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Autacoides e anti-inflamatórios Áudio 1: Autacoides: vem do grego e significa auto-remédio, são produzidas e produzem na própria célula e agem na própria célula ou em células vizinhas. Inflamação e dor: Inflamação é uma resposta protetora do organismo e se desenvolvem para remover o agente da injúria, as vezes a inflamação é prejudicial, assim se dá o uso de antinflamatórios. É considerada a segunda linha de defesa. É representada por 5 fases: irritação- resulta na liberação de mediadores inflamatórios- autacoides, fazem vasodilação, aumentando o fluxo sanguíneo da região e aí vai sair células endoteliais que começam a sair passando para o sangue. Chama-se resposta tríplice de lewis- vasodilatação, aumento da permeabilidade e edema. Exsudato: célula passando. Se forma com alteração da permeabilidade vascular. Próxima etapa: degeneração e reparação (migração de células mononucleares). ENTÃO: Na irritação, há liberação de autacoides fazendo a vasodilatação (RUBOR), como as prostaglandinas que vão sensibilizar ainda mais o loca e aumentar a dor. Começa e exsudar (TUMOR), então ocorre o aumento de volume, ocorre a produção de monócitos e linfócitos para depositar fibrina, ocorre o influxo celular (quimiotaxia). SINAIS CARDIAIS DA INFLAMAÇÃO Aguda: rubor e calor- irritação tumor: fase exsudativa perda de função; incomodo e fibrose; dor: liberação de autacoide-prostaglandinas. Células: Na inflamação aguda – granulócitos e mononucleares (linfócitos e monócitos), fibroblastos, autacoides; Na inflamação crônica: células mononucleares e reconstrução, fibrose e regeneração tecidual, podendo haver tumor. Dor: É algo sensorial e emotivo; ultrapassando o meio físico. Estimulo-liberação do nociceptor-transmissão até a medula-sensibilização espinhal na medula espinhal-percepção consciente da dor. Medicamentos: Anestésico local- aumenta o limiar dos nociceptores- hiperpolarização de neurônios, não transmitindo o estímulo. Pode agir na terceira fase também. Opioiedes: também atuam na nocicepção, atuam na percepção da dor dentro do SNC. Anestesico geral: atua na percepção da dor. AINEs: atuam na nocicepção, diminui os mediadores inflamatórios, diminuindo a dor. Agonistas alfa2: esta relacionado com analgesia, adrenalina atuando e modulando a dor. A xilazina também é um modulador Antagonista mnda: quetamina e alantadina: bloqueiam a modulação da dor na medula espinhal- analgésico. Gabapentina- potencializa o neurotransmissor inibitório; A dor pode ser modulada sendo minimizada ou intensificada. Sistema de analgesia endógeno: No encéfalo inicia uma cascata descendente de transmissão da dor, ocorrendo a liberação de endorfina (ameniza a dor). Então: ocorre a nocicepção- transmissão-medula espinha-começa a passar para o tronco encefálico, encéfalo- córtex- endorfinas endógenas que vão descendo e modulando a dor. -Canabinoides: maconha atua nos canabinoides que controlam a dor. Oteoartrite**Dor somática / crônica. – Estiramento da cápsula e tecidos moles. – Exposição do osso subcondral. – Aumento da pressão venosa no osso. – Inflamação da membrana sinovial. Dor: Aguda: pouco tempo Crônica: muito tempo Somática: fibras delta- transmissão rápida Vísceras: fibras c- transmissão mais lenta (são mais sensíveis de distensão e estiramento, não são sensíveis ao corte) Neuropática: envolvimento de nervos -Classificação: Leve: dipirona, paracetamol, gabapentina, quetamina, Moderada: codeína Grave: opioides Excruciante: bloqueio e opioides -Origem: inflamatória, câncer, distensão e estiramento, neurológicas. Autacoides: Origem plasmática: produzidos pelo fígado. Temos a bradicininina, fatores da hemostasia e sistema complemento. Quando tem fosfolipídios de membrana vão ser quebrados pela fosfolipase A2, formando o ácido