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Impotência Coeundii Aula: Juliana Targino Coeundii – É a incapacidade ou dificuldade de realizar a cópula normal, mas ainda há a capacidade de fecundação. Redução leve ou total do desejo sexual e da capacidade de copular. A conduta sexual de um macho é regulada pela testosterona e o SNC, incluem identificação, busca, cortejo e cópula. Alterações do comportamento sexual (diminuição do libido), sistema locomotor, prepúcio externo e interno, pênis e glande (comprometimento da monta). Ausência ou insuficiência de libido (frigidez) Patologias do SNC. Características da espécie Angus mostra libido aos 12 meses, enquanto Nelore somente ente os 18 e 24 meses. Fatores secundários: Trabalho sexual exagerado, cansaço; Alimentação deficiente, super alimentação; Mudança de ambiente; Desconforto, dor; Presença de pessoas ou touros dominantes; Parasitismo; Problemas nas articulações e doenças, como lesões no aparelho reprodutor externo, também podem afetar a libido. O diagnóstico é realizado em presença da fêmea no cio. Falha na monta Comum em touros e cachaços velhos Distúrbios locomotores Deslocamentos, desgaste das articulações, torções, fraturas de membros pélvicos, podo dermatites Ereção insuficiente ou ausente O pênis fica flácido durante a fase de excitação e do salto, tornando impossível a cópula. Alteração do SNC (Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático, nervos na região lombar) ou periférico do controle da ereção. Hipoplasia do pênis (infantilismo) Não há desenvolvimento e a exteriorização é insuficiente, provocando distúrbios na ereção. Para bovinos aproximadamente 3 dedos de diâmetro abaixo deste diâmetro é considerado hipoplasia. Animal castrado precocemente ainda durante a fase pré-pubere. Intersexos. Ambiguidade sexual e intersexo A completa definição de uma anomalia requer o conhecimento de: cromossômico, gonodal e fenotípico. Anormalidade do sexo cromossômico. Estrutura Deleção do braço curto Formação de isocrossomo Os animais apresentam fenótipo feminino e gônadas extremamente hipoplásicas. Número Duplicação (XXY ou XYY) Genitália externa com características de macho Síndrome de Klinefelter X: pelagem preta e laranja Anormalidade do sexo gonadal O sexo cromossômico não se relaciona com o gonadal Hermafroditas Possuem tecido testicular e ovariano na mesma gônada (ovoteste) ou separados. Bilateral – ovotestis dos dois lados Unilateral – ovotestis de um dos lados Lateral – Testículo de um lado ovário de outro Hermafrodita verdadeiro – gônadas masculinas e femininas (o restante é variável), vias genitais internas masculinas e femininas e vias genitais externas femininas. Vulva rudimentar e clitóris hipertrofiado. Anormalidade do sexo fenotípico Pseudo hemarfroditas machos: Indíviduos que são claramente machos levando em consideração os seus cromossomos (XY ou XX com uma porção translocada do Y) e suas gônadas (testículos), mas com aparência fenotípica do trato reprodutivo ambígua. Translocação do gene SRY para o cromossomo X. Desenvolvimento testicular em indivíduo XX. Características do pseudo hemarfrodita macho: gônadas masculinas, vias genitais internas femininas e vias genitais externas masculinas rudimentares. Vários graus de apresentação (hipospadia – total feminilização) Sexo cromossômico XY – As células alvo não respondem aos andrógenos durante a diferenciação sexual. Desenvolvimento do sexo passivo. Vulva normal, ausência de cérvix, formação de útero. Características do pseudo hemarfrodita fêmea: Gônada feminina, XX, seio urogenital e genitália externa masculinizada. Monossomia do cromossomo sexual (XO). Transtornos da ejaculação Hipo ou epispadias (aberturas anormais da uretra). Hipopasdia – Abertura do meato uretral na face ventral do pênis. Pode ser logo abaixo da glande ou até a base do pênis. Insucesso da convergência das dobras uretrais mesodérmicas