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RINS Cálculos renais Obstruções Neoplasias Parasitas Técnicas aplicadas: stomias tomias ectomia rrafias CÁLCULO RENAL E URETERAL Tratamento cirúrgico OBSTRUÇÃO e infecção – fazer antibioticoterapia antes no caso de infecção, pq se não retarda a cicatrização Considerações médicas Dissolução Infecção (Estruvita) – maior ocorrência em cães, 95% esta localizado na bexiga. A formação da maioria dos cálculos de estruvita em cães é induzida por ITU( infecção do trato urinário) causada por bactérias produtoras de urease, por isso são conhecidos como cálculos da infecção, em geral as cadelas são mais acometidas, decorrente da sua natureza anatômica, ( uretra mais curta) o que possibilita a ascensão das bactérias no trato urinário, a infecção é causada principalmente por staphylococcus Ph alcalino predispõe esses calculos Exploração de todo trato urinário Cálculos múltiplos Importante fazer cultura e antibiograma TRATAMENTO CIRÚRGICO Nefrólitos Pielolitotomia ou nefrotomia Acompanhamento US Definição – incisão cirúrgica no rim Indicações: Remoção de urólitos A nefrotomia reduz temporariamente a função renal de 20 a 50% Pielolitotomia- dilatação ureteral - Intervenção cirúrgica diretamente na pelve renal e ureter proximal A pielolitotomia está indicada na remoção cirúrgica de nefrólitos únicos e grandes, a partir de uma pelve dilatada. Nefrotomia- cálculos grandes / Divertículo : Obstrução da pelve renal por nefrólitos grandes; Remover cálculos múltiplos no interior dos divertículos; Nefrotomia bilateral- NUNCA - IRA Nefrectomia- hidronefrose severa - Hidronefrose é a distensão da pelve renal pela urina como resultado de uma obstrução nos ureteres, que são pequenas estruturas tubulares que permitem a passagem da urina dos rins para a bexiga. Pode ser causada por qualquer tipo de bloqueio, incluindo estreitamento ou câncer, por exemplo. Outras causas incluem:• Urolitíase (cálculos no trato urinário). Ureterólitos Ureterolitectomia- URGÊNCIA URETERES Problemas mais frequentes: Cálculos ureterais Traumas Neoplasias Ectopias Técnicas mais aplicadas: Tomias Rrafias Ectomias Reimplantação URETER ECTÓPICO •Anormalidade congênita em que a inserção dos ureteres ocorre fora da bexiga. •uni ou bilateral • Animais jovens com incontinência • Prevalente em fêmeas (20:1) •Husk Siberiano define-se como ectopia ureteral, a condição patológica onde o ureter falha em se abrir para dentro da bexiga, na região do trígono, indo se desembocar em sítios distantes como a uretra nos machos e fêmeas e diretamente no útero ou vagina das fêmeas. A etiologia desta anomalia está relacionada errônea diferenciação dos ductos mesonéfricos e metanéfricos, que são os precursores embrionários dos ureteres. O diagnóstico pode ser confirmado por uma urografia excretora. Tratar ITU - urocultura Dianóstico Urografia excretora Pode não diferir o intra do extramural Hidronefrose, hidroureter, hipoplasia vesical Tratamento cirúrgico Neoureterostomia – ectopia intramural quando se localizam no interior da vesícula urinária precisamente aderida à submucosa vesical (FOSSUM, 2008). Realiza-se incisão no interior da vesícula urinária próxima à uretra. Colocam-se suturas de reparo para auxiliar na retração da borda da parede da vesícula urinária. É necessário, então, avaliar o trígono para aberturas ureterais. Em seguida, deve-se ocluir digitalmente a uretra, dilatando-a, a fim de identificar um inchaço da submucosa ou aresta dentro da parede da vesícula urinária (FOSSUM, 2008). Ureteroneocistostomia – ectopia extramural quando os ureteres localizam-se posteriormente à vesícula urinária (FOSSUM, 2008). O principal objetivo é normalizar o fluxo