aracdônico, quebrado pela glicoxigenase formando as prostagladinas e leucotrienos. Proteinases: destruição da membrana. Autacoides de origem celular: produzidos pelas células, vão ser pré-formadas e armazenados em grânulos ou sintetizados na hora. Armazenados: histamina, serotonina, enzimas lisossômicas Pré-formados: prostaglandinas e leucotrienos Histamina: Histidina Histamina Síntese: mastócitos e basófilos. SNC (neurotransmissor): termorregulação, estado de vigília. Presente em todos os tecidos: Pele e mucosas. Pulmão. Estômago. Vasos sanguíneos. Liberada pela ligação de antígenos aos anticorpos IgE (mebrana de basófilos e mastócitos). Reação de hipersensibilidade do tipo 1. Receptores: estimulatórios H1 e H2, inibitórios: H3 e H4; -O receptores de H1- sistema vestibular e córtex, estado de vigília e saciedade. Nos nervos periféricos: prurido e dor. Pulmão (broncoconstrição e muco). Vasos sanguíneos-faz vasodilação. Se eu uso anti-histaminico eu vou ter: aumento da pressão arterial, vasoconstrição, broncodilatação, com exceção do gatos que vão fazer broncoconstrição. Vai ter mais fome, bloqueio de vomito. -Os receptores de H2- no estomago faz produção de HCl. Discreto efeito inotrópico, vasodilatação pelo oxido nítrico. -Os receptores H3 são importantes para formação de peptídeos. -Quando eu tenho vomito é porque no SNC ele está sendo estimulado, pode ser pelo nervo vago, o s. vestibular também estar relacionado, acontece em receptores H1. -A ativação de receptores de histamina vai levar dor e prurido, H1 e H2 fazem uma resposta tríplice de lewis, causando um aumento da permeabilidade e edema, via oxido nítrico, não é pela ação direta pelo receptor. -Cães e gatos tem poucos receptores H1, os anti-histaminicos (causam sedação, bloqueio cognitivo e aumentam o apetite) agem principalmente em receptores H1, por isso esses animais tem baixa resposta com anti-histaminicos. Eles bloqueiam também receptores de serotononina, receptores colinégicos e adrenérgicos. No caso do bloqueio novamente da serotonina ele vai aumentar novamente o apetite. O bloqueio dos receptores muscarínicos, reduzindo as secreções, causando xerostomia. Pode aumentar aumento da pressão arterial e a frequência cardíaca. Ele bloqueia os receptores alfa podendo também ter hipotensão e tontura, além da taquicardia. Tipos de anti-histaminicos: -Primeira geração: provocam moderada a alta depressão; sedação, aumento do apetite. Dimedrinato: dramin Clorfeniramina: também pode ser utilizado como antialérgicos Hidroxizina Meclizina: sedativos vestibulares, auxiliam em pacientes com labirintite. Fenotiazínicos: Prometazina- fenergan (alergias graves) Clorpromazina: anestésico Acepromazina: anestésico -Segunda geração: Loratadina, Cetirizina (inibe degranulação de mastócitos); ANTAGONISTAS: Antagonista H1: JÁ FALADO Antagonistas H2: Principalmente em estomago, diminui a secreção de ac. Clorídrico. Ex: Cimetidina, ranitidina, famotidina (gatos, podem estimular o apetite desses animais) -Inibidores da bomba de prótons também diminuem a secreção de ácido clorídrico. Ex: omeprazol. Serotonina: É produzida de aminoácidos- triptofano-5-hodroxytriptofano- 5hidroxytriptamina (serotonina- 5-HT). -Alguns alimentos são ricos em triptofano-aves -Produzidas por células enterocromafins -Faz vasoconstrição Receptores: 5HT1- vasoconstrição 5HT2-agregação plaquetaria, vasoconstrição e peristaltismo 5HT3- vomito, bradicardia, hipotensão 5HT4-peristaltismo Crise serotoninérgica: excitação, alucinação, euforia, aumento da motilidade intestinal, induz bradicardia, vomito, formação de agregação plaquetária. Antagonistas: -5HT3- Ondansetrona -Drogas serotolinérgicas -Ação indireta: Antidepressivos- amitriptilina- bloqueio de captação de serotonina Triptofano: tratamento de estresse, ansiedade, agressividade. -Ação