da linha média. Epispadia – Abertura do meato uretral na face dorsal do pênis. Alterações do músculo retrator do pênis Touros com o encurtamento do músculo retrator e o não relaxamento do S peniano, não exteriorizam o pênis suficientemente. Origem hereditária. Ausência de ejaculação A falsa direção do pênis durante a ereção. Persistência do frênulo (Touros, cães e suínos). Pneumovagina Falta de contato da glande com a vulva e ausência da excitação do atrito. Mais comum em equinos e cães. Cálculos uretrais Provocam espasmo da musculatura e impedem a ejaculação, retendo o esperma que é eliminado gota a gota. Alterações do Sistema Locomotor Infecções podais, artrites, desgaste das articulações, mal formações congênitas... Alterações de Prepúcio interno e externo Balanopostite – Inflamações da mucosa peniana e prepucial Causas predisponentes: prepúcio longo, orifício estreito, nanismo. Causas determinantes: Trichomonas sp., Necrophorus sp., entre outras. Sinais clínicos: edema no prepúcio, aumento de volume, sensibilidade, distúrbios da micção. Presença de ulcerações e abscessos, e secreções. Impossibilidade de monta devido a dor, mas persistência do libido. Balanopostite catarral – Contaminação durante o coito. Se não tratadas evoluem para fimose. Acrobustite – Balanopostite crônica. Fimose ou estenose do orifício prepucial Presença de um anel prepucial, que dificulta a exposição da glande. Congênita, traumática ou infecciosa. Santa gertrudis e brahman – predisposição a acrobustite, prepúcio muito penduloso. Tratamento cirúrgico, retirada do anel fibroso. Descarte dos animais com essa alteração na reprodução. Parafimose Impossibilidade do retorno do pênis a bainha prepucial. Estrangulamento do pênis por impossibilidade de retorno venoso e linfático. Se não corrigido pode levar a necrose. Priapismo Persistência da ereção independente da excitação sexual. Insuficiência ou ausência de drenagem do sangue compartimentado no tecido cavernoso do pênis. Traumatismos, tromboembolismo, neoplasias e púrpura hemorrágica (inflamação das artérias, alérgica). Acepromazina em equinos – 1 / 10 mil Aderências, ferimentos e formação de abscesso na mucosa prepucial – Postite adesiva Lesões de abscesso que vão promover adesão da glande com o prepúcio. Neoplasias do prepúcio Papilomas, fibromas e angiomas (benignos, consequências de lesões traumáticas). Carcinomas e sarcomas (malignos) e nódulos decorrentes de tuberculose e actinomicose também podem ser encontrados. Melanoma perineal em equinos. Diverticulite prepucial Suínos. Acúmulo de esmegma. Malformações e masturbação podem predispor a diverticulite. Alterações de pênis e glande Fístula sanguinolenta Hemorragias durante a ereção, que são consequentes de feridas ou hemangiomas. Lacerações causadas pelo contato da glande com a cauda da fêmea. Hemoespermia. Hematoma de pênis Ruptura da musculatura dos campos cavernosos, quando ocorre é geralmente no S peniano. Paralisia do pênis Traumatismo medular, inflamações, infecções, degeneração nervosa. Flacidez, parasilia peniana. Balanopostite Inflamação da glande e do prepúcio, predisposição por animais com fimose, falta de higiene e imunossuprimidos. Infecciosas geralmente causadas pelos herpes vírus. Formação de exsudatos purulentos prepuciais. Neoplasmas Fibropapiloma – Transmissão venérea, cura espontâneas, formações nodulares com aspecto de couve flor. TVT – Comum em todas as espécies; Transmitido pela cópula; Tumor com aspecto de couve flor, friável, ulcerado e que sangra facilmente; Origem incerta; Aparece na pálpebra, narina, cauda, não apenas na genitália (pelo ato de socialização dos cães); Metástases raras; Diagnóstico citológico e histológico; Quimioterapia para tratamento; Carcinoma de células escamosas – Comum em equinos; Lesões principalmente nas áreas despigmentadas, favorecido pelos raios solares;
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