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AULA 03 (IMUNOLOGIA)

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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CCB
BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Prof. Dr. Bruno Severo Gomes
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
bseverogomes@gmail.com
Aula 3
Módulo: Imunologia 
Imunidade Inata
INTRODUÇÃO
Nossas defesas inatas ou resistência inespecífica às 
doenças têm duas coisas em comum
Estão presentes desde o 
nascimento
Oferecem proteção 
imediata contra uma 
ampla variedade de 
patógenos e 
substâncias estranhas
INTRODUÇÃO
Propiciadas 
pela pele 
Os mecanismos de defesa inatos incluem 
A resistência inespecífica como o nome indica, fornece 
mecanismos protetores que funcionam da mesma 
maneira, independentemente do tipo de invasor.
Propiciadas pelas 
túnicas mucosas 
Como proteínas 
antimicrobianas
As barreiras Defesas internas
Células NK 
(Natural Killer),
Fagócitos
Inflamação
Febre
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
Tanto as barreiras físicas como as barreiras químicas 
aos patógenos e substâncias estranhas são 
encontradas na pele e nas túnicas mucosas que 
revestem as aberturas do nosso corpo
Epiderme
Derme
Epiderme
Camada epitelial externa da pele. Com suas várias
camadas de células queratinizadas, fornece uma
barreira física à entrada de microrganismos
2
A substituição contínua das células epidérmicas ajuda
a remover os microrganismos da superfície da pele
As bactérias raramente penetram em uma epiderme
intacta e saudável.
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
A camada epitelial das túnicas mucosas secreta um 
fluido denominado muco que lubrifica e umedece a 
superfície de uma camada corporal.
Por ser viscoso, o muco captura muitos 
microrganismos e substâncias estranhas
A túnica mucosa do 
nariz contém pêlos
recobertos de muco 
que capturam e 
filtram os 
microrganismos, a 
poeira e os poluentes 
do ar inalado.
Cílios da mucosa do nariz
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
A túnica mucosa das vias áreas superiores contém cílios, projeções
microscópicas piliformes na superfície das células epiteliais, que
impelem a poeira e os microrganismos inalados que ficaram presos
no muco em direção à garganta.
Vista interna da traquéia
Cílios na traquéia e nos brônquios
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
3
Outros fluidos produzidos pelos diversos 
órgãos também auxiliam a proteger as 
superfícies epiteliais da pele e das 
túnicas mucosas.
O aparelho lacrimal dos olhos 
produz lágrimas e drena-as 
externamente em resposta a 
microrganismos irritantes, diluindo-
os e impedindo-os de estabelecer-
se na superfície ocular.
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
A saliva, produzida pelas glândulas
salivares, “lava” os microrganismos da
superfície dos dentes e da túnica mucosa
da boca, da mesma forma que as
lágrimas lavam os olhos.
Tem a saliva grande 
influência ecológica sobre os 
microrganismos que tentam 
colonizar os tecidos bucais.
Contém um espectro 
de proteínas com 
propriedades 
antibacterianas.
A lisozima é uma enzima que pode hidrolisar a parede celular de 
algumas bactérias. 
A lactoferrina liga-se ao ferro livre, privando, assim as bactérias
do seu elemento essencial.
A limpeza da uretra pelo fluxo de urina retarda a 
formação de colônias microbianas no sistema 
urinário. 
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
As secreções vaginais removem igualmente os
microrganismos do ambiente vaginal.
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
4
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
Certas substâncias químicas também contribuem
para a resistência da pele e das túnicas mucosas
à invasão microbiana.
As glândulas sebáceas da pele secretam uma
substâncias oleosa denominada sebo, que forma
uma película protetora sobre a superfície da pele.
O suor ajuda a eliminar os microrganismos as
superfície da pele e contém lisozima, enzima
capaz de destruir a parede celular de certas
bactérias.
O suco gástrico, uma mistura de ácido
clorídrico, enzimas e muco do estomago, destrói
muitas bactérias e a maioria das toxinas
bacterianas.
PRIMEIRA LINHA DE DEFESA : 
BARREIRAS
INTRODUÇÃO
5
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
Ainda que as barreiras da pele e das túnicas mucosas sejam 
muito eficazes na prevenção da invasão de patógenos, elas 
podem ser destruídas por danos ou atividades diárias como 
escovar o dentes ou barbear-se.
Alguns patógenos que atravessam as barreiras superficiais encontram uma segunda 
linha de defesa, que consiste em proteínas antimicrobianas internas, fagócitos, células 
NK, inflamação e febre.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
Proteínas Antimicrobianas
O sangue e o líquido intersticial contêm dois tipos 
principais de proteínas antimicrobianas 
Os linfócitos, macrófagos e 
fibroblastos infectados 
pelos vírus produzem 
proteínas chamadas 
interferons ou IFNs.
Quando ativadas, essas proteínas 
“complementam” ou intensificam 
certas reações imunes, alérgicas e 
inflamatórias. (efeitos de citólise, 
quimiotaxia e opsonização)
Os IFNs se difundem para as 
células adjacentes não 
infectadas, nas quais estimulam 
a síntese de proteínas que 
interferem na replicação viral.
