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Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Centro de Ciências da Educação, Artes e Comunicação – CCECA
Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia 
Prof. Me. José Adersino Alves de Moura
ATIVIDADE AVALIATIVA: GRUPO 04
Maria Beatriz de Abreu Santos
Maria Conceição Craveiro de Oliveira Campos 
Maria do Socorro de Sousa Santos Silva
Rafael Bruno Ferreira Silva
Julho de 2021
Teresina – PI
QUESTÕES GERAIS SOBRE O TEXTO: INTRODUÇÃO
1) Quais impactos sobre a historiografia, poderão ser observados a partir da percepção de que “Somos feitos de tempo”? justifique.
R. A historiografia, diante desta afirmação se movimenta em concepções que variam ao longo dos tempos, pois o tempo é o senhor da história humanas, que acontece de formas diferentes nos vários continentes determinadas pela geografia cultural e formação étnica dos povos. 
2) Caracterize as concepções antigas e as concepções modernas de história, de acordo com a visão da autora!
R. (Concepção essencialista do ser humano, pensamento mítico, visão estática do mundo) Sobre as antigas concepções de história pode-se caracterizar 1º- os povos tribais não privilegiam os acontecimentos da vida da comunidade, pois passado os remete aos “primórdios”, às origens dos tempos sagrados em que os deuses realizaram seus feitos. Fazer história, nesse caso, é recontar os mitos, os acontecimentos sagrados. 2º- “faziam sua história” pela imitação dos gestos dos deuses. 3º- Mesmo com o desenvolvimento e a complexidade dessas sociedades (desenvolvimento da oralidade), permanecia baseando suas vidas no mito, envoltos ao divino, o elemento religioso permeava todas as suas ações.
Quanto a concepção de história moderna, a autora aponta as seguintes características: A partir do surgimento do Iluminismo, há uma ruptura com a tradição aristocrática do Antigo Regime, levada a efeito pelas revoluções burguesas. 2º- Os valores do feudalismo são substituídos aos poucos pelo impacto da Revolução Industrial, 3º A ciência e técnica provocaram alterações no ambiente humano antes jamais suspeitadas. 4º- A história cíclica foi então substituída pela descrição linear dos fatos no tempo, segundo as relações de causa e efeito. 5º- Os historiadores não mais se orientavam pelo passado como um modelo a seguir, mas desenvolveram a noção de processo, de progresso, investigando o que entendiam por “aperfeiçoamento da humanidade”. 6º- valorização do rigor do conhecimento científico. A história seria, então, a realização no tempo daquilo que já existe em forma embrionária e que se desenvolve até alcançar o seu ponto máximo.
3) A diversidade metodológica adotada pelo historiador, pode ser entendida como fragilidade da história? Justifique.
R. Não, a diversidade metodológica adotada pelo historiador não deve ser entendida como fragilidade da história como ciência, porém, deve ser compreendida como um esforço para deliberar e nortear os caminhos de investigação rigorosa.
4) Quais benefícios poderemos ter se conhecermos as orientações epistemológicas em que se fundamenta o pesquisador(historiador)? Analise.
R. Sempre é bom conhecer a orientação epistemológica em que se fundamenta o pesquisador, para melhor compreender a interpretação das fontes consultadas e para que possamos, nós mesmos, nos posicionar criticamente. 
Compare os diferentes enfoques para a compreensão do passado, segundo as sociedades tribais e a Antiguidade grega (antes e depois do advento da filosofia no Séc. VI a.C).
5) Compare os diferentes enfoques para a compreensão do passado, segundo as sociedades tribais e a Antiguidade grega (antes e depois do advento da filosofia no Séc. VI a.C)
R. Antes do surgimento das filosofias, as sociedades tribais e a antiguidade grega faziam a história transmitindo seus conhecimentos e ritos religiosos, oralmente recontando seus feitos heroicos, ainda na dependência dos deuses, e na imitação de rituais e gestos dos deuses. 
Com o surgimento filosófico, os gregos, passaram a ver o mundo de uma forma mais reflexiva, questionando valores e rejeitando a prevalência religiosa do mito, admitindo a pluralidade de interpretação racional sobre a realidade. 