direta: Triptano- enxaqueca Cisaprida- hipomotilidade no esôfago e intestino EICOSANOIDE: Derivados de lipídeos Prostaglandinas Leucotrienosui Ocorreu uma lesão- temos fosfolipídios de membrana- algumas células podem produzir caspases e fazer apoptose, nesse momento ela induz o núcleo a produzirfosfolipase A2, formando o ácido aracdônico, que sofre ação da cicloxigenase e da lipoxigenase, forma prostaglandinas e leucotrienos. Prostaglandinas: E2- vasodilação- diminuição da produção de ácido clorídrico, sensibilização dolorosa-dor rápida; Prostaciclina: I2- sensilibilização dolorosa, dor lenta. Inibe a agregação plaquetária, protegendo o endotélio, evitando trombo. Tromboxano: A2: favorece a agregação plaquetária. Prostaglandina F2alfa: Broncoconstrição, contração uterina (aborto). Leucotrienos: LTA, LTB4, LTC4, LTE4- faz a quimiotaxia de leucócitos, anafilaxia; ENTÃO: Na fase vascular: vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e edema. Na fase celular: migração leucocitária/diapedese, recuperação O ômega 3: ácidos graxos polissaturados, são incorporados com o fósforo e formam os fosfolipídeos, se eu tenho a formação de ac. Aracdônico eu também vou ter a formação de prostaglandinas que são inflamatórios, os ácidos graxos da série ômega 3 tem a tendência de formar outro tipo de prostaglandinas que é menos inflamatória; Ômega 6- induz a formação de ácido aracdonico; ainda mais inflamatório; Ácido gamalinolênico faz síntese de prostaglandinas antinflamatórias; Os antinflamatórios esteroidais (atuam na transcrição gênica) são mais eficazes e possuem mais efeitos colaterais longo prazo. A inflamação vai dar febre porque vai haver a produção citocinas, atuando nos receptores E2, induzindo a resposta ao frio, conservando calor- vasoconstrição, piloereção- calafrio. Áudio 2: Antinflamatórios esteroidais: Glicocorticoides, bloqueiam a síntese de fosfolipase A2. São mais potentes. Antinflamatorios não esteroidais: Atuam na COX1 e 2, bloqueiam cicloxigenases e alguns inibem também a lipoxigenases; bloqueio da fase celular da inflamação. Cicloxigenase 1-COX1: fisiológica- está sempre expressa. Cicloxigenase 2-COX2: inflamatória ou patológica-produzida principalmente na inflamação. A COX1 no estomago vai estimular a síntese de prostaglandinas E2, que estimula a produção de muco e bicarbonato, que protege o estomago e reduz a produção de ácido clorídrico. Presente também nas plaquetas, com efeito pró coagulante- tromboxano-A2, Porém quando há uma coagulação excessiva ocorre a formação de trombos. Também está presente nos rins, sintetiza a prostaglandina E2 no rim, que faz vasodilatação. Melhora a perfusão renal. Vai começar a extravasar ptn, provocando lesão tubular-nefrite. Antinflamatórios aumentam a pressão circulante e diminui a quantidade de sangue que chega nos rins. Faz vasoconstrição e hipóxia. Como resposta, a Angiotensina 2 faz vasoconstrição, diminuindo a saída do sangue. Se eu utilizo inibidores da ECA vai aumentar a saída de sangue renal, podendo gerar hipóxia, todos os inibidores da ECA são nefrotóxicos. Se for utilizado inibidores da ECA com antinflamatórios pode ser que o rim não aguente. A COX2 apesar de ser considerada inflamatória e patológica, tem ação fisiológica em alguns tecidos. Então no rim, ela favorece a vasodilatação aferente, mantem a perfusão renal, a COX2 evita a formação de trombos. As maiorias do antiinflamatorios da COX2 não causam problemas gástricos, porém favorecem na formação de trombos. Ela está relacionada com a liberação da 15-eLA4, que vai proteger o estomago, dessa forma, pacientes que ingerem AI seletivos da COX2 podem ter vômito. A COX1 e COX2 tem algumas ações antagônicas: ex: COX1-tromboxano-coagula, COX2-prostaciclinas evita a formação de trombos. No estomago a COX1 protege pela