Um grupo de proteínas 
normalmente inativas, no plasma 
sanguíneo e nas membranas 
plasmáticas, forma o sistema 
complemento.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
CÉLULAS NK ( Natural Killer) E FAGÓCITOS
Quando os microrganismos penetram na pele e nas túnicas mucosas, 
ou ultrapassam as substâncias antimicrobianas no sangue, a próxima 
linha de defesa inespecífica consiste nas células NK e nos fagócitos.
Cerca de 5 a 10% dos linfócitos no sangue são células NK, que têm a
capacidade de matar uma ampla variedade de microrganismos além de
certas células tumorais.
As células NK também estão presentes no baço, nos linfonodos e na
medula óssea vermelha, mas estão ausentes ou deficientes em alguns
pacientes com câncer e em pacientes com AIDS.
Elas causam a destruição celular, liberando proteínas que destroem as
membranas das células-alvo.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
FAGÓCITOS
São células especializadas que executam a
fagocitose, isto é, a ingestão de microrganismos ou
outras partículas como os detritos celulares.
Os dois tipos principais de fagócitos são os
neutrófilos e os macrófagos.
Quando ocorre uma infecção, os neutrófilos e os
monócitos migram para a área infectada.
Durante essa migração os monócitos aumentam de
tamanho e se transformam em células fagocíticas
ativas (macrófagos).
Antígenos
Macrófago 
envolvendo 
um Ag
Macrófago 
processando 
Ags em 
fragmentos
6
INTRODUÇÃOSEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS INTRODUÇÃOSEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS
INTRODUÇÃOSEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS INTRODUÇÃOSEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS
7
INTRODUÇÃO
Monócito e neutrófilos
Macrófago peritonial 
englobando E. coli
Macrófago alveolar
Macrófago aderindo bactérias 
E. coli
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS INTRODUÇÃO
O MECANISMO DE FAGOCITOSE DE UM FAGÓCITO
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
Inflamação
É a resposta defensiva inespecífica do corpo ao dano tecidual
Uma vez que a inflamação é uma das defesas inatas do
corpo, a resposta de um tecido a um corte é semelhante à
resposta ao dano causado por queimaduras, radiação ou
invasão de microrganismos ou vírus.
Os eventos da inflamação dão fim aos microrganismos,
toxinas ou material estranho no local do dano, impedem sua
expansão para outros tecidos e preparam o local para o
reparo do tecido.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA: DEFESAS 
INTERNAS
Calor Rubor Tumor Dor Função
I N F L A M A Ç Ã O
8
Os quatro sinais e sintomas da inflamação são
Calor, rubor, dor e edema
A inflamação também pode causar perda de função na área lesada, 
dependendo do local e da extensão do dano.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
Em uma região de tecido danificado, ocorrem duas
alterações imediatas nos vasos sanguíneos:
A vasodilatação (um aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos. Isso
permite maior fluxo de sangue a área danificada e ajuda a remover as
toxinas microbianas e células mortas).
Aumento da permeabilidade (significa que as substâncias
normalmente retidas no sangue podem sair dos vasos sanguíneos).
O aumento da permeabilidade também permite que substâncias
defensivas provenientes do sangue, como anticorpos e as substâncias
coagulantes entrem na área danificada
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
� Calor e rubor: resultam da grande quantidade de
sangue que se acumula na área lesada.
�Edema: ocorre, pois nessa área ocorre um aumento da
quantidade de líquido intersticial que vazou dos vasos
capilares.
�A dor: resulta de dano aos neurônios, de substâncias
químicas tóxicas liberadas pelos microrganismos e da
pressão aumentada do edema.
�Logo após o início do processo inflamatório, os fagócitos
são atraídos ao local do dano, por quimiotaxia.
�Perto da área danificada, os neutrófilos começam a
espremer-se através da parede do vaso sanguíneo, um
processo denominado emigração.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS INTERNAS
9
1- Os neutrófilos predominam nos estágios
iniciais da infecção, mas morrem rapidamente,
com os microrganismos que ingeriram.
2- Em poucas horas, chegam os monócitos à
área infectada. Uma vez no tecido, esses
monócitos transformam-se em macrófagos
errantes ou migratórios que englobam o tecido
danificado, os neutrófilos desgastados e os
microrganismos invasores.
3- Os macrófagos também morrem. Em poucos
dias, forma-se uma bolsa de tecido danificado e
fagócitos mortos; essa coleção de fluido e células
mortas é chamada pus.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
O PROCESSO DE 
INFLAMAÇÃO
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
FEBRE
�É uma temperatura corporal anormalmente alta,
devido ao reajuste do termostato hipotalâmico.
�Comumente ocorre durante a infecção e a
inflamação.
�Muitas toxinas bacterianas elevam a
temperatura corporal, às vezes desencadeando a
liberação de substâncias causadoras de febre,
como a interleucina .
�A temperatura corporal elevada intensifica os
efeitos dos interferons, inibe o crescimento de
alguns microrganismos e acelera as reações do
corpo que auxiliam o reparo.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS
10
SEGUNDA LINHA DE DEFESA : DEFESAS 
INTERNAS

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