6) Compartilhando o pensamento conclusivo da autora, identifique e explique as duas funções distintas da história da educação
R. As duas funções distintas da educação: A docência e a pesquisa. A) A Docência – refere-se à história da educação como disciplina de um curso, cuja proposta é que as pessoas envolvidas com o projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho, a fim de estabelecer metas para implementação deste processo. B) A história da educação como atividade científica de busca e interpretação das fontes, para melhor conhecer nosso passado e nosso presente.
QUESTÕES SOBRE OS TEXTOS COMPLEMENTARES: André Burguière – O trabalho do historiador/ António Nóvoa – Para que a história da educação?
7) Quais aspectos apontados por António Nóvoa justificaria o estudo de história da educação? Analise.
R. De acordo com Nóvoa, a história da educação é um dos meios mais eficazes para cultivar para compreender e analisar os acontecimentos históricos, pois cultiva um saudável ceticismo, que procura evitar agitação e promove a conveniência critica, assim entende-se que se está falando de uma história que nasce nos problemas do presente e que sugere pontos de vista ancorados num estudo rigoroso do passado. 
8) Explique o que o autor quer dizer com “um saudável ceticismo”. E se, no extremo, o historiador estivesse imbuído de um ceticismo radical, quais seriam as consequências para o estudo da história?
R. Compreende-se que o ceticismo saudável, seria a história ser observadora dos acontecimentos históricos com um olhar crítico, real e cientifico que visa a análise da verdade das histórias. Quando o historiador anda pelo ceticismo radical, ele passa a duvidar de tudo mesmo que a verdade histórica seja compreendida e analisada em toda sua extensão dos fatos. 
Diante disso as consequências seriam a dúvida a todos os procedimentos utilizados e fontes fornecedoras dos dados históricos sobre determinados fatos histórico. 
QUESTÕES GERAIS – CAP 1 – COMUIDADES TRIBAIS: EDUCAÇÃO DIFUSA
9) Levando em conta as discussões do capítulo introdutório, quais são as dificuldades de se fazer a história das sociedades primitivas?
R. Os povos tribais, por exemplo, não privilegiam os acontecimentos da vida da comunidade, porque, para eles, o passado os remete aos “primórdios”, às origens do tempo sagrado em que os deuses realizaram seus feitos extraordinários. Fazer história, nesse caso, é recontar os mitos, os acontecimentos sagrados que são “reatualizados” nos rituais, pela imitação dos gestos dos deuses.
10) Porque a autora nos alerta que, ao avaliarmos as características das comunidades tribais, corremos o risco de etnocentrismo? Analise.
R. Há muitas diferenças entre tais sociedades e depois, por que com frequência, corremos o risco de etnocentrismo, ou seja, tentação de segundo padrões da nossa cultura: as sociedades tribais não tem estado, não tem classes, não tem escrita, não tem comércio, não tem história, não tem escola.
11) Em que sentido dizemos que a tribo constitui uma sociedade sem classes?
R. Dizemos que as sociedades tribais se constituem numa sociedade sem classe, a partir da perspectiva da nossa cultura, da concepção dos nossos padrões culturais. Na medida em que avaliamos sua cultura baseando a nossa compreensão de sociedade, deitando sobre esses povos um olhar etnocêntrico, já que esses não possuem uma organização social como a nossa. Com efeito, as tribos são distintas entre si, não há como generalizar seus costumes, modo de organização, etc. A eles, a partir da nossa concepção de cultura e sociedade, falta um arranjo sociocultural, e, portanto, mostram-se inferiores a nós e consequentemente, sem classe. Entretanto, é certo dizer que esses povos são apenas diferentes de nós.
12) De que tipo é o poder exercido pelo chefe e pelo feiticeiro nas comunidades tribais?
R. No exercício do poder, algumas pessoas especiaiscomo o chefe e guerreiro xamã possuem prestígio, merecem confiança e respeito, em nenhum momento abusam dos privilégios para estabelecer a relação de mando ou obediência.
13) Explique a natureza da educação tribal usando os seguintes conceitos: difusa, integral e universal.
