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#Teoria Geral das Obrigações

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#Teoria Geral das Obrigações
Direitos das obrigações ou de crédito, ou pessoais
marcado pela Patrimonialidade
Credor sujeito ativo - exige a Prestação
Devedor sujeito passivo - deve a prestação
Diferenças em relação aos direitos reais, enquanto os direitos obrigacionais tem com foco a relação pessoal entre credor e devedor, os direitos reais relacionam a pessoa e a coisa, visto que a coisa necessita ser registrada de maneira pública para que a pessoa possa ter segurança com a coisa, tendo uma relação de poder denominada domínio.
#Obrigações ‘Propter rem’ - Em linhas gerais pode ser conceituado como uma obrigação que decorre de um determinado Direito real, ou seja por ter o domínio ter tal coisa caracterizada como Direito Real, o indivíduo ao possuir o domínio da coisa denominada como Direito Real assume uma obrigação, normalmente oriundos de lei ex vi legis, Direito sobre a coisa ius in re, Direito das obrigações ius ad rem, tal obrigação advinda da coisa, deverá ser cumprida sendo totalmente responsável o seu titular.
#Ônus Reais - Limita o uso e gozo da coisa, importante que o titular da coisa seja o devedor, relacionam-se somente com o objeto, ou seja, extinto o objeto a obrigação se extingue.
#Obrigações com Eficácia Real - é oponível a terceiros, exemplo: o contrato de locação se devidamente registrado na matrícula do imóvel poderá ser oposto ao terceiro, visto que deveria o adquirente saber de tal contrato, logo, deve cumpri-lo.
#Noções Gerais
Obrigação é o vínculo jurídico em que o credor, possui o poder de exigir o cumprimento do devedor , tendo natureza pessoal, extinguindo-se pelo seu cumprimento
Elementos: - Subjetivo: sujeitos
 - Objetivo ou material: é o objeto: Prestação
 - Vínculo jurídico: elemento imaterial 
#Fonte das Obrigações
CC 2002 - Lei: fonte imediata, sendo mediata quando originária de declaração uni e bilateral de vontade, tal como os atos ilícitos, a lei trazendo a obrigação a esses atos jurídicos.
Não cumprida a obrigação, inicia-se então a responsabilidade, tendo como regra geral a responsabilidade do devedor com todo o seu patrimônio para cumprir sua obrigação.
#Modalidades das obrigações
Dar, fazer (positivas) e não fazer (negativa)
Simples: credor, devedor e objeto (um de cada)
Composta ou complexas: um ou mais dos elementos estando pluralizados, já será caracterizada a obrigação como sendo composta, ou complexa. Podendo haver a multiplicidade de sujeitos, ou a de objetos.Quanto a multiplicidade de objetos,
Multiplicidade de objetos. dividem-se em conjuntivas ou cumulativas: “e” dois ou mais objetos em conjunto; disjuntivas ou alternativas: “ou” uma prestação ou a outra; além da sui generis Obrigação facultativa: é facultativa apenas ao devedor, ou seja, somente este poderá substituir a prestação primária pela secundária, sendo para o credor obrigação simples, tendo resultado em relação ao seu perecimento, visto que se perecida a obrigação primária não poderá o credor exigir a segunda, logo, será extinta a obrigação, diferente da alternativa.
Multiplicidade de sujeitos: Divisíveis, indivisíveis e solidárias.
#Das obrigações de Dar
Obrigação em que a prestação é uma coisa, podendo ser determinada ou indeterminada, consiste em transmitir a coisa do devedor ao credor.
Formas: entrega ou restituição - Tradição: ato de entregar a coisa de maneira concreta, seja na na entrega em sentido estrito, ou na restituição da coisa.
#Obrigações de dar coisa certa:
Individualizada: gênero, quantidade e qualidade.
O credor terá direito de cobrar a obrigação de dar judicialmente, desde que ela seja possível, considerando ser a obrigação ser sempre pessoal, ou seja, não oponível erga omnes, ou seja, se antes do credor ajuizar a ação cobrando a coisa certa o devedor alienar o bem, não poderá o credor ajuizar a cobrança, considerando o princípio supra, restando-lhe somente a condenação em perdas e danos.
