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PONTES AULA 4 CARGAS MÓVEIS CURSO: ENGENHARIA CIVIL DOCENTE: LEILA FERREIRA FIGUEIREDO CARGAS MÓVEIS � CARGAS PRODUZIDAS POR VEÍCULOS QUE CIRCULAM SOBRE A PONTE. � CARGAS PRODUZIDAS POR PESSOAS QUE CIRCULAM SOBRE A PASSARELA. � NORMA PARA CARGA MÓVEL EM PONTE RODOVIÁRIA: NBR 7188:1984 - "Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres“. � Pontes ferroviárias: NBR 7189 - Cargas Móveis Para Projeto Estrutural de Obras Ferroviárias. CARGAS MÓVEIS � As cargas móveis de cálculo, fixadas nas normas, não coincidem com as cargas reais que circulam nas estradas. Nas pontes rodoviárias, as cargas de cálculo (NBR 7188) utilizam veículos de dimensões espaciais baseadas nas normas alemãs, enquanto as cargas reais são caminhões e carretas com dimensões e pesos fixados em uma regulamentação específica denominada lei da balança. AÇÕES VARIÁVEIS � São ações transitórias: a) cargas móveis; b) cargas de construção; c) ação do vento; d) empuxo de terra provocado por cargas móveis; e) pressão da água em movimento; f) efeito dinâmico do movimento das águas; g) variações térmicas. � Os efeito das cargas móveis atuantes no tabuleiro são obtidas por meio das linhas de influência. LINHAS DE INFLUÊNCIA PREPARO DO TREM TIPO � Definida a classe da ponte (seu veículo-tipo e cargas de multidão) deve-se determinar a sua disposição sobre o tabuleiro para se obter as solicitações extremas, máximas ou mínimas, atuantes no elemento estrutural. � Coloca-se as cargas móveis transversalmente e se obtém as reações, máximas e mínimas, nas vigas principais. � Com essas reações disposta ao longo do eixo das longarinas tem-se um conjunto de carga móveis convencionais, que é o trem-tipo. LINHAS DE INFLUÊNCIA DAS REAÇÕES � Com esse procedimento tem-se que: 1) a posição relativa e a magnitude das cargas são constantes; 2) o deslocamento dessas cargas ao longo do eixo da longarina dá-se nas posições mais desfavoráveis. Pontes com duas longarinas Esse é um procedimento simplificado e a favor da segurança, pois a distribuição de carga não é linear. LINHAS DE INFLUÊNCIA DAS REAÇÕES � A não linearidade ocorre por haver uma colaboração entre as vigas para resistir à carga, com transmissão de uma parcela dessa carga para a viga descarregada. Pontes com duas longarinas Tem-se, aproximadamente, que a viga carregada resiste de 70% a 80% da carga aplicada. LINHAS DE INFLUÊNCIA DAS REAÇÕES � Esse tipo de seção transversal foi muito usado, e hoje se usa mais lajes pré-moldadas protendidas, devido principalmente aos custos de formas e escoramento. � Ressalta-se que é uma seção muito eficaz. � Valores característicos: � Mk = Mg+ Mq = momentos de flexão. � Vk =Vg+ Vq = forças cortantes; � g = cargas permanentes; � q = cargas móveis. Pontes com duas longarinas LINHAS DE INFLUÊNCIA � Mostram como uma determinada solicitação numa seção varia quando uma carga concentrada se move sobre a estrutura. � As abscissas representam as posições da carga móvel e as ordenadas representam os respectivos valores da solicitação. � Por meio das linhas de influência são avaliados os efeitos das cargas móveis concentradas ou distribuídas (total ou parcialmente), que permitem determinar os seus máximos e mínimos. LINHAS DE INFLUÊNCIA Viga bi-apoiada L zLQxz R L zQxz s bs − =→> −= − =→<Força cortante: Momento de flexão: ( ) ( ) ( ) ( ) L x.zLMxz L xL.z zx L x.zLMxz s s − =→> − =−− − =→< Viga em Balanço P=1 LI Ra S +1 +1 + -L - z xVa LI Ma LI Qs LI Ms + +1 - -(L-x) +1 MaA L LINHAS DE INFLUÊNCIA Força cortante: Momento de flexão: Viga em balanço. 