3 INTRODUÇÃO 
Os elementos básicos desta Instrução foram apresentados pelo Brasil durante a 
3º Conferência da Divisão OPS da OACI, em Montreal, e foram unanimemente aceitos pelos 
Estados contratantes, como a melhor solução para o problema de se evitarem os obstáculos 
naturais, quando em voo, sobre regiões onde não haja um número satisfatório de Estações 
meteorológicas aptas a fornecer o QNH. Em tais regiões, como é o caso do Brasil, somente é 
possível realizar o voo em níveis de cruzeiro referidos à pressão de 1013.2 hectopascais, 
contudo, tendo em vista que dessa forma os altímetros não permitem avaliar a altura verdadeira 
acima dos obstáculos, torna-se necessário estabelecer um sistema de proteção, além das alturas 
mínimas sobre obstáculos prescritas nas Regras de Voo por Instrumentos (IFR). 
 
8/16 ICA 100-2/2016 
 
2 DEFINIÇÕES 
2.1 QNE 
É a altitude fictícia de um ponto, indicada por um altímetro ajustado para a 
pressão padrão (1013.2hPa). 
2.2 QFE 
É o ajuste a Zero, isto é, a pressão barométrica reduzida ao nível médio da pista. 
NOTA: Caso esta pressão seja introduzida na subescala do altímetro, fará com que indique a 
altitude zero, quando a aeronave estiver no solo. É fornecido apenas a pedido do piloto. 
2.3 QFF 
É a pressão barométrica reduzida ao nível médio do mar de acordo com a 
atmosfera real existente naquele local, conforme procedimento adotado pelo MCA 105-10, 
“Manual de Códigos Meteorológicos”. 
NOTA: Quando usado para aeródromo de baixa altitude, o altímetro indicará, no momento do 
pouso, a altitude aproximada do aeródromo ao nível médio do mar. Todavia, quando o 
aeródromo for relativamente elevado, o erro tenderá para mais ou para menos, em 
função da variação de temperatura da coluna de ar existente no local. 
Quando esta variação for maior do que a do padrão internacional, a altitude indicada 
será maior e, caso contrário, a altitude indicada será menor. 
2.4 QNH 
É o ajuste do Altímetro, isto é, uma pressão tal que introduzida na subescala do 
altímetro de uma aeronave fará com que este indique a altitude oficial do aeródromo, quando a 
aeronave se encontrar pousada. 
ICA 100-2/2016 9/16 
 
3 GENERALIDADES 
3.1 EMPREGO DO QFE 
A maior parte dos altímetros empregados atualmente a bordo das aeronaves não 
pode ser ajustada em QFE para aeródromos que têm uma altitude superior a 600m, em 
consequência, para o emprego generalizado do QFE, seria necessária a substituição dos 
altímetros atuais, o que demandaria um tempo considerável e traria grande despesa aos 
operadores. 
O emprego do QFE exigiria, ainda, nova edição de todas as Cartas de 
Aproximação por Instrumentos, já que seria necessário indicar todas as alturas acima dos níveis 
dos aeródromos. 
3.2 EMPREGO DO QNH 
É evidentemente o mais prático e correto por indicar, com razoável grau de 
precisão, a altitude da aeronave. 
Considerando-se que o QNH é o Ajuste mais exato para a determinação da 
altitude, conclui-se que seu emprego generalizado seria o mais recomendável, contudo, para 
tornar possível seu emprego em rota, seria necessária uma distribuição profusa de estações 
fornecedoras de Ajustes de Altímetro. 
3.3 EMPREGO DO QNE (PRESSÃO PADRÃO 1013.2 HPA) 
Considerando-se que, presentemente, é impossível obter-se um agrupamento de 
estações suficientemente denso para permitir o estabelecimento de Zonas de QNH em número 
adequado, chega-se a conclusão de que a solução mais conveniente é o emprego generalizado 
da Pressão Padrão para o voo em rota, observando-se, entretanto,um procedimento 
complementar capaz de assegurar o mínimo de separação vertical do solo ou das obstruções. A 
este procedimento se convencionou chamar de Correção QNE cuja definição é: 
“Um valor tal que, somado algebricamente à altitude de qualquer ponto, resultará em um valor 
fictício máximo QNE, que poderá ocorrer nesse ponto. É obtido computando-se as condições 
mais desfavoráveis de pressão e temperatura que se pode prever para um determinado lugar 
ou Zona.” 
NOTA: O emprego do QNE para a aproximação, pouso e decolagem apresenta o inconveniente 
insuperável de obrigar o piloto a calcular mentalmente as distâncias verticais sobre as 
configurações do terreno ou sobre os obstáculos indicados nas Cartas de Aproximação 
por Instrumentos, razão bastante para evidenciar a impraticabilidade do seu emprego. 
3.4 FATORES QUE FORAM LEVADOS EM CONTA NA AVALIAÇÃO DA CORREÇÃO 
QNE 
a) Pressão atmosférica abaixo de 1013.2hPa; 
b) Temperatura ao nível do mar inferior a 15º C; e 
c) Distribuição de temperatura em altitude. 
10/16 ICA 100-2/2016 
 
