Buscar

Chiapas resenha correto

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG
ESCOLA DE ENGENHARIA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IGC
Disciplina: América Latina – GEO277 - U
	
Exército Zapatista de Libertação Nacional
	Alunos: 
Aline
Iran
Joyce de Souza Madureira Leite
Mariana Marques Magalhães
Paula Oliveira Morais
Túlio Régis Corrêa
	
Mat.: xxxxxxxxx
Mat.: xxxxxxxxx
Mat.: xxxxxxxxx
Mat : 2009421021
Mat.: 2004023419
Mat.: 2003017261
	
	
	Profa.: Sandra Maria Lucas Pinto Silva
	
1º Semestre de 2009
�
Sumário
31 - INTRODUÇÃO	�
32 - ANTECEDENTES DA REBELIÃO EM CHIAPAS	�
53 - O EXÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL:	�
64 - A ESTRUTURA DE VALORES DOS ZAPATISTAS: IDENTIDADE, ADVERSÁRIOS E OBJETIVOS.	�
5 - A MARCHA INDÍGENA.............................................................................7
6 - A ESTRATÉGICA DE COMUNICAÇÃO DOS ZAPATISTAS: A INTERNET E A MÍDIA...............................................................................................................................
87– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
�
1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as características do EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), bem como sua história, seus ideais, suas formas e locais de atuação. Antes disso, para se fazer uma tentativa de entendimento da atuação do EZLN é necessário que se faça um breve estudo do território de atuação e antecedentes da criação do movimento.
Os ideólogos neoliberais de hoje tentam explicar a rebelião em Chiapas como obra de "stalinistas" e "estrangeiros", de minorias de obcecados e forasteiros que manipulam os "pobres índios". Outros querem explicá-la como uma mera "rebelião de índios". Se por causa entendemos os fatores que antecedem e determinam um fato, a explicação, por meio de mitos modernos, por mais diferente que seja das medievais, atribui a forças malignas as batalhas que desagradam aos poderosos. A violência na interpretação obriga a recuperar e a esclarecer as "verdadeiras causas".
2 - ANTECEDENTES DA REBELIÃO EM CHIAPAS
Uma análise dos fatores históricos da rebelião permite salientar que a luta é contra uma violência renovada que tem tentado destruir a identidade, a personalidade, a dignidade de homens e mulheres cujas terras têm sido constantemente arrebatadas, que têm sido explorados sem misericórdia por uma elite de latifundiários e grandes empresas respaldados pelo governo e pela constituição.
	O movimento teve alguns antecedentes que, de certa forma, justificam a formação e atuação dele. Dentre tantos, destacamos neste trabalho a herança maia, a questão agrária, a influência da religião e a repressão ao movimento estudantil no país, todos esses abaixo explicados.
	Como povo precedente da região, cita-se os maias que se destacam entre os povos que mais resistiram à conquista espanhola, configurando assim, uma “herança rebelde” aos integrantes do movimento. Atualmente, os maias se rebelaram novamente, através da figura dos tzetales, os tzotziles, os choles, os zoques e os tojolobales, correspondentes a um legado que produz os mesmos efeitos em outras regiões da Mesoamérica.
	Outro fato que precede e contribui para as lutas em Chiapas é o “desenvolvimento” do Estado que teve como pilares a produção de energia e de petróleo, calcado no abandono das propriedades de café, de cana, de milho e, ainda, de gado pelos peões "livres". Uma parte destes dirigiram-se aos trabalhos voltados para o “desenvolvimento” nascente, através da construção de estradas, represas, etc. e outros foram em direção à selva para tentar uma vida pobre, porém própria; sendo eles os que hoje habitam o território onde se move o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN).
	A partir de 1971 o governo entregou a metade da Selva a uma etnia quase extinta: os lacandones e arrebatou as terras dos tzetales, tzotziles, choles, zoques e tojolobales que já ocupavam o território há mais de três décadas, em prol de um jogo de interesses que atrelavam políticos e madeireiros. O resultado disso foi o domínio da região pela Companhia Florestal Lacandona S. A., que explorava a madeira da Selva de maneira estrondosa. Ajudada pelo governo, a Companhia se propôs a "relocar", isto é, expulsar os supostos intrusos. Alguns deixaram a região; outros começaram a lutar pela defesa de suas terras. Dessa forma, as centenas de líderes indígenas do Êxodo, os oito mil catequistas, os ex-líderes de 1968 e os da guerrilha do Norte e do Pacífico deram início a uma nova etapa de mobilizações sendo então, o início das grandes lutas legais que se combinaram com ações diretas efetuadas pelo movimento.
