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Questionário Historia Jurídica
A partir da sentença trabalhada em sala de aula, versando sobre a deliberação tuxaua (disponível em http://blogsemjuizo.com.br/indio-punido-pela-comunidade-ausencia/), reflita sobre as seguintes provocações:
Qual o objeto da sentença judicial em questão? Reflita em termos de complexidade o que foi trazido para a discussão pelo juiz, confrontando o sistema normativo brasileiro e as tradições desse povo.
Resp: A questão se o homicídio deve ir ou não a julgamento é o objeto da sentença judicial, mais precisamente se o Estado deve ter o direito de punir Denílson. A fundamentação do juiz é baseada em vários componentes do direito estatal e assim, mostrando a causa da qual o Estado não poderia colocar em discussão as decisões tomadas pela comunidade Tuxaua. Diante dessa discussão, a liberdade deferida a comunidade indígena de julgar e punir seus pares de acordo com seus costumes e tradições demonstra um respeito da parte do Estado a comunidade, baseado na forma de viver e de como lidar com suas questões internas.
Leia novamente as sanções deliberadas pela tribo e faça um paralelo entre elas e algumas sanções penais encontradas tanto no Código Penal Brasileiro como na Lei de Execuções Penais (Lei 7.210/84).
Resp: A sensação aplicada pela tribo foi da retirada (uma forma de exclusão) do acusado da comunidade a qual ele convivia, o forçando a conviver em outra e realizando trabalhos comunitários nela, mas ainda sim sob supervisão da tribo a qual ele fazia parte. Podemos fazer um paralelo dessa sanção da tribo com a reclusão em presidio a qual conhecemos em nossa sociedade. O indivíduo o qual recebe a pena é retirado da sociedade em que convivia e se vê obrigado a viver na cadeia como forma de punição, realizando trabalhos lá dentro, porem sempre supervisionado por quem está do lado de fora.
As sanções deliberadas pelos tuxauas constituem sanções penais? Argumente, considerando a natureza da sanção penal e suas características. 
Resp: Não, a organização das sanções deliberadas pelos Taxauas se contradiz quanto as sanções penais previstas pelo nosso direito penal. A pena é uma maneira legitima do Estado como autoridade de impor seu poder, baseando a intensidade de aplicação dessa sanção de acordo com o ato cometido pelo individuo, tendo assim a capacidade de impor uma sanção penal.
A partir do diálogo com as obras de Roque Laraia e Omar Ribeiro Thomaz, pondere a respeito da seguinte provocação: qual é fundamentalmente a característica mais predominante no texto, etnocentrismo ou relativismo cultural?
Resp: A predominância é do relativismo cultural. Durante a sentença, a decisão tomada pelo juiz mostra o acolhimento da importância das decisões tomada pelos indígenas, demonstrando assim reconhecimento e respeito pela tribo, sendo ela capaz de julgar baseado em seus costumes e cultura. A não priorização de qual sentença seria melhor baseado em cada cultura, mostra não há etnocentrismo. A parcialidade entre as decisões de cada cultura demonstra o relativismo Cultural.
Em que medida se torna relevante para o jurista e o operador do Direito travar contato com o contexto cultural de uma sociedade que dependerá dos resultados e alcances de sua decisão? 
Resp: O Direito abrange a sociedade de uma maneira geral e ele deve adaptar-se a tudo que circunda nessa sociedade, a todos os grupos e indivíduos que nela convivem. É esperado então que o Direito tenha compreensão de toda a diversidade que o compõe e atue de forma justa perante a todos.
A partir da leitura do texto História e Antropologia: relações teórico-metodológicas, debates sobre os objetos e usos de fontes de pesquisa. SANTOS, Irineia M. Franco, disponível em http://www.revista.ufal.br/criticahistorica/attachments/article/55/Historia%20e%20Antropologia.pdf explore os seguintes itens, que DEVERÃO SER RESPONDIDOS NA ORDEM EM QUE SE ENCONTRAM:
No texto História e Antropologia: relações teórico-metodológicas, debates sobre os objetos e usos de fontes de pesquisa aponte o objetivo da autora, bem como as relações entre História e Antropologia;
Resp: O objetivo a autora é apresentar relações teórico-metodológicas entre as áreas de História e Antropologia e seus debates no uso das fontes de pesquisa.
Qual o problema levantado pela autora a respeito do etnocentrismo?
Resp: A abertura para o conhecimento do “Outro”. O fato de assumir como objetivo o conhecimento do culturalmente diverso criou, e continua a criar problemas epistemológicos muito complexos, para os quais os estudiosos deram soluções divergentes no curso do tempo. Por exemplo, com o auxílio de quais critérios, de quais categorias interpretativas pode-se adequadamente estudar civilizações que não participam da tradição ocidental? Como reflexo, a questão geral tem a ver com o papel do Ocidente dentro de um cenário cultural enormemente dilatado.
Qual a relação entre etnocentrismo e a forma como a narrativa histórico-antropológica é elaborada para se falar sobre religiosidade?