3.4.1 A fórmula usada para o cálculo da correção QNE (CZ) foi a seguinte: 











 
 P
T
NT
ZNCz
a
a 8
0325,0
em que: 
N = Nível de referência (Os erros foram computados para os níveis de 1.000, 
2.000 e 3000 metros). 
Zª = Altitude em metros, indicada pelo altímetro quando ajustado para o QFF. 
T = Temperatura (K) do ar ao nível do mar. 
Tª = Temperatura média (K) de uma coluna de ar da atmosfera padrão que se 
estende do nível do mar ao nível de referência N. 
P = Diferença algébrica entre a pressão real (QFF) e a pressão padrão 1013.2hPa. 
 
ICA 100-2/2016 11/16 
 
4 PROCEDIMENTOS 
4.1 Para possibilitar o emprego da correção QNE na obtenção das altitudes mínimas de 
segurança em rotas, o Serviço de Meteorologia aeronáutica disponibilizou as Cartas anexas, 
para as altitudes de 1.000, 2.000 e 3.000 metros. 
4.2 A altitude mínima de cruzeiro é obtida da seguinte forma: 
a) procura-se a altitude do ponto mais elevado dentro de uma faixa de 30 km 
para cada lado do eixo da rota; 
b) soma-se a maior correção QNE da rota; 
c) somam-se 300m (1.000 pés) – gabarito. 
- Se o valor encontrado não corresponder a um nível de voo, arredonde para 
o nível de voo IFR imediatamente acima. 
NOTA: Sobre regiões montanhosas o gabarito é de 600 metros (2.000 pés). 
4.3 As altitudes mínimas de cruzeiro indicadas nas Cartas de Rotas, as altitudes de início dos 
procedimentos de descida e as altitudes mínimas de segurança, por setor, das Cartas de 
Aproximação por Instrumentos são calculadas computando-se a correção QNE. 
4.4 Os pilotos, ao planejarem os seus voos em IFR, deverão aplicar o método previsto em 4.2 
para obter a altitude mínima de cruzeiro. 
4.5 As Cartas anexas serão revisadas periodicamente para cômputo dos dados que vêm sendo 
catalogados continuamente. 
 
12/16 ICA 100-2/2016 
 
5 DISPOSIÇÕES FINAIS 
5.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas por 
intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou 
http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação 
5.2 Os casos não previstos nesta instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor-Geral do 
DECEA 
ICA 100-2/2016 13/16 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Confecção, Controle e 
Numeração de Publicações Oficiais do Comando da Aeronáutica: NSCA 5-1. [Rio de Janeiro], 
2011. 
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do 
Ar. ICA 100-12. [Rio de Janeiro], 2013. 
14/16 ICA 100-2/2016 
 
Anexo A - CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 0M A 1000M 
 
ICA 100-2/2016 15/16 
 
Anexo B – CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 1000M A 2000M 
 
16/16 ICA 100-2/2016 
 
Anexo C – CORREÇÕES QNE/GAMA DE ALTITUDES DE 2000M A 3000M

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