Ebook Não cometa os velhos erros de produção de texto

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Não cometa os 
velhos erros de 
produção de texto
Anderson Scardoelli & Cassio Politi
DIVULGADOR DE NOTÍCIAS
[ 4 ] #1 Títulos sem objetividade;
[ 12 ] #2 Desconhecimento de regras básicas de redação;
[ 17 ] #3 Baixa diversidade de canais;
[ 21 ] #4 Má segmentação dos destinatários;
Sumário
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Esta apresentação contém os slides do webinar 
“Não Cometa os Velhos Erros de Produção de Texto”, 
apresentado pelo DINO pela primeira vez em abril 
de 2018. Você notará que os slides a seguir são 
comentados. Trazem, portanto, os comentários feitos 
pelos palestrantes na apresentação ao vivo.
Introdução
[ 3 ]
#1 Títulos sem 
objetividade
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[ 4 ]
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Títulos precisam “contar o fim do filme”. Ou seja, 
devem antecipar aquilo que o texto informará. Muitos 
redatores pecam ao acreditar que, num site, por 
exemplo, o título misterioso estimulará a curiosidade do 
leitor e o conduzirá a clicar nele para ler a matéria.
O efeito real é justamente o oposto. O leitor clica para 
obter informações mais aprofundadas sobre uma 
informação que foi antecipada no título. Nos slides a 
seguir, apresentamos exemplos reais comentados.
#1 TÍTULOS SEM OBJETIVIDADE
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Neste exemplo, o título esconde informações — e isso é um erro. O mais 
adequado seria informar algo assim: “Empresa X lança o modelo Y de celular, 
que cabe na palma da mão”.
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Neste outro exemplo, o problema é a “não-notícia”. O título deve informar o 
que aconteceu — e não o que deixou de acontecer. O ideal seria algo assim: 
“Felipe Massa lidera treino, mas deixa a pole escapar no final”.
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Neste caso, o erro é evidente: “1 morre”. O certo seria apenas “morre”. Houve 
possivelmente um erro de revisão
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Títulos e assunto de e-mail
Em releases e newsletters, muito frequentemente o 
campo assunto funciona como título. Afinal, na caixa 
de entrada do recipiente, estão listadas diversas 
mensagens e o leitor se guiará pelo assunto para lê-
las ou jogá-las fora. Além do bom conteúdo, outros 
elementos relacionados ao título (ou assunto) do e-mail 
pesam para a melhor taxa de abertura: remetente e 
quantidade de caracteres.
#1 TÍTULOS SEM OBJETIVIDADE
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Segundo pesquisa de 2017 do Comuniquese, a taxa de abertura de um release 
por email é maior quando o remetente é uma marca — e não uma pessoa física.
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A mesma pesquisa mostra que emails com títulos tendo menos de 50
caracteres funcionam melhor do que aqueles que têm mais de 100 toques.
[ 11 ]
#2 Desconhecimento 
de regras básicas 
de redação
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DE NOTÍCIAS [ 12 ]
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Textos precisam ser objetivos. Devem ir direto ao ponto 
no primeiro parágrafo. Não por acaso, existe a teoria da 
Pirâmide Invertida, criada em 1861 e adotada no Brasil 
em meados da década de 1960. O princípio é simples: 
informações mais relevantes aparecem primeiro no texto. 
Os detalhes, do segundo parágrafo em diante, devem ser 
confiáveis. Devem trazer afirmações que se sustentam 
por dados, afirmações de especialistas ou exemplos. No 
entanto, não é isso que se vê muitas vezes.
#2 DESCONHECIMENTO DE 
REGRAS BÁSICAS DE REDAÇÃO
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Este texto peca pela falta 
de objetividade. 
Faz uma introdução longa 
e cansativa. No jargão 
jornalístico, é o chamado 
“narizde-cera”. Poderia ser 
excluído do texto, pois não 
faria falta.
[ 14 ]
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Já este texto peca pela 
superficialidade. Além
de rasas, as informações 
não têm sustentação.
Falta provar aquilo que 
se afirma.
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Outro flagrante de falta de objetividade. Uma usuária do Facebook comenta 
oportunamente a ambiguidade e a falta de sentido. Como alguém namoraria 
uma pessoa depois de morta?
[ 16 ]
#3 Baixa diversidade 
de canais
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Após produzir textos, é preciso distribuí-lo por 
formatos e canais diversos — como blog, redes sociais, 
newswire, vídeo etc. Nesse sentido, dois erros 
comuns são:
aFocar excessivamente num único canal, conforme 
aponta o livro americano “Epic Content Marketing”; 
aPublicar em diversos canais sem adaptar o 
conteúdo para cada plataforma.
#3 BAIXA DIVERSIDADE 
DE CANAIS
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#3 BAIXA DIVERSIDADE 
DE CANAIS
Este levantamento da Tow Center, de 2017, indica que 
as empresas de mídia americanas usam entre 11 e 22 
canais para distribuir seu conteúdo.
[ 19 ]
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#3 BAIXA DIVERSIDADE 
DE CANAIS
No Brasil, as agências de comunicação adotam de 6 a 8 
canais para seus clientes. É um número menor do que 
o das empresas de mídia dos EUA, sim. Por outro lado, 
indica escolha mais assertiva e melhor adaptação do 
conteúdo a cada canal.
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#4 Má segmentação 
de mailing
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DE NOTÍCIAS [ 21 ]
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Especificamente em assessoria de imprensa, um erro 
grave é distribuir emails para uma quantidade grande 
de editorias e jornalistas. Se o objetivo for obter alto 
índice de abertura, o caminho mais seguro é o inverso: 
enviar releases “com mira a laser”.
#4 MÁ SEGMENTAÇÃO 
DOS DESTINATÁRIOS
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A pesquisa do Comunique-se mostra que, quanto menor o número de editorias 
para as quais um release é enviado por email, maior a taxa de abertura.
[ 23 ]
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Da mesma forma, quanto menos jornalistas na segmentação, maior a taxa
de abertura do release enviado por email. Por uma razão óbvia: é mais fácil
enviar pautas interessantes para menos pessoas.[ 24 ]
Contatos
A N D E R S O N S C A R D O E L L I
Palestrante
a.scardoelli@comunique-se.com.br
C A S S I O P O L I T I
Palestrante
c.politi@comunique-se.com.br
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Para mais informações sobre o serviço e ferramenta, 
entre em contato com o suporte ao cliente DINO.
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telefone: 55+ (11) 3897-0856