R. A natureza da educação tribal, finca suas raízes a partir da transmissão do conhecimento para todos de forma natural. As crianças de uma tribo são levadas ao conhecimento, por meio da imitação, ou seja, reproduzindo os gestos dos adultos seja nas atividades cotidianas, seja nos rituais da tribo.
Sobre a natureza da educação tribal através conceito de educação difusa, trata-se, de uma percepção baseada na participação de todos; nesse contexto, a criança absorve o conhecimento dos mitos dos ancestrais, adquirem forte percepção do mundo e aperfeiçoa suas habilidades. 
Em relação a natureza da educação a partir do viés da formação integral, cabe dizer que nesta perspectiva, envolve todo o saber da tribo, nesse sentido, todos ajudam na transmissão de seus conhecimentos, o “saber” é propriedade de todos.
Já acerca da natureza da educação sob a ótica do conceito universal, aqui se verifica, que todos possuem acesso ao saber e ao fazer apropriados pela tribo, sua natureza educacional se direciona para universalização do conhecimento, ou seja, todos participam da troca do conhecimento.
14) Considerando os ritos de passagem da infância para a vida adulta, é de supor que nas sociedades tribais não havia adolescência. Discuta a repercussão desse fato no processo de educação dos seus membros.
R. Na exata medida em que a iniciação é, inegavelmente uma comprovação da coragem pessoal, esta, se exprime - se é que podemos dizê-lo - no silêncio oposto ao sofrimento. Entretanto, depois da iniciação, já esquecido todo o sofrimento, ainda subsiste algo, um saldo irrevogável, os sulcos deixados no corpo pela operação executada, as marcas deixadas pela iniciação são obstáculo ao esquecimento, o próprio corpo traz impressos em si os sulcos da lembrança.
15) Embora a educação dos povos tribais fosse estritamente difusa, ainda hoje ocorre esse fenômeno, principalmente em comunidades isoladas, pela educação informal na família, na sociedade e até na escola. Dê exemplos.
A educação difusa na contemporaneidade se dá nos diversos ambientes sociais em que a criança está inserida, desse modo, ela reproduz os comportamentos dos adultos a sua volta, sobretudo, aqueles que fazem parte de sua base familiar, e convivem cotidianamente. Absorvem seus valores, crenças, anseios...etc. exemplo disso, são pais que leem e seus filhos acabam por adquirir o mesmo hábito.
Do mesmo modo, num ambiente em que criança ver adultos com severo rigor religioso, seguramente ela também terá as mesmas concepções religiosas. Em comunidades isoladas como as tribos indígenas que ainda não tiveram contatos com o homem branco, supõe-se que a educação difusa ainda é predominante.
QUESTÕES SOBRE OS TEXTOS COMPLEMENTARES: Pierre Clastres – Ritos de passagem/ Paula Caleffi – Américo Vespúcio tinha razão?
16) Pierre Clastres argumenta que a tortura no rito não visa apenas a demonstrar um valor individual. Qual é, portanto, seu maior significado?
R. A perspectiva do autor, é que a tortura no seu significado mais profundo faz parte de um rito de passagem, do jovem para fase adulta, após esse rito, o então, homem ou mulher, compassa a assumir uma nova posição dentro da comunidade.
Além do quê, a tortura traz conceitos importantes tanto para tribo como para o “novo homem” pois a sociedade deposita sua memória nas marcas deixadas no seu corpo, essa memória remete a ideia de que este é pertencente da quele grupo e pela lei, não é mais e nem menos que os demais. Trata-se da pedagogia da afirmação.
17) O que o autor quer dizer com “um homem iniciado é um homem marcado” e com “o corpo é uma memória”?
R. Que é a partir do rito de iniciação que o homem alcançará seu valor no meio da qual faz parte. O que ele quis dizer com “o corpo é uma memória” é que as marcas deixadas no corpo por si só revelam a lembrança do momento vivido na iniciação além de ser um obstáculo ao esquecimento.
18) Compare os trotes de calouros a um rito de passagem.
R. O trote se compara o rito de passagem no momento em que o calouro obriga se a aceitar as imposições do veterano para que possa vivenciar e se adequar ao novo meio a qual faz parte.
19) Além dos trotes, que outros costumes contemporâneos poderiam ser comparados, sob certos aspectos, a “ritos de passagem dessacralizados”?