De acordo com artigo 313/CC o credor não será obrigado, na obrigação de dar coisa certa de receber outra prestação diversa da pactuada, ainda que mais valiosa, devendo ser sempre considerar o pacta sunt servanda, pois já estava definido o objeto.
481/CC domínio: 1226/CC tradição-> coisa móvel, dividindo-se em real: a coisa é entregue, simbólica: mostra de alguma forma a entrega, ex a entrega da chave do carro, ficta: detém a propriedade mas não a posse, a última ficando com o vendedor, hipótese do instituto possessório; 1227/CC registro-> imóvel.
***Será regido o bem sobre o regime de Direito Real somente após o seu devido registro. Ou seja a obrigação, por si só gera somente um crédito, até o registro
***1256, §2º/CC “Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um negócio jurídico nulo”.
melhoramentos( mudança para melhor, em valor, utilidade, em comodidade, na condição e no estado físico da coisa) e acrescidos (tudo que se ajunta a coisa)
Na obrigação de Entregar 237/CC poderá o devedor exigir o pagamento por eles, desde que com anuência do credor, e não chegando acordo poderá ser extinta a obrigação.
Frutos: Utilidades que a coisa periodicamente produz: civis: juros, aluguéis; naturais: fruta, animal; industrial: feito com o trabalho do homem
Frutos percebidos Devedor art. 237 parágrafo único/CC
Frutos pendentes e percebidos sob o domínio do credor serão deste, nem aos colhidos previamente, devendo ser restituídos, deduzidos os custos e despesas, porém só garantido ao devedor de boa-fé.
Na obrigação de restituir, o dono da coisa é o devedor, logo, o regime passa a ser diferente.
241/CC s/ despesa s/ trabalho - devedor s/ responsabilidade
242/CC c/ despesa c/ trabalho interferirá a boa-fé, 1219/CC: c/ boa-fé tem direito a indenização dos melhoramentos ou aumentos necessários e úteis; quanto aos voluptuários, se não for pago do respectivo valor, pode levantá-los (ius tollendi), quando o puder sem detrimento da coisa e se o credor não preferir ficar com eles, indenizando o seu valor. Em caso de necessidade poderá o devedor reter a posse da coisa até o devida indenização pelas melhorias necessárias e úteis, com o intuito de conceber seu pagamento. Quanto ao devedor c/ má-fé será ressarcido somente as melhorias necessárias, sem possibilidade de retenção da posse. Quanto aos frutos na posse com má-fe, conforme disposto no art. 1.216/CC responderá por todos os frutos colhidos e percebidos, tendo direito apenas às despesas da produção e custeio.[0: Gonçalves, Carlos Roberto - Direito Civil Brasileiro v.2]
#Abrangências dos Acessórios
Acessórios (frutos, produtos(não reproduz periodicamente) e benfeitorias), pertenças não se caracteriza como acessório.
2333/CC em regra abrangerá na obrigação de dar coisa certa, salvo convenção em contrário.
#Perecimento ou Deterioração:
Obrigação de Entregar
art. 492/CC até a tradição risco é do devedor
art. 234/CC: perecimento s/ culpa do devedor: antes da tradição, resolve-se; c/ culpa: equivalente + perdas e danos
art. 235/cc: deterioração s/ culpa: resolve-se, salvo escolha do credor c/ abatimento de preço, c/ culpa as mesmas possibilidades + perdas e danos em qualquer possibilidade;
Obrigação de Restituir
Art. 238/CC: Perecimento s/ culpa do devedor: resolve-se, ressalvados os seus direitos até o dia da perda, 399/CC se o devedor estiver em mora, poderá ser responsabilizado, se a coisa se perder c/ culpa do devedor, este responderá pelo equivalente + perdas e danos
Art. 240/cc: deterioração s/ culpa do devedor, credor receberá como estiver s/ indenização; c/ culpa equivalente + perdas e danos
#Obrigações Pecuniárias:
art. 315/CC: “As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo disposto nos artigos subsequentes”, preveem a possibilidade de corrigi-lo monetariamente .[1: Gonçalves, Carlos Roberto - Direito Civil Brasileiro v. 2]
#Das Obrigações de Dar Coisa Incerta
243/cc Gênero e quantidade
escolha=concentração após esta será coisa certa
O objetoé único apenas lhe falta a individualização, é determinável.
