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Relatorio estagio

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS CAMPO MOURÃO 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
FABIANO QUEIROZ 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
 
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório 
apresentado como requisito parcial à 
obtenção do título de Bacharel em 
Engenharia Civil, pela Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná, Campus 
Campo Mourão. 
 
Orientador: Prof. Dr. Fabiana Goia Rosa 
Oliveira. 
 
 
 
Autorizo o encaminhamento para avaliação, 
 
 
Assinatura do professor Orientador 
 
 
CAMPO MOURÃO 
2013 
 
 
RESUMO 
O presente relatório descreve as atividades exercidas pelo acadêmico Fabiano 
Queiroz no estágio supervisionado obrigatório em 2013, que foi realizado em 
escritório na elaboração de projetos e orçamentos, e no acompanhamento de uma 
obra, do escritório MARINHO ENGENHARIA, como requisito parcial de avaliação 
para aprovação do curso de Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal 
do Paraná. A obra em questão trata-se, do acompanhamento da fundação desde o 
aterro até a finalização do baldrame de quatro casas geminadas, sendo cada casa 
num total de 91,66 m² de área útil, com a finalidade de venda e situadas em Campo 
Mourão. 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................4 
1.1 descrição da uce (unidade concedente de estágio) ..........................................4 
1.2 objetivos do estágio e resumo das atividades ...................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................5 
2.1 descrição das atividades desenvolvidas ...........................................................9 
2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS ..................................................14 
2.3 RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO .......................14 
3 CONCLUSÕES ....................................................................................................14 
3.1 APRENDIZADO PRÁTICO ...............................................................................15 
3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL .............................................................16 
3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE ..........................................................16 
3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................16 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo 
estudante Fabiano Queiroz no período do estagio obrigatório para conclusão do 
curso de Engenharia Civil. O estagio foi realizado em duas etapas, primeiro na 
elaboração de projetos e orçamentos e a seguir no acompanhamento da fundação 
de quatro casas geminadas, na cidade de Campo Mourão. 
O propósito da atividade de estagio supervisionado é inserir o estudante no 
ambiente de trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional, podendo também colocar o que foi aprendido em sala de aula em 
prática, e atestar como é importante aliar teoria e prática profissional. É uma 
experiência essencial ao graduando de qualquer área de atuação, tanto para a vida 
cidadã quanto para o que se vai encontrar no mercado de trabalho. 
 
 
1.1 DESCRIÇÃO DA UCE (UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO) 
O escritório MARINHO ENGENHARIA fica situado na Av. Armelindo 
Trombine 4107, jardim Albuquerque, Campo Mourão PR, tem como características 
elaboração de projetos orçamentos e execução de obras. 
 
 
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO E RESUMO DAS ATIVIDADES 
O propósito da atividade de estagio supervisionado é inserir o estudante no 
ambiente de trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional, assimilando a teoria na prática. Atividades como acompanhamento dos 
colaboradores no canteiro de obra, marcação do gabarito, análise de projetos 
estrutural, acompanhamento nas amarrações das ferragens, concretagem, 
fundações e outros, fazem com que o aluno venha assimilar os conhecimentos 
adquiridos em sala de aula com o que está acompanhando no estágio. 
5 
 
2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 
O estagio supervisionado foi desenvolvido no escritório MARINHO 
ENGENHARIA, sendo a fundação de quatro casas geminadas, localizadas na 
cidade de Campo Mourão, PR. 
No escritório, o aluno participou da elaboração de diversos projetos elétricos 
e hidráulicos, e na elaboração de orçamentos; todos para a prefeitura de Farol. 
Quanto aos projetos, todos foram desenvolvidos no programa AUTO CAD 
versão 2008, cada projeto apresentou características e dificuldades diferentes. A 
maioria das dificuldades apresentadas, foram de familiarização com o programa, são 
muitos os comandos novos que se aprende executando esse tipo de projeto. 
Foram utilizadas normas vigentes para elaboração dos projetos, para os 
projetos elétricos foi utilizado a NBR 5410/2004 que estabelece a previsão de carga 
para todos os tipos de obra, quantidade de pontos de iluminação por ambiente, 
quantidade de tomadas por ambiente, a demanda e etc. Para os projetos hidráulicos 
foram utilizadas as seguintes normas: 
 NBR - 10844 - Instalações prediais de águas pluviais. 
 NBR - 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e Execução 
 NBR - 5626 - Instalações prediais de água fria. 
 NBR- 7198 - Projeto e Execução de Instalações prediais de água quente. 
Já os orçamentos, foram desenvolvidos em planilhas do Excel, nesse caso a 
maior dificuldade é com a atenção ao que se digita, pois um zero a mais pode 
acabar com todo o orçamento, diferente de um programa como o volare que já tem 
as etapas e insumos no ambiente do programa, no Excel tudo isso foi criado com a 
ajuda de uma planilha sintética fornecida pela prefeitura, que já contava com os 
insumos, mas as etapas construtivas foram elaboradas e revisadas no escritório. Os 
orçamentos foram: de um posto de saúde situado na cidade de Farol, onde serão 
executados serviços como demolição, reaproveitamento de estruturas existentes e 
construção de novas salas e consultórios, o outro, de um colégio estadual também 
situado na cidade de Farol, onde serão executados vestiários para quadra de 
esportes, construção de novas salas de aula, biblioteca, pátio coberto, cozinha e etc. 
As casas geminadas para fins comerciais possuem, garagem de 12,57m², 
suíte de 14,95m² com banheiro de 3,64m², dois quartos de 8,65m² e 8,55m² 
6 
 
