Teste colimação e kV

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Giovane Teixeira
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CONTROLE DE QUALIDADE EM
EQUIPAMENTOS DE
RADIODIAGNÓSTICO
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Giovane Teixeira
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
3 - TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE: 
A.1 - Sistema de Colimação e Alinhamento do Raio Central do Feixe de Raios X;
A.2 - Exatidão e Reprodutibilidade da Tensão do Tubo;
A.3 - Reprodutibilidade e Linearidade da Taxa de Kerma no Ar;
A.4 - Rendimento do Tubo de Raios X;
A.5 - Exatidão e Reprodutibilidade do Tempo de Exposição;
A.6 - Reprodutibilidade do Controle Automático de Exposição (AEC);
A.7 - Teste de Filtração – Camada Semi-Redutora (CSR);
A.8 - Ponto Focal;
A.9 - Dose na Entrada da Pele;
A.10 - Alinhamento de Grades.
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Sistema de Colimação e Alinhamento do Raio Central do Feixe de Raios X
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
3) Teste do sistema de colimação (coincidência entre o campo luminoso e o campo irradiado) e alinhamento do eixo central do feixe de raios X:
Visa avaliar a diferença entre a área do campo iluminado e a área a ser irradiada;
Visa avaliar a perpendicularidade do eixo central do feixe de raios X com a mesa de exames.
FREQÜÊNCIA MÍNIMA: Semestral e após reparos.
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
INSTRUMENTAÇÃO:
Dispositivo para teste de tamanho de campo (Placa de material, milimetrada e contendo dois retângulos de dimensões diferentes e concêntricos e dois círculos concêntricos no centro da placa);
Dispositivo para teste de alinhamento do feixe (tubo de acrílico fechado com uma pequena esfera de aço no centro de cada uma das tampas);
Trena;
Nível para ajuste do cabeçote;
- Chassi com écran carregado.
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Instrumentação
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Controle de Qualidade Raios X Convencional EQUIPAMENTOS PARA TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E TESTE DE ALINHAMENTO DO FEIXE
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Controle de Qualidade do Equipamento
 METODOLOGIA:
- Com o auxílio do nível e apoiando-o sobre a área mais plana da superfície central do cabeçote, ajustá-lo na inclinação zero e mantê-lo paralelo à superfície da mesa.
- Posicionar o chassi carregado sobre a mesa e, com o auxilio da trena, colocar o ponto focal (procurar marca no cabeçote) a 1 m (100 cm) do chassi (o que vai facilitar a leitura do desvio máximo).
- Apoiar a placa milimetrada sobre o chassi (que deve possuir as mesmas dimensões) e ajustá-los sobre a mesa de exame.
- Abrir o colimador de modo a enquadrar o feixe luminoso nas dimensões do retângulo interno (menor).
- Posicionar o cilindro de teste de alinhamento sobre o círculo existente na placa de modo que a esfera inferior coincida com o centro dos círculos.
Realizar a 1º exposição, usando aproximadamente 40 kVp e 3 mAs;
- Sem movimentar o conjunto, aumentar as dimensões do feixe luminoso, de modo a cobrir toda superfície da placa e realizar uma nova exposição.
- Revelar o filme.
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Controle de Qualidade Raios X Convencional EQUIPAMENTOS PARA TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E TESTE DE ALINHAMENTO DO FEIXE
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E DE ALINHAMENTO DO FEIXE
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
Análise das imagens:
A partir da imagem obtida no filme, podemos verificar:
a) A maior distância entre as bordas do campo luminoso (linha clara na 
imagem) e as do campo irradiado (área clara e escura).
OBS: lembrar que por termos exposto o filme a duas irradiações, a área 
do 1º campo irradiado se apresentara com maior DO (mais escura) que a
segunda, tornando assim mais fácil a sua interpretação.
b) A localização da imagem da esfera superior (esfera que estava na 
parte de cima do cilindro):
- Se ela estiver dentro do primeiro círculo, a inclinação da mesa é menor
 que 1,5º (graus).
- Se estiver entre o primeiro e o segundo círculos, a inclinação é maior
 que 1,5º (graus) e menor que 3º (graus).
- Se estiver depois do segundo círculo, a inclinação é maior que 3º (graus).