	O terceiro fator identificado como precedente e influenciador do movimento em Chiapas é a adoção da Teologia da Libertação, que atualmente é violentamente censurada pelos ideólogos neoliberais, e mundialmente famosa. Ela proveio do Concílio Vaticano II e da Conferência Episcopal de Medellín, promovidos na década de 60. A Teologia da Libertação expressaria um importante movimento cristão que, respeitando o dogma e a fé, impede que um e outra sejam utilizados contra os pobres e os oprimidos, atuando naquela região em prol dos índios.
	Em 1968 houve uma extrema repressão do movimento estudantil no México, que culminou com a morte de muitos deles. Os líderes sobreviventes seguiram diversos caminhos que variam desde o ingresso no sistema à organização de movimentos sociais urbanos e bairros populares; formação de partidos políticos, como o PRD (Partido da Revolução Democrática); outros ainda ajudaram a formar movimentos camponeses ou foram participar das guerrilhas de Sonora, Chihuahua, Guerrero, preservando a ideologia de lutar por uma democracia em que o povo trabalhador e explorado tomasse as decisões por si mesmo, e pelo fim do sistema repressivo, autoritário e excludente vigente no México. Somente depois da metade da década de 70, alguns desses líderes chegaram à região de Chiapas e estabeleceram a necessidade da união e da organização de todos os "operários, camponeses, colonos, estudantes, pequenos comerciantes, empregados, profissionais". Propuseram então, elaborar um programa de lutas por terras e salários, por escolas e hospitais, e, em geral, por melhores condições de vida, sempre respeitando as diferenças entre intelectuais e índios, que mais tarde iriam se politizar em prol de uma luta eleitoral.
3 - O EXÉRCITO ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL:
O movimento, que possui como principal porta voz o subcomandante Marcos, é composto em sua maior parte pelas quatro etnias que habitam Chiapas: tzotziles (85.553 índios), tzetales (95.953), tojolobales (12.660) e choles (47.529). O EZLN foi formado na década de 1980, mas somente aparece para o mundo em 1o janeiro de 1994, quando milhares de seus milicianos tomam San Cristóbal de las Casas (capital do estado de Chiapas, com mais de cem mil habitantes), além das principais cidades do estado: Ocosingo, Chanaal, Altamirano e Las Margaritas. Atualmente, o movimento se destaca pela luta pacífica, uma vez que há treze anos não se registram confrontos armados liderados pelo EZLN, fazendo com que o exército atinja toda uma camada de pessoas descontentes com as políticas públicas do país centro-americano e não mais apenas os povos indígenas.
Dentre outras reivindicações, o movimento luta contra as práticas neoliberais adotadas por governos mexicanos, desapropriação e exploração de índios na região do Estado de Chiapas. Além disso, “o EZLN tem como característica a ampla gama de criatividade na ação, inovando na forma de linguagem utilizada pela esquerda, valendo-se de poesias, humor, ironia, contos infantis, literatura ocidental (como Cervantes, Brecht etc.), criação de personagens, utilização de várias simbologias, referências culturais indígenas entre outras formas. Uma linguagem que rompe com as tradições de uma esquerda preocupada, sobretudo, com o Estado e com as questões materiaisdos trabalhadores e o desenvolvimento das forças produtivas, esquecendo, ou relegando a uma posição secundária a questão das liberdades sociais. O EZLN enfatiza e remete-se, em seu discurso, aos homossexuais, à liberdade das mulheres, etc., a "todos aqueles que têm a pobreza como presente e a dignidade como futuro", ou seja, as minorias que enchem os porões do mundo e que na verdade se constituem como a grande maioria – e excluídos – desse sistema social.”(HILSENBECK FILHO, 2003).
Com um caráter inovador em relação às características de movimentos revolucionários, “os chiapanecos apresentam ao México e ao mundo novas formas de organização social, reivindicações e aspirações, questionando diversos dogmas engessados das clássicas guerrilhas marxistas dos anos 60 e 70, de orientação leninista. Desse modo, os integrantes do EZLN não têm como objetivo a tomada do poder político do Estado (em sua concepção clássica), não se colocam como uma vanguarda revolucionária, porém, ao mesmo tempo, travam um conflito não apenas localizado, mas com nítida oposição a ordem capitalista "globalizada"”(HILSENBECK FILHO, 2004).
