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Aula 3 Teoria Voluntarista e Teoria Objetivista (1)

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Fundamentos do
Direito Internacional Público
Aula 3
Fundamentos do DIP
Teoria Voluntarista
Teoria Objetivista
Teoria Voluntarista
Teoria Voluntarista
Sustenta que o Direito Internacional tem seu fundamento na vontade [expressa (Tratados) ou tácita(costume)] dos Estados.
Predomina o elemento subjetivo.
A obrigatoriedade do DIP decorre sempre do consentimento (vontade) comum dos Estados.
Subteorias da Teoria Voluntarista
Teoria da Autolimitação do Estado 
(Georg Jellinek)
O Estado, por sua própria vontade, submete-se às normas internacionais e limita sua soberania.
O Estado somente se submete a sua vontade. Assim, limita a sua soberania, aceitando a ordem jurídica internacional, porque quer. É sua vontade impor a si mesmo o dever de respeitar o direito internacional.
Ex: União Europeia (Parlamento europeu), Acordo de Paris
Crítica à Teoria da Autolimitação do Estado 
De acordo com Aguilar Navarro, existe algum princípio superior ao Estado impedindo-o de retirar essa autolimitação estatal. Aguilar Navarro acrescenta que “um Direito que só obriga a vontade do interessado não pode pretender ser considerado como tal”. 
Teoria da Vontade Coletiva 
(Triepei)
0 Direito Internacional nasce não da vontade de um ente estatal, mas da conjunção das vontades unânimes de vários Estados, formando uma só vontade coletiva.
Não se admite a supremacia de vontades, mas sim a uniformidade delas. A fusão de vontades diferentes dirigidas a um fim comum, estabelecido num Tratado ou norma costumeira, por exemplo.
Crítica da Teoria da Vontade Coletiva
Os críticos a essa teoria criticam que ela não explica por que um Estado novo na sociedade internacional se encontra sujeito a uma norma costumeira elaborada anteriormente ao seu ingresso nesta sociedade, sem ter manifestado a sua vontade sobre aquela norma.
Teoria Consentimento das nações 
(Hall e Oppenheim)
O DIP é a vontade da maioria dos Estados, exercida de maneira livre e sem vícios, mas sem a exigência de unanimidade.
Defende que a coletividade de Estados manifesta a vontade de se submeter à ordem jurídica, e essa manifestação deve ser exercida de maneira livre e desimpedida de qualquer vício que possa turvar a sua limpidez.
Crítica à Teoria Consentimento das Nações
Esta teoria apresenta o mesmo defeito da anterior.
Teoria da Delegação do Direito interno 
(Max Wenzel)
ou "Direito estatal externo”
Essa teoria é uma consequência natural da teoria da autolimitação (Jellinek). 
O fundamento do DIP está no próprio ordenamento jurídico nacional dos Estados, a Constituição.
O Estado se submete ao Direito Internacional em seu próprio Direito interno, essa é a delegação.
Crítica à Teoria da Delegação do Direito interno
Mesmo que emende sua Constituição ou adote outra, o Estado não se desvincula de seus compromissos internacionais que assumiu com os Tratados que ratificou.
Conclusão da Teoria Voluntarista:
O Estado somente se submete à ordem jurídica internacional SE QUISER.
Teoria Objetivista
Teoria Objetivista
Teoria Objetivista
Ao contrário da Teoria Voluntarista, a Teoria Objetivista, afasta o fundamento da vontade. A Teoria Objetivista sustenta a existência de uma norma-base ou de princípios internacionais que se colocam em plano superior ao dos Estados.
As normas do Dir. Internacional surgem a partir 
da própria dinâmica da sociedade internacional, 
estão acima da vontade dos Estados 
e devem pautar as relações internacionais, 
devendo ser respeitadas por todos.
Correntes da Teoria Objetivista
O objetivismo pressupõe a existência de uma “norma” ou de um “princípio” acima dos Estados.