respectivamente, sala de estar de 9,67m², sala de jantar de 7,5m², cozinha de 
9,41m² e lavanderia de 8,35m², totalizando 91,66m² cada casa. A obra teve inicio em 
julho de 2013 e sua entrega está prevista para maio de 2014, totalizando dez meses 
de construção. 
Quanto ao canteiro de obras, este apresentou as seguintes instalações: área 
para preparo da argamassa, área para corte e dobra do ferro, deposito de 
agregados, deposito fechado para cimento e demais materiais utilizados na obra. 
Não havia alojamento, pois nenhum funcionário dormia na obra. Todo canteiro de 
obra foi fechado com tapumes de compensado. Foram alocados na obra os 
seguintes equipamentos: serra circular de mesa e betoneira além de ferramentas 
manuais. 
 A obra contava com 04 (quatro) funcionários fixos, sendo divididos nas 
seguintes funções: 01 (um) mestre de obra e 03 (três) pedreiros, os serventes 
chegaram a ser contratados mas não permaneceram mais do que uma semana na 
obra, tendo assim uma alta rotatividade de pessoas nesta função durante a 
execução da fundação das casas, todos os pedreiros e o mestre de obras foram 
registradospelo proprietário da obra. 
O aterro das quatro casas foi mecanizado, sendo que nos fundos do terreno 
houve a maior profundidade com 1,30m e foi reduzindo até chegar a 0,30 m na 
frente do terreno, a perfuração das estacas principais e intermediarias também foi 
mecanizada, foram utilizadas brocas de 25 cm de diâmetro com profundidade de 5m 
onde o aterro foi mais volumoso, de 4m onde o aterro foi menos volumoso, as 
estacas intermediárias foram perfuradas com 2,5m em todo o terreno, o cimento 
utilizado para o enchimento das estadas foi o CPII-Z-32 que é o mais indicado para 
a função estrutural, o proprietário afirma que “ sempre utilizou o z-32 para a parte 
estrutural e o f-32 para o assentamento dos blocos e reboco das paredes” , detalhe 
importante que na maioria das obras não é levado em consideração pelos 
responsáveis pela execução. 
A brita utilizada foi a n° 2, a areia foi a de media granulometria, a água foi 
dosada conforme o pedreiro misturava os materiais na betoneira, ou seja, sem 
nenhum controle. Os outros materiais tinham algum controle pois se utilizaram de 
padiola para medição dos volumes dos mesmos. As ferragens das estacas e do 
baldrame foram todas armadas in loco, pelos próprios pedreiros, todas as estacas 
principais continham estribos na sua armadura espaçados a cada 30 cm, nas 
7 
 
armaduras do baldrame os estribos foram espaçados a cada 15 cm. Toda madeira 
utilizada no baldrame era nova e em quantidade suficiente para duas casas, assim 
sendo necessário fazer rodízio da madeira para as outras duas casas. 
Durante a execução dos serviços foi possível verificar que os funcionários 
estavam bastante preocupados com o desperdício de materiais no canteiro de 
obras, onde tudo era reaproveitado, sempre procurando fazer os trabalhos com 
medidas corretas de materiais, talvez pelo fato de a maioria dos trabalhos serem 
efetuados por pedreiros mesmo e não por serventes. 
Além das padiolas para medir a areia e o cimento, a obra não contava com 
nenhum tipo de controle tecnológico do concreto, como por exemplo, a coleta de 
corpos de prova para verificar a resistência do concreto através de ensaios em 
laboratório o que é indicado para as obras. Como a dosagem de água foi feita 
visualmente, e não por calculo da relação água/cimento, não foi possível especificar 
a resistência do concreto utilizado na fundação das casas. 
Quanto à segurança no trabalho, pode se verificar o total descaso com 
relação a esse item tão importante para a boa pratica do trabalho no canteiro de 
obras, por mais que se trabalhe com profissionais como era o caso, eles inventam 
as mais variadas desculpas para o não uso dos equipamentos de proteção individual 
e coletivo, “o capacete fica caindo, ou a aranha aperta muito a cabeça, a luva sua 
demais as mãos, o bico de ferro da bota machuca os dedos, os óculos embaçam 
muito”, e por ai vai a infinidade de argumentos contra esses equipamentos, tudo o 
que dizem é verdade mas o não uso pode causar sérios acidentes, que poderiam 
ser evitados. Na obra em questão, como eles não eram cobrados e nem obrigados 
por nenhum tipo de supervisor ou encarregado, os trabalhadores não utilizavam 
nenhum tipo de EPI, ficando expostos a todos os riscos presentes na obra. 
A organização e limpeza do canteiro de obras também deixaram a desejar, 
por falta de tempo, como eles mesmos disseram se deixava muita coisa jogada, não 
organizavam o deposito de materiais com a freqüência necessária. Além do sanitário 
com lavatório, o canteiro não contava com nenhum outro tipo de área de vivencia, 
não é o correto, mas é o mais comum se tratando desse porte de obra em Campo 
Mourão. 
A obra contava com instalações provisórias de luz e água, sendo que 
instalação de luz era trifásica, pois era necessário para a máquina que fez a 
perfuração das estacas, e para a betoneira. 
8 
 