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E DE ALINHAMENTO DO FEIXE
 - ANÁLISE DAS IMAGENS -
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E DE ALINHAMENTO DO FEIXE
 - ANÁLISE DAS IMAGENS -
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Análise
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
Interpretação dos resultados:
O resultado será interpretado como correto (em conformidade com a 
portaria 453/98) quando:
O campo irradiado coincidir exatamente com a área correspondente ao campo iluminado;
A diferença entre as bordas do campo irradiado e as bordas do campo luminoso não ultrapassar a ± 2% da DFoFi utilizada (como no nosso caso ela foi de 100 cm, a diferença não pode ultrapassar ± 2 cm);
O ângulo de inclinação da mesa em relação ao eixo central do feixe não ultrapassar 3º (graus), ou seja, a imagem da esfera não pode ultrapassar o círculo mais externo.
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TESTE DE TAMANHO DE CAMPO E DE ALINHAMENTO DO FEIXE
- ALTERNATIVA PARA ANÁLISE DAS IMAGENS -
Obs: Na falta da placa milimetrada, pode-se usar moedas para delimitar as bordas do campo (de preferência, moedas novas de R$ 0,10 centavos que possuem diâmetro de 2 cm). Com isso, se a sombra ultrapassar a moeda, o resultado não estará correto.
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Teste da exatidão e reprodutibilidade da tensão do tubo de raios X
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
4) Teste da exatidão e reprodutibilidade da tensão do tubo de raios X:
Visa avaliar o quanto está exato o valor medido em relação ao valor registrado no painel da máquina;
Visa avaliar se ocorrem variações nos valores do kVp quando a mesma tensão é utilizada com mAs diferentes.
FREQÜÊNCIA MÍNIMA: Anual e após reparos.
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
INSTRUMENTAÇÃO:
 - Medidor de kVp que permita leitura direta e imediata, que esteja calibrado e que possua incerteza máxima de 2%;
 - Trena.
METODOLOGIA:
- Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa e alinhá-lo com o raio central do feixe de raios X (o “+” luminoso deve coincidir com o “+” na parte superior do aparelho de medida);
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Controle de Qualidade Raios X Convencional Teste da exatidão e reprodutibilidade do kVp Equipamento utilizado
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Controle de Qualidade Raios X Convencional 
METODOLOGIA:
- Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa e alinhá-lo com o raio central do feixe de raios X (o “+” luminoso deve coincidir com o “+” na parte superior do aparelho de medida);
- Com o auxilio da trena, ajustar a distância ao ponto focal (procurar a marca no cabeçote) conforme a especificação do fabricante do medidor;
- Abrir o colimador de modo a enquadrar o feixe luminoso nas dimensões que
	cubram toda a parte sensível do medidor;
- Escolher quatro valores de kVp (por exemplo variandode 20 em 20 kVp) e três de mAs que sejam mais utilizados clinicamente;
- Realizar séries de quatro exposições, para cada combinação de kVp e mAs;
- Anotar as medidas de kVp obtidas em cada série numa tabela.
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
CÁLCULOS:
a) EXATIDÃO: 
- Calcular o valor médio do kVp para cada série de medidas, listando 
 os resultados em tabela apropriada (conforme anterior);
- Determinar para cada valor medido da tensão, o desvio d (%) entre os
 valores nominais e os valores médios usando a fórmula:
 
Onde:
kVp nominal = Valor do kVp selecionado no equipamento;
kVp médio = Média dos valores obtidos em cada série para cada valor de kVp
- Anotar os resultados na tabela;
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
CÁLCULOS (cont.):
b) REPRODUTIBILIDADE: 
- Selecionar em cada série de medidas o valor máximo do kVp (kVpmáx) e o valor mínimo do kVp (kVpmin);
- Determinar para cada série de medidas, a reprodutibilidade R(%), usando a fórmula:
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:
No caso da Exatidão, se o resultado obtido não variar mais que 10%, ela será considerada em conformidade com a portaria 453/98;
- Para a Reprodutibilidade, a variação não deve ser (em módulo) maior que 10 % (deve ser sempre menor ou igual a 10 %) para estar em
 conformidade com a portaria 453/98
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Controle de Qualidade Raios X Convencional
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