1 0 =→> =→< s s Qxz Qxz ( ) xLMLz xzMxz zxxzMxz s s s +−=→= +−=→> −−−+−=→< 0 LINHAS DE INFLUÊNCIA V ig a b i-a p o ia d a com b a la n ço L I R a P = 1 S + 1 + + 1 - x -x /L + + L -x (L -x )/L z L x L I R b L I M s L I Q s + + 1 + + + - - - - - Viga bi-apoiada com dois balanços. LINHAS DE INFLUÊNCIA � Linhas de influência de força cortante e de momento de flexão para uma viga com três vãos. � São obtidas por meio de tabelas ou programas de computador. LI de força cortante. LI de momento de flexão. Seção m LINHAS DE INFLUÊNCIA � O trem-tipo é colocado na posição mais desfavorável para se obter a solicitação máxima devida à carga móvel. LI de momento de flexão para a seção m. LI de momento de flexão para a seção n. LINHAS DE INFLUÊNCIA � LI de momento de força cortante para a seção m. LINHAS DE INFLUÊNCIA � Disposição das cargas nas LI de momento de flexão na seção m, assim calculam-se os valores máximos positivo e negativo. LINHAS DE INFLUÊNCIA � Obter a envoltória dos momentos de flexão, máximo e mínimo, de uma viga bi-apoiada com 12 m de vão indicando os valores nas seções (1), (2), (3). � Peso próprio da viga: g=20 kN/m 10 kN/m Exemplo 1 200 kN 100 kN LINHAS DE INFLUÊNCIA � Diagrama de momento de flexão devido ao peso próprio: Exemplo 1 20 kN/m 270 360 270 Mg(kNm) ( ) kNm ,qM g 3608 001220 8 22 2 = × == l ( ) ( ) kNm ,MM gg 2702 003203120 2 31 = × −×== kN,RRA 1202 001220 3 = × == A B LINHAS DE INFLUÊNCIA � Momento de flexão máximo devido à carga móvel Seção (1): Exemplo 1 200 kN ( ) kNm,,.,,Mmáx 7352522 0012105011002522001 = ×+×+×= 100 kN 10 kN/m ( ) ( ) 5013 2 009252 2 003252 501 69 252 252 912 3 2 2 1 1 , ,,,,A , , , = × + × = =∴= =∴= ηη ηη Coordenadas e área da LI: LINHAS DE INFLUÊNCIA � Momento de flexão total na Seção (1) e Seção (1´ ): peso próprio+ carga móvel. Exemplo 1 ( ) kNmM total 10057352701 =+= Momento de flexão total na Seção (2): 200 kN 100 kN 10 kN/m2 501003 21 ,, == ηη ( ) kNm,,. ,,Mmáx 930003 2 001210 5011000032002 = ×+ ×+×= ( ) kNmM total 12909303602 =+= LINHAS DE INFLUÊNCIA � OBS.: um efeito máximo ocorre quando uma das forças concentradas atuar em um dos pontos angulosos da linha de influência. Exemplo 1 270 12901005 1005 270 360 Envoltória de momento de flexão (kNm). LINHAS DE INFLUÊNCIA � Obter a envoltória forças cortantes � g=20 kN/m Exemplo 2 g=20 kN/m 10 kN/m 100 kN 100 kN LINHAS DE INFLUÊNCIA Exemplo 2 23 Linha de influência de Q na seção D. 750 0010 507250 0010 502 21 , , , L a , , , L a ==== kN,,,,. ,,,, .V D,mín 8821250100 2 50225010 2 502250 2 50775020 =×− × − × − × = kN,, , ,, . ,,,, .V D,máx 13203500100 507100 2 50775010 2 502250 2 50775020 =×+ ×+ × + × − × = CARGAS EM PONTES RODOVIÁRIAS � Trem-tipo é o conjunto do carregamento móvel a ser utilizado na estrutura, na posição mais desfavorável para cada seção de cálculo e combinação de carregamento. � São formados por cargas concentradas, que representam caminhões, e cargas de multidão (cargas uniformemente distribuídas) que representam veículos de pequeno porte que pode