formação de ácido clorídrico e bicarbonato, COX2 produz 15-eLA4 que também protege o estomago, porem com menor eficácia. A COX1 melhora a memória. Anti-inflamatórios não esteroidais: Bloqueiam cicloxigenases e alguns inibem também a lipoxigenases; Ação: Anti-inflamatória, analgésica, antipirética, antitrombótica, anti-endotóxica. Todo anti-inflamatório que inibir a COX1 tem ação antitrombótica. Dor leve-Adjuvantes: dipirona e paracetamol- tem fraca ação anti-inflamatória, podem ser associados; Dor moderada: opioide fraco- codeína e tramadol; Dor grave: opioide forte- morfina; Dor excruciante: bloqueio anestésico local; além das opções anteriores. INDICAÇÕES: FARMACOCINÉTICA: São ácidos fracos, tem pka baixo, alta afinidade a ptn plasmática, sendo liberado aos poucos; perigoso em animais com baixo índice de ptn; São biotransformados pelo ácido glicurônico; É mais tóxico para o rim, pode ser eliminado via renal e hepática. Em cães tem um importante ciclo enterohepatico importante, sendo mais eliminado pelo fígado, isso pode causar lesões na mucosa do jejuno, íleo e colo. Podem ser divididos em 4 classes: Seletivos para COX1: causam ulceras gástricas. AaS, nos cães- piroxican, Não seletivos: flunexin, fenilbutazona, cetoprofeno Preferenciais para COX2: meloxicam, carprofeno Seletivos para COX2: coxibs- firocoxib, mavacoxib, cimicoxib- gatos vao fazer azotemia renal; Gatos são muito sensíveis para AINEs; Podem também inibir a lipoxigenases; Ativação de neutrófilos, produção de radicais livre e etc; Outra classificação: Ácido carboxílico: Salicilatos: ácido acetilsalicílico Acido propiônico: carprofeno, cetoprofeno Aminoácidos aminonicotínicos: flunixino-meglumina; Ácidos enólicos: inibem a cicloxigenases Pirazolonas: fenilbutazona; Oxicans: piroxicam, meloxicam. Coxibes: firocoxib, celecoxib **O cetoprofeno é o antinflamatorio mais potente do mercado, porém causam lesão gástricas. Outros (AINEs com baixa ação anti-inflamatória): – Dipirona (ácido enólico). – Paracetamol. – DMSO, glicosaminoglicanos. Acidos carboxílicos: Salicilatos: O Aas faz inibição da COX1 das plaquetas, evitam a formação de trombos, é irreversível. Se o paciente tiver algum ferimento não vai ter cicatrização. Utiliza-se muito em equinos para cólica e laminite. Diclofenaco: Seletivo da COX1: Inibe tanto cicloxigenases quanto a lipoxigenases Eficaz em bovinos e bubalinos Não é recomendado para cães e gatos por causar ulceras gástricas. Ácidos propiônicos: Carprofeno: preferencial pra COX2, utilizado principalmente para osteartrite, possui boa ação analgésica. Pouca ação antinflamatoria. Flunexin meglumine: cólica em equinos, excelente ação para dor visceral. Não usar em cães e gatos. Cetoprofeno: potente!! Fenilbutazona: em equinos em osteortratites. Piroxicam: inibição de COX1 e COX2. No cão é seletivo para COX1. Meloxicam: inibição da COX2. Cães e gatos, só bloqueiam cicloxigenases. Funciona bem em cães e gatos. Nimesulida (VO ou IV): – Inibição preferencial de COX-2. – Inibição de metaloproteinases. – Hepatotoxicidade. – Osteoartrite. – Faltam estudos em cães e gatos... Coxibes: Inibição seletiva da COX-2 Firocoxib: cães e equinos; Cimicoxib: cães; Efeito colaterais: injuria renal aguda, formação de trombos, redução do líquido sinovial. Dipirona: VO Gatos, equinos, cães; Esta associado a discrasia sanguínea; Ultrapassa a barreira hemato-encefalica, bloquei de cicloxigenase no encéfalo, inibe COX3 principalmente; Tem bom efeito com analgésico e antipirético. Efeitos: anafilaxia, anemia hemolítica. Paracetamol: Cães: com cautela; Gatos: nunca usar; Efeitos adversos: Cianose, salivação, vômitos, depressão/coma, anorexia; DIMETILSULFÓXIDO (DMSO): Usados principalmente em equinos; Ultrapassa a barreira hemato-encefálica; Remoção de radicais livres, efeito analgésico e