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Serviço social

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Serviço social 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
 
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Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. 
 
 
O assistente social planeja e executa políticas públicas e programas sociais voltados para o bem-
estar coletivo e para a integração do indivíduo na sociedade. 
O Serviço Social é uma profissão "inscrita na divisão social do trabalho, situa-se no 
processo de reprodução das relações sociais"[1] A emergência dessa profissão no Brasil 
data da década de 1930 e atualmente está vinculada ao campo das ciências sociais 
aplicadas cujo objeto de intervenção são as expressões multifacetadas da questão social 
e/ou do problema social. Dispõe do contributo de diversas ciências 
afins sociologia, psicologia, economia, ciência política, antropologia, direito, ética, 
estatística. O serviço social é uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, 
que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das ciências humanas e sociais 
para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto 
de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a 
apropriação privada dos frutos do trabalho. 
O/A assistente social tem obrigatoriamente um registro no Conselho Regional de serviço 
social e o/a licenciado em serviço social é uma pessoa que não está inscrito(a) nesse 
órgão de orientação e fiscalização do exercício profissional. Esse(a) profissional 
qualificado(a) com competências de nível superior atua de maneira privilegiado em 
diversos espaços sócio-ocupacionais. Apresenta uma intervenção investigativa, através da 
pesquisa e análise da realidade social, atua na formulação, execução e avaliação de 
serviços, programas e políticas sociais que visam a preservação, defesa e ampliação 
dos direitos humanos e a justiça social. 
Como campos de atuação profissional podem ser citados: equipamentos da rede de 
serviços sociais, sejam eles rurais ou urbanos, nas organizações públicas, em empresas 
privadas, fábricas, nas organizações não governamentais, entidades filantrópicas sem fins 
lucrativos, Organizações Social (OSs), Fundações privadas e etc. Assistentes sociais 
trabalham em unidades de saúde, estabelecimentos escolares, creches, abrigos, 
presídios, centros de convivência e de referência, universidades, clubes esportivos; nas 
administrações municipais, estaduais e federais; nos serviços de proteção judiciária; no 
âmbito das forças armadas, nos conselhos tutelares e de direitos, na gestão e 
planejamento; nos movimentos sociais; nas instâncias de defesa e de representação 
política, dentre outras. 
Índice 
 [esconder] 
 1Origem 
 2Histórico 
 3A profissão 
 4O profissional 
 5Princípios fundamentais 
 6Entidades 
o 6.1Na América Latina 
 7Dia do assistente social 
 8Ver também 
 9Referências 
Origem[editar | editar código-fonte] 
Em 1844, Karl Mager tematizou a questão da "pedagogia social" na publicação 
alemã Pädagogischen Revue. Na prática, a profissão surge em Londres, Inglaterra, e em 
1898, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade 
burguesa e o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) 
necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. 
Dessa forma, a classe dominante exerceria um certo controle sobre os proletários. No 
momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a 
mesma. Há também uma herança intelectual franco-belga[2] que influencia nas explicações 
sobre o surgimento do serviço social, principalmente no período do Primeiro Pós Guerra e 
que data do final do século XIX. Na literatura em questão (VERDÈ-LEROUX, 1986), surge 
em 1911 a École Normale Sociale (católica) e, em 1912, a École Pratique de Service 
Social (protestante). 
Histórico[editar | editar código-fonte] 
O serviço social surge da emergência da questão social do conjunto das expressões da 
desigualdade social, econômica como tambem cultural, ou seja, problemas da sociedade 
capitalista madura, do antagonismo entre o capital e o trabalho. Possuí três grandes 
momentos. 
Em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que serviria como órgão de 
colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. Ainda em 
1942, foi instituído o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço 
Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Em 1943, foi promulgada a Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), No decorrer da década de 40 as tendências positivistas e 
sociais ganharam cada vez mais força, mas a partir de 1955, o social vai passar a ser 
mínimo, e o capital máximo, e a busca de uma expansão econômica se engendra a 
ideologia desenvolvimentista, que tem como proposta um crescimento econômico 
acelerado, para atingir prosperidade, grandeza material, a paz e a ordem social, tendo 
como objetivo central superar o estágio transitório do subdesenvolvimento e do atraso e 
acompanhar as grandes potências mundiais. 
Em 1946, foram fundados mais dois órgãos importantes para o atendimento dos 
trabalhadores: o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio 
(SESC). A ABESS também foi criada em 1946, então denominada Associação Brasileira 
de Escolas de Serviço Social, uma década após a instalação do primeiro curso de serviço 
social no Brasil, a Escola de Serviço Social da PUC-SP. 
Na década de 1960 acontece a expansão da profissão do assistente social. Essa época é 
a renovação do serviço social, época também em que grandes mudanças ocorreram na 
vida social, econômica, política e cultural brasileira. Busca-se uma reatualização do 
tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O 
serviço social se laiciza e passa a estabelecer uma interlocução com as ciências sociais e 
se aproxima dos movimentos de esquerda. 
Mas no Brasil é por volta de 1936, quando se iniciou o processo de industrialização intensa 
e urbanização no país, como parte das estratégias do Estado, para atender às demandas 
da questão social, via execução direta das políticas sociais. A emergência da profissão 
encontra-se relacionada também à articulação dos poderes dominantes (burguesia 
industrial, Igreja Católica e Estado Varguista) à época, com o objetivo de controlar as 
insatisfações e pauperismo populares, advindos da relação capital x trabalho. 
Com o passar do tempo a profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma profissão 
dotada de um conjunto de ferramentas de tipo teórico-metodológico, técnico-operativo e 
ético-político. Atualmente o serviço social se tornou uma profissão interventiva que busca 
principalmente a garantia e o acesso de direitos às camadas populares trabalhadoras. O 
curso superior de serviço social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de 
agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, 
regulamentou a profissão. 
Quem regulamenta a profissão no Brasil é o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) 
e os respectivos ConselhosRegionais (CRESS). 
A profissão[editar | editar código-fonte] 
Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, política e 
econômica menos desigual que a atual. Reconhecendo nos determinantes estruturais e 
nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, 
rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados 
socialmente. 
O perfil do bacharel em serviço social, atua nas expressões da questão social, formulando 
e implementando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas sociais públicas, 
empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. È dotado de 
formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de 
desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto de relações 
sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido com os valores e princípios 
norteados do Código de Ética do Assistente Social. 
O Estado que é o representante de uma ordem social determinada, necessita da prática 
profissional do assistente social, para relativização da problemática social gerada pela 
sociedade capitalista, e para controlar ou canalizar os conflitos emergentes. Deixando a 
visão de que a desigualdade social é um fator natural. Naturalmente não podemos apelar 
para uma fórmula mágica que cura todos os males da humanidade, entrando no idealismo 
inútil, mas assumindo como direito inalienável da população explorada, a busca e a 
garantia da política social, de forma organizada e planejada. Não confundindo o 
assistencialismo com assistência, nem deixando a demagogia tomar conta e ofuscar a 
realidade. 
O profissional[editar | editar código-fonte] 
Quem faz o curso de graduação em serviço social obtém o título de assistente social ou 
bacharel em serviço social, e precisa, para exercer regularmente a profissão, estar inscrito 
no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) de sua região. 
Serviço social é um curso de nível superior e foi oficializado no Brasil mediante a Lei nº 
1989/53, sendo que a profissão de assistente social foi regulamentada pela Lei nº 3252, de 
27 de agosto de 1957. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de 
junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. 
A regulamentação profissional ocorreu num contexto em que o Estado Brasileiro assumiu 
uma perspectiva reguladora delegando aos conselhos profissionais a função de controle. 
