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Seminario em educação Port1

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Nome: Josiele Larson RA 8040992 ______________________________________________ 
 
 
 
TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA ESCOLARIZAÇÃO NO BRASIL 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
Estado Novo 
1930 – 1945 
Segunda 
república 
1945 – 1964 
Regime militar 
1964 – 1985 
Redemocratização 
1985 – aos dias 
atuais 
Na década de 30 a 
educação passa por 
uma revolução, a 
partir dos anos 30-
45 o que tem 
registrado na 
historiografia da 
educação, é o papel 
mais fortalecido da 
igreja, já mais do 
que na década de 
20, e das forças 
armadas com um 
projeto político de 
educar o povo, com 
um projeto de que a 
educação deveria 
servir a nação e com 
isso dando ênfase 
nos currículos 
estudantis da época 
a disciplina de 
Educação Física, 
para formar o 
ensinamento 
patriótico e servir o 
pais no que fosse 
necessário. 
A partir da década de 
50 vão surgir os 
estudos de Paulo 
Freire, trazendo uma 
visão mais 
pedagógica, do 
professor inserido no 
processo histórico de 
produção de saber, 
neste momento 
surgem novas formas 
de alfabetização da 
população mais 
desfavorecida, com 
um cunho de 
criticidade e o que 
mais tarde seria a 
perspectiva de alguns 
autores não só 
alfabetizar, mas o 
letramento, a marca 
desse momento é 
justamente 
empregada pelas 
reivindicações 
escolares como 
estratégia de melhoria 
da educação, o saber 
e as culturas 
populares passam a 
ser mais valorizados. 
Durante a ditatura militar, 
a educação passa a ser 
controlada pelo governo, 
promovendo o rendimento 
e da eficácia pedagógica 
para que através disto o 
país pudesse ser 
considerado uma nova 
ondem mundial. Neste 
período a grande 
valorização às instituições 
privadas o que persiste 
até os dias de hoje, como 
política do governo 
neoliberal. Para muitos e 
comparando as 
estatísticas o período do 
regime militar foi o de 
maior incentivo à 
educação, não podemos 
deixar de enfatizar que 
nesse período surgem 
organismos internacionais 
que passam a financiar a 
educação no Brasil, com 
isso favoreceu a economia 
e promoveu treinamentos 
para os profissionais e 
alterações no currículo 
escolar. 
No momento em que a 
sociedade se transformava 
em mais democrática, a 
partir da constituição de 
1988 e da LDB 9.394 de 
26/12/1996 é vê-la como 
direito público subjetivo, art. 
5º, centrado no princípio da 
liberdade, com a intenção 
de valorizar o lazer, o lúdico 
e a solidariedade com o 
intuito de mobilizar a classe 
trabalhadora. Não se 
preocupava muito com a 
saúde, medalhas, educação 
ou com a disciplina da 
homens, mas sim ir contra 
uma ideologia dominante 
da época pela mobilização 
e organização da classe 
operária e pela luta de 
classes. 
“Essa concepção, chamada 
sociocultural, considera o 
homem como ser integrado no 
meio físico e social, sendo 
constantemente modificado 
por ele e, ao mesmo tempo, 
transformando-o”. 
(GALLARDO, 1998, p.24). 
Atualmente existem várias 
abordagens que norteiam 
as aplicações dos 
conteúdos disciplinantes, 
assim cada Escola 
juntamente com os 
professores utiliza aquela 
que condiz com seus 
objetivos educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E A ESCOLARIZAÇÃO 
A Construção da Educação no Brasil iniciou- se com os jesuítas, com o objetivo de alfabetizar e 
colonizar o território descoberto. Já no final deste período do sec. XVI começou os planos de estudos 
com o Ratio Studiorum que acompanhavam os conteúdos da Companhia de Jesus, tornando um marco 
histórico, para as criações curriculares futuras. 
A partir do Sec. XVIII, a educação passa a ser regida pelas Leis vindas de Portugal, através das 
Reformas Pombalinas, foi nesse momento que fecha os colégios jesuítas e a Língua Portuguesa passar 
se tornar oficial no Brasil, no primeiro momento as aulas eram somente para meninos ministradas por 
professores, nesta mesma época foi proibido o uso da linguagem Tupi. 
Não há como negar que a influência dos jesuítas na educação do Brasil como método tradicional e 