Resp: Quanto à religião, coloca-se, nesse âmbito, um quesito fundamental: é suficiente, é apropriada a bagagem conceitual forjada de maneira prevalente em função do cristianismo para o estudo de outros universos religiosos? Ou seria necessário construir outros quadros de referência? Levar em conta tais perguntas, repensá-las à luz da história do pensamento antropológico e histórico religioso contemporâneo significa enfrentar o problema da religião de modo novo, consoante ao tempo em que estamos vivendo.
Considerando as categorias e os institutos abordados no texto A instituição da família em A cidade antiga de Jenny Magnani de O. Nogueira, bem como as tensões presentes nas relações familiares em Roma, enfrente os tópicos abaixo e responda às provocações, tomando como base o fragmento acima, bem como o texto abordado durante os encontros da disciplina: 
De acordo com o texto abordado e o fragmento acima, o que representava o “fogo sagrado”? Fundamente a partir das concepções mítico-religiosas e políticas presentes nas abordagens dos autores, bem como na conexão entre o sistema de crenças e o papel da família romana.
Resp: O fogo aceso diante do altar prendia-se a uma antiga crença. As regras mostram que não se tratava de um costume qualquer. Não era permitido alimentar esse fogo com qualquer espécie de madeira; a religião distinguia, entre as árvores, as que podiam ser usadas para esse fim, e aquelas cujo uso era taxado de impiedade. A religião ordenava também que o fogo se mantivesse sempre puro, o que significava, no sentido literal, que nenhum objeto impuro podia ser lançado nele, e, no sentido figurado, que nenhuma ação pecaminosa devia ser cometida em sua presença. Na opinião dos antigos, não se tratava apenas de produzir ou conservar um elemento útil e agradável; aqueles homens viam algo a mais no fogo sagrado. O fogo era algo divino, era adorado e cultuado. Ofertava-lhe tudo o que julgavam agradáveis a um deus: flores, frutos, incenso, vinho.
(quem detinha a responsabilidade em perpetuar o fogo sagrado? Quais as funções exercidas por essa figura?
Resp: O chefe de cada casa, mantinha aceso o fogo dia e noite. Infeliz da casa onde se apagasse! Cada noite cobria-se de cinza os carvões, para impedir que se consumissem por completo; pela manhã, o primeiro cuidado era reavivar o fogo, e alimentá-lo com ramos. O fogo não cessava de brilhar diante do altar senão quando se extinguia toda uma família; a extinção do fogo e da família eram expressões sinônimas entre os antigos.
considerando o texto abordado, qual(is) a(s) conexão(ões) entre fogo sagrado, família, matrimônio, pater familias e propriedade privada? Elabore seu raciocínio utilizando OBRIGATORIAMENTE essas cinco categorias, não se esquecendo de correlacioná-las e as explicar a partir dos textos estudados.
Resp: Toda casa possuía um altar, e ao redor desse altar a família reunida. Ela se reunia cada manhã para dirigir ao fogo sagrado suas preces; e cada noite, para invocá-lo uma vez mais. Durante o dia, a famíliareúne-se ainda ao seu redor para as refeições, que dividem piedosamente depois da prece e da libação. Em todos esses atos religiosos, canta em comum os hinos que seus pais lhe ensinaram. Nem o afeto, nem o parentesco eram o fundamento da família romana, julgaram que tal fundamento devia residir no poder do pai ou do marido. O que une os membros da família antiga é algo mais poderoso que o nascimento, que o sentimento, que a força física: é a religião do fogo sagrado e dos antepassados. Essa religião faz com que a família forme um só corpo nesta e na outra vida.
Julgue os itens a seguir e marque V (nas verdadeiras) ou F (nas falsas), justificando os itens considerados FALSOS.
(F) Um dos pontos suscitados por Irineia M. Franco dos Santos no texto História e Antropologia: relações teórico-metodológicas, debates sobre os objetos e usos de fontes de pesquisa a respeito do etnocentrismo consiste da discussão sobre o histórico ataque às religiões de matriz africana e indígena, ilustrado no conflito entre magia (falsidade) e religião (verdade). Essa dicotomização revela, segundo a autora, um debate que segundo a autora o retrata uma tendência do Estado em incorporar temáticas religiosas na elaboração do Direito.
(V)
(?) 
(?)
A figura acima retrata uma reunião em uma escola do Mato Grosso, onde se encampam usualmente conflitos entre alunos e alunas. Uma das formas encontradas pelos gestores foi utilizar o instrumental da chamada Justiça Restaurativa, um paradigma diferenciado na administração de conflitos, que se encontra em prática no Brasil há cerca de 10 anos no Brasil. Segundo o CNJ, no Distrito Federal, o Programa Justiça Restaurativa é utilizado em crimes de pequeno e médio potencial ofensivo, além dos casos de violência doméstica. De acordo com o juiz Asiel Henrique de Sousa, a Justiça Restaurativa “é uma prática que está buscando um conceito. Em linhas gerais poderíamos dizer que se trata de um processo colaborativo voltado para resolução de um conflito caracterizado como crime, que envolve a participação maior do infrator e da vítima. Surgiu no exterior, na cultura anglo-saxã”. Explica o juiz que o modelo veio das primeiras experiências do Canadá e da Nova Zelândia, ganhando relevância em várias partes do mundo. O foco, no caso, reside na mediação vítima-ofensor, para que “se busque acordo que implique a resolução de outras dimensões do problema que não apenas a punição, como, por exemplo, a reparação de danos emocionais” (disponível no site http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/62272-justica-restaurativa-o-que-e-e-como-funciona). 