R. Podemos citar que a passagem para os 15 anos se compara os ritos de passagem, visto que além de ser um costume sua comemoração, ela simboliza a mudança da infância a fase da adolescência. Podemos citar também, sobre a formatura universitária que é o momento da transição da vida de estudante a vida profissional.
20) Explique por que a descrição de Vespúcio sobre os indígenas “sem fé, sem rei, sem lei” revela o preconceito de uma concepção etnocêntrica?
R. Porque demonstra que apenas o modo de ser e existir de seu povo (europeu) estaria correta, inferiorizando o modo de viver dos povos indígenas.
QUESTÕES GERAIS SOBRE O TEXTO: CAP. 2 – EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA
1) Caracterize o contexto histórico do surgimento da educação tradicionalista.
R. A educação tradicionalista surge em um contexto de modificações na organização social da sociedade, onde a divisão de trabalho torna-se cada vez mais presente, culminando na formação de classes sociais através da hierarquização da riqueza e do poder. Tais mudanças exigiram uma modificação no setor educacional – antes igualitário e difuso nas sociedades tribais – para a permanência e consolidação da hierarquização comentada acima, assim, criando o dualismo escolar, onde os filhos de famílias privilegiadas teriam acesso a educação do sagrado e do administrativo, enquanto a população em geral teria apenas acesso ao aprendizado de um ofício. 
2) Aponte características fundamentais da educação tradicionalista.
A educação tradicionalista tem como característica fundamental a segregação dos estudos por parte da população, baseados em uma escala de hierarquização social advinda do poder e da riqueza e a aproximação da educação com a religiosidade vigente.
3) Porque podemos afirmar que as civilizações orientais não realizaram uma reflexão eminentemente pedagógica? Analise.
R. Porque eles restringiam as orientações do educar, oferecendo regras e seguindo valores religiosos e morais, com o objetivo de perpetuar seus costumes.
4) Que diferenças existem entre o povo hebreu e os demais povos orientais daquele longo período, inclusive no processo educacional?
R. A principal diferença está na religião, pois o provo hebreu era monoteísta, ou seja, acreditavam em um único Deus, Javé (ou Jeová) enquanto os outros povos possuíam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses, onde cada um dos deus era dedicado a uma característica particular da natureza. No campo educacional os templos hebreus chamados de sinagogas, serviam de local para a instrução religiosa, pela qual se transmitiam as verdades da bíblia, também se dava importância a todo oficio, bem como o reconhecimento do valor da educação para o trabalho e obediência as leis. 
5)Qual a relação entre o caráter religioso das primeiras civilizações e sua marca tradicionalista?
R. Existe uma ligação entre religião e as tradições assim a cultura da religião protestada torna-se patrimônio dessa civilização e assim é passada de geração em geração.
6)Considerando a questão anterior, faça uma pesquisa sobre países contemporâneos que mantêm governos teocráticos e quais as consequências do fundamentalismo religioso para a política e também para a cultura e a educação.
R. No século XXI ainda permanecem países com uma organização política teocrática, como o Afeganistão, Arábia Saudita, Irã, Paquistão, etc. As consequências do fundamentalismo religioso são diversas, por exemplo, como por exemplo na Arábia Saudita, onde as mulheres são privadas de muitas práticas,segundo relatório de 2016 do Fórum Econômico Mundial, a Arábia Saudita é um dos países com a maior desigualdade entre gêneros do mundo, ocupando a 141ᵃ posição entre os 144 países pesquisados. Com isso, podemos perceber que, logo a cultura e a educação serão controladas pelo Estado através de uma doutrina religiosa, de tal forma que será uma cultura e educação proposta para a formação de indivíduos passivos, justamente para não se rebelarem contra o próprio Estado, tirando do ensino a formação do senso crítico e levando para uma alienação total.
QUESTÕES SOBRE OS TEXTOS COMPLEMENTARES
7) O que significa dizer que a escrita se apresenta como “um desvio e uma transgressão do tempo”?