acompanhar a passagem do caminhão. � A normalização brasileira tem mais afinidade com as sistemáticas europeias (Eurocode e DIN) do que com as norte-americanas (AASTHO). CLASSES DAS PONTES RODOVIÁRIAS � A norma NBR 7188 para os trens-tipo em pontes rodoviárias, para efeito de escolha das cargas móveis, está dividida em 3 classes: � Classe 45: na quala base do sistema é um veículo-tipo de 450 kN de peso total; � Classe 30: na qual a base do sistema é um veículo tipo de 300 kN de peso total; � Classe 12: na qual a base do sistema é um veículo tipo de 120 kN de peso total. CLASSES DAS PONTES RODOVIÁRIAS � Classe 45: pontes situadas em estradas troncos federais ou estaduais ou nas estradas principais com mais de 1000 veículos por dia, em movimento. � Classe 30: pontes situadas em estradas secundárias nas quais se prevê a passagem de veículos pesados tendo em vista as condições especiais do local (indústrias, base militares, etc.) e com tráfego médio de 500 a 1000 veículos por dia. � Classe 12: pontes situadas em estradas secundárias que não se enquadram na classe 30, com tráfego menor que 500 veículos por dia. CARGA MÓVEL RODOVIÁRIA � A carga q é aplicada em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e afastamentos, descontando-se apenas a área ocupada pelo veículo. A carga q' é aplicada nos passeios. � Essas cargas são fictícias, e procuram levar em consideração a ação de multidão e de outros veículos mais leves ou mais afastados das zonas onde as cargas produzem maiores esforços solicitantes, com um esquema de carregamento mais cômodo para o cálculo. CARGA MÓVEL RODOVIÁRIA � OS TRENS-TIPO COMPÕEM-SE de um veículo e de cargas q e q´uniformemente distribuídas. CARGAS DOS VEÍCULOS CLASSE DE PONTE VEÍCULO CARGAS UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDAS TIPO PESO TOTAL q q´ DISPOSIÇÃO DA CARGA kN tf kN/m² kgf/m² kN/m² kgf/m² 45 45 450 45 5 500 3 300 Carga q em toda a pista. Carga q´ nos passeios sem efeito dinâmico. 30 30 300 30 5 500 3 300 12 12 120 12 4 400 3 300 CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS TIPO Item Unidades Tipo 45 Tipo 30 Tipo 12 Quantidade de eixos Eixo 3 3 2 Peso total do veículo kN 450 300 120 Peso de cada roda dianteira kN 75 50 20 Peso de cada roda intermediária kN 75 50 - Peso de cada roda traseira kN 75 50 40 Largura de contato b1 - roda dianteira m 0,50 0,40 0,20 Largura de contato b2 - roda intermediária m 0,50 0,40 - Largura de contato b3 - roda traseira m 0,50 0,40 0,30 Comprimento de contato da roda m 0,20 0,20 0,20 Área de contato da roda m² 0,2 x bi 0,2 x bi 0,2 x bi Distância entre eixos m 1,50 1,50 3,00 Distância entre centros das rodas de cada eixo m 2,00 2,00 2,00 TREM TIPO NBR 7188 Nos passeios considera-se apenas as cargas q´. DIREÇÃO DO TRÁFEGO q = carga uniformemente distribuída em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e afastamentos, descontando-se a área ocupada pelo veículo-tipo; q´ = carga uniformemente distribuída aplicada nos passeios (sem efeito dinâmico). VEÍCULO TIPO RODOVIÁRIO CARGA MÓVEL � A carga móvel ou carga útil, pode se localizar em posições variáveis sobre o tabuleiro da ponte. Para isso, o veículo deve ser orientado no sentido do tráfego e ter sua posição variada longitudinalmente (seção mais solicitada) e transversalmente (viga