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Um novo paradigma para atender a transformação midiática. -“A convergência é o fluxo de conteúdos por diversos suportes midiáticos; -”A cooperação entre os múltiplos mercados midiáticos e o comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a qualquer lugar na busca por experiências de entretenimento que desejam”. CONCEITO A circulação dos conteúdos pelos diferentes suportes midiáticos depende da participação ativa dos consumidores, ou seja, depende do desejo dos espectadores para que a função fim seja alcançada; Segundo Jenkins: A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros dos consumidores individuais e em interações sociais com os outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa vida cotidiana”. (p. 28) Lógica da convergência é um processo simbólico individual e na interação mútua com o coletivo A cultura da convergência traça uma relação entre três idéias já em voga na sociedade atual: CONVERGÊNCIA DOS MEIOS CULTURA PARTICIPATIVA INTELIGÊNCIA COLETIVA CULTURA DA CONVERGÊNCIA O consumo tornou-se um processo coletivo. Isto nos remete a um conceito de Pierre Lèvy ao fazer referência a idéia de Inteligência Coletiva (ver aula 2). O fio condutor da idéia está na perspectiva de que “nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças e associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades”. - Criado pelo próprio Henry Jenkins- - Cultura da Convergência - A construção de uma narrativa em novos lugares, uma forma de construir marcas que seduzem os públicos A produção de conteúdos para rádio, TV, cinema, literatura, jogos, celulares e internet num serviço de complementaridades entre elas, onde cada dispositivo apresenta algo novo para a narrativa principal, promovendo, assim, uma narrativa transmidiática. “O universo Matrix se constrói através de três filmes, um programa de 90 minutos de curtas- metragens de animação ambientado no universo do filme, o Animatrix, uma série em quadrinhos e dois jogos”. “Cada produto determinado é um ponto de acesso à franquia como um todo. A compreensão obtida por meio de diversas mídias sustenta a profundidade da experiência e motiva mais consumo.” “O consumidor que jogou o game ou assistiu aos curtas terá uma experiência diferente com o filme daquele que experimentou o filme apenas no cinema. O todo vale mais que a soma das partes”. Andrea Semprini-É um dos maiores especialistas em pesquisa de mercado e consultoria em identidade de marcas. Obras – “ A Marca pós Moderna”-Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. (2006- no Brasil) Associar a marca além do mercado e do consumo de bens e serviços. marca Caratér mais geral e flexível Amplia raio de atuação e territórios ASSUME UMA FORMA DISCURSIVA Novo contexto Social pós Moderno Segundo Semprini (2010), a marca pós- moderna é uma instância semiótica, cujo objetivo inicial é propor um projeto de sentido estabelecendo uma relação e um contrato baseado na uma cumplicidade partilhada com o consumidor. economia comunicação consumo “Ao mesmo tempo, a ampliação de sua atuação e de sua influência sobre o espaço social abriu espaço para críticas. As marcas assumem um papel central e estão sujeitas à fragilização”. Disseminação Social Marca entra no espaço social A expressão discursividade social indica todas as instâncias presentes no espaço social em certo momento de seu desenvolvimento (poderes políticos, mídias, pessoas famosas, internet, instituições, empresas, autores, artistas, criadores etc) que criam discursos para serem divulgados, ao menos potencialmente, para o grande público. Em 1974, George Lucas se preparava para assinar o contrato do primeiro filme da saga Star Wars. Como o autor era novo lhe propuseram um cachê baixo. Lucas surpreende a todos ao pedir um cachê mais baixo ainda , mas em troca pediu uma porcentagem sobre a receita e o direito a exploração comercial dos produtos derivados. Disseminação social da marca, a exploração do filme como marca e não como produto A aplicação dessa lógica generalizou-se e expandiu-se no universo cinematográfico, bem como os das ficções televisivas. È raro que um filme de sucesso não tenha , pelo menos uma sequência , venda em DVD e produtos derivados.
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