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Direito Constitucional 
Prof. Fabio Tavares 
Matéria: Condições da Ação/ Ações em Espécie/ Efeitos Modulares/ Eficácia das Normas 
18/05/2011 
 
Condições da Ação: 
A) 1ª Condição: Legitimidade de Partes: É ordinária (Art. 6º, “1ª parte”, do CPC) ou 
extraordinária (Art. 6º, “2ª parte”, do CPC). 
 
Art. 6º - “Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando 
autorizado por lei.” 
 
- Ordinária: Quando a pessoa vai a juízo postular um direito próprio. 
- Extraodinária: Um 3º pleiteia direito alheio. 
 
A legitimidade extraordinária em controle, subdivide-se em: 
- Especial/Universal/Neutral; 
- Temática. 
 
A.1) Legitimidade Especial/Neutral: 
- Presidente da República; 
- Mesa da Câmara; 
- Mesa do Senado; 
- Conselho Federal da OAB; 
- Partidos Políticos, com representação no Congresso Nacional; 
- Procurador Geral da República. 
 
A.2) Legitimidade Temática: 
- Governadores/Estados e DF; 
- Mesas das Assembléias Legislativas; 
- Entidades de classe de âmbito nacional; 
- Confederações Sindicais. 
 
Em suma, são todos os legitimados do Art. 103, da CF, que poderão propor – ADIN, 
ADECON e ADPF, pela via do controle concentrado/abstrato ou de ação. 
 
B) 2ª Condição: Interesse de Agir: É um binômio ligado a necessidade e à adequação. 
No controle concentrado, a necessidade (condição da ação), tem por finalidade a 
declaração de inconstitucionalidade de uma lei federal, lei estadual ou lei municipal. 
A adequação para que estas leis sejam declaradas inconstitucionais ocorrerá por: 
- ADIN, se for contra uma lei federal ou lei estadual. 
- ADPF, se for contra uma lei municipal (regra). 
 
Quanto a ADECON: Será utilizada somente em face de leis federais (adequação), tendo 
por finalidade declara-las constitucionais (necessidade). 
 
O interesse de agir é a pertinência temática, ou seja, é o nexo de causalidade ou liame 
jurídico entre a instituição e a norma impugnada, logo os legitimados temáticos devem 
comprovar na propositura da ação, que a sua instituição tenha uma relação jurídica com a 
norma impugnada, 
Com isso, os legitimados neutrais são dispensados de comprovarem a pertinência 
temática. 
Ex.: Lei Estadual do RJ. 
O Governador de SP (Geraldo Alckmin) – ao ler a lei estadual do Rio, verifica que esta 
ofende a CF, razão pela qual poderá propor uma ADIN em face da lei estadual do RJ? 
Não, pode impugnar por meio de uma ADIN, porque o Governador de SP não tem 
pertinência tematica, independentemente de ter legitimidade temática. 
Caso contrário, seria se o Conselho federal da OAB – impugnasse, pois este tem 
legitimidade universal, razão pela qual não se faz necessária à apresentação da 
pertinência temática. 
 
C) 3ª Condição: Possibilidade Jurídica do Pedido: É o pedir , apenas o que lei 
autoriza. 
 
Ações em Espécies – disciplinadas pela Lei 9.868/99 (Gráfico): 
 
 
 
 
Efeitos Modulares: 
Temos os efeitos “erga omnes” e “ex tunc” – apenas ocorrerá a modificação quanto ao 
efeito “ex tunc”, por efeito “ex nunc”, pelo STF, através de 2/3 dos seus membros. 
 
Portanto, efeitos modulares – é a possibilidade que o STF se utiliza para modificar os 
efeitos “ex tunc” para “ex nunc”, para homenagear o princípio da segurança jurídica. 
 
A ADIN (em todas as suas modalidade), pode ser julgada: 
- Procedente: É declarada inconstitucional (pode modular); 
- Improcedente: É declarada constitucional (não pode modular, ou seja, é vedada a 
modulação). 
 
A ADPF, segue o mesmo raciocíonio citado acima para todas às ADINs. 
 
Já a ADECON (visa a declaração de constitucionalidade), pode ser julgada: 
- Procedente: É declarada a constitucional (não pode modular); 
- Improcedente: É declarada inconstitucional (é possível a ocorrência da modulação). 
 
ADIN por Omissão: 
Eficácia das Normas Constitucionais: 
Trata-se de um estudo criado pelo Prof. José Afonso da Silva, que classificou todas as 
normas constitucionais em eficácia plena, eficácia contida e eficácia limitada.

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