mais solicitada). No dimensionamento, considera-se todas essas posições pelo método da linha de influência para gerar uma combinação de cargas. � O veículo, além do peso, ainda possui as cargas geradas pelo impacto vertical e lateral. O impacto é considerado através de um acréscimo percentual na carga. Disposição de cargas estáticas Trem-tipo e veículo-tipo da ponte classe 450. NORMA 7188 � Para passarela de pedestres: classe única, na qual a carga móvel é uma carga uniformemente distribuída de intensidade q = 5 kN/m² não majorada pelo coeficiente de impacto. � Para estruturas com geometria e carregamentos que não se enquadram nas prescrições normativas, a carga móvel é fixada em instrução especial de acordo com o órgão responsável pela obra. � As pontes utilizadas com frequência por veículos especiais, que transportem cargas de peso excepcional, devem ser verificadas para trens-tipos especiais de acordo com especificações do órgão responsável pela obra. NORMA 7188 � Para qualquer estrutura de transposição definida por esta norma, cuja geometria, finalidade e carregamento não se encontrem aqui previstos, a carga móvel é fixada em instrução especial redigida pelo órgão com jurisdição sobre a referida obra. Em particular, as pontes que sejam utilizadas com certa frequência por veículos especiais transportando cargas de peso excepcional devem ser verificadas para trens-tipo também especiais. A fixação dos parâmetros destes trens-tipo e das condições de travessia é atribuição do órgão que tenha jurisdição sobre as referidas pontes. NORMA 7188 � Passeios: devem ser carregados com a carga q' sem acréscimo devido ao efeito dinâmico, no entanto, as peças que suportam diretamente os passeios, ou seja, a estrutura de suporte do passeio, devem ser verificadas para a ação de uma sobrecarga de 5 kN/m², sem acréscimo devido ao efeito dinâmico. � Os guarda-rodas e as defensas, centrais ou extremos, devem ser verificados para uma força horizontal de 60 kN, sem acréscimo devido ao efeito dinâmico, aplicada na aresta superior, como conseqüência da finalidade desses elementos. A norma permite, para a avaliação das solicitações na implantação desses elementos, a distribuição a 45° do efeito da citada força horizontal. TREM TIPO DE PONTES FERROVIÁRIAS � Classificação em função do tipo de transporte � TB-360=transporte de minério de ferro ou outros carregamentos equivalentes; � TB-270=transporte de carga geral; � TB-240=verificação de estabilidade e projeto de reforço de obras existentes; � TB-170=transporte de passageiros em regiões metropolitanas ou suburbanas. TREM TIPO DE PONTES FERROVIÁRIAS TB Q (kN) q (kN/m) q´ (kN/m) a (m) b (m) c (m) 360 360 120 20 1,00 2,00 2,00 270 270 90 15 1,00 2,00 2,00 240 240 80 15 1,00 2,00 2,00 170 170 25 15 1,00 2,50 5,00 As cargas uniformemente distribuídas simulam os vagões carregados e descarregados. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA DIREÇÃO TRANSVERSAL DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA DIREÇÃO TRANSVERSAL � Para o cálculo de elementos da ponte, as cargas dos veículos e da multidão são utilizadas em conjunto, formando os chamados “trens-tipo”. � O trem-tipo da ponte é sempre colocado no sentido longitudinal da parte e a sua ação, uma determinada seção do elemento a calcular, é obtida por meio do carregamento da correspondente “linha de influência” (NBR 7188). DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA DIREÇÃO TRANSVERSAL � Não devem ser consideradas nesse carregamento as cargas dos eixos ou rodas que produzam a redução da solicitação. � As cargas concentradas e distribuídas que constituem o trem-tipo mantém entre si distâncias constantes, mais a sua posição com a linha de influência é variável e deve ser tal que produza na seção considerada do elemento em estudo (viga principal, transversina, laje, etc) um máximo ou mínimo de solicitação. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA DIREÇÃO TRANSVERSAL � No cálculo da longarina, lajes, etc, para obter efeitos mais desfavoráveis deve-se encostar a roda do veículo no guarda-rodas. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS NA DIREÇÃO TRANSVERSAL � No cálculo da ação das cargas móveis sobre os elementos de uma ponte, é importante o preparo do trem-tipo relativo ao elemento considerado. Trata-se de determinar o conjunto de cargas concentradas e distribuídas que servirão para carregar as linhas de influência relativas, correspontes as seções do elemento. EFEITO DINÂMICO DAS CARGAS MÓVEIS � No estudo das estruturas as cargas são aplicadas de maneira que sua intensidade cresça gradualmente desde zero até o valor total, no entanto as cargas móveis reais nas pontes são aplicadas bruscamente. � A simples consideração de cargas estáticas não corresponderia à realidadeem virtude das oscilações provocadas pelos veículos. � A análise de todos estes efeitos deve ser feita pela teoria da Dinâmica das Estruturas. Levar em conta o efeito dinâmico das cargas móveis de maneira global, dando a elas um acréscimo e considerando-as como se fossem aplicadas estaticamente. EFEITO DINÂMICO DAS CARGAS MÓVEIS � Esse acréscimo é dado por um coeficiente φ, chamado coeficiente de impacto, ou coeficiente de amplificação dinâmica, não menor que 1, pelo qual são multiplicadas as cargas que têm ação dinâmica. Fdinâmico ≅ φ . Festático � É importante observar que o efeito dinâmico das cargas é tanto maior quanto mais leve for a estrutura em relação às cargas que o provocam. EFEITO DINÂMICO DAS CARGAS MÓVEIS � Isto é diretamente salientado pela seguinte expressão encontrada na literatura técnica: � sendo o vão em metros, G a carga permanente, e Q a carga móvel máxima para a estrutura em estudo. EFEITO DINÂMICO DAS CARGAS MÓVEIS A norma NBR 7187 fornece os seguintes valores nos elementos estruturais de obras rodoviárias: φ = 1,4 − 0,007l ≥ 1 � Em pontes rodoviárias, obtém-se φ = 1 para ℓ = 57,14 m; considera-se que, para vãos maiores, os efeitos dinâmicos traduzidos pelo coeficiente de impacto são desprezíveis. COEFICIENTE DE IMPACTO � As cargas nas estruturas são admitidas como aplicadas com intensidade crescentes, mas em pontes as móveis são aplicadas de modo brusco. � Essa carga acidental causa oscilações na estrutura devido à: 1) juntas nos trilhos; 2) ação de molas; 3) excentricidade das rodas; 4) irregularidades na pista, etc. A carga acidental com ação dinâmica é admitida como estática, mas ampliada por um coeficiente de impacto φ. COEFICIENTE DE IMPACTO � As cargas verticais são fixadas são fixadas nas NBR 7188:2013 e NBR 7189, e em casos especiais, pelo proprietário. � O