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FQ-I: TRATAMENTO DE DADOS Prof. Welington Ferreira de MAGALHÃES Depto de Química, UFMG, Tel.: 3409-5769, s. 239 welmag@ufmg.br NORMAS GERAIS Para as aulas práticas FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.2 Normas Gerais para as Práticas • 1. O aluno deverá comparecer, no primeiro dia de aula, com a apostila "ROTEIROS DE TRABALHOS EM LABORATÓRIO" e o "CADERNO DE LABORATÓRIO". Este último permanecerá no laboratório, até o final do semestre, e a apostila ficará com o aluno. NÃO SERÁ PERMITIDO AO ALUNO ASSISTIR A AULA SEM A APOSTILA. • 2. Durante a permanência do aluno no laboratório, será OBRIGATÓRIO O USO DO AVENTAL APROPRIADO. • 3. É PROIBIDO FUMAR E COMER NO LABORATÓRIO. • 4. O ALUNO SÓ PODERÁ ASSISTIR ÀS AULAS PRÁTICAS NA SUA PRÓPRIA TURMA. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.3 Normas Gerais para as Práticas • 5. Será considerado AUSENTE o aluno que chegar à aula com ATRASO SUPERIOR A 15 MINUTOS. • 6. O relatório de cada trabalho experimental será elaborado pelo próprio aluno em seu caderno de laboratório. Os alunos das turmas diurnas deverão elaborar o relatório no decorrer de cada aula prática e os alunos das turmas noturnas deverão elaborar o relatório na aula de tratamento de dados. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.4 Normas Gerais para as Práticas • 7. O relatório deverá conter: • a) Nome do aluno, data da aula prática, nome do professor • b) Título • c) Objetivos • d) Resultados: que incluem dados medidos no trabalho experimental, tabelas, gráficos, valores e outras informações fornecidos na aula prática, e os valores calculados devidamente organizados. • e) Discussão e análise dos resultados: que incluem o tratamento estatístico dos dados experimentais, com a estimação das incertezas das grandezas medidas e calculadas pelos modelos matemáticos usados, discussão de possíveis fontes de erros sistemáticos e aleatórios do procedimento experimental empregado e comparação das grandezas medidas com os valores da de referência obtidos na literatura, quando for o caso. • f) Respostas às questões e exercícios propostos, quando for o caso. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.5 Normas Gerais para as Práticas • 7. O relatório deverá conter: • g) Conclusão: essa somente existirá se o experimento testar a validade de alguma hipótese ou modelo previamente levantado. Não constitui conclusão o simples fato de o experimento permitir a observação de um fenômeno ou a medição de uma grandeza, afinal ele foi planejado para isso. Pode constituir a medição a constatação de que as precisões das medidas realizadas não permitirem a confirmação ou não das hipóteses ou modelos estudados. Exemplos: 1) Os resultados corroboram (ou não corroboram) a validade da lei de Boyle para a isoterma estudada do gás fulano uma vez que o gráfico do volume versus a pressão do gás é adequadamente ajustado por uma reta. 2) O comportamento retilíneo do gráfico de da dependência do logaritmo natural da concentração da substância tal em função do tempo de reação comprova que essa reação segue uma cinética de segunda ordem relativamente a essa substância. 3) A incerteza suficientemente pequena do valor da grandeza medida nos permite dizer que o valor medido é estatisticamente diferente do valor de referência, indicando a presença de erro sistemático na medição, que pode ser oriundo de . FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.6 Normas Gerais para as Práticas • 8. Os relatórios das turmas diurnas serão corrigidos e avaliados semanalmente pelos professores. Os relatórios das turmas noturnas serão corrigidos após as aulas de tratamento de dados. • 9. Para conferir notas aos trabalhos em laboratório serão considerados os critérios: • a) Presença na aula prática, conforme horário escolhido pelo aluno em sua matrícula. • b) Eficiência e cuidado no manejo da aparelhagem. • c) Apresentação correta dos resultados obtidos, confecção de tabelas e gráficos conforme normas abaixo apresentadas. • d) Tratamento matemático e estatístico e interpretação correta dos resultados. • e) Resposta aos exercícios e questionário existente no roteiro de prática. • f) Apresentação, organização e clareza adequadas do relatório da prática. • 10. Nas turmas diurnas, o aluno terá TRÊS HORAS / AULA (150 minutos) para executar o trabalho experimental e elaborar seu relatório. Nas turmas noturnas o aluno terá DUAS HORAS / AULA (100 minutos) para executar o trabalho experimental. • 11. É dever do aluno, deixar o laboratório organizado após a prática. Lavar toda vidraria utilizada, e informar quando quebrar alguma durante a prática. Ao final de cada roteiro/procedimento há instruções de lavagem da vidraria utilizada. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.7 NORMAS PARA CONFECÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS Títulos de tabelas e gráficos Escalas gráficas FQ-I Aula 4 Primeiro princípio WelMag p.8 Tabelas • 1. Todas as tabelas devem apresentar um título sucinto, colocado acima das mesmas. • 2. As tabelas não devem ser fechadas nas posições verticais. Deve-se usar o mínimo de bordas para não carregar a apresentação da tabela. • 3. Deve-se indicar as unidades das grandezas envolvidas nas legendas de cada coluna ou linha. • 4. Cada coluna ou linha das tabelas podem apresentar uma operação matemática. Por exemplo : T–1 / 10–3 K–1 = 2,33 implica que 1/T = 2,33 x 10–3 K–1. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.9 Tabelas • Tabela 0.1 : Variação da pressão de vapor com a temperatura do equilíbrio líquido-vapor do tetracloreto de carbono para a determinação de sua entalpia de vaporização. / oC T / K T–1 / 10–3 K–1 p / mmHg p/po ln(p/po) 74,0 347,2 2,880 693,0 0,9118 –0,092288 65,5 338,7 2,952 627,0 0,8250 –0,19237 63,0 336,2 2,974 608,5 0,8007 –0,22232 60,5 333,7 2,997 585,0 0,7697 –0,26171 56,5 329,7 3,033 562,0 0,7395 –0,30182 52,0 325,2 3,075 524,0 0,6895 –0,37183 FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.10 Tabelas • Tabela 2 : Temperaturas de equilíbrio líquido- líquido do sistema fenol-água de líquidos parcialmente miscíveis para misturas com diferentes concentrações de fenol na pressão atmosférica em Belo Horizonte (~686 mmHg). FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.11 cfenol / %m/m 8 10 13 17 22 25 30 36 40 46 55 67 72 / °C 21,1 44,5 57,1 62,8 65,0 66,0 66,4 66,4 66,0 65,0 56,0 33,7 19,3 Tabelas Nome Unidade J atm L cal joule 1 J ≡ 1 9,869.232.6710–3 0,239.005.736 atmosfera litro 1 atm L ≡ 101,325‡ ex 1 24,217.256.2 caloria 1 