qualidade média
245/CC Após a cientificação da escolha pelo credor, será regulada pelo capítulo que tange à obrigação de dar coisa certa
244/CC regra escolha do devedor , exceção convenção das partes, qualidade média, se só houver duas, poderá escolher qualquer uma.
poderá as partes escolherem um terceiro de confiança de ambos para efetuar a escolha, analogia ao art. 1.930/CC
Se a escolha couber ao credor será citado para esse fim, se não o fizer fará o devedor 342/CC
246/CC - na obrigação de coisa incerta, antes da tradição não poderá o devedor alegar perda ou deterioração visto que o gênero de maneira ampla não se extingue, por qualquer motivo, logo o devedor tem condições suficientes para conseguir a coisa incerta.
#Da Obrigação de Fazer ‘obligatio faciendi’
Serviço humano, material ou imaterial, lícita, possível e vantajosa
A técnica moderna costuma distinguir: prestações de coisas para as obrigações de dar e prestação de fato para as de fazer e não fazer. As pres- tações de fato podem consistir: a) no trabalho físico ou intelectual (serviços), determinado pelo tempo, gênero ou qualidade; b) no trabalho determinado pelo produto, ou seja, pelo resultado; c) num fato determinado simplesmen- te pela vantagem que traz ao credor.
[2: Serpa Lopes, Curso de direito civil, v. II, p. 65.]
#Espécies
Obrigação infungível, imaterial ou personalíssima é aquela que é personalíssima, visto que o credor precisa do serviço daquela pessoa em específico ‘Intuitu personae’ , O devedor somente se exonera desta obrigação se ele mesmo pagá-la, visto o seu caráter pessoal. Pode também decorrer da natureza da prestação, facultando a cláusula expressa. Poderá neste caso o erro caracterizado no 139,II/CC o erro de qualidade essencial da pessoa.
Obrigação fungível, material ou impessoal 249/CC, não havendo cláusula expressa contrariando, e não sendo da natureza expressa da obrigação a necessidade de ser a obrigação por aquela pessoa específica, será então desta espécie a obrigação, podendo ser executada por terceiro.
***quanto a declaração de vontade, sob a ótica fática podemos aferir ser infungível, todavia do ponto de vista jurídico, pelo fato de que o credor pode substituir tal declaração pela via judicial (CPC ART.501), considerando que o credor se interessa pelo efeito jurídico da mesma, caracteriza-se como fungível.
#Inadimplemento
Obrigatoriedade da convenção entre as partes ‘Pacta sunt servanda’ , devendo ser cumprida
Cumprida a obrigação, extingue-se
Com o seu inadimplemento, entra em ação a responsabilidade
s/ culpa s/ responsabilidade
c/ culpa c/ perdas e danos
249/CC, sendo a obrigação fungível poderá o credor solicitar a terceiro à custa do devedor, (CPC 817-820)
No caso da obrigação infungível, devido a sua natureza pessoal, só restará ao credor perdas de danos, bem como a colocação de uma multa diária astreinte, enquanto durar o atraso para o cumprimento da obrigação
Obrigação infungível
247/CC c/ culpa, (recusa voluntária) obrigação infungível => Perdas e danos, o CPC nos traz outras possibilidades como a astreintes, esta não influi na indenização de perdas e danos
248/CC prestação infungível: c/ culpa c/ indenização; s/culpa extingue
se a impossibilidade foi criada pelo devedor este terá culpa
a impossibilidade deverá ser absoluta, ou seja é impossível a todos, somente nessa situação se eximirá o devedor
no caso de extinção os valores pagos previamente, ser-lhe-ão restituídos.