antipirético; Efeitos: edema por liberação de histamina. GLICOAMINOGLICANOS Não existem indícios que chegam na articulação Aumentam a síntese de colágeno. Mais usado: sulfato de condroetina; OUTROS: Inibidores da lipoxigenase: zileuton. Antagonistas de leucotrietnos: –Montelucaste –Zafirlucaste. (NÃO ADIANTA MUITO). EFEITOS ADVERSOS Ulceração gástrica/intestinal . – Não seletivos. – Seletivos para COX-2: apenas em situações excepcionais (por bloqueio da formação da 15-epi-lipoxina A4). Aumento do tempo de coagulação (hemorragias). Tromboembolismo (seletivos para COX-2 – não relatado em animais). Injúria renal aguda(impede dilatação da a. aferente renal) – pior para os seletivos para COX-2. Hepatite. Acidose metabólica (ácido acetilsalicílico). Ação condrodegenerativa (ácido acetilsalicílico). NÃO INDICADOS: Gestantes e lactantes; Utilização de inibidores da ECA Cuidado: Ácidos carboxílicos e paracetamol em felinos. Meloxicam, dipirona em felinos. Doença renal, hepática e cardíaca pré-existente. Hipoproteinemia. AUDIO 3 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS Correção de dose de acordo com o nível de creatinina; divide a dose pelo valor da creatinina e multiplica o intervalo pelo creatinina; Atuam bloqueando a síntese da fosfolipase A2. Atuando em receptores nucleares, tipo IV. Expõe o sitio de ligação ao DNA e modicam a transcrição genica; o corticoide inibe a síntese de caspases, apoptose. UTILIZAÇÃO: Câncer- linfoma- resposta para linfócitos; Ceratite não ulcerativa é bem indicado; ulveites. Indução do parto Preço: hiperadrenocorticismo iatrogênico. A adrenal libre adrenalina, a adrenalina vai atuar estimulando o hipotálamo a produzir uma substancia chamada adrenocorticotrófico, e estimula o córtex a produzir cortisol, que vai atuar aumentando os receptores de adrenalina. Causam excesso de glicose e aumento de lipídeos, podendo causar pancreatite. Tem efeito de imunossupressão. Pode induzir o dano neuronal, É bem utilizado em alergias, aliviando o prurido; Tratamento de doenças imunomediadas; Em casos de choque, estabilizam as membranas Doses baixas vão auxiliar na ligação com adrenalina em situações emergenciais; Indução da sindrome de addisson- Insuficiencia adrenal. Então: córtex: zonas glomerulosa, fasciculada e reticulada. A zona glomerulosa produz mineralocorticoides-aldosterona-reabsorção de sódio e agua. Glicocorticoides- zona fasciculada. Alteram o metabolismo da glicose. Zona reticulada- produção de hormônios sexuais. O colesterol vai ser convertido em progesterona- a progesterona vai produzir a 0H progesterona e vai produzir o cortisol; Ele é muito lipossolúvel; Estresse- estimulo da medula para produção de adrenalina- vai estimular a hipófise a produzir ACTH que vai induzir o aumento de cortisol. Feedback negativo. Em mamíferos: hidrocortisol; A sua produção ocorre de acordo com a luz solar. Não administrar cortisol na parte da noite. Preocupar com pancreatite; Sindrome de cushing- hiperadrenocorticismo; Síntese laboratorial (Hench, Kendall e Reichstein), Prêmio Nobel de Medicina (1950). Síntese de cortisol; CORTISOL: Alta solubilidade, a prednisona não é bem absorvida nos gatos; eliminação renal e hepática; Receptores nucleares (mineralocorticóides, esteróides sexuais, hormômonios tireoideanos, vitamina D3 e ácido retinoico). Interação -Expõe sítio de ligação ao DNA -estimula ou inibe a transcrição gênica. Gatos possuem menos receptores e vão ter menos efeito colateral. Vai aumentar a formação de glicose, hiperglicemia, e vai ter resistência da ação da insulina na célula, aumentando a fome. No cão: pancreatite. Pode causar inchaço, aumento de urina e ingestão de agua (polifagia, poliúria e polidipsia) Menos toxico para o rim; O corticoide vai impedir a agregação plaquetaria- tromboxano- mais hemorragia. Vai aumentar