de urina do ureter para a vesícula urinária, sendo assim, a incontinência urinária tende a normalizar-se quando relacionada à ectopia ureteral localizar o ureter ectópico, fazer a dissecação e, em seguida, o reimplante dentro do lúmen da vesícula urinária, através de um túnel intramural ou usando um simples restabelecimento transverso. URETEROTOMIA Indicações: Remover cálculo obstrutivo Considerações : Risco de extravase, estenose Técnica : Incisão longitudinal Remoção do cálculo Sutura interrompida simples BEXIGA Patologias mais frequentes: Anomalias do úraco Ruptura Cálculos vesicais Pólipos Neoplasias Técnicas mais aplicadas: Tomias Rrafias Ectomias Stomias ANOMALIAS DO URACO Persistência do Uraco Divertículo vesicouracal Cisto Uracal UROLITÍASE Estruvita (fosfato amônio magnesiano)- Cães 45 % dos cálculos analisados ITU cães- bactérias urease positivo – Staphylococus intermedius Ph urinário alcalino Dissolução Oxalato de Cálcio Mecanismo de formação desconhecido Inter-relação entre gênero, genética, raça, dieta e fatores do meio ambiente Avaliar os níveis de cálcio no sangue – neoplasias, hiperpatireoidismo primário ou secundário, ou hipercalcemia idiopática felina – podem levar a hipercalciúria Ph ácido Indissolúvel São radiopacos normalmente pequenos e múltiplos na bexiga urinaria cálcio e oxalato. Fosforo e potássio maior frequência cães machos Cálculos de Urato (urato de amônia) Dálmatas- ácido úrico / doenças hepáticas Shunts e IH ITU Dissolução ou cirurgia (cistotomia) Pequenos e múltiplos Urina com ph mais acido Silicato- silicato dietético -cirúrgico Ingestão de terra ou dietas com altos teores de cerais como soja e arroz Cistina- Hereditários Dissolução (D penicilamina) Normalmente envolvido em obstrução uretral Deficiência de transporte da cistina pelos túbulos renais URETRA Problemas mais frequentes: Cálculos uretrais Traumas Estenoses Prolapsos UROHIDROPROPULSÃO Para a realização de urohidropropulsão retrógrada (Figura 2), utilizada para desobstrução uretral, o animal é anestesiado, um cateter é inserido na uretra e é injetado líquido formado por uma parte de lubrificante e duas partes de água estéril ou solução cristaloide. Se não ocorrer a desobstrução, ocluir a uretra proximal pressionando-a per rectum; ocluir também a uretra distal peniana e injetar líquido sob pressão. Dessa forma, urólitos poderão ser deslocados para a bexiga, causando a desobstrução URETROTOMIA Uretrotomia pré-escrotal Uretrotomia perineal A uretrostomia perineal é um procedimento cirúrgico realizado em gatos machos com o intuito de criar um novo orifício entre a uretra pélvica e a pele na região perineal. NEOPLASIAS URINÁRIAS São incomuns em cães e gatos Geralmente malignos – metástases Metastáticos X Primários Bilaterias - primários Gatos – linfoma Carcinomas e nefroblastomas -cães Tratamento cirúrgico Nefrectomia para tumores unilaterais Presença de metástases ○ (quimioterapia) Incidência Malígnas - Metástases Trigono vesical Neoplasias uretrais Carcinoma das células transicionais Fibromas, Pólipos inflamatórios e granuloma inflamatórios Osteotomia pélvica Exérese tumoral e Uretrostomia DTUIF Doença Inflamatória do trato urinário inferior dos felinos Inflamação idiopática recidivante Obstrução (machos) Disúria e hematúria Estruvita e matriz (mucoproteína) Castração, obesidade/sedentarismo, Ração seca, disponibilidade de água e bandejas higiênicas Cistite intersticial (amitriptilina e dieta), bandejas higiênicas, água , etc... Sondagem (fluidoterapia, anestesia) Uretrostomia perineal HIDRONEFROSE - TRATAMENTO Dilatação da pelve renal Ureterólitos Neoplasias OSH – ligadura acidental do ureter TRAUMA E RUPTURA DAS VIAS URINÁRIAS TRATAMENTO