R. Significa que a escrita é a mediação entre os tempos e os espaços, no caso concreto, espaço humano/espaço sobrenatural, pois vão além do tempo, tem efeitos irreversíveis que a fala não pode provar. A escrita movimento, ao mesmo tempo o autor e o leitor enquanto sujeitos. Cria ainda uma memória adicional, exterior ao sujeito servindo de intermediaria para a memória, mas ao mesmo tempo, a congela. 
8) Em que medida podemos afirmar que a escrita acentua o caráter crítico do discurso?
R. A escrita acentua o caráter do discurso, determinando o nível escolar ou instrutivo que seu leitor deverá possuir para total compreensão.
9) Que relação podemos estabelecer entre invenção da escrita e civilização?
R. De acordo com o texto podemos perceber que cada civilização teve seu processo de desenvolvimento da escrita, mas podemos perceber em geral que a escrita possibilitou um desenvolvimento maior das civilizações, como através do comércio, onde as transações poderiam ser registradas, assim como nas organização política, onde as reuniões puderam ser anotadas, mas também para a concentração de poder, pois a escrita se tornou um monopólio daqueles que estavam no topo da pirâmide social, tornando o estudo da escrita como sagrado. 
10) Analise a partir de Francis Wolff os três sentidos de barbárie, conforme as três concepções de civilização apontadas por esse autor.
R. Para Francis Wolff a barbárie é toda ação que vai de embate com o que a civilização dita como “normal” ou prudente, desta forma, Wollf divide a barbárie em três concepções de civilização, onde há o bárbaro que descumpre as normas de costumes (como tratar o outro, comer, beber, dormir), há o bárbaro ignorante e insensível (impossibilitado de aprender o saber, entender a beleza) e há o bárbaro desumano (aquele que age com agressividade, com bestialidade). Porém, para o Wolff, mesmo as sociedades ditas civilizadas podem agir como bárbaros no momento que o etnocentrismo predomina seu pensamento, concluindo que mesmo o mais civilizados de acordo com os padrões imposto é capaz de torna-se bárbaros. 
11) Sob que aspectos as civilizações da Antiguidade mereceram o título de civilizações?
R. Toda civilização detém de uma estrutura social e política, assim, a as civilizações da antiguidade podem ser classificadas como tal, afinal tinham uma organização social e política, porém, pautada na religiosidade, o que não pode ser definida como um ponto de incivilidade, pois eram homens de seu tempo, tempo em que o sobrenatural era resposta para os acontecimentos materiais. 
12) É possível uma civilização tecnologicamente desenvolvida ser concomitantemente bárbara? Justifique.
R. Sim, com certeza. Tomamos como exemplo os EUA, centro de desenvolvido do Ocidente capitalista, detendo de armas e táticas de guerras supostamente mais avançadas do mundo, mas ao mesmo tempo age com barbárie contra nações do Oriente Médio, como com a Palestina, patrocinando o “Estado” de Israel com poderio bélico para um verdadeiro massacre em território palestino, assim como as sansões esmagadoras sobre Cuba, que em meio a essa pandemia tem ajudando todo o mudo com seus médicos altamente capacitados, mas mesmo assim são tratados com indiferença por nações ditas “civilizadas”.
QUESTÕES GERAIS SOBRE O TEXTO: CAP 3 – ANTIGUIDADE GREGA
1) O que é a paideia?
R. É um termo grego antigo, empregada para definir a noção de educação, que no início significava apenas educação dos meninos. 
2) Faça uma análise relacionada ao caráter da “formação integral” dos povos primitivos e “educação integral” dos gregos.
R. A formação integração do povos primitivos consiste em uma educação voltada para a prática coletiva de subsistência, ou seja, são ensinados um conjunto de atividades voltadas para a agricultura, caça, artesanato, alimentação, etc, enquanto que para o gregos uma educação integral consiste na formação de indivíduos amplamente cultos, que estudem para o fortalecimento da mente, mas também prática voltada para atividades físicas, afinal a mente e o corpo são complementos e devem ser trabalhados e desenvolvidos em conjunto.
3) Como os gregos conceberam a pedagogia? Analise.
R. A Pedagogia foi concebida pelos gregos a partir do momento em que eles observação a necessidade de elaborar teoricamente o ideal da formação em que o indivíduo se tornaria o elaborador da cultura da cidade. Com os discursões sobre o fim da paideia, eles esboçaram as primeiras linhas conscientes da ação pedagógica e assim influenciaram a cultura ocidental por séculos. 