Jusnaturalismo (Samuel Pufendorf e Hugo Grotius)
Teoria da norma-base (Hans Kelsen)
Teorias sociológicas do Direito (León Duguit e George Scelle)
Direitos fundamentais dos Estados 
Teoria do Jusnaturalismo 
(teoria do Direito Natural)
As normas internacionais impõem-se naturalmente, por terem fundamento na própria natureza humana, tendo origem divina ou sendo baseadas na razão.
São fruto de regras objetivas preexistentes, relativas a sociabilidade dos povos.
Crítica à Teoria do Jusnaturalismo
O jusnaturalismo racionalista universal não é possível, porque os valores não são universais e, além disso, espelham as condições sociais e institucionais de certa época.
Ex: Valores, costumes, tradições, regras e organização social ocidentais são diferentes dos orientais. Valores da idade média são diferentes da época atual.
Teoria da norma-base (Hans Kelsen)
Todo ordenamento jurídico baseia-se em uma norma hipotética fundamental que lhe dá sustentação.
Para Kelsen, “todo o conhecimento conduz à unidade”. A partir desta afirmação ele construiu a teoria da pirâmide das leis. A validez de uma norma depende daquela que lhe é imediatamente superior. No vértice da pirâmide estaria situada a norma fundamental (norma-base).
O que proporciona fundamento no DIP é a existência da norma-base.
Críticas a teoria da Norma-Base (Kelsen)
Expõe o Direito Internacional “de um ponto de vista exclusivamente jurídico”.
Kelsen não explica por que uma norma internacional é obrigatória, apenas afirma que deve ser aceita assim.
Teorias sociológicas do Direito
As normas internacionais são obrigatórias porque derivam de fatos sociais internacionais que se impõem aos indivíduos, já que o direito (inclusive o internacional) é um produto do meio social. Exemplo de fato social: racismo é inaceitável hoje em dia.
O que o ser humano aprende sozinho quando ele nasce? O que o ser humano aprende em contato com outros seres humanos?
As regras de comportamento, os padrões, já existem há tempo, como se fossem, normas prontas. Mesmo que elas sejam seguidas voluntariamente, elas não deixam de ser impostas, pois já existiam antes do nascimento das pessoas e continuarão a existir depois da morte das mesmas.
Continuação
Duguit, baseando-se nos trabalhos de Durkheim, considera que o direito é um produto do meio social.
A solidariedade social pode ser mecânica (similitude de interesses) e orgânica (divisão de trabalho). As necessidades é que impõem ao homem a vida em sociedade, decorrendo daí às duas formas de solidariedade para atendê-las.
A norma social é um resultado dessa solidariedade social e os indivíduos a consideram justa.
Duguit - A solidariedade proíbe ao homem tudo aquilo que pode causar uma desordem social e, ao mesmo tempo, ela lhe ordena tudo aquilo que pode manter ou desenvolver o fato social.
A norma internacional decorre da solidariedade internacional. 
Crítica às Teorias sociológicas do Direito
Essa Teoria não se refere à justiça, mas a um “sentimento de justiça”, um elemento pessoal que conduz a uma relatividade. 
Teoria dos Direitos Fundamentais (Pillet e Rivier)
Esta teoria se desenvolveu após a Revolução Francesa.
Os Estados viveriam em verdadeiro estado de natureza, uma vez que a vida internacional ainda não foi organizada em um “Superestado”.
Seus defensores aplicam aos Estados a teoria dos direitos naturais do homem.
Os Estados possuiriam direitos naturais ou fundamentais “pelo simples fato de existirem”. Desta concepção é que poderiam ser deduzidas as normas internacionais. O DI teria o seu fundamento nos direitos fundamentais dos Estados.
Críticas a teoria dos direitos fundamentais
1- Essa teoria afirma que a igualdade é um “direito natural dos Estados. Os doutrinadores que a criticam (ex. Briely) argumentam que essa não é uma característica perene no processo histórico, só em algumas fases, e portanto, não corresponderia à realidade histórica.
2- Seus críticos sustentam que o estado de natureza dos direitos fundamentais dos Estados nunca existiu e sim a predominância da força, da guerra.
3- Os direitos fundamentais dos Estados não existem porque eles variam de acordo com a época histórica e, portanto, não podem dar ao DI um fundamento estável.

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