Obrigação infungível
249/CC Podendo ser executada obrigação poderá o credor solicitar a terceiro às custa do devedor (parágrafo único) em caso de urgência poderá o credor fazê-lo antes de impetrar com ação judicial de fato, mas a doutrina já estabelece que não há prejuízo com a consecução por intermédio de terceiro não interferirá no ressarcimento posterior em juízo (CPC 817-820, procedimentos para a concessão da obrigação de fazer por terceiro)
no caso do devedor ter iniciado o trabalho, no entanto retardando-o poderá o credor solicitar a medida cautelar de antecipação de provas (CPC 381)
#declaração de vontade
Na hipótese de o devedor em contrato preliminar ou pré-contrato promete emiti-la poderá concebê-la em juízo (CPC 501), sendo esta uma obrigação de fazer, e após a sentença transitada em julgado trará os mesmo efeitos da declaração não emitida, devendo ser cumprido os requisitos dos artigos 463 e 464/CC, e bem imóveis art. 1417 e 1418/CC
#Obrigações de Não fazer ‘non facere’
o devedor da obrigação de não fazer, não poderá fazer o que normalmente poderia, sob pena de se tornar inadimplente. 
251/CC sob pena de desfazer + perdas e danos, (parágrafo único) poderá o credor desfazê-lo previamente a entrada na via judicial desde que tenha urgência
não poderá atingir direito fundamental ou sacrifício excessivo
incorre em mora a partir do momento que faz o que não deveria fazer
250/CC s/ culpa do devedor a abstenção se torne impossível, extinguir-se-á 
Regras processuais art 822 e 823: havendo no contrato ou em lei poderá o exequente requerer ao juiz que assine termo ao executado, e no caso de impossibilidade de desfazimento, converterá a obrigação em perdas e danos.
 
#Obrigações Alternativas
Quantos às obrigações complexas com relação à prestação, desdobrando-se em: Obrigações cumulativas, alternativas e facultativas
#cumulativa ou conjuntiva
c/ a pluralidade de prestações, nesta modalidade o devedor deverá cumprir todas as prestações assumidas, o pagamento poderá ser sucessivo ou simultâneo, no entanto conforme art. 314/CC não poderá nenhuma das partes impor tal requisito para a outra, se não foi convencionado entre as partes.
#Alternativa ou disjuntiva
contém duas ou mais prestações, mas somente uma será entregue extinguindo a obrigação
Escolha com força retroativa, concentra-se em uma delas e passa a ser exigível como se sempre fosse obrigação de dar coisa certa, é após isso terá condições de ser prestada
252/CC escolha do devedor, salvo convenção expressa, §1º não pode o devedor obrigar o credor receber parte de uma obrigação e parte de outra, §2º em caso de obrigação periódica poderá variar o autor da escolha, §3º + de 1 com direito de escolha, cabe ao juiz decidir, §4º s/ acordo entre as partes, juiz decide
transmite-se a herdeiros
poderá o denominada à escolha qualquer delas livremente
817/CC poderá haver sorteio
após a cientificação da escolha, dá-se a concentração, ficando determinado, de modo definitivo , sem possibilidade de retratação unilateral
apenas a comunicação a outra parte, torna-se definitiva e irrevogável
Na falta de comunicação poderá exercer o direito de mudar: o credor até o momento que propor ação de cobrança, pelo devedor até a execução da obrigação
contrato deve dispuser prazo para escolha, e passado este, não inibe o direito de escolha, salvo convenção expressa
Impossibilidade das prestações
253/CC perecida uma, haverá a outra
se originária de ilícito, nula será toda a obrigação 
se uma delas for impossível desde o começo, será alternativa apenas no papel, factualmente sendo simples
256/CC perecida todas as obrigações s/ culpa, extinguir-se-á a obrigação
254/CC cabendo a escolha ao devedor, e este c/ culpa perece ambas as prestações, caberá indenização ao equivalente a última coisa que ficou impossibilitada + perdas e danos. Se essa escolha pertencia ao credor, poderá ele escolher qual das prestações receber o equivalente + perdas e danos