Contusão ou trauma penetrante Uroabdômen Acidente automobilístico Sondagem e micção PROLAPSO URETRAL HERNIAS, EVENTRAÇÃO E EVISCERAÇÃO HERNIAS Protrusão de um órgão ou parte através de um defeito da cavidadeanatômica onde o órgão ou (parte) esta situado. O local anatômico da herniação é utilizado para a classificação, tal como abdominal, diafragmatica e perineal. Congênita X Adquirida Classificação Redutível – livremente móvel e prontamente manipulado Encarcerada ou irredutível – aderências entre o conteúdo e o tecido circundante – fixado no local anormal Estrangulada – quando é encarcerada e obstrui o suprimento vascular do tecido - necrose PARTES DA HERNIA Anel – defeito real na parede de limitação Saco herniário – tecidos que cobrem o conteúdo herniário Conteúdo – órgãos ou tecidos que se deslocaram para a localização patológica. SINTOMAS E TRATAMENTO Principal: tumefação Tratamento: herniorrafia Objetivos da herniorrafia: Retorno do conteúdo viável para sua localização normal no abdômen Oclusão segura do colo da hérnia, impedindo a recidiva Obliteração do tecido redundante no saco Uso do tecidos do próprio paciente sempre que possível HERNIA UMBILICAL Feto: abertura umbilical para passagem de vasos sanguíneos umbilicais, ducto vitelino, tronco da alantóide Nascimento: após ruptura das estruturas acima, fecha-se a abertura umbilical Persistência congênita dessa abertura pode permitir herniação Regressão espontânea até os 6 mêses de idade Clinicamente insignificantes Fusão incompleta das pregas laterais do músculo reto abdominal e de sua fáscia na região do umbigo. − Pode ser desencadeada por aumento da pressão abdominal obesidade, prenhez, trauma. Congênita: defeito no fechamento do anel umbilical ( mm reto do abdomen e sua fáscia), ou hipoplasia do mm reto abdominal e da aponeurose dos músculos oblíquos do abdomen Onfalocele – grandes defeitos umbilicais e cutâneos da linha média adquiridas SINAIS CLINICOS Massas arredondadas e macias (tecido adiposo) localizadas na cicatriz umbilical, podem ser também irredutíveis Protusão do conteúdo abdominal por uma fenda Massa arredondada e macia em região umbilical ligamento falciforme, gordura, omento, vísceras − Podem ocorrer vômitos e anorexia − Dor, massa firme e irredutível encarceramento do intestino delgado obstrução TRATAMENTO Dependendo do tamanho da hérnia – correção cirúrgica herniorrafia Onfalocele – cirurgia imediato Prognóstico Costumam ser corrigidas na castração, a não ser que estejam encarceradas HERNIA INGUINAL Cadelas idosas e não castradas Causas: obesidade, diminuição da resistência de tecido conjuntivo e aumento da pressão intra-abdominal Desequilibrio hormonal: estro, gestação Hormônios sexuais alteram a resistência e característica do tecido conjuntivo, enfraquecendo ou alargando os anéis inguinais Resulta do defeito do canal inguinal através do qual o conteúdo abdominal faz protusão Canal inguinal – abertura na parede abdominal caudoventral onde passa o ligamento redondo do útero Localização – fissura ou um espaço potencial entre os músculos da parede abdominal e suas aponeuroses – nervo genitofemural, artéria e veias pudendas externas e o processo vaginal FATORES ENVOLVIDOS Anatômicos (diâmetro) Hormonal (estro) Metabólica (obesidade) SINTOMATOLOGIA Massa uni ou bilateral indolor, redutível ou não, na região inguinal até a porção lateral da vulva conteúdo: omento/gordura, jejuno, bexiga e útero gravídico Diagnóstico: redução da hérnia (palpação), rx e ultrassom Diferencial: tumor, abcesso e hematoma TRATAMENTO Herniorrafia sobre os anéis inguinais ou pela linha média ventral Complicações: hematoma, seroma, recidiva HERNIA ESCROTAL São hérnias indiretas que resultam de defeitos no anel vaginal permitindo a passagem do conteúdo abdominal através do porcesso vaginal ao lado do cordão espermático em direção a bolsa escrotal Rara Causa: defeito anatômico congênito, fraqueza muscular, traumático SINTOMATOLOGIA Dor (estrangulamento), tumefação e disfunção dos órgãos Tratamento: incisão sobre o anel inguinal e orquiectomia HERNIA DIAFRAGMÁTICA As vísceras herniadas numa hérnia diafragmática estão contidas dentro do saco herniário, mas situam-se livremente no interior da cavidade pleural ou do saco pericárdico Defeito congênito ou trauma secundário Hérnia Pleuroperitoneal Congênita Defeito no diafragma dorsolateral com herniação de vísceras abdominais no interior da cavidade torácica. Raras Hérnia Peritoneopericárdica Defeito no septo transversal do diafragma , ou pela formação de tecidos diafragmáticos anormalmente delgados que se rompem, permitindo a herniação das vísceras abdominais para o saco pericárdico. HDPP: aumento da silhueta cardíaca e áreas anormais com densidade de tec mole encobrindo o coração Hérnia Diafragmática Traumática Trauma Ruptura do diafragma com passagem de órgãos abdominas para cavidade torácica Órgãos mais comumente herniados: fígado, estômago, intetino delgado e baço. SINTOMATOLOGIA Dispnéia com respiração abdominal Cianose Auscultação: borborígmos, timpanismo (gás no estômago e intestino) Diagnóstico: trauma, exacerbação dos sintomas Rx: perda da silhueta do diafrgama- órgãos abdominais no tórax COMPLICAÇÕES Encarceramento de alças Encarceramento de estômago Encarceramento de fígado Dispnéia – hipoventilação – hipóxia e choque TRATAMENTO Urgência 33% DOS PACIENTES OPERADOS EM ATÉ 24 HORAS APÓS TRAUMA MORREM Tratamento de choque no pré operatório Aborgagens cirúgicas: laparotomia pela linha média (pré umbilical) Esternotomia mediana Toracotomia intercostal (lateral) Reduzir hérnia Lavar tórax com sol fisiol. Aquecida sutura HERNIA PERINEAL Ocorrem quando os músculos perineais se separam, permitindo que o conteúdo,retal, pélvico, e/ou abdominal desloque a pele perineal. Podem ser uni ou bilaterais - direito comum em cães machos, especialmente os intactos, e rara em fêmeas a hérnia perineal ocorre entre os músculos esfíncter externo do ânus e elevador do ânus e, ocasionalmente, entre os músculos elevador do ânus e coccígeo SINAIS CLINICOS E DIAGNOSTICO Constipação e aumento de volume perineal podendo ser redutível ou não Se houver retroflexão da bexiga urinária, ocorrerão estrangúria, disúria e anúria O diagnóstico baseia-se na história clínica, sinais clínicos, bem como exames físicos, radiográficos e ultra-sonográficos A palpação retal é um dos exames mais importantes, visto possibilitar a determinação das estruturas que formam o aumento de volume, verificar a presença de deslocamento ou dilatação retal, e avaliar atextura e tamanho da próstata, se esta estiver envolvida TRATAMENTO Tratamento inicial: Lavagem – alivio do paciente Alimentação pastosa Finasterida??? Causa de base: cistite, prostatite, obstrução do trato urinário, diarréia, constipação Tratamento cirúrgico Herniorrafia: aproximação tradicional e a técnica de trasnposição do músculo obturador Técnica do músculo semitendinoso e malhas sintéticas tratamento RECONSTITUIÇÃO DA ABERTURA HERNIÁRIA APROXIMAR MÚSCULOS ESFÍNCTER ANAL EXTERNO, COCCÍGEO LATERAL E OBTURADOR INTERNO FIO INABSORVÍVEL SINTÉTICO MONOFILAMENTADO Eventração e Evisceração Eventração: abertura traumática na parede abdominal com saída de visceras formando um saco recoberto por pele Evisceração: exposição de vísceras pos solução de continuidade da parede abdominal. Vísceras expostas para o meio externo
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