Cal ≡ 4,184‡ex 4,129.286.9510–2 1 elétron-volt 1 eV ≡ 1,602.176.510–19† 1,581.225.310–21 3,82910–20 erg 1 erg ≡ 110–7 ex 9,869.232.6710–10 2,390.057.3610 –8 unidade térmica britânica 1 Btu ≡ 1.055,056* 10,406 252,2 Pé libra-força 1 ft lbf ≡ 1,355.817.9* 1,338.110–2 0,324 FQ-I Aula 4 Primeiro princípio WelMag p.12 Tabela 3 : Fatores de conversão entre unidades de energia Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.13 1. Todos os gráficos devem apresentar um título informativo colocado abaixo dos mesmos. Entre outras coisas, o título de um gráfico deve informar sobre qual sistema foi feita a medição, que tipo de informação pode ser extraída do gráfico (ver exemplos na Figura 0.1 e Figura 0.2). Não constitui título de gráfico expressões do tipo: lnp vs. 1/T, V × m, as quais apenas indicam as grandezas dos dados apresentados, pois essas já são indicadas nos eixos coordenados do gráfico. Em um texto técnico, um gráfico é uma figura e deve ser tratado como tal quando de sua citação no texto. Assim o títulodo gráfico deve iniciar com a expressão indicativa do número de ordem da figura, como em: ―Figura 1:‖ Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.14 2. Deve-se indicar as grandezas representadas nos eixos, assim como suas unidades de medição, próximo dos respectivos eixos. Os eixos coordenados deve conter entre três a oito marcas principais com as indicações dos valores da escala. Exceto em escalas não lineares, como na escala logarítmica, essas marcas com valores devem ser eqüidistantes. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.15 2. Não se deve indicar nos eixos os valores das coordenadas dos pontos marcados no gráfico e muito menos adicionar linhas contínuas ou tracejadas ou coloridas que se encontram nos pontos marcados a posição dos pontos. Um gráfico deve ser limpo e apenas os pontos experimentais e uma curva contínua e suave (não segmentos de reta) devem aparecer na área do gráfico, qualquer outra coisa nessa área constitui apenas sujeira. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.16 3. Cada eixo pode representar uma operação matemática, i.e.: uma função da grandeza realmente medida, como mostrado na Figura 1. 4. As escalas devem ser escolhidas, levando-se em conta: a) A precisão ou incerteza do valor medido; b) As dimensões do papel, procurando-se aproveitar a maior área possível; c) A facilidade de leitura dos pontos mostrados no gráfico. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.17 4. As escalas devem ser escolhidas, levando-se em conta: d) O intervalo (faixa) dos valores para grandeza de cada eixo. e) A origem (0, 0) das coordenadas não devem obrigatoriamente constar do gráfico. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.18 4. As escalas devem ser escolhidas, levando-se em conta: f) Deve-se evitar escalas que necessitem cálculos para se determinar as coordenadas de um ponto. As escalas, sempre que possível, devem ser escolhidas de tal modo que se determine facilmente um valor de interpolação e/ou extrapolação Por exemplo, ―escala numérica‖ do tipo 1:3 (1 cm ou 10 mm representa 3 unidades [ou fração ou múltiplo da unidade] da grandeza medida por), 2:3, 5:3, 1:7, etc, que resultariam em uma dízima periódica ou número primo quando se desejasse representar algum valor não múltiplo de 3 ou 7, respectivamente; este tipo de escala não deve ser usado. São boas escalas aquelas como 1:2, 1:4, 1:5, 2:5, 1:8 (escalas reduzidas), ou suas inversas 2:1, 4:1, 5:1, 5:2, 8:1 (escalas ampliadas), etc. Outra forma de representação de escalas é a chamada ―escala unidade por unidade‖ que usa o sinal d igualdade, é a igualdade expressa de duas unidades: a do gráfico (à esquerda do símbolo ―=‖) e da grandeza medida (à direita do símbolo ―=‖). Exemplo, em um gráfico para testar a lei de Boyle poderíamos ter as escalas: 1 cm = 2 mL e 2 cm = 50 mmHg. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.19 4. As escalas devem ser escolhidas, levando-se em conta: g) Para facilitar a leitura do gráfico, é conveniente indicar suas escalas junto aos eixos. Exemplos: 1 cm = 2oC (Fig.1); 2 mm = 0,01; 4 mm = 0,01 K–1 (Fig.2). Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.20 5. Os valores experimentais, representados por pontos, devem ser envolvidos por um círculo ou outra figura geométrica vazias ou cheias para facilitar sua visualização. Essa figura geométrica deve ter no mínimo 3 mm de circunscrição: ⊙, ⊗, ⊕, ■,▲, ▼, ♦. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.21 6. É recomendável apresentar resultados experimentais gráficos usando barras de incerteza para indicação visual da incerteza de medição. Neste caso traça-se a barra de incerteza centrada no ponto (xi, yi) como um seguimento de reta paralelo ao eixo próprio da grandeza, e de comprimento acima e abaixo do ponto igual a uma vez ou duas vezes as incertezas padrão ou desvios padrão amostrais sxi e syi. Recomenda-se que no título do gráfico seja indicado qual o múltiplo da incerteza padrão é usado na barra de incerteza. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.22 7. A grandeza representada no eixo horizontal, abscissa, chamada de variável controlada ou independente ou regressora ou preditora ou explicativa, deve ser aquela cujo valor está sob maior controle, isto é, aquela que tem menor incerteza de medição e teve seus valores escolhidos previamente e determinados pelas condições experimentais pré estabelecidas para o experimento. A grandeza no eixo vertical, ordenada, é aquela cujo valor medido decorre da escolha do valor da variável independente; esta grandeza é chamada de variável dependente ou variável resposta ou resposta instrumental. Em geral a folha do papel milimetrado ou quadriculado para gráficos é retangular. Pode se conveniente girar essa folha para colar o eixo de maior comprimento na horizontal de modo a se tornar o eixo da abscissa. Essa decisão deve ser tomada no sentido de tornar mais adequadas as escalas das variáveis controlada e resposta. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.23 8. Se os pontos não se alinham aproximadamente sobre uma reta, o ajuste visual de uma reta pode ser feito pelos pontos do gráfico, e essa reta deverá passar pelo centróide (xi/N , yi/N), que é o ponto de coordenadas iguais às médias aritméticas da variável controlada e resposta, respectivamente. Em assim procedendo está se fazendo visualmente um ajuste pelo método dos mínimos quadrados ordinário – MMQO (não ponderado). A inclinação dessa reta pode ser obtida da razão entre os comprimentos dos lados vertical e horizontal de um triângulo retângulo reto, tal que a reta é a hipotenusa, o lado de maior comprimento. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.24 9. Se os pontos não se alinham aproximadamente sobre uma reta, deve- se passar uma curva contínua e suave por entre todos os pontos. Não se pode ligá-los com segmentos de reta entre cada par de pontos, o que resultaria em quinas (quebra da suavidade) no encontro de cada par de segmentos de reta. Figuras FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.25 • Exemplos de gráficos: • Na Figura 0.1 a escala da abscissa é 4:1 e a escala da ordenada é 2:1. Nesse gráfico usamos a lateral mais longa do papel na horizontal. • Na Figura 0.2. a escala da abscissa é 2:5 e a escala da ordenada é 2:10. Nesse gráfico usamos a lateral mais longa do papel na vertical. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.26 • Figura 1 : Variação da pressão de vapor com a temperatura do equilíbrio líquido-vapor para o tetracloreto de carbono para a determinação de sua entalpia de vaporização. As incertezas em cada medição da pressão e temperatura são constantes e estimadas como 0,5 mmHg e 1 K. As incertezas de ln(p/po) são menores que 1 ×10–3 e as de T–1 são menores que 1 ×10–5, logo são menores que os símbolos dos pontos do gráfico, por isso suas barras de incertezas não foram traçadas. O centróide (2,985 , 0,2404) foi marcado com um pequeno ponto branco. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.27 • Figura 2 : Diagrama de fases do sistema fenol-água na pressão ambiente de Belo Horizonte. As barras de incertezas não foram traçadas, pois as incertezas em cada medição de temperatura e concentração de fenol são constantes e estimadas como 0,5°C e 1%, logo são ligeiramente menores que os símbolos dos pontos do gráfico. NOÇÕES BÁSICAS DE METROLOGIA ETRATAMENTO ESTATÍTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS Metrologia e o VIM Média, desvio padrão, variância Incerteza de medição Regressão pelo método dos mínimos quadrados - MMQ FQ-I Aula 4 Primeiro princípio WelMag p.28 METROLOGIA E O RESULTADO DE UMA MEDIÇÃO FQ-I Aula 4 Primeiro princípio WelMag p.29 Metrologia e o resultado de uma medição • metrologia [VIM-2012LB, §2.2] ―ciência da medição e suas aplicações‖. NOTA A metrologia engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja a incerteza de medição e o campo de aplicação. • resultado de medição [VIM-2012LB, §2.9] • rastreabilidade metrológica [VIM-2012LB, §2.41] • sistema internacional de unidades – SI [VIM-2012LB, §1.16] • comparabilidade metrológica [VIM-2012LB, §2.46] • compatibilidade metrológica [VIM-2012LB, §2.47] • incerteza de medição [VIM-2012LB, §2.26] FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.30 A ESTIMATIVA DO MENSURANDO, O VALOR MAIS PROVÁVEL DE UMA SÉRIE DE MEDIDAS FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.31 Média • Para um conjunto de N valores medidos x1, x2, x3, , xN de uma grandeza X, o valor mais provável de representar o resultado de medição é a média aritmética ou média amostral : • (0.1) • A média amostral estima a média populacional m, sendo um estimador não tendencioso da média populacional m : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.32 N i ix N x 1 1 lim N x m Variância e desvio-padrão • Um índice de dispersão ou variabilidade dso valores medidos é a variância amostral, , definida como: • • (0.2) • A variância amostral é um estimador não tendencioso da variância populacional : • O "desvio-padrão amostral", sx, definido como a raiz quadrada da variância: • (0.3) FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.33 2 2 2 1 12 1 1 1 N NN i ii i ii x N x xx x s N N N 2 xs 2 2lim x x N s 2 x 2 x xs s Precisão e incerteza de medição • Na realidade sx é uma avaliação da precisão de medição [VIM-2012LB, §2.15] para cada uma das replicações xi de medição da grandeza X feitas de acordo com o procedimento de medição [VIM-2012LB, §2.6] (ou instrumento de medição [VIM-2012LB, §3.1] ou sistema de medição [VIM-2012LB, §1.13.2]) utilizado. • Existem três níveis de precisão: • repetibilidade [VIM-2012LB, §2.21], • precisão intermediária [VIM-2012LB, §2.23] e • reprodutibilidade [VIM-2012LB, §2.25] FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.34 Precisão e incerteza de medição • O desvio padrão amostral é a incerteza-padrão [VIM- 2012LB, §2.30] de precisão para cada uma das replicações xi de medição da grandeza X nas condições de medição utilizada. • A "incerteza-padrão da média amostral", em uma amostra de N observações é o "desvio-padrão da média amostral", dado por: • (0.4) • o desvio-padrão amostral da média diminui com o aumento do número N de replicações de medição usadas para calcular a média. Mas o desvio-padrão amostral sx independe de N. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.35 x xs s N Incerteza de medição não replicada • A incerteza de medição não replicada não pode ser obtida do desvio-padrão amostral pois só há um valor medido [VIM-2012LB, §2.101]. Nesses casos usamos os conceitos metrológicos de resolução dum dispositivo mostrador [VIM- 2012LB, §4.15] e de comprimentos de uma divisão [VIM-2007, §4.21] , para estimar a incerteza de resolução como uma fração 2, 4, 5, 8 ou 10 da menor divisão de escala ou incremento digital do instrumento de medição. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.36 ERRO DE MEDIÇÃO FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.37 Erro de medição • Erro de medição [VIM-2012LB, §2.16] como: ―Diferença entre o valor medido duma grandeza e um valor de referência‖. • Os erros de medição têm dois componentes o erro sistemático [VIM-2012LB, §2.17] e o erro aleatório [VIM-2012LB, §2.19]. • Erros humanos de anotação errada de valores, cálculos errados, não são erros de medição e devem ser evitados. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.38 Erro sistemático • Erro sistemático [VIM-2012LB, §2.17]: ―Componente do erro de medição que, em medições repetidas, permanece constante ou varia de maneira previsível.‖ • NOTA 1 Um valor de referência para um erro sistemático é um valor verdadeiro, ou um valor medido dum padrão com incerteza de medição desprezável, ou um valor convencional. • NOTA 2 O erro sistemático e suas causas podem ser conhecidos ou desconhecidos. Pode-se aplicar uma correção [VIM-2012LB, §2.53] para compensar um erro sistemático conhecido. • NOTA 3 O erro sistemático é igual à diferença entre o erro de medição e o erro aleatório.