4 - A ESTRUTURA DE VALORES DOS ZAPATISTAS: IDENTIDADE, ADVERSÁRIOS E OBJETIVOS.
Os zapatistas estão inseridos na continuidade histórica de cinco séculos de luta contra a colonização e a opressão. Em 12 de outubro de 1992, na cidade de San Cristobal de Las Casas, participantes deste movimento como forma de protesto ao quinto centenário da conquista espanhola, destruíam a estátua do conquistador de Chiapas, Diego de Mazariegos. Este foi um dos episódios que marcou o caráter protestante zapatista, denunciando a condição de exclusão de seu povo.
O Nafta, bloco econômico composto pelos Estados Unidos, Canadá e México é considerado por eles uma nova forma de opressão política. O México se encontra em condições periféricas na nova ordem mundial, mantendo sua condição histórica de dependência política e financeira, agora subjugado pelas potências mundiais, principalmente pelo imperialismo norte-americano.
O sentimento de revolta e exclusão aumentou após as reformas liberalizantes implantadas pelo presidente Salinas, no qual as promessas de desenvolvimento e crescimento econômico fracassaram na inclusão das populações camponesas indígenas. Estes, sob o comando de Emiliano Zapata, apoiados pelo artigo 27 da Constituição Mexicana, reivindicaram por reformas agrárias, tornando-se o símbolo da exclusão camponesa pela nova ordem do livre comércio.
Desta forma, os zapatistas se opõem à nova ordem mundial, lutando contra as conseqüências excludentes da modernização econômica e a idéia de inevitabilidade de uma nova forma de geopolítica orientada pelas perspectivas capitalistas.
Os rebeldes também lutam pela afirmação do orgulho indígena e pelo reconhecimento de seus direitos. Contudo, a defesa da identidade étnica não é o elemento predominante do movimento, uma vez que é constituído por comunidades indígenas fragmentadas por pretéritos assentamentos, incluindo diversos grupos étnicos.
O elemento comum que os une é a terra, pois está intrinsecamente ligada à cultura indígena, envolvendo questões como dignidade, sobrevivência e pertencimento.
O movimento zapatista é constituído por patriotas mexicanos, em luta armada contra a dominação estrangeira, conclamando por uma efetiva democracia no país. Opuseram-se ao sistema unipartidário composto pelo Partido Nacional Revolucionário (PRN), sustentado pela fraude eleitoral. Para tal se amparam no artigo 39 da Constituição Mexicana que assegura aos cidadãos “o direito de alterar ou modificar sua forma de governo”.
 	A oposição armada amparada por táticas políticas é a forma como o movimento se mantém em sua luta contra a exclusão indígena camponesa, pela democracia, pelo direito a terra, pelos direitos indígenas e por um sistema político diferente do vigente. Tem como principais adversários o imperialismo americano, a perspectiva excludente capitalista e o autoritarismo político, buscam pelo direito a dignidade e direitos de cidadãos que a muito são negados.
5 – A MARCHA INDÍGENA.
A Marcha Indígena foi um ato político do EZLN que estabeleceu 24 delegados representantes das etnias tzotzil, tzetzal, tojolabal, chol, zoque, mame e mestizo, para deslocarem rumo ao Distrito Federal na Cidade do México reivindicando a cultura e o direito a diferença indígena. Os delegados zapatistas saíram de San Cristóbal de Lãs Casas, Chiapas, em 24/02/2001 e caminharam até a Cidade do México, passando por 12 estados e parando em cidades como Oaxaca, Puebla, Ixmiquilpan, Núrio. Por essas cidades, proferiram discursos e mobilizaram a população civil nacional e internacional a apoiar a luta indígena. Chegam à Cidade do México de forma triunfal, com 300 mil pessoas em praça pública. Permaneceram do dia 12 de março até 29 de março e realizaram extensa programação com atos, marchas e presença em sessões do Congresso. Os Zapatistas reivindicavam o cumprimento do acordo de San Andrés relacionado ao reconhecimento na constituição do direito à cultura e à diferença dos povos indígenas. Essa proposta de lei foi redigida pela Comissão de Concórdia e Pacificação (Cocopa), formada por todos os partidos com representação parlamentar e firmado entre o EZLN e o governo Zedillo no ano de 1996. 
A conjuntura política mexicana que antecede a marcha indígena é de eleições presidenciais, nas quais vence Vicente Fox Quezada, do Partido de Ação Nacional (PAN), após 70 anos de poder político do Partido Revolucionário Institucