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Autacoides e anti-inflamatórios

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Autacoides e anti-inflamatórios
Áudio 1:
Autacoides: vem do grego e significa auto-remédio, são produzidas e produzem na própria célula e agem na própria célula ou em células vizinhas.
Inflamação e dor:
Inflamação é uma resposta protetora do organismo e se desenvolvem para remover o agente da injúria, as vezes a inflamação é prejudicial, assim se dá o uso de antinflamatórios. É considerada a segunda linha de defesa. É representada por 5 fases: irritação- resulta na liberação de mediadores inflamatórios- autacoides, fazem vasodilação, aumentando o fluxo sanguíneo da região e aí vai sair células endoteliais que começam a sair passando para o sangue. Chama-se resposta tríplice de lewis- vasodilatação, aumento da permeabilidade e edema.
Exsudato: célula passando. Se forma com alteração da permeabilidade vascular.
Próxima etapa: degeneração e reparação (migração de células mononucleares).
ENTÃO: Na irritação, há liberação de autacoides fazendo a vasodilatação (RUBOR), como as prostaglandinas que vão sensibilizar ainda mais o loca e aumentar a dor. Começa e exsudar (TUMOR), então ocorre o aumento de volume, ocorre a produção de monócitos e linfócitos para depositar fibrina, ocorre o influxo celular (quimiotaxia).
SINAIS CARDIAIS DA INFLAMAÇÃO Aguda: 
rubor e calor- irritação
tumor: fase exsudativa
perda de função; incomodo e fibrose;
dor: liberação de autacoide-prostaglandinas.
Células: 
Na inflamação aguda – granulócitos e mononucleares (linfócitos e monócitos), fibroblastos, autacoides;
Na inflamação crônica: células mononucleares e reconstrução, fibrose e regeneração tecidual, podendo haver tumor.
Dor:
É algo sensorial e emotivo; ultrapassando o meio físico.
Estimulo-liberação do nociceptor-transmissão até a medula-sensibilização espinhal na medula espinhal-percepção consciente da dor.
Medicamentos: 
Anestésico local- aumenta o limiar dos nociceptores- hiperpolarização de neurônios, não transmitindo o estímulo. Pode agir na terceira fase também.
Opioiedes: também atuam na nocicepção, atuam na percepção da dor dentro do SNC.
Anestesico geral: atua na percepção da dor. 
AINEs: atuam na nocicepção, diminui os mediadores inflamatórios, diminuindo a dor.
Agonistas alfa2: esta relacionado com analgesia, adrenalina atuando e modulando a dor. A xilazina também é um modulador
Antagonista mnda: quetamina e alantadina: bloqueiam a modulação da dor na medula espinhal- analgésico. Gabapentina- potencializa o neurotransmissor inibitório;
A dor pode ser modulada sendo minimizada ou intensificada.
Sistema de analgesia endógeno: No encéfalo inicia uma cascata descendente de transmissão da dor, ocorrendo a liberação de endorfina (ameniza a dor). Então: ocorre a nocicepção- transmissão-medula espinha-começa a passar para o tronco encefálico, encéfalo- córtex- endorfinas endógenas que vão descendo e modulando a dor.
-Canabinoides: maconha atua nos canabinoides que controlam a dor.
Oteoartrite**Dor somática / crônica. – Estiramento da cápsula e tecidos moles. – Exposição do osso subcondral. – Aumento da pressão venosa no osso. – Inflamação da membrana sinovial.
Dor:
Aguda: pouco tempo
Crônica: muito tempo
Somática: fibras delta- transmissão rápida
Vísceras: fibras c- transmissão mais lenta (são mais sensíveis de distensão e estiramento, não são sensíveis ao corte)
Neuropática: envolvimento de nervos
-Classificação: 
Leve: dipirona, paracetamol, gabapentina, quetamina, 
Moderada: codeína
Grave: opioides
Excruciante: bloqueio e opioides
-Origem: inflamatória, câncer, distensão e estiramento, neurológicas.
Autacoides:
Origem plasmática: produzidos pelo fígado. Temos a bradicininina, fatores da hemostasia e sistema complemento. Quando tem fosfolipídios de membrana vão ser quebrados pela fosfolipase A2, formando o ácido aracdônico, quebrado pela glicoxigenase formando as prostagladinas e leucotrienos. Proteinases: destruição da membrana.
Autacoides de origem celular: produzidos pelas células, vão ser pré-formadas e armazenados em grânulos ou sintetizados na hora.
Armazenados: histamina, serotonina, enzimas lisossômicas
Pré-formados: prostaglandinas e leucotrienos
Histamina:
Histidina Histamina
Síntese: mastócitos e basófilos.
SNC (neurotransmissor): termorregulação, estado de vigília.
Presente em todos os tecidos: Pele e mucosas. Pulmão. Estômago. Vasos sanguíneos.
Liberada pela ligação de antígenos aos anticorpos IgE (mebrana de basófilos e mastócitos). Reação de hipersensibilidade do tipo 1.
Receptores: estimulatórios H1 e H2, inibitórios: H3 e H4; 
-O receptores de H1- sistema vestibular e córtex, estado de vigília e saciedade. Nos nervos periféricos: prurido e dor. Pulmão (broncoconstrição e muco). Vasos sanguíneos-faz vasodilação. Se eu uso anti-histaminico eu vou ter: aumento da pressão arterial, vasoconstrição, broncodilatação, com exceção do gatos que vão fazer broncoconstrição. Vai ter mais fome, bloqueio de vomito.
-Os receptores de H2- no estomago faz produção de HCl. Discreto efeito inotrópico, vasodilatação pelo oxido nítrico.
-Os receptores H3 são importantes para formação de peptídeos.
-Quando eu tenho vomito é porque no SNC ele está sendo estimulado, pode ser pelo nervo vago, o s. vestibular também estar relacionado, acontece em receptores H1.
-A ativação de receptores de histamina vai levar dor e prurido, H1 e H2 fazem uma resposta tríplice de lewis, causando um aumento da permeabilidade e edema, via oxido nítrico, não é pela ação direta pelo receptor.
-Cães e gatos tem poucos receptores H1, os anti-histaminicos (causam sedação, bloqueio cognitivo e aumentam o apetite) agem principalmente em receptores H1, por isso esses animais tem baixa resposta com anti-histaminicos. Eles bloqueiam também receptores de serotononina, receptores colinégicos e adrenérgicos. No caso do bloqueio novamente da serotonina ele vai aumentar novamente o apetite. O bloqueio dos receptores muscarínicos, reduzindo as secreções, causando xerostomia. Pode aumentar aumento da pressão arterial e a frequência cardíaca. Ele bloqueia os receptores alfa podendo também ter hipotensão e tontura, além da taquicardia.
Tipos de anti-histaminicos:
-Primeira geração: provocam moderada a alta depressão; sedação, aumento do apetite.
Dimedrinato: dramin
Clorfeniramina: também pode ser utilizado como antialérgicos
Hidroxizina Meclizina: sedativos vestibulares, auxiliam em pacientes com labirintite. 
Fenotiazínicos: Prometazina- fenergan (alergias graves)
Clorpromazina: anestésico
Acepromazina: anestésico
-Segunda geração: Loratadina, Cetirizina (inibe degranulação de mastócitos);
ANTAGONISTAS:
Antagonista H1: JÁ FALADO
Antagonistas H2: Principalmente em estomago, diminui a secreção de ac. Clorídrico. Ex: Cimetidina, ranitidina, famotidina (gatos, podem estimular o apetite desses animais)
-Inibidores da bomba de prótons também diminuem a secreção de ácido clorídrico. Ex: omeprazol.
Serotonina: 
É produzida de aminoácidos- triptofano-5-hodroxytriptofano- 5hidroxytriptamina (serotonina- 5-HT).
-Alguns alimentos são ricos em triptofano-aves
-Produzidas por células enterocromafins
-Faz vasoconstrição
Receptores: 
5HT1- vasoconstrição
5HT2-agregação plaquetaria, vasoconstrição e peristaltismo
5HT3- vomito, bradicardia, hipotensão 
5HT4-peristaltismo
 
Crise serotoninérgica: excitação, alucinação, euforia, aumento da motilidade intestinal, induz bradicardia, vomito, formação de agregação plaquetária.
 
Antagonistas: 
-5HT3- Ondansetrona
-Drogas serotolinérgicas
-Ação indireta: 
Antidepressivos- amitriptilina- bloqueio de captação de serotonina
Triptofano: tratamento de estresse, ansiedade, agressividade.
 -Ação direta:
 Triptano- enxaqueca
 Cisaprida- hipomotilidade no esôfago e intestino
EICOSANOIDE:
Derivados de lipídeos
Prostaglandinas
Leucotrienosui
Ocorreu uma lesão- temos fosfolipídios de membrana- algumas células podem produzir caspases e fazer apoptose, nesse momento ela induz o núcleo a produzirfosfolipase A2, formando o ácido aracdônico, que sofre ação da cicloxigenase e da lipoxigenase, forma prostaglandinas e leucotrienos. 
Prostaglandinas: E2- vasodilação- diminuição da produção de ácido clorídrico, sensibilização dolorosa-dor rápida;
Prostaciclina: I2- sensilibilização dolorosa, dor lenta. Inibe a agregação plaquetária, protegendo o endotélio, evitando trombo.
Tromboxano: A2: favorece a agregação plaquetária.
Prostaglandina F2alfa: Broncoconstrição, contração uterina (aborto).
Leucotrienos: LTA, LTB4, LTC4, LTE4- faz a quimiotaxia de leucócitos, anafilaxia;
ENTÃO: Na fase vascular: vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e edema. Na fase celular: migração leucocitária/diapedese, recuperação
O ômega 3: ácidos graxos polissaturados, são incorporados com o fósforo e formam os fosfolipídeos, se eu tenho a formação de ac. Aracdônico eu também vou ter a formação de prostaglandinas que são inflamatórios, os ácidos graxos da série ômega 3 tem a tendência de formar outro tipo de prostaglandinas que é menos inflamatória;
Ômega 6- induz a formação de ácido aracdonico; ainda mais inflamatório;
Ácido gamalinolênico faz síntese de prostaglandinas antinflamatórias;
Os antinflamatórios esteroidais (atuam na transcrição gênica) são mais eficazes e possuem mais efeitos colaterais longo prazo.
A inflamação vai dar febre porque vai haver a produção citocinas, atuando nos receptores E2, induzindo a resposta ao frio, conservando calor- vasoconstrição, piloereção- calafrio.
Áudio 2:
Antinflamatórios esteroidais: Glicocorticoides, bloqueiam a síntese de fosfolipase A2. São mais potentes.
Antinflamatorios não esteroidais: Atuam na COX1 e 2, bloqueiam cicloxigenases e alguns inibem também a lipoxigenases; bloqueio da fase celular da inflamação.
Cicloxigenase 1-COX1: fisiológica- está sempre expressa.
Cicloxigenase 2-COX2: inflamatória ou patológica-produzida principalmente na inflamação.
A COX1 no estomago vai estimular a síntese de prostaglandinas E2, que estimula a produção de muco e bicarbonato, que protege o estomago e reduz a produção de ácido clorídrico. Presente também nas plaquetas, com efeito pró coagulante- tromboxano-A2, Porém quando há uma coagulação excessiva ocorre a formação de trombos. Também está presente nos rins, sintetiza a prostaglandina E2 no rim, que faz vasodilatação. Melhora a perfusão renal. Vai começar a extravasar ptn, provocando lesão tubular-nefrite. Antinflamatórios aumentam a pressão circulante e diminui a quantidade de sangue que chega nos rins. Faz vasoconstrição e hipóxia. Como resposta, a Angiotensina 2 faz vasoconstrição, diminuindo a saída do sangue. Se eu utilizo inibidores da ECA vai aumentar a saída de sangue renal, podendo gerar hipóxia, todos os inibidores da ECA são nefrotóxicos. Se for utilizado inibidores da ECA com antinflamatórios pode ser que o rim não aguente. 
A COX2 apesar de ser considerada inflamatória e patológica, tem ação fisiológica em alguns tecidos. Então no rim, ela favorece a vasodilatação aferente, mantem a perfusão renal, a COX2 evita a formação de trombos. As maiorias do antiinflamatorios da COX2 não causam problemas gástricos, porém favorecem na formação de trombos. Ela está relacionada com a liberação da 15-eLA4, que vai proteger o estomago, dessa forma, pacientes que ingerem AI seletivos da COX2 podem ter vômito.
A COX1 e COX2 tem algumas ações antagônicas: ex: COX1-tromboxano-coagula, COX2-prostaciclinas evita a formação de trombos. No estomago a COX1 protege pela formação de ácido clorídrico e bicarbonato, COX2 produz 15-eLA4 que também protege o estomago, porem com menor eficácia. A COX1 melhora a memória.
Anti-inflamatórios não esteroidais:
Bloqueiam cicloxigenases e alguns inibem também a lipoxigenases;
Ação: Anti-inflamatória, analgésica, antipirética, antitrombótica, anti-endotóxica.