Na figura 01, pode-se verificar a planta baixa de duas casas. Na figura 02, 
pode-se verificar o terreno onde foram construídas as quatro casas geminadas. 
 
 
 
Figura 01 – Planta baixa 
Fonte: Marinho Engenharia 
 
 
 
 
Figura 02 – Terreno onde foram executadas as casas 
Fonte: Autoria própria 
 
 
9 
 
2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
O estágio aconteceu em uma etapa continua, tendo inicio em abril e termino 
em setembro de 2013. 
As atividades desenvolvidas no período de estagio podem ser dividas em: 
 Escritório: elaboração de projetos elétricos, hidráulicos e orçamentos; 
 Locação de obra: acompanhamento do inicio da obra, serviços 
preliminares, limpeza do terreno, terraplanagem do terreno, aterro, 
instalação de um padrão trifásico, gabarito da obra e marcação das 
estacas principais e intermediárias (figuras 3,4 e 5); 
 
 
 
 
 Figura 03 - limpeza do terreno. 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
10 
 
 Figura 04 - locação das estacas 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
 
 
 Figura 05 - Marcação para perfuração das estacas 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
 Acompanhamento de perfuração e concretagem das estacas: ao 
longo do terreno foram executadas perfurações de diferentes 
profundidades, de 5m de profundidade no fundo do terreno e de 4,5m 
as estacas do meio do terreno e de 4 metros as estacas mais a frente 
do terreno onde o volume de aterro foi menor, as estacas 
intermediarias foram perfuradas com 2,5m de profundidade em todo 
o terreno. 
 
 
11 
 
 
 Figura 06 - Perfuração das estacas. 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
 Analise de projetos: acompanhamento dos projetos de locação das 
estacas e de formas, ferragem das estacas, ferragem das vigas 
baldrame; 
 
 
 
 Figura 07 - Concretagem das estacas. 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 
 
 
 Execução de fundações: acompanhamento da abertura das estacas, 
viga baldrames e muro de arrimo (figura 08); 
12 
 
 
 
 
 Figura 08 – Muro de arrimo. 
 Fonte: Autoria própria 
 Execução de ferragens: acompanhamento dos serviços de armação 
das ferragens, tanto das estacas como da viga baldrame (figura 09); 
 
 
 
 Figura 09 – Ferragem das vigas baldrame 
 Fonte: Autoria própria 
 
 
 Execução de caixarias: acompanhamento de execução das caixarias 
das vigas baldrame (figura 10); 
 
13 
 
 
 Figura 10 – Caixarias das vigas baldrame 
 Fonte: Autoria Própria 
 
 
 
 Concretagem: acompanhamento da concretagem das estacas e vigas 
baldrame (figura 11); 
 
 
 
 Figura 11 – Concretagem das vigas baldrame 
 Fonte: Autoria Própria 
 
 
 
14 
 
2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS 
Houve um atraso na obra, por conta do período de chuvas que ocorreu entre 
os meses de julho e agosto, deixando a obra parada durante vários dias. Também 
quanto a considerações feitas pelo engenheiro ao mestre de obra e que não foram 
seguidas corretamente, como por exemplo, limpar a cabeça das estacas antes da 
concretagem das vigas baldrame para promover uma correta ligação entre os 
sistemas, isso não foi feito pelos pedreiros durante a execução dos serviços. A 
rotatividade de mão-de-obra também foi um problema grande nesta obra, pelos 
prazos curtos de execução não se tem a cultura de registrar o trabalhador, ficando 
sujeito a todo tipo de mão-de-obra. 
 