que só mais tarde por volta do século XIX é que teremos contribuição dos estudos de Pestalozzi com o 
método intuitivo, além da marca das aulas regidas nos espaços de ensino era bastante comum o ensino 
na casa dos alunos, sabemos que foi uma tendência geral a redução do papel da igreja no controle da 
educação e um crescimento no papel do Estado. 
Brasil imperial, pensando na escolarização, apesar de focar no estudo das primeiras letras, 
terminava por agregar outros conhecimentos e valores, principalmente à inserção social, passando a 
tratar de uma instrução elementar. Ampliando o acesso de um número maior de pessoas às práticas 
civilizatórias. Assim encontramos a presença de vários métodos de ensino (individual, mútuo, misto, 
simultâneo, intuitivo), alguns vão perdurar por vários momentos, e de novas práticas pedagógicas, 
auxiliado pela chegada de vários instrumentos tecnológicos como: cadernos, carteiras, quadros negro. 
Surge o Brasil República e os grupos escolares e finalmente os colégios, precisava para a 
efetivação do projeto republicano, uma escola que atendesse aos ideais de construir uma nova nação 
baseadas em novos ideais, com influência ainda de ideias europeias. Na proposta republicana foi 
essencial a presença de grupos escolares e a importância de Escola-modelo que funcionava nas 
Escolas Normais, inicialmente em São Paulo e que depois serviram de exemplo educacional para todo 
país. Estas instituições diferenciavam dos antigos grupos escolares principalmente pelos edifícios e por 
se impor a partir da arquitetura e da proposta pedagógica, isso era feito na tentativa de apagar o 
fracasso educacional que foi intitulado a experiência do Império. 
A partir de 1910, vários movimentos sociais buscava uma educação para todos, com a participação 
de trabalhadores manifestando suas reinvindicações. Em 1920 com o surgimento da ABE, Associação 
Brasileira de Educação, para promover os debates educacionais e consolidar o ideário de educação da 
Republica, surge também o Manifesto da Escola novistas, também conhecido como “otimismo 
pedagógico”, com um discurso de colocar a educação como tema central do debate nacional. 
Depois deste período podemos encontrar as principais características da escolarização no quadro 
síntese citado acima. Analisando a trajetória dos movimentos sociais do Brasil, a escolarização, sempre 
esteve ligada ao poder, em cada período o conceito de educação era considerado o melhor diante dos 
movimentos anteriores, assim a educação brasileira passou por momentos respondendo aos interesses 
políticos, outros momentos indo ao encontro das necessidades de economia, pouco preocupada com um 
planejamento, com continuidade de políticas públicas e interesses coletivo d população brasileira. 
O quadro atual da educação brasileira, fruto de uma trajetória difícil pode ser revertido a partir de: 
instituir políticas que articulem os diversos níveis de ensino, entendendo que todos que fazem parte da 
educação podem contribuir com suas reflexões e melhorias para que a educação brasileira cresça 
independente de interesses próprios, mas que sejam agregados os interesses coletivos de superação e 
avanço para uma nação mais consolidado. 
 
 
Referências: 
GONÇALVES, N. G. Constituição histórica da educação no Brasil. Curitiba: Intersaberes, 2013. Capítulo 4 
(confira na Biblioteca Digital Peason). 
 
GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira deEducação, v. 16, n. 47, p. 
333-361, maio/ago. 2011 (Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a05.pdf e também 
enviarei em anexo). 
 
ZIENTARSKI, C.; OLIVEIRA, O. S.; PEREIRA, S. M. A educação e a escola brasileira: dialogando com 
Freire e Gramsci. Revista Ibero-americana de Educação, v. 5, n. 53, 10 set. 2010 (Disponível em: 
www.rieoei.org/deloslectores/3201Santos.pdf 
 
LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIAS FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de 
educação no Brasil. 3ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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