255/CC escolha do credor, c/ culpa do devedor perece uma prestação, poderá exigir uma das prestações restantes, ou o equivalente da perdida, sem prejuízo da perdida
#Obrigações facultativas
É alternativa somente para o devedor, pode derivar de lei, como no art.157/CC,§2º, ou de convenção entre as partes
quanto ao perecimento: perecida a principal (única, visto que a facultativa só poderia ser escolhida pelo devedor, este não é obrigado a dá-la) extingue-se a obrigação, Se foro vício em relação a prestação facultativa a obrigação continua normalmente
 
#Das obrigações divisíveis e indivisíveis
multiplicidade de sujeitos
parte responde somente pela sua quoto 257/CC
258/CC indivisível por natureza, motivo de ordem econômica, ou razão determinante do negócio jurídico
314/CC só será a obrigação paga em partes com acordo entre as partes
indivisibilidade: natural, legal, e convencionada
257/CC obrigação divisível presume-se a quota igual para as partes
259/CC cc parágrafo único: indivisível, cada devedor será obrigado pela dívida toda, podendo sub-rogar-se posteriormente
263/CC se a obrigação converter-se em perdas e danos continua valendo somente cada qual com sua parte
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
Noutro falar, Pablo Stolze exemplifica com a hipótese de um devedor estar em dívida com três credores. Assim, para que ele pague apenas ao credor número um, de forma eficaz e perfeita, é necessário que esse credor apresente documento de que os outros credores estão chancelando o pagamento a apenas aquele credor. A essa garantia de que os outros credores concordam com o pagamento integral a apenas um deles dá-se o nome de caução de ratificação.[3: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/118540/que-se-entende-por-caucao-de-ratificacao]
261/CC se apenas um credor receber a obrigação indivisível, deverá pagar aos outros em dinheiro a sua quota
262/CC se um dos credores remitir a dívida, os outros apenas receberão o valor concernente ao total deduzido o remitente, o mesmo critério se estabelece a novação, transação, compensação ou confusão (parágrafo único)
***observando o princípio do enriquecimento indevido, cabe ressaltar que se os credores que não remitiram a dívida desejam ainda receber a obrigação indivisível, deverão arcar com a quota do que remitiu.
Transação: Negócio Jurídico Bilateral em que as partes fazem concessões mútuas, findando a obrigação entre elas
Novação: Cria-se uma nova obrigação, extinguindo a anterior, válido somente entre as partes
Compensação: Credor e devedor possuem crédito e débito um do outro poderão compensar um crédito pelo débito para acertar para ambos, extinguindo entre eles.
Confusão: A figura de credor e devedor se encontra com a mesma pessoa, extingue-se para este a obrigação
Fim da Indivisibilidade 263/CC perdas e danos §1º se houver culpa de todos, responderão §2º se culpado for somente 1, somente esse responderá pelas perdas e danos
quanto a hipótese do §2º (culpa de todos) o código civil brasileiro adotou a ‘Pro Rata’ responderam cada um por sua parte, ficando exonerados os não culpados §2º, mas pagando o equivalente
 “Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.” (grifo nosso).
#Das obrigações Solidárias
264/CC solidário cada parte pode ser exigida pela dívida toda
multiplicidade de credores ou devedores
Requisitos
pluralidade de sujeitos
multiplicidade de vínculos
unidade de prestação
corresponsabilidade dos interessados
uma só fonte obrigacional
Natureza jurídica - agem em nome próprio
fiança acessório
265 e 266/CC SOLIDARIEDADE NÃO SE PRESUME, pode haver modalidades de pagamento diferente entre os coautores, podendo ser nula a um e válida a outro.