Todo anti-inflamatório que inibir a COX1 tem ação antitrombótica. 
Dor leve-Adjuvantes: dipirona e paracetamol- tem fraca ação anti-inflamatória, podem ser associados;
Dor moderada: opioide fraco- codeína e tramadol;
Dor grave: opioide forte- morfina;
Dor excruciante: bloqueio anestésico local; além das opções anteriores.
INDICAÇÕES:
FARMACOCINÉTICA:
São ácidos fracos, tem pka baixo, alta afinidade a ptn plasmática, sendo liberado aos poucos; perigoso em animais com baixo índice de ptn;
São biotransformados pelo ácido glicurônico;
É mais tóxico para o rim, pode ser eliminado via renal e hepática.
Em cães tem um importante ciclo enterohepatico importante, sendo mais eliminado pelo fígado, isso pode causar lesões na mucosa do jejuno, íleo e colo. 
Podem ser divididos em 4 classes:
Seletivos para COX1: causam ulceras gástricas. AaS, nos cães- piroxican, 
Não seletivos: flunexin, fenilbutazona, cetoprofeno
Preferenciais para COX2: meloxicam, carprofeno
Seletivos para COX2: coxibs- firocoxib, mavacoxib, cimicoxib- gatos vao fazer azotemia renal;
Gatos são muito sensíveis para AINEs;
Podem também inibir a lipoxigenases; Ativação de neutrófilos, produção de radicais livre e etc;
Outra classificação:
Ácido carboxílico:
Salicilatos: ácido acetilsalicílico
Acido propiônico: carprofeno, cetoprofeno
Aminoácidos aminonicotínicos: flunixino-meglumina;
Ácidos enólicos: 
inibem a cicloxigenases
Pirazolonas: fenilbutazona;
Oxicans: piroxicam, meloxicam.
Coxibes: 
firocoxib, celecoxib
**O cetoprofeno é o antinflamatorio mais potente do mercado, porém causam lesão gástricas.
Outros (AINEs com baixa ação anti-inflamatória): – Dipirona (ácido enólico). – Paracetamol. – DMSO, glicosaminoglicanos.
Acidos carboxílicos:
Salicilatos:
O Aas faz inibição da COX1 das plaquetas, evitam a formação de trombos, é irreversível. Se o paciente tiver algum ferimento não vai ter cicatrização. Utiliza-se muito em equinos para cólica e laminite.
Diclofenaco:
Seletivo da COX1: Inibe tanto cicloxigenases quanto a lipoxigenases
Eficaz em bovinos e bubalinos
Não é recomendado para cães e gatos por causar ulceras gástricas.
Ácidos propiônicos: 
Carprofeno: preferencial pra COX2, utilizado principalmente para osteartrite, possui boa ação analgésica. Pouca ação antinflamatoria. 
Flunexin meglumine: cólica em equinos, excelente ação para dor visceral. Não usar em cães e gatos.
Cetoprofeno: potente!! Fenilbutazona: em equinos em osteortratites.
Piroxicam: inibição de COX1 e COX2. No cão é seletivo para COX1. 
Meloxicam: inibição da COX2. Cães e gatos, só bloqueiam cicloxigenases. Funciona bem em cães e gatos.
Nimesulida (VO ou IV): – Inibição preferencial de COX-2. – Inibição de metaloproteinases. – Hepatotoxicidade. – Osteoartrite. – Faltam estudos em cães e gatos...
Coxibes:
Inibição seletiva da COX-2
Firocoxib: cães e equinos;
Cimicoxib: cães;
Efeito colaterais: injuria renal aguda, formação de trombos, redução do líquido sinovial.
Dipirona:
VO
Gatos, equinos, cães;
Esta associado a discrasia sanguínea;
Ultrapassa a barreira hemato-encefalica, bloquei de cicloxigenase no encéfalo, inibe COX3 principalmente;
Tem bom efeito com analgésico e antipirético.
Efeitos: anafilaxia, anemia hemolítica.
Paracetamol:
Cães: com cautela;
Gatos: nunca usar;
Efeitos adversos: Cianose, salivação, vômitos, depressão/coma, anorexia;
DIMETILSULFÓXIDO (DMSO):
Usados principalmente em equinos;
Ultrapassa a barreira hemato-encefálica;
Remoção de radicais livres, efeito analgésico e antipirético;
Efeitos: edema por liberação de histamina.
GLICOAMINOGLICANOS
Não existem indícios que chegam na articulação
Aumentam a síntese de colágeno.
Mais usado: sulfato de condroetina;
OUTROS:
Inibidores da lipoxigenase: zileuton.
Antagonistas de leucotrietnos: –Montelucaste –Zafirlucaste. (NÃO ADIANTA MUITO).
EFEITOS ADVERSOS
Ulceração gástrica/intestinal . 
– Não seletivos.
– Seletivos para COX-2: apenas em situações excepcionais (por bloqueio da formação da 15-epi-lipoxina A4). Aumento do tempo de coagulação (hemorragias). Tromboembolismo (seletivos para COX-2 – não relatado em animais). Injúria renal aguda(impede dilatação da a. aferente renal) – pior para os seletivos para COX-2. Hepatite. Acidose metabólica (ácido acetilsalicílico). Ação condrodegenerativa (ácido acetilsalicílico).
NÃO INDICADOS:
Gestantes e lactantes;
Utilização de inibidores da ECA
Cuidado: Ácidos carboxílicos e paracetamol em felinos. Meloxicam, dipirona em felinos. Doença renal, hepática e cardíaca pré-existente. Hipoproteinemia.
AUDIO 3
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
Correção de dose de acordo com o nível de creatinina; divide a dose pelo valor da creatinina e multiplica o intervalo pelo creatinina;
Atuam bloqueando a síntese da fosfolipase A2. Atuando em receptores nucleares, tipo IV. Expõe o sitio de ligação ao DNA e modicam a transcrição genica; o corticoide inibe a síntese de caspases, apoptose.
UTILIZAÇÃO:
Câncer- linfoma- resposta para linfócitos;
Ceratite não ulcerativa é bem indicado; ulveites. Indução do parto
Preço: hiperadrenocorticismo iatrogênico. A adrenal libre adrenalina, a adrenalina vai atuar estimulando o hipotálamo a produzir uma substancia chamada adrenocorticotrófico, e estimula o córtex a produzir cortisol, que vai atuar aumentando os receptores de adrenalina. 
Causam excesso de glicose e aumento de lipídeos, podendo causar pancreatite. 
Tem efeito de imunossupressão. 
Pode induzir o dano neuronal,
É bem utilizado em alergias, aliviando o prurido;
Tratamento de doenças imunomediadas;
Em casos de choque, estabilizam as membranas
Doses baixas vão auxiliar na ligação com adrenalina em situações emergenciais;
Indução da sindrome de addisson- Insuficiencia adrenal. 
Então: córtex: zonas glomerulosa, fasciculada e reticulada. A zona glomerulosa produz mineralocorticoides-aldosterona-reabsorção de sódio e agua. Glicocorticoides- zona fasciculada. Alteram o metabolismo da glicose. Zona reticulada- produção de hormônios sexuais.
O colesterol vai ser convertido em progesterona- a progesterona vai produzir a 0H progesterona e vai produzir o cortisol;
Ele é muito lipossolúvel;
Estresse- estimulo da medula para produção de adrenalina- vai estimular a hipófise a produzir ACTH que vai induzir o aumento de cortisol. Feedback negativo.
Em mamíferos: hidrocortisol;
A sua produção ocorre de acordo com a luz solar.
Não administrar cortisol na parte da noite. Preocupar com pancreatite;
Sindrome de cushing- hiperadrenocorticismo;
Síntese laboratorial (Hench, Kendall e Reichstein), Prêmio Nobel de Medicina (1950). Síntese de cortisol;
CORTISOL:
Alta solubilidade, a prednisona não é bem absorvida nos gatos; eliminação renal e hepática;
Receptores nucleares (mineralocorticóides, esteróides sexuais, hormômonios tireoideanos, vitamina D3 e ácido retinoico).
Interação -Expõe sítio de ligação ao DNA -estimula ou inibe a transcrição gênica.
Gatos possuem menos receptores e vão ter menos efeito colateral.
Vai aumentar a formação de glicose, hiperglicemia, e vai ter resistência da ação da insulina na célula, aumentando a fome.
No cão: pancreatite. Pode causar inchaço, aumento de urina e ingestão de agua (polifagia, poliúria e polidipsia)
Menos toxico para o rim;
O corticoide vai impedir a agregação plaquetaria- tromboxano- mais hemorragia. Vai aumentar a síntese dos fatores hemostasia secundaria e inibem a síntese de antitrombina. A maioria dos animais que tomam dose excessiva de cortisol morrem de tromboembolismo. 
No TGI aumenta a secreção de acido clorídrico. Pode aumentar o risco de ulcera gástrica, principalmente associado com uso de anti-inflamatórios não esteroidais.
Aumenta a FA; 
Faz redução de pelo e áreas de alopecia.
Aumento de cálcio no sangue, diminui de cálcio nos ossos, ocorrendo uma saponificação- junção de lipídeo com cátio forte, é lipossolúvel. Aumenta o risco de pancreatite;
Retém sódio e água; mais volemia e aumento da pressão arterial
Faz feedback negativo e reduz a liberação do hormônio corticotrófico e diminui a formação de outros hormônios como TSH, inibindo o crescimento, desenvolvimento e reprodução. Eutireoideu é um falso hipotireoidismo.
EFEITO DESEJADO:
Inibição da fosfolipase A2(bloqueio da transcrição gênica da fosfolipase A2 e estímulo da produção de lipomodulina que inibe sua ação).
Inibição da síntese de histamina;
Estabilização de membranas em doses muito altas;
Faz efeito imunossupressor; que as vezes é desejado; faz a redução de neutrófilos. Inibe a fagocitose dos macrófagos e destrói linfócitos.
CLASSIFICAÇÃO:
Ação rápida-cortisona formando a hidrocortisona
Ação intermediaria- prednisona que da origem a predinisolona; triacinolona; metilprenisolona (podem estar relacionados com acetato-lenta e succinato- ultra rapido;
Ação prolongada: dexamentasona, betamentasona, fluticasona, flumecasona, beclometasona;
UTILIZAÇÃO:
Hidrocortizona- otite, processos agudos: edema oulmonar, anafilaxia;
Prednisona e prednisolona: utilizada nas mais diversas situações, é o que mais se usa na clínica de pequenos; prednisolona tópica: ceratite nos olhos.
Metilprednisolona: processos agudos;
Tricinoloma: oncilon para tratamento de aftas
Dexamentasona: muito utilizada em grandes animais, processos alérgicos, inflamação, osteoartrite**.
Budesonida: pouco efeito sistêmico, atuando localmente. Utilizado no pulmão, TGI (gastrite imunomediada). Para atuação no intestino deve ser utilizada com capsula revestida.
Beclometasona: vaporização
Fluticasona: asma, bronquite. 
Doenças alérgicas: sistêmicas, pele, inflamatórias (ouvido, trato respiratório e TGI. Prednisolona, dexametasona.
Síndrome de addison: prednisolona
Hidrocortisona: na IR relativa em doses bem baixas.
Otite estenosante: hidrocortisona, prednisolona, dextametasona, betametas ona (tópico/sistêmico). Hifema/lesão aguda em nervo óptico: acetato de metilprednisolona (tópico).
Então: se eu utilizo doses altas por muito tempo vou ter efeito imunossupressor, se eu tenho doses baixas por pouco tempo, efeito anti-inflamatório. Se eu tenho doenças imunomediadas podemos utilizar esses fármacos com doses imunossupressoras.
EFEITOS COLATERAIS:
Gastrite/ulcerações (doses elevadas ou em associação a AINEs). 
Hepatite- por acumulo de lipídeos, principalmente em gatos;
Glomerulopatia (reduz PGE2 na a. aferente renal, entretanto aumenta taxa de filtração). 
Pancreatite (cães). 
Diabetes mellitus (precipitação ou agravamento).
Colite ulcerativa (dexametasona). 
Hiperadrenocorticismo iatrogênico: – Mesmo uso tópico; IV repetidas vezes. – PU/PD/polifagia. – Alopecia/hiperpigmentação. – Ciclo estral irregular. – Abdome abaulado. – Apatia, estridor respiratório. – Osteopenia.
Sindrome de cushing: excesso de cortisol; calcinose cutânea, prurido, feridas, vasos evidentes;
CONTRA INDICAÇÃO:
Doença renal- preferir a utilização de NÃO ESTEROIDAL
Cardiopatias (sobrecarga vascular). 
Úlceras gastrointestinais. 
Doença hepática. 
Pancreatite (lipemia, hiperplasia pancreática e aumento de secreções).
Hiperadrenocorticismo.
Diabetes melito (resistência à insulina).
Lesões neurológicas.
Hemorragias.

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