efeito dinâmico das cargas móveis pode ser determinado por meio de análise dinâmica ou por meio de um coeficiente de impacto. � Pontes ferroviárias φ=0,001(1600-60L0,5 +2,25L)≥1,2. � Para ferroviárias com vãos desiguais, em que o menor vão seja igual ou superior a 70% do maior vão, usar a média aritmética dos vãos. � Vigas em balanço (pontes ferroviárias): considerar o vão L=2Lbalanço. � Para o cálculo de empuxo de terra devido às cargas móveis, de fundações e nos passeios das pontes rodoviárias não se considera o coeficiente de impacto. COEFICIENTE DE IMPACTO � Coeficiente de impacto vertical para pontes rodoviárias: CIV=1,35 para vão menor que 10 m. � Em estruturas isostáticas Liv é a média aritmética dos vãos nos casos de vãos contínuos. � Para Liv> 200 m devem ser realizados estudos especiais (dinâmicos). � CIA=1,25 é o coeficiente de impacto adicional para as obras em concreto ou mista e 1,35 para obras em aço. + += 50 200611 Liv .,CIV 10 m<Liv≤200 m. COEFICIENTE DE IMPACTO CIACNFCIVPQ ×××= ( ) 9020501 ,n,CNF >−−= Número de faixas de tráfego, onde n é um número de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre um tabuleiro transversal contínuo. P em kN= carga estática concentrada, em valor característico, aplicada no nível do pavimento. p em kN/m2= carga estática uniformemente distribuída, em valor característico, aplicada no nível do pavimento. Valores das cargas móveis: CIACNFCIVpq ×××= COEFICIENTE DE IMPACTO L1 L2 L3 L4 Pontes ferroviárias: para vigas contínuas de vãos desiguais, desde que o menor vão seja igual ou superior a 70% do maior vão, admite-se considerar a média dos vãos para o cálculo do coeficiente de impacto. n L LL,L n i i médiomáxmín = =≥ 1700 COEFICIENTE DE IMPACTO 30,00 m Ponte ferroviária 22,00 ( ) ( ) 3391003025200306016000010 212526016000010 ,,,,, ,L,L, =×+−= ≥+−= ϕ ϕ 25,00 30,00 28,00 2526 4 002800300025002270730 0030 0022 , ,,,,L,, , , L L médio máx mín = +++ =>== ( ) 3521252625225266016000010 ,,,,, =×+−=ϕ COEFICIENTE DE IMPACTO Ponte ferroviária 50,00 8,00 70600 0050 0030 ,, , , L L máx mín <== ( ) ( ) 3391003025200306016000010 2881005025200506016000010 2 1 ,,,,, ,,,,, =×+−= =×+−= ϕ ϕ 50,00 30,00 5,00 ( ) ( ) 3961008225200826016000010 4331005225200526016000010 ,,,,, ,,,,, dir,balanço esq,balanço =××+×−= =××+×−= ϕ ϕ COEFICIENTE DE IMPACTO 30,00 m Ponte rodoviária 22,00 25,00 30,00 28,00 Duas faixas de tráfego. Classe 45. Ponte de concreto armado. ( ) ( ) 90122050120501 ,,n,CNF >=−−=−−= 2651 5030 200611 50 200611 ,., Liv .,CIV = + += + += kNP,,,PCIACNFCIVPQ 58125112651 =×××=×××= p,CIACNFCIVpq 581=×××= Para esse caso adotar Liv=22,00 m ou o vão médio, a critério do projetista. COEFICIENTE DE IMPACTO Ponte rodoviária 50,00 8,00 50,00 30,00 5,00 Duas faixas de tráfego. Classe 45. Ponte de concreto armado. ( ) 901220501 ,,CNF >=−−= 2651 5030 200611 ,.,CIV = + += ( ) 901220501 ,,CNF >=−−= 21215050 200611 ,.,CIV = + += 351,CIV = Adotar o coeficiente de impacto obtido com o balanço, ou dois coeficientes de impacto, a critério do projetista. CARGAS CONCENTRADAS E DISTRIBUÍDAS � ADOTAREMOS A PONTE CLASSE 45 � P1 = 7,5 tf = 75 kN � p = 0,5 tf/m² = 5 kN /m² � p’ = 0,3 tf/m² = 3 kN /m² TREM-TIPO CORTE AA CARGAS CONCENTRADAS E DISTRIBUÍDAS Fim Obrigada!
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