pendente condição suspensiva não poderá o credor cobrá-lo, e essa não acontecendo extingue-se para esse devedor 130 e 125CC
#Solidariedade Ativa
menos comum, vários credores um só devedor
267/CC podendo todos os credores exigir o pagamento integral
se um dos co credores se tornar incapaz não influenciará na solidariedade, se um dos credores perde a ação, não inibirá aos outros o ajuizamento
devedor não pode pretender pagar ao demandante somente sua quota parte
268/CC poderá o devedor pagar a qualquer dos credores
quando o credor ajuizar a cobrança somente se eximirá da cobrança se pagar ao credor que o demandou na esfera judicial
o ajuizamento da demanda opera com efeito de concentração
270/CC no falecimento os herdeiros do credor somente poderão conceber o valor concernente ao seu quinhão da dívida toda, salvo se a obrigação for indivisível
271/CC perdas e danos subsiste a obrigação solidária
273/CC não oponível exceções pessoais de outros credores
274/CC julgamento contrário a um dos credores solidários não interfere aos outros, os favoráveis sim, a menos que o oposto por exceção pessoal
coisa julgada não opõe a terceiros, que não participaram da causa CPC art. 506
possível condições diferentes com credores diferente 266/CC
Extinção da Obrigação Solidária
Pagamento feito a um dos credores solidários, extingue a obrigação, sem necessidade de caução de ratificação como as alternativas, nem algo do gênero. Pagamento Integral
Havendo pagamento menor que o integral, os outros credores somente poderão cobrar o que o devedor ainda deve. É válido também tal regra para os meios de pagamento indireto, aplicando-se à compensação, novação, remissão, transação, podendo estas influenciar o total dos outros co credores, não obstante na confusão somente será descontado o crédito até o montante que diz respeito ao indivíduo que entrou em confusão (383/CC)
#Direito de Regresso
272/CC - O credor que tiver remitido ou recebido a dívida responderá pelo montante correspondente aos outros credores, por entender o rol do artigo a doutrina determina que se regra nessas mesmas circunstâncias a novação, compensação ou a dação em pagamento.
A divisão do proveito, será por rateio, seja por pagamento total ou parcial acima da quota daquele credor (direto ou indireto)
Se a obrigação for nula a algum dos credores sua parte será deduzida no rateio
#Da Solidariedade Passiva
Consiste na concorrência de dois ou mais devedores, todos respondendo pelo total da dívida 
o credor pode exigir o débito separadamente
Não compreende solidariedade nas obrigações de fazer pessoais
#Direitos do credor
275/CC o credor tem direito de exigir o pagamento (parcial ou total), no parcial continuam os outros devedores responsáveis pelo restante da dívida, o fato do credor receber o valor parcial não demonstra renúncia ao crédito, o devedor demandado pela dívida toda e processo judicial poderá chamar para responder em conjunto os demais devedores solidários (art. 130/CPC), mesmo com vários devedores condenados, poderá o credor executar somente um deles
#Efeitos da Morte de um dos devedores solidários
276/CC os herdeiros somente responderão ao valor concernente a seu quinhão hereditário, e o conjunto dos herdeiros será considerado um devedor solidário. lembrando o art. 1.792/CC “o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança”. Os herdeiros entre si são somente devedores conjuntos (Pro Parte). Sendo a obrigação indivisível cessa essa parte que prevê o fracionamento entre os herdeiros devendo então cada um pela dívida toda, com todos os direitos de regresso posterior.
277/CC pagamento de um dos devedores pagar parcialmente ou for remisso, não aproveitam os outros
388/CC com a remissão a um dos devedores, não poderá o credor exigir a quantia remissa a outro devedor
284/CC O remisso ou exonerado por outro motivo poderá responder por eventual insolvência visto que a quota do insolvente será repartida entre os codevedores
386/ Presume-se a renúncia com a devolução do título da obrigação
278/Cc qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, entre um devedor e o credor não prejudicará os codevedores. Exceção a interrupção da prescrição a um devedor interfere em relação aos outros
#Renúncia da Solidariedade
282/CC o Credor poderá renunciar a solidariedade a 1 alguns ou todos
todos - absoluta - obrigação cumulativa
alguns ou 1 - relativa - para os que não foramrenunciados será solidário, no entanto na hipótese de insolvência os que foram beneficiados deverão responder pela parte do insolvente também
Renúncia
expressa: declaração verbal ou escrita
tácita: de maneira inequívoca, ex. o credor aceitar somente a sua quota correspondente, dando-lhe quitação. sem ressalva de lhe exigir o restante
não é presumível
#Impossibilidade da Prestação
279/CC c/ culpa c/solidariedade equivalente, + perdas e danos somente o culpado 
393/CC caso fortuito ou força maior absoluto
#Responsabilidade dos Juros
280/CC todos respondem ao juros da Mora, mas o culpado responderá aos codevedores
#Meios de Defesa
281/CC somente as exceções comuns ou próprias a devedor impetrante
exceções comuns
natureza da obrigação
causas de extinções
exceções pessoais 
simplesmente pessoais
exceções pessoais

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