‖ Alguns importantes conceitos metrológicos relacionados ao erro sistemático são: tendência de medição [VIM-2012LB, §2.18], veracidade de medição [VIM- 2012LB, §2.14], exatidão de medição [VIM-2012LB, §2.13]. • Erro sistemático : (0.5) FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.39 s medido referênciaE valor valor Erro aleatório • Erro aleatório [VIM-2012LB, §2.19]: ―Componente do erro de medição que, em medições repetidas, varia de maneira imprevisível. • NOTA 1 O valor de referência para um erro aleatório é a média que resultaria dum número infinito de medições repetidas do mesmo mensurando. • NOTA 2 Os erros aleatórios dum conjunto de medições repetidas formam uma distribuição que pode ser resumida por sua esperança matemática ou valor esperado, o qual é geralmente assumido como sendo zero, e por sua variância. • NOTA 3 O erro aleatório é igual à diferença entre o erro de medição e o erro sistemático.‖ Os erros aleatórios de uma medição não podem ser corrigidos e a eles é dado tratamento estatístico. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.40 Erro aleatório • Aos erros aleatórios estão associados os conceitos metrológicos: precisão de medição [VIM-2012LB, §2.15], incerteza de medição [VIM-2012LB, §2.26], incerteza padrão de medição [VIM-2012LB, §2.30], incerteza padrão combinada [VIM-2012LB, §2.31], incerteza expandida [VIM-2012LB, §2.35], intervalo de abrangência [VIM-2012LB, §2.36], probabilidade de abrangência [VIM-2012LB, §2.37], exatidão [VIM- 2012LB, §2.13], rastreabilidade metrológica [VIM- 2012LB, §2.41], compatibilidade metrológica [VIM- 2012LB, §2.47], etc. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.41 Erro aleatório • A adequação ao uso pretendido, ou ao propósito de uso (fitness to purpose), de um resultado de medição é estabelecida se sua incerteza de medição é menor que a incerteza alvo [VIM-2012LB, §2.34]: • Incerteza de medição especificada como um limite superior e escolhida de acordo com o uso pretendido dos resultados de medição. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.42 Erro sistemático relativo e percentual • Erro sistemático de uma medição em relação à um valor convencional [VIM-2012LB, §2.12] ou a um valor de referência [VIM-2012LB, §5.18]. • O conceito de erro sistemático relativo Esr de uma grandeza é a razão entre o erro sistemático da medição dividido por seu valor convencional ou de referência. O erro sistemático percentual e simplesmente o erro relativo vezes 100%. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.43 s medido referência s% sr referência referência 100 100 100 E valor valor E E valor valor (0.6) Desvio padrão relativo – DPR e coeficientede variação – CV • O desvio padrão amostral da média é também a incerteza padrão de precisão da medição. • incerteza padrão relativa ou desvio padrão relativo – DPR (relative standard deviation – RSD) • O coeficiente de variação é o desvio padrão relativo em porcentos. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.44 (0.8) (0.7) DPR RSD x s x CV DPR% RSD% 100x s x ALAGARISMOS SIGNIFICATIVOS FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.45 Alagarismos significativos • Os algarismos de 1 a 9 são sempre significativos. • O algarismo 0, dependendo de sua posição será considerado algarismo significativo ou não. 1. Todos os algarismo 0 antes do primeiro algarismo não nulo não são considerados como significativos. Por exemplo: 0,5 possui só um algarismo significativo, o algarismo 5; 0,001 possui também um algarismo significativo; 0,0012 possui dois algarismos significativos. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.46 Alagarismos significativos 2. Quando os últimos algarismos do valor são todos 0 (nulos) existem duas situações: 1. Valores decimais, com vírgula: todos algarismos serão considerados significativos. Por exemplo: 2,500 possui quatro algarismos significativos; 1,20 possui três algarismos significativos. 2. Valores inteiros, sem vírgula: todos os zeros após o último algarismo não nulo não são significativos. Exemplo: 12000 só tem dois algarismos significativos. Convém usar notação exponencial: os valores 1,20 × 104 ou 12,0 × 103 ou 0,120 × 105 têm todos 3 algarismos significativos, FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.47 Alagarismos significativos • O último algarismo significativo de um valor numérico obtido por cálculo matemático nos informa aproximadamente a incerteza da medição indireta. • Somas e subtrações: o resultado deverá ser arredondado para no máximo o mesmo número de casas decimais da parcela de menor número de algarismos significativos. Exemplos: 1,355 + 1,2 + 101,12 = 103,7 (e não 103,675); 1,355 + 1,203 + 101 = 103 (e não 103,558). • Multiplicação e divisão: nesse caso o resultado não pode ter mais algarismos significativos que a parcela menos precisa. Exemplo: [NaCl] = m/(MV) = 4,150 g/(58,4 g/mol × 200,0 10–3 L) = 0,355 mol L–1. (e não 0,355308219... mol/L). FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.48 INCERTEZA DE MEIDÇÃO FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.49 Incerteza de Medição FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.50 • incerteza de medição • incerteza • measurement uncertainty ; uncertainty measurement ; uncertainty • incertitude de mesure ; incertitude • incertidumbre de medida ; incertidumbre • Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas. Incerteza de Medição FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.51 • NOTA 1 A incerteza de medição inclui componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais como componentes associadas a correções e a valores atribuídos a padrões, assim como a incerteza definicional. Algumas vezes, não são corrigidos efeitos sistemáticos estimados mas, em vez disso, são incorporadas componentes de incerteza de medição associadas. Incerteza de Medição FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.52 •NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio-padrão denominado incerteza padrão (ou um de seus múltiplos) ou a metade da amplitude dum intervalo tendo uma probabilidade de abrangência determinada. Incerteza de Medição FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.53 • NOTA 3 A incerteza de medição geralmente engloba muitas componentes. Algumas delas podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo A da incerteza de medição, a partir da distribuição estatística dos valores provenientes de séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios- padrão. As outras componentes, as quais podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo B da incerteza de medição, podem também ser caracterizadas por desvios-padrão estimados a partir de funções de densidade de probabilidade baseadas na experiência ou em outras informações. Incerteza de Medição FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.54 •NOTA 4 Geralmente para um dado conjunto de informações, subentende- se que a incerteza de medição está associada a um determinado valor atribuído ao mensurando. Uma modificação deste valor resulta numa modificação da incerteza associada. Propagação de Incertezas • Existem dois tipos de medição: • Medição direta o resultado da medição é obtido a partir da indicação de um único instrumento de medição. • Medição indireta de um mensurando, os resultados de várias medições diretas são combinados em uma função de mediação [VIM-2012LB, §2.49] ou equação do mensurando que relaciona as grandezas de entrada [VIM-2012LB, §2.50], aquelas obtidas por medição direta, com o mensurando, a grandeza de saída [VIM-2012LB, §2.51]. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.55 Propagação de Incertezas • Os resultados de medições diretas têm no mínimo três fontes de incerteza : • incerteza de resolução do dispositivo mostrador do instrumento de medição • incerteza instrumental [VIM-2012LB, §4.24], vulgarmente chamada de incerteza de calibração • incerteza de precisão determinada pelo desvio padrão da média das replicações da medição nas condições de medição utilizadas. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.56 Propagação de Incertezas • A incerteza-padrão [VIM-2012LB, §2.30] de medição ou a incerteza de medição expandida [VIM-2012LB, §2.35] para uma medição direta ou indireta é declarada com no máximo dois algarismos significativos [GUM-2012, §7.2.6]. • Exemplos: (0,10 ± 0,03) g, (2,000 ± 0,003) L, (12,3 ± 0,1) ×103 mg/kg (0,101 ± 0,033) g, (72 ± 12) mN/m, (12,34 ± 0,12) ×103 mg/kg. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.57 Propagação de Incertezas • Lei de Propagação de Incertezas – LPI : seja uma grandeza Y função de outras grandezas de entrada, X1, X2, X3, , estatisticamente independentes, portanto não covariadas (ou não correlacionadas), cujas incertezas padrão conhecidas u(x1), u(x2), u(x3), ou estimadas, para suas estimativas x1, x2, x3, , são : sx1, sx2, sx3, . Então, sy é dado pela lei de propagação de incertezas para grandezas de entrada não covariadas (não correlacionadas), a saber: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.58 Propagação de Incertezas • Lei de Propagação de Incertezas – LPI para grandezas de entrada não correlacionadas: • Ou • Ou [GUM-2012 eq.10 §5.1.2] : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.59 1 2 3 22 2 2 2 2 1 2 3 i i i y x x x x x x y y y s s s s x x x (0.9a) 22 2 2 2 2 c 1 2 1 1 2 3 ( ) i i ix x x y y y u y u x u x u x x x x (0.9b) 2 2 2 1 N c i i i f u y u x x (0.9c) Propagação de Incertezas • Lei de Propagação de Incertezas – LPI para grandezas de entrada correlacionadas [GUM-2012 eq.13 §5.2.2]: • Ou [GUM-2012 eq.16 §5.2.2] : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.60 (0.9d) (0.9e) 2 1 1 2 1 2 1 1 1 , 2 , N N c i j i j i j N N N i i j i i j ii i j f f u yu x x x x f f f u x u x x x x x 2 1 1 1 2 1 1 1 , 2 , N N c i j i j i j N N N i i i j i j i i j i u y c c u x x c u x c c u x x Propagação de Incertezas • As derivadas parciais que aparecem na LPI são chamadas de coeficientes de sensibilidade, pois elas indicam o quanto a grandeza de saída varia por unidade de variação de cada grandeza de entrada. Os coeficientes de sensibilidade são também representados por ci : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.61 i ic f x Propagação de Incertezas • O valor da grandeza de saída, o mensurando, é obtido substituindo os valores médios das grandezas de entrada na função de medição f : ou • A função de medição mais simples é aquela para uma medição direta de uma grandeza x : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.62 ( , , ,...)y y f x y z 1 2 3( , , , , , )iy f x x x x (0.10) (0.11a) Ind calib resol precx x C C C Propagação de Incertezas • Figura 0.3a : Diagrama de causa e efeito ou de Ishikawa de uma medição direta do volume de um líquido em vidraria de laboratório (proveta, pipeta, bureta, et c.). • Vind = volume indicado, Ccalib = correção de calibração, Cresol = correção de resolução da indicação, Crep = correção da precisão de repetibilidade, Ctemp = correção de temperatura de medição diferente da de FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.63 Vliq Vind Ccalib Cresol Crep Ctemp Propagação de Incertezas • Figura 0.3b : Diagrama de causa e efeito ou de Ishikawa de uma medição indireta da densidade de um sólido por imersão em um líquido : r = mind/(Vind,i – Vind,f). • r = massa específica do sólido, mind = massa indicada do sólido, Vind,i = volume de água indicado inicialmente na proveta, Vind,f = volume final de água indicado na proveta com o sólido imerso na água. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.64 mind Vind,i Vind,f Ccalib Cresol Crep Ccalib Cresol Crep Ctemp Propagação de Incertezas • Exemplo 1 : Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • A massa de dez moedas de R$ 0,50 foram pesadas nove vezes em uma balança eletrônica digital de cozinha com valor de uma divisão de escala ou incremento digital de 5 g. Foram obtidas cinco indicações no valor de 75 g e quatro indicações no valor de 70 g. • Logo a massa média indicada mind (Eq.0.1), a variância amostral s2(mi) (Eq.0.2), o desvio padrão amostral s(mi) (Eq.0.3) e o desvio padrão da média indicada amostral s2(mind) (Eq.0.4) são respectivamente : mind = 72,7778 g, s 2(mi) = 6,9444 g 2, s(mi) = 2,6352 g e s(mind) = 0,2928 g. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.65 Propagação de Incertezas • Exemplo 1 cont.: Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • a massa média indicada mind (Eq.0.1), a variância amostral s2(mi) (Eq.0.2), o desvio padrão amostral s(mi) (Eq.0.3) e o desvio padrão da média indicada amostral s(mind) (Eq.0.4) são respectivamente : mind = 72,7778 g, s 2(mi) = 6,9444 g 2, s(mi) = 2,6352 g e s(mind) = 0,2928 g. • Função de Medição a partir da Eq.0.11a : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.66 (0.11b) ind calib resol precm m C C C Propagação de Incertezas • Exemplo 1 cont.: Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • Certificado de calibração da balança em 100 g, ponto calibrado mais próximo da massa medida: • Tendência (0,1 ± 3,2) g Ccalib = (−0,1 ± 3,2) g • A Eq.0.11b m = 72,7778 g + (–0,1 g) + 0 + 0 = 72,6778 g. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.67 22 2 2 2 2 c calib resol prec calib resol prec 2 2 2 2 2 2 calib resol prec 2 2 2 2 ( ) 1 1 1 3,2 g 5 2 g 0,2928 g 16,5757 g 4,0713 g m m m u m u C u C u C C C C u C u C u C Propagação de Incertezas • Exemplo 1 cont.: Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • Aplicando qualquer uma das Eq.0.9a ou Eq.0.9b ou Eq.0.9c sobre a Eq.0.11b obtemos: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.68 (0.9f) Propagação de Incertezas • Exemplo 1 cont.: Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • Contribuições de incerteza (produto dos coeficientes de sensibilidade pelas incertezas padrão de cada fonte de incerteza) para a incerteza combinada do mensurando. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.69 Propagação de Incertezas • Exemplo 1 cont.: Determinação da massa de dez moedas de R$ 0,50 (cinqüenta reais de centavo de Real). • O resultado de medição da massa das dez moedas de R$ 0,50 é : m = (72,7 ± 4,1) g • Se no cálculo na Eq,0.9f desprezássemos a menor contribuição m = (72,7 ± 4,1) g, se tivéssemos dividido a resolução por raiz de 3 (1,7321) ao invés de 2, como em geral fazem os metrologistas, devido distribuição retangular da estatística o resultado seria m = (72,7 ± 4,3) g. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.70 Propagação de Incertezas • Exemplo 2 : Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos [Matos-2015] conforme a Norma ABNT/NBR 10.005:2004b [ABNT-10.005-2004b] • O metal contido em 100 g (mamost) de amostra devidamente pulverizada é lixiviado (extraído) a 25°C por 18 h ± 2 h por um volume de 2 L (Vlix) de uma solução de lixiviação (extração) de ácido acético em água com pH entre 4,88 e 4,98 ou 2,83 e 2,93, dependendo do pH de uma suspensão da amostra de ensaio. Em seguida a concentração do metal na solução de lixiviação é quantificada por espectroscopia absorção atômica – EAA ou outro instrumento de medição analítica, que fornecerá uma resposta instrumental RIamost funcionalmente dependente da concentração do analito. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.71 Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Função de medição: • Onde: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.72 Mpcc,amost slix amost slix amost slix amost amost bruta tara amost 1000 1000 1000 M c V RI a V RI a V c m bm b m m cM : Concentração do metal lixiviável do resíduo sólido, o mensurando. Unidades : mg/kg; ou seja é a massa em gramas do metal lixiviado por kilograma do resíduo sólido RIamost : Resposta instrumental para a amostra do instrumento de medição analítica. Unidades : adimensional (0.11b) Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Função de medição: Eq.0.11b. • Onde: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.73 a : Intercepto da curva de calibração do instrumento de medição analítica. Unidades : adimensional b : Inclinação da curva de calibração do instrumento de medição analítica. Unidades : L/mg cMpcc,amost : Concentração do metal na solução de lixiviação (extração) da amostra prevista na curva de calibração. Unidades : mg/L Vslix : Volume da solução de lixiviação (estração)da amostra. Unidades : L Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Função de medição: Eq.0.11b. • Onde: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.74 mamost : Massa da amostra de ensaio do resíduo sólido a analisar. Unidades : g mbruta : Massa bruta do recipiente de pesagem contendo a amostra. Unidades : g mtara : Massa de tara do recipiente de pesagem vazio. Unidades : g 1000 : Fator de conversão de unidades de massa. Unidades : g/kg Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Figura 0.4 : Diagrama de causa e efeito ou de Ishikawa FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.75 Previsão na curva de calibração cM cpcc Vlix Cresol Crep Ctemp mamost Ccalib Cresol Crep RIamost a b mbrutamtara Cresol Ccalib Crep Cresol Ccalib Crep Cov(a,b) RIpad,icMpad,i Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Aplicando a lei de propagação de incertezas – LPI à Eq.0.11b • Inserindo as derivada da Eq.0.11b na Eq.0.12a : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.76 2 22 M M M lix bruta tara lix bruta tara M 2 2 2 M M M M M amost amost 2 cov , c c c u V u m u m V m m u c c c c c c u RI u a u b a b RI a b a b (0.12a) 2 2 2 M M M slix bruta tara slix bruta tara bruta tara M 2 2 2 M M M M M amost amost amost 2 cov , c c c u V u m u m V m m m m u c c c c c c u RI u a u b a b RI a RI a b RI a b (0.12b) Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Exemplificando obtido o coeficiente de sensibilidade da massa de tara : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.77 amost slix amost slixM tara tara bruta tara tara bruta taraamost amost amost slix amost slix 2 brutabruta tara amost 1000 1000 1 1000 10001 1 taram RI a V RI a Vc c m m b m m b m m m RI a V RI a V b b m mm m tara bruta taraamost amost M bruta tara amost 1 m m c m m (0.13) Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Histograma da incerteza-padrão (combinada) da concentração de metal lixiviável (Exemplo 0.2) e de suas quatro maiores contribuições de incertezas-padrão e covariância para a amostra de ensaio hipotética do Exercício 0.1. Como o operador raiz quadrada não é linear, a soma algébrica dos valores das quatro últimas barras não resulta no valor da primeira barra, a incerteza-padrão combinada de cM: uc(cM). FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.78 Propagação de Incertezas • Exemplo 2 cont.: Análise de metais lixiviáveis em resíduos sólidos • Figura 0.5b : Gráfico de barras da variância (combinada) da concentração de metal lixiviável (Exemplo 0.2) e de suas quatro maiores contribuições de variância e covariância para a amostra de ensaio hipotética do Exercício 0.1. Notar que a soma algébrica do valor das quatro primeiras barras resulta no valor da quinta barra, a variância combinada de cM: u2c(cM). FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.79 REGRESSÃO LINEAR PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS – MMQ Método dos Mínimos Quadrados Ordinário – MMQO (Ordinary least Square – OLS) FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.80 Modelo linear nos parâmetros ajustados • Modelos lineares nos parâmetros (coeficientes) a ajustar são usados para descrever empiricamente a relação funcional entre a variável dependente (y) ou variável resposta ou resposta instrumental e a variável independente (x), controlada, regressora, preditora ou explicativa. • Nesses modelos lineares os parâmetros a ajustar somente aparecem multiplicando funções de x. • Polinômios de grau g na variável dependente são exemplos modelos lineares no parâmetros a ajustar: FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.81 1 1 0 1 g g i i i i i i y p x p x Modelo linear nos parâmetros ajustados • um caso particular é a função afim ou polinômio de primeiro grau, linear nos parâmetros e em x: y = a + bx • a = é o intercepto, primeiro parâmetro a ajustar • b = inclinação, segundo parâmetro a ajustar. • Para o caso de homocedasticidade, em que todos os valores yi; apresentam a mesma incerteza syi = sy, ―A melhor reta que passa por um conjunto de pontos experimentais xi, yi é obtida minimizando-se a soma dos quadrados dos desvios dos valores de yi, em relação à reta calculada ou ajustada‖. Essa é a condição do método de mínimos quadrados ordinário (não ponderado) – MMQO. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.82 (0.15) MMQO • Desvios di: diferença entre e yi,exp : • Onde, o circunflexo significa valor estimado estatisticamente a partir de uma amostra de dados experimentais. • Condição de minimização do MMQO: • N = número de dados independentes, incluindo replicações. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.83 ,calc ˆ i i iy y a bx ,exp ,calc ˆˆ ˆi i i i i i id y y y y y a bx (0.16) 2 22 ,exp ,calc 1 1 1 min mim min N N N i i i i i i i i d y y y a bx (0.17) MMQO • A condição de minimização da Eq.0.17 é observada quando : • Onde, são os valores estimados e mais prováveis dos parâmetros ajustados de acordo com a condição de minimização da Eq.0.17 FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.84 2 1 ˆˆ 0 ˆ N i i i y a bx a 2 1 ˆˆ 0 ˆ N i i i y a bx b (0.18a) (0.18b) ˆˆ e a b MMQO • Resolvendo o sistema de equações formado pela Eq.0.18a e a Eq.0.18b obtemos : • Onde FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.85 2 1 1 1 1ˆ N N N N i i i i i i i i i x y x x y a 1 1 1ˆ N N N i i i i i i i N x y x y b 2 1 2 1 12 1 1 det N i N N i i iN N i i i i i i N x N x x x x (0.19a) (0.19b) (0.19c) MMQO • A partir da LPI demonstra-se que as incertezas-padrão ou desvios-padrão dos parâmetros ajustados são : • Onde, o desvio padrão amostral residual do ajuste, ou simplesmente, desvio padrão do ajuste sres é : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.86 2 2 2res aˆ i s s x 2 2 res bˆ Ns s (0.20a) (0.20b) 22 2 2 2 2res 1 1 ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆ2 2 2 2 2 i i i i i i i is y y Na y b x ab x a y b x y N N (0.21) MMQO • Como os valores estimados de a e b são obtidos do mesmo conjunto de dados eles não são estatisticamente independentes. Suas covariância é : • Essa covariância entre o intercepto e a inclinação ajustados será negativa sea soma no numerador da Eq.0.22 for positiva. Isso ocorre em muitas calibrações de instrumentos. • Essa covariância pode ser nula se a soma no numerador da Eq.0.22 for nula. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.87 ˆˆcov , i x a b (0.22) MMQO i xi yi 1 x1 y1 x1y1 2 x2 y2 x2y2 N xN yN xNyN Somas: i xi yi FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.88 xi 2 y i 2 yx ii x 2 1 y 2 1 x 2 2 y 2 2 xN 2 y N 2 xi y i xi 2 y i 2 yx ii xi 2 y i 2 yx ii Tabela 0.3 : Dados experimentais e cálculos necessários para o ajuste de uma reta a uma série de pontos (xi, yi) pelo método dos mínimos quadrados. MMQO • Para verificar a qualidade do ajuste da reta utilizamos o coeficiente de correlação linear, r, cujo valor varia de 0 a ±1. Ele é zero quando não há correlação linear entre x e y, e ±1 quando a correlação é completa sendo o sinal de r o mesmo da inclinação b. • Testa-se a significância de r com o teste t ao nível de significância a com grau de liberdade igual ao grau de liberdade do ajuste, n = N – 2 : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.89 1 2 21/ 2 2 i i i i i i N x y x y r N y y (0.23) disc 2 2 1 r N t r (0.24) MMQO i,j cMpad,i Apad,i (cMpad,i) 2 (Apad,i) 2 cMpad,i × Apad,i 1,1 0,1 0.028 0.01 0.000784 0.0028 1,2 0,1 0.029 0.01 0.000841 0.0029 1,3 0,1 0.029 0.01 0.000841 0.0029 1,4 0,1 0.033 0.01 0.001089 0.0033 2,1 0,3 0.084 0.09 0.007056 0.0252 2,2 0,3 0.083 0.09 0.006889 0.0249 2,3 0,3 0.081 0.09 0.006561 0.0243 2,4 0,3 0.085 0.09 0.007225 0.0255 3,1 0,5 0.135 0.25 0.018225 0.0675 3,2 0,5 0.131 0.25 0.017161 0.0655 3,3 0,5 0.133 0.25 0.017689 0.0665 3,4 0,5 0.133 0.25 0.017689 0.0665 4,1 0,7 0.18 0.49 0.0324 0.126 4,2 0,7 0.181 0.49 0.032761 0.1267 4,3 0,7 0.183 0.49 0.033489 0.1281 4,4 0,7 0.184 0.49 0.033856 0.1288 5,1 0,9 0.215 0.81 0.046225 0.1935 5,2 0,9 0.22 0.81 0.0484 0.198 5,3 0,9 0.216 0.81 0.046656 0.1944 5,4 0,9 0.216 0.81 0.046656 0.1944 Somas: 10 2.579 6.6 0.422493 1.6677 i,j cMpad,i Apad,i (cMpad,i) 2 (Apad,i) 2 cMpad,i Apad,i FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.90 Tabela 0.4 : Tabela auxiliar para os cálculos do ajuste de uma reta pelo MMQO para a curva de calibração da determinação de Cd por absorção atômica. 88 MMQO Figura 0.6 : Curva de calibração do espectrômetro de absorção atômica para a determinação de Cd em resíduos sólidos. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.91 MMQO • Calculando os parâmetros ajustados : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.92 2 1 2 2 1 12 1 1 det 20 6,6 10 32 N i N N i i iN N i i i i i i N x N x x x x 2 1 1 1 1 6,6 2,579 10 1,6677 0,3444ˆ 0,0107625 32 32 N N N N i i i i i i i i i x y x x y a 1 1 1 20 1,6677 10 2,579 7,564ˆ 0,236375 32 32 N N N i i i i i i i N x y x y b (0.19c) (0.19b) (0.19c) MMQO • Calculando o desvio padrão residual sres : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.93 2 2 2 2 2res 2 2 5 res 1 ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ2 2 2 2 20 0,0107625 0,422493 0,236375 6,6 2 0,0107625 0,236375 101 20 2 2 0,0107625 2,579 2 0,236375 1,6677 0,000533925 2,96625 10 18 2,966 i i i i i is Na y b x ab x a y b x y N s 5 325 10 5,446329 10 (0.21) MMQO • Calculando as incertezas-padrão e a covariância dos parâmetros ajustados : • Logo: a = (0,011 ± 0,025) e b = (0,2364 ± 0,0043), sendo o intercepto estatisticamente nulo. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.94 2 5 2 2 6res ˆ ˆ 2,96625 10 6,6 6,11789 10 0,02473437 32 a i a s s x s (0.20a) 2 5 2 5res ˆ ˆ 20 2,96625 10 1,853906 10 0,004305701 32b b Ns s s (0.20b) 10ˆˆcov , 0,3125 32 ix a b (0.22) Média das médias, média ponderada • Seja x1, x2, xi, valores médios obtidos de medições com iguais ou diferentes números de replicações n1, n2, ni, e por iguais ou diferentes métodos ou procedimentos de medições. Seja s(x1) = u(x1), s(x2) = u(x2), s(xi) = u(xi), os desvios padrão amostrais das médias ou as suas incertezas-padrão. • Então o melhor valor para o resultado dessas medições é a média ponderada xw : FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.95 2 2 w 2 2 i i i i i i x s x x u x x s x u x (0.25) Média das médias, média ponderada • O desvio padrão da média ponderada definida na Eq.0.25 é dado por : • Essa equação implica que o desvio padrão da média ponderada s(xw) é menor que o menor desvio padrão s(xi) das médias xi. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.96 w 2 2 1 1 i i s x s x u x (0.26) BIBLIOGRAFIA • [ALBERTY 1980] ALBERTY, R.A. & Daniels, F., ―Physical Chemistry‖, 5th ed., John Wiley, New York, 1980. • [ANDERSON 1981] ANDERSON, Herbert L., AIP 50th ―Anniversary Physics Vade Mecum‖, Herbert L. Anderson Editor in Chief, American Institute of Physics, NY, 1981. ISBN: 0-88318-289-0. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.97 BIBLIOGRAFIA • [ATKINS 2008] Peter W. ATKINS, Julio de PAULA, (2008). ―Físico-Química‖, Vol. 1, Livros Técnicos e Científicos, 8ed., Rio de Janeiro. 609 pag., ISBN: 85-216-1600-7, ISBN-13: 9788521616009. • [BAL 2005] BAL, David W., ―Físico-Química‖, Vol. 1, Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2005, 472 pag., ISBN 85-221-0417-4, ISBN-13: 9788522104178. • [BARROW 1979] BARROW, G.M., ―Physical Chemistry‖, 4th ed., McGraw-Hill, Tokyo, 1979. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.98 BIBLIOGRAFIA • [BEN 1969] S. W. BENSON, F. R. CRUICKSHANK, D. M. GOLDEN, G. R. HAUGEN, H. E. O'NEAL, A. S. RODGERS, R. SHAW, R. WALSH, Chemical Review vol. 69, p. 279-324, 1969. Additivity Rules for the Estimation of Thermochemical Properties. • [BEN 1993] S. W. BENSON, N. COHEN, Chemical Review vol. 93, p. 2419-2438, 1993 Estimation of Heats of Formation of Organic Compounds by Additivity Methods. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.99 BIBLIOGRAFIA • [CASTELLAN 1995] CASTELLAN, G., ―Fundamentos de Físico- Química‖, 1a ed., Livros Técnicos e Científicos, 1986, 5ª reimpressão 1995. ISBN: 8521604890, ISBN-13: 9788521604891. • [CODATA 2006] CODATA, The Committee on Data for Science and Technology, 5 rue Auguste Vacquerie, 75016 Paris, France, Tel.: +33 1 45250496, Fax: +33 1 42881466, sítio na internet: http://www.codata.org/ Os dados de constantes físicas do CODATA encontram-se no sítio do NIST a seguir: http://physics.nist.gov/cuu/Constants/index.html. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.100 BIBLIOGRAFIA • [GUM 2012] INMETRO, ―Guia para a Expressão da Incerteza de Medição – GUM, Avaliação de Dados de Medição‖ 1ª edição Brasileira da 1a Edição do BIPM de 2008 : ―Evaluation of measurement data – Guide to the expression of uncertainty in measurement‖, conhecida como GUM 2008. ISBN: 978-85-86920-13-4. • Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/gum_final.pdf FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.101 BIBLIOGRAFIA • [IUPA GB 1993] International Union Of Pure And Applied Chemistry, ―Quantities, Units and Symbols in Physical Chemistry‖, the Green Book, Prepared for publication by: IAN MILLS, Reading, TOMISLAV CVITA, Zagreb, KLAUS HOMANN, Darmstadt NIKOLA KALLAY, Zagreb, KOZO KUCHITSU, Tokyo, Second Edition, Blackwell Science Ltd, 1993. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.102 BIBLIOGRAFIA • [KLOTZ 2000] Irving M. Klotz, Robert M. Rosenberg, ― Chemical Thermodynamics, Basic Theory and Methods‖, 6th Edition, John Willey & Sons, Inc., New York, 2000. ISBN 0-471- 33107-4. • [MATOS-2015] Antonio Teixeira de Matos, ―Manual de Análise de Resíduos Sólidos e Águas Residuárias‖, Editora UFV, Viçosa, 2015. ISBN 9788572695251. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.103 BIBLIOGRAFIA •[MOORE 1976] MOORE, Walter J. ―Físico-Química‖, Vol. 1, Tradutor: JORDAN, IVO, EDGARD BLUCHER, 1976. ISBN: 8521200137, ISBN-13: 9788521200130. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.104 BIBLIOGRAFIA • [PILLA 2006] PILLA, Luiz, (2006).―Físico- química I, Termodinâmica química e equilíbrio químico‖, Segunda edição revisada e atualizada por José Schifino, série graduação, UFRGS Editora, Porto Alegre, 516 pag., 2006, ISBN 85- 7025-876-3. • [SEARS 1975] Sears, Francis W & Salinger, Gerhard L., (1975). ―Thermodynamics Kinetics Theory and Statistical Thermodynamics‖, Third Edition, third printing 1977, Readin, Massachusetts, Addison-Wesley Publ. Comp. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.105 BIBLIOGRAFIA • [SI 2007] Sistema Internacional de Unidades (SI), 8ª. ed. (revisada) Rio de Janeiro, INMETRO, 2007. 114 p. ISBN 85- 87-87090-85-2 Texto traduzido do original francês (8ª edição - revisada) "Le Système International d'Unités", elaborado pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM. Disponível em http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicaco esSi.pdf. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.106 BIBLIOGRAFIA • [VIM 2007] INMETRO, SENAI ―Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia‖ – VIM‖, Portaria do INMETRO no 029/1995, 5a edição, 72 p., Editora SENAI, Rio de Janeiro, 2007. ISBN 978-85-99002-18-6. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.107 BIBLIOGRAFIA • [VIM 2012LB] Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, ―Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM)‖, Primeira Edição Luso-Brasileira do VIM 2012 (Tradução autorizada pelo BIPM da terceira edição internacional do VIM – International Vocabulary of Metrology – Basic and general concepts and associated terms - JCGM 200:2012) Duque de Caxias, RJ : INMETRO, 2012. ISBN: 978- 85-86920-09-7. Disponível em http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_ 2012.pdf, visitada em 30/08/2016. FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.108 BIBLIOGRAFIA • [VIM JCGM 200:2012] BIPM, IEC, IFCC, ILAC, ISO, IUPAC, IUPAP and OIML, JCGM 200:2012 ―International vocabulary of metrology — Basic and general concepts and associated terms (VIM)‖, ―Vocabulaire international de métrologie — Concepts fondamentaux et généraux et termes associés (VIM)‖, Document produced by Working Group 2 of the Joint Committee for Guides in Metrology (JCGM/WG 2), 2012. Disponível em: http://www.bipm.org/en/publications/guides/vim.html visitado em 30/08/2016. Ou em HTML: http://jcgm.bipm.org/vim/en/index.html FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.109 Prof. Welington Ferreira de MAGALHÃES • Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. • Inst. de Ciências Exatas – ICEx, • Departamento de Química, gabinete 239, Tel.: 31 3409 5769 • welmag@ufmg.br FQ-I Aula Prática Tratamento de Dados WelMag p.110
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