a síntese dos fatores hemostasia secundaria e inibem a síntese de antitrombina. A maioria dos animais que tomam dose excessiva de cortisol morrem de tromboembolismo. No TGI aumenta a secreção de acido clorídrico. Pode aumentar o risco de ulcera gástrica, principalmente associado com uso de anti-inflamatórios não esteroidais. Aumenta a FA; Faz redução de pelo e áreas de alopecia. Aumento de cálcio no sangue, diminui de cálcio nos ossos, ocorrendo uma saponificação- junção de lipídeo com cátio forte, é lipossolúvel. Aumenta o risco de pancreatite; Retém sódio e água; mais volemia e aumento da pressão arterial Faz feedback negativo e reduz a liberação do hormônio corticotrófico e diminui a formação de outros hormônios como TSH, inibindo o crescimento, desenvolvimento e reprodução. Eutireoideu é um falso hipotireoidismo. EFEITO DESEJADO: Inibição da fosfolipase A2(bloqueio da transcrição gênica da fosfolipase A2 e estímulo da produção de lipomodulina que inibe sua ação). Inibição da síntese de histamina; Estabilização de membranas em doses muito altas; Faz efeito imunossupressor; que as vezes é desejado; faz a redução de neutrófilos. Inibe a fagocitose dos macrófagos e destrói linfócitos. CLASSIFICAÇÃO: Ação rápida-cortisona formando a hidrocortisona Ação intermediaria- prednisona que da origem a predinisolona; triacinolona; metilprenisolona (podem estar relacionados com acetato-lenta e succinato- ultra rapido; Ação prolongada: dexamentasona, betamentasona, fluticasona, flumecasona, beclometasona; UTILIZAÇÃO: Hidrocortizona- otite, processos agudos: edema oulmonar, anafilaxia; Prednisona e prednisolona: utilizada nas mais diversas situações, é o que mais se usa na clínica de pequenos; prednisolona tópica: ceratite nos olhos. Metilprednisolona: processos agudos; Tricinoloma: oncilon para tratamento de aftas Dexamentasona: muito utilizada em grandes animais, processos alérgicos, inflamação, osteoartrite**. Budesonida: pouco efeito sistêmico, atuando localmente. Utilizado no pulmão, TGI (gastrite imunomediada). Para atuação no intestino deve ser utilizada com capsula revestida. Beclometasona: vaporização Fluticasona: asma, bronquite. Doenças alérgicas: sistêmicas, pele, inflamatórias (ouvido, trato respiratório e TGI. Prednisolona, dexametasona. Síndrome de addison: prednisolona Hidrocortisona: na IR relativa em doses bem baixas. Otite estenosante: hidrocortisona, prednisolona, dextametasona, betametas ona (tópico/sistêmico). Hifema/lesão aguda em nervo óptico: acetato de metilprednisolona (tópico). Então: se eu utilizo doses altas por muito tempo vou ter efeito imunossupressor, se eu tenho doses baixas por pouco tempo, efeito anti-inflamatório. Se eu tenho doenças imunomediadas podemos utilizar esses fármacos com doses imunossupressoras. EFEITOS COLATERAIS: Gastrite/ulcerações (doses elevadas ou em associação a AINEs). Hepatite- por acumulo de lipídeos, principalmente em gatos; Glomerulopatia (reduz PGE2 na a. aferente renal, entretanto aumenta taxa de filtração). Pancreatite (cães). Diabetes mellitus (precipitação ou agravamento). Colite ulcerativa (dexametasona). Hiperadrenocorticismo iatrogênico: – Mesmo uso tópico; IV repetidas vezes. – PU/PD/polifagia. – Alopecia/hiperpigmentação. – Ciclo estral irregular. – Abdome abaulado. – Apatia, estridor respiratório. – Osteopenia. Sindrome de cushing: excesso de cortisol; calcinose cutânea, prurido, feridas, vasos evidentes; CONTRA INDICAÇÃO: Doença renal- preferir a utilização de NÃO ESTEROIDAL Cardiopatias (sobrecarga vascular). Úlceras gastrointestinais. Doença hepática. Pancreatite (lipemia, hiperplasia pancreática e aumento de secreções). Hiperadrenocorticismo. Diabetes melito (resistência à insulina). Lesões neurológicas. Hemorragias.
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