4) Faça uma análise comparativa entre a educação em Esparta e em Atenas.
R. A educação de esparta era voltada para a tradição militarista, onde se privilegiava o treinamento do corpo. Portanto, eles não gostavam de debates e nem de discursos longos. Já educação ateniense se preocupava em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo, assim, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. 
5) Qual a importância dos sofistas para a consolidação da educação grega? Avalie.
R. Os sofistas se destacaram na educação grega, como os criadores da educação intelectual que se tornou independe da educação física e do musical, que era predominante nos ginásios, além disso, destacaram-se na ampliação do discurso da noção da paideia, que vai de simples educação de crianças para a continua formação do adulto capaz de repensar por si mesmo a cultura do seu tempo. Eles ainda valorizavam a figura do professor, quando passaram a exigir renumeração, dando destaque ao caráter profissional dessa função de mestre. 
6) Explique a afirmação do sofista Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”, situando-a no mundo grego. Estabeleça também comparações com o período heroico.
R. Essa afirmação expressa a ideia de relativismo das coisas, ou seja, cada pessoa percebe as coisas e o mundo da sua forma individual, indo de embate as ideias de Sócrates, que em sua visão existiria apenas uma verdade absoluta e universal.
7) Se as civilizações da Antiguidade oriental não desenvolveram uma reflexão voltada para a educação, as civilizações clássicas a fizeram, principalmente a Grécia. Cite e analise, as circunstancias ou motivações que levaram os gregos a serem os primeiros povos capazes de realizar uma reflexão pedagógica sobre seu ideal educativo.
R. A civilização grega, diferente das civilizações da Antiguidade oriental, tiveram maior preocupação nas questões educacionais porque passavam por um momento de desapego do plano religioso e sobrenatural, e concentravam no homem o seu próprio destino, de tal forma, o homem passa a estudar a ideia de razão, que leva a crer que apenas o conhecimento levará o homem a sua mais alta plenitude, resultando em uma maior preocupação com o saber. Desta forma, a civilização grega buscou sistematizar o ensino voltado para o estudo da razão, da ética e moral, para formação de indivíduos conscientes e preparados para a vida política.
8) Ao discutir os fins da paideia, os gregos apontaram as primeiras linhas conscientes de ações pedagógicas que viriam a influenciar por séculos a cultura ocidental. Quais questões foram suscitadas nesse processo? Analise.
R. A ideia de formação integral do indivíduo, na preocupação na formação e preparação de indivíduos aptos para a vida pública e política, comparada pelo autor a educação surgida posteriormente no séculoXVIII com o Iluminismo, voltada para a formação mais abrangente e globalizante.
QUESTÕES SOBRE AS LEITURAS COMPLEMENTARES: Platão, Aristóteles, Jaime Pinsky.
9) Após leituras realizadas, aponte o desencontro fundamental entre o idealismo de Platão e o realismo aristotélico em torno da produção do conhecimento e analise os seus impactos no processo educacional até os nossos dias.
R: 
10)Quais são as diferenças — de um modo genérico, a partir da ideia de representação — entre o conceito de cidadania na Grécia antiga e atualmente?
11) Debata sobre a fragilidade da democracia: ao mesmo tempo que pode ampliar os direitos, está sempre ameaçada pelo cerceamento deles. Explique e dê exemplos.
QUESTÕES GERAIS SOBRE O TEXTO: CAP 4 – ANTIGUIDADE ROMANA
12) O que é humanitas?
R. A cultura universalizada pode ser expressa na palavra humanitas no sentido literal de humanidade e, mais propriamente, de educação, cultura do espírito- algo equivalente à paideia grega.
13) Estabeleça a diferença entre humanitas e paideia.
R. Distingue-se pois os romanos adotam predominantemente uma cultura humanista, buscando aquilo que caracterize o ser humano em todos os tempos e lugares. Enquanto que a Paideia valoriza a visão filosófica e busca a excelência humana.
14) “A Grécia vencida conquistou por sua vez o rude vencedor e levou a civilização ao bárbaro Lácio” (Horácio). Explique qual o significado desta frase de Horácio.
