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A constituição do campo da análise e pesquisa da antropologia jurídica.

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FILHO, Orlando Villas Bôas. A constituição do campo da análise e pesquisa da antropologia jurídica. Prisma Jurídico, São Paulo, v.6, p.333-349, 2007.
RESENHA[1: Trabalho solicitado pelo professor nome, Disciplina Antropologia Jurídica da Faculdade nome.]
Por
Autor (nome do acadêmico)[2: Graduando do curso de especificar, X semestre. E-mail do acadêmico ]
	
O autor é Doutor e Mestre em Direito – USP e professor na Faculdade de Direito – Mackenzie. 
O artigo de Villas Bôas Filho foi desenvolvido a fim de possibilitar o entendimento dos elementos fundamentais que contribuíram para a constituição do campo de análise e pesquisa da antropologia jurídica. Foi dividido em dois tópicos e a conclusão. No primeiro tópico, intitulado de Antropologia, colonialismo e imperialismo, o autor discute a gênese da antropologia jurídica apontando fatores históricos, culturais e sociais que influenciaram em seu processo de formação. Nesse tópico, o autor convida os leitores a uma viagem pela antropologia jurídica, pontuando aspectos como a ligação da antropologia social e jurídica com o imperialismo europeu. 
O segundo tópico: Aspectos constitutivos do campo de análise e pesquisa da antropologia no século XIX está subdividido em três subitens, elencando aspectos que contribuíram para a construção do campo de análise e pesquisa da antropologia nascente. Assevera ainda, que a participação da antropologia neste período teve uma conotação negativa, posto que, apresentava um saber voltado para a dominação, o que tornou questionável a possibilidade de extensão do seu campo de análise e pesquisa nas sociedades modernas.
Por fim, as considerações finais trouxe de forma sucinta o objetivo do trabalho e uma leve crítica a dimensão instrumental da antropologia do século XIX, pontuando as duas faces do saber antropológico, pois, para o autor, a antropologia ampliou o saber referente aos fenômenos humanos e ao mesmo tempo serviu de instrumento que contribuiu para que uma parte da humanidade tomasse posse de uma outra, a qual considerava como objeto.
O artigo apresentou pouca objetividade, tornando-se uma leitura um pouco complexa e exaustiva, já que, poderia apresentar as informações com mais clareza para melhor entendimento do leitor, no entanto, evidenciou aspectos importantes a respeito da antropologia, que em seu processo de formação delimitava-se a estudar os povos primitivos a serviço de interesse do colonialismo e que fora superado, expandindo e diversificando seu campo de análise. 
Desta forma, os conhecimentos adquiridos por meio da Antropologia podem ser aplicados por governos para facilitar o contato com povos específicos como os indígenas, quilombolas e ao contrário de sua utilidade inicial, pode ser utilizada a favor da sociedade. Para o âmbito acadêmico, o trabalho apresentou informações que serviram para ampliar o conhecimento sobre esta área.
Por considerar uma leitura que não transmite facilidade para sua compreensão e ainda apresentar informações vagas recomenda-se apenas aos antropólogos, sociólogos, historiadores e estudiosos do direito ou outra área do saber que o assunto seja de interesse.

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