 
 
2.3 RELAÇÃO DO ESTÁGIO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO 
O propósito da atividade de estágio supervisionado é inserir o estudante no 
ambiente de trabalho, visandoo aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional, assimilando a teoria na prática. É uma experiência essencial ao 
graduando que o desenvolve para a vida cidadã e para o mercado de trabalho. 
Atividades como acompanhamento dos colaboradores no canteiro de obra, 
marcação do gabarito, analise de projetos estrutural, fundações, acompanhamento 
do engenheiro nas obras, execução de projetos hidráulicos, elétricos e orçamentos 
fazem com que o aluno venha assimilar os conhecimentos adquiridos em sala de 
aula com os que acompanham no estágio. 
 
 
3 CONCLUSÕES 
 A oportunidade de vivenciar o dia-a-dia de um escritório de engenharia, 
trabalhando em projetos hidráulicos, elétricos, prevenção de incêndio e orçamentos 
de obras garante ao aluno outra visão do mercado de trabalho, e das dificuldades 
que serão enfrentadas pelo profissional depois de formado. Ao mesmo tempo o 
15 
 
estágio permite ao aluno conhecer suas limitações, poder talvez já escolher em que 
área de atuação vai trabalhar, porque a engenharia abre um leque muito grande de 
oportunidades ao engenheiro formado, logo conhecendo um pouco das suas 
fraquezas e habilidades fica mais fácil escolher no que trabalhar depois de formado. 
No estágio foi possível perceber, por exemplo, como a presença constante 
do engenheiro na obra faria diferença, como no exemplo simples de limpeza da 
cabeça das estacas. 
Participar de decisões, ter obrigações a cumprir e liberdade para atuar e tirar 
duvidas tanto no escritório com o engenheiro na elaboração de projetos e 
orçamentos, quanto na obra com o mestre de obras e pedreiros, duvidas inerentes a 
execução, fazem com que o aluno desenvolva um senso de responsabilidade, 
essencial ao trabalho. Desta experiência do estagio obrigatório o graduando pode 
tirar conclusões importantes para toda a sua vida profissional. 
 
 
3.1 APRENDIZADO PRÁTICO 
Acompanhar o funcionamento de um escritório de engenharia propicia ao 
graduando a experiência única de estar colocando em pratica todo o conhecimento 
teórico adquirido em sala de aula, tanto na elaboração de projetos, elétricos 
hidráulicos, estrutural, arquitetônico e prevenção de incêndio, quanto vivenciar na 
prática o desenvolvimento de uma obra, é fundamental para o estudante ver como 
tudo se encaixa quase que perfeitamente (projeto e execução), dando assim uma 
visão real de como é o dia-a-dia do trabalho da engenharia num canteiro de obra. 
Muitos são os aprendizados no período de estagio, como por exemplo, ter uma visão 
ampla do trabalho que será realizado, aprendendo a contornar problemas durante a 
execução da obra, como diferenças climáticas que podem atrapalhar o cronograma 
da obra, com esse tipo de situação só se aprende a lidar vivendo ela, dormir 
pensando como irá resolver cada situação, fazem com que o aluno tenha uma 
melhor noção prática de como irá lidar com as mais diversas situações 
desagradáveis que um engenheiro vivencia na execução de uma obra, desde a faze 
de projeto, ate a sua execução. 
 
16 
 
 
3.2 RELACIONAMENTO PROFISSIONAL 
O estágio possibilita ao graduando entrar em contato com mercado de 
trabalho, visando o aprendizado de competências próprias da atividade profissional. 
É vivenciando o dia a dia do escritório, aprendendo que ninguém trabalha sozinho, e 
que, em um mesmo projeto atuam varias pessoas, mas todas com o mesmo 
propósito, elaborar e executar o projeto da melhor maneira possível. 
 
 
3.3 SUGESTÕES PARA A UNIVERSIDADE 
A universidade deveria trabalhar mais proativamente nessa questão do 
estagio, melhorando a comunicação universidade x empresa, com as empresas de 
Campo Mourão, muitas das empresas ainda são “desconfiadas” com os alunos que 
saem à procura de estagio na cidade, e quando se encontra na maioria são estágios 
sem remuneração. Acredito que se houvesse esse contato da universidade com as 
empresas antes do aluno procurá-las seria tudo muito diferente. 
 
 
3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A experiência do estagio obrigatório para o graduando em engenharia civil é sem 
duvida gratificante e proveitosa, pois tem-se a chance de colocar em pratica os 
aprendizados de sala de aula, e melhor, a chance de confirmar que vai sair da 
graduação preparado para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e 
competitivo, e que busca por profissionais diferenciados para ocupar as vagas 
ofertadas tantos pelas empresas quanto por concursos públicos.

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