R: A frase denota que mesmo a despeito do domínio de Roma, Grécia atrai o fascínio dos romanos. Sua cultura, artes e conhecimentos “civiliza o rude vencedor”.
15) Cite e Caracterize as fases da educação na antiguidade romana.
R. As fases da educação romana eram divididas em três fases: A educação latina original de natureza patriarcal. A influência do helenismo, criticada pelos defensores da tradição; por fim, a fusão entre a cultura romana e a helenística, que já supunha elementos orientais, mas com nítida supremacia dos valores gregos. 
16) Mens sana in corpore sano, “Mente sã em corpo são”, eis a famosa máxima do poeta Juvenal. Faça uma pesquisa sobre o significado dessa máxima para os povos da Antiguidade greco-romana. Em seguida levante dados da história subsequente, para observar o lugar que a educação física passou a ocupar, bem como os autores que a destacam. Por fim, reflita sobre o fato de que houve uma retomada da valorização do corpo, a partir de 1960 e durante as décadas seguintes, com a sua exacerbação na década de 1990. Discuta com colegas em que medida esse processo significa um desequilíbrio dos dois polos inseparáveis contidos naquela máxima.
17) Aponte características da pedagogia romana.
R. Os educadores orientavam-se pelo modelo adequado à elite dirigente a fim de formar o indivíduo racional, capaz de pensar de modo correto e de se expressar de forma convincente.
18) Cite os principais representantes da pedagogia romana.
R. A Pedagogia romana quando existia, quase sempre estava voltada para questões práticas. Seus principais representantes: Cicero, homem culto de saber universal, valorizava a fundamentação filosófica do discurso; Sêneca, tornou-se preceptor do imperador Nero, por questões políticas foi obrigado a se matar. Quintiliano, valorizava a psicologia como instrumento para reconhecer a individualidade do aluno. 
19) Aponte diferenças entre a pedagogia romana e a pedagogia grega.
R. A Pedagogia grega apresentava duas vertentes: uma que destacava a visão filosófica sistematizada, como a de Platão, e outra em que predominava a retórica, como queria a escola de Isócrates. Já a pedagogia romana, exigia que o próprio aluno, nos estágios superiores, se dedicasse à filosofia no seu sentido mais amplo, incluindo sobretudo a metafisica. O que representava alto grau de dificuldade, por se tratar da parte núcleo da filosofia que investiga as causas mais fundamentais do ser. 
20) Que características são comuns nas teorias dos diversos pedagogos romanos?
R: São cinco as principais características dos diversos pedagogos romanos, primeira era a leveza em ensinar, para que os seus ensinamentos fossem mais proveitosos, segundo priorizavam o aprendizado em grupo, quarta esse aprendizado em grupo estimulava a alegria do aprendiz e por ultimo eles acreditavam que era necessário ensinar de acordo com a natureza humana.
21) Justifique a importância da educação pública no Império.
R: 
22) Os pressupostos antropológicos que embasam a pedagogia grega e a romana representam a tendência essencialista da educação. Qual a função da educação nessa perspectiva? Justifique!
23) Qual característica fundamental da educação na Antiguidade Oriental, você pode observar, também, na educação grega e romana, na Antiguidade Clássica? Cite
QUESTÕES SOBRE AS LEITURAS COMPLEMENTARES: Marrou, Quintiliano.
24) Explique por que o estudo de direito constitui uma originalidade na Roma antiga.
R: Os romanos criaram o ensino do direito para despertar nos jovens sua ambição a carreira jurídica, pois ela representa uma nova forma de cultura, sendo seu conhecimento um bem precioso para uma promissora carreira jurídica. Dai os romanos fundarem suas escolas de direito um tipo de ensino superior original. 
25) Quais são as novidades do estilo de ensinar de Quintiliano?
R: Quintiliano procurava identificar nas crianças traços de inteligência e caráter, partindo dos seguintes pontos: Memoria, como seu principal índice de inteligência, revelada por duas qualidades: Aprender facilmente a guardar com fidelidade e a segunda, a imitação, pela qual a criança aprende a reproduzir o que se foi lhe ensinado fielmente.

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