A partir do encontro entre os textos lidos, bem como de outros suportes teóricos, busque traçar um esboço do sistema jurídico romanista, utilizando em seu texto as seguintes categorias: EXPANSIONISMO – ETNOCENTRISMO – BÁRBAROS – VINGANÇA PÚBLICA E PRIVADA – COMPOSIÇÃO. 
Resp: Com o passar dos anos e a crescente expansão romana pela Europa, os romanos começaram a criar colônias e nessas colônias criaram assentamentos, cidades, fóruns. Assim logo o Império Romano impôs suas ideologias, sua cultura sobre os povos bárbaros conquistados, contudo impor uma nova cultura sobre povos conquistados não é uma questão simples de se lidar, então os romanos decidiram mesclar, adicionar novos conceitos de cultura e direito nas colônias, para que não ficasse insustentável o domínio sobre os povos bárbaros. No direito romanista caracterizou-se pela criação da magistratura do praetor peregrinus, especes de juízes, encarregados de fazerem cumprir a lei.
A partir do endereço eletrônico acima, bem como de outras referências, aponte 5 características da Justiça restaurativa que a diferenciam do sistema de administração de justiça tradicional.
	
Resp: Um processo estritamente voluntário, relativamente informal, com a intervenção de mediadores, podendo ser utilizadas técnicas de mediação, conciliação e transação para se alcançar o resultado restaurativo, objetivando a reintegração social da vítima e do infrator.
Diante de uma perspectiva etnocêntrica, aponte três desafios (a partir do que respondeu nos itens “a” e “b”) para otimização da justiça restaurativa no Brasil, desenvolvendo seu argumento com base nos textos lidos, bem como nas referências em relação ao tema. 
Resp: Um dos vários desafios da atualidade é a superação da cultura da violência, na qual se proliferam vários crimes praticas essas que são incompatíveis com o bem comum. É preciso que encontrar uma reconfiguração das relações de convivência entre a sociedade, uma que não implique necessariamente em atos grandiosos, mas também em pequenas transformações no cotidiano das relações sociais em vários contextos, família, a escola, as comunidades.
A partir da reflexão sobre a fala da Professora Débora Diniz na audiência pública sobre o ensino religioso, responda às seguintes provocações:
segundo os dados levantados pela Professora, qual o quantitativo de instituições religiosas ou de agremiações dessa natureza no Brasil?
Resp:  Segundo fala da professora Débora Diniz o censo 2010 deu número as comunidades de crenças no Brasil, sendo 148 religiões, número bastante discreto.
segundo os dados levantados pela Professora, qual tem sido a distribuição da opção religiosa entre a população brasileira? Quais os prognósticos? 
Resp: A distribuição da opção religiosa tem sido o agrupamento evangélico não determinado com a estimativa de que já cheguem a 400 organizações, com grandes resultados de crescimento com inúmeras religiões que ainda não se declararam para que possam ser reconhecidas pela ordem legal, o que nos indica um futuro crescimento de crenças.
qual ou quais as tensões levantadas por ela em sua exposição?
Resp: Em sua fala levanta graves tensões acerca do homossexualismo e deficientes físicos, por primícias dogmáticas sobre o caráter imoral da sexualidade não hetero sexual reprodutiva, e pelo lugar da deficiência nos textos religiosos como objeto da piedade.
em que consistem o ensino confessional, interconfessional e não confessional? Qual a tese suscitada pela Professora? 
Resp:  O ensino religioso interconfessional consiste na expressão de princípios e ensinamentos de correntes religiosas próximas entre si; logo a confessionalidade é a forma de expressar a crença; sendo a não confessionalidade o oposto, a não religiosidade. O que determina a professora que o estado não pode argumentar os discursos religiosos sobre a natureza científica ou argumentativa, que é garantida pela laicidade. 
relacione em um texto concatenado as seguintes categorias: laicidade – Estado – ensino religioso – igualdade – discriminação – complexidade.
Resp:  É inegável o surgimento de questões de bastante complexidade compactuada com o Ensino religioso na educação brasileira que tem sua maior taxa de distribuição em organizações evangélicas, muito embora seja bastante relativo o conceito para cada pessoa da individualização e livre liberdade de escolha dos princípios e dogmas fundamentado pela laicidade que o Estado democrático de Direito é formulado. 
No entanto a forma abordada da religião evangélica que tem seu livre e pleno direito de exercer seus dogmas, atingindo uma classe de forma indireta por não abranger certos indivíduos e por não permitir o relacionamento entre gênero de sexo igualitários, que a permissão inflige os direitos da própria crença. O que faz não adeptos formatar um preceito de discriminação e não concordância, resultando-se em uma formação de pensamento contraposta a igualdade.

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