Contudo, o serviço social compreendeu a profissão e suas entidades em outra perspectiva, 
a partir da adoção de referenciais teórico-metodológicos que possibilitam a construção de 
um processo critico, enquanto instrumento de proposição de um projeto profissional ético-
político. Os Conselhos, passaram, então a questionar sua função meramente burocrática, 
repensando seu caráter disciplinador. 
Dessa forma é que na década de noventa, a Lei nº 3252, de 27 de agosto de 1957 foi 
alterada pela Lei nº 8662, de 7 de junho de 1993, cujo texto legal expressa um conjunto de 
conhecimentos particulares e especializados, a partir dos quais são elaboradas respostas 
concretas às demandas sociais. A nova lei de regulamentação da profissão e o Código de 
Ética/93, forneceram respaldo jurídico e uma nova dimensão aos instrumentos normativos 
legais, superando os limites apontados até então. 
Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se 
atualizando ao longo da trajetória profissional. 
Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a 
quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do 
CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e 
jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos 
assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade 
dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do 
serviço social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político 
assumido pela categoria. 
Não há dúvida que o serviço social brasileiro, nas últimas décadas redimensionou-se e 
renovou-se no âmbito de sua interpretação teórico-metodológica e política, num forte 
embate com o tradicionalismo profissional, adequado criticamente a profissão às 
exigências do seu tempo, qualificando-a sendo hoje, sem dúvida, uma profissão 
reconhecida e legitimada socialmente. 
Nos anos 1990, se verificam no âmbito do serviço social os efeitos do neoliberalismo, da 
flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da minimalização do 
Estado e da retração dos direitos sociais. 
O serviço social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro 
setor, nos Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. 
Princípios fundamentais[editar | editar código-fonte] 
(Conforme o Código de Ética profissional, de 1993) 
 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda 
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes 
trabalhadoras; 
 Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação 
política e da riqueza socialmente produzida; 
 Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure universalidade 
de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como 
sua gestão democrática; 
 Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à 
diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das 
diferenças; 
 Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas 
existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante 
aprimoramento intelectual; 
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma 
nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero; 
 Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos 
princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; 
 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o 
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; 
 Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões 
de inserção de classe social, gênero,etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, 
idade e condição física. 
Entidades[editar | editar código-fonte] 
 ABEPSS: Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social 
 CFESS/CRESS: Conselho Federal de Serviço Social / Conselho Regional de Serviço 
Social 
 ENESSO: Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social 
 CBCISS - Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais 
Na América Latina[editar | editar código-fonte] 
 ALAEITS: Asociación Latinoamericana de Enseñanza e Investigación en Trabajo 
Social (Associação Latinoamericana de Ensino e Pesquisa em Serviço Social ). 
 CIBS - Conselho Internacional de Bem Estar Social América Latina e Caribe 
 International Federation of Social Workers (IFSW) – (Federação Internacional de 
Trabalhadores Sociais – FITS) 
Dia do assistente social[editar | editar código-fonte] 
O dia 15 de maio é comemorado como o dia do assistente social em virtude de o Decreto 
994/62, que regulamenta a profissão do assistente social e cria os Conselhos Federal e 
Regionais, ter sido editado em 15 de maio de 1962. 
Assim, embora a profissão tenha sido legalmente reconhecida por meio da Lei nº. 3252 de 
27 de agosto de 1957, somente em 15 de maio de 1962 foram regulamentados e 
instituídos os instrumentos normativos e de fiscalização, na época Conselho Federale 
Regional de Assistentes Sociais. Hoje, com a edição da Lei 8662 de 7 de junho de 1993 - 
Conselho Federal e Regionais de Serviço Social. 
No dia 26 de agosto de 2010, a Lei 8662 de 7 de junho de 1993, passou a vigorar 
acrescida do artigo 5º-A, que fala que a duração do trabalho do assistente social é de 30 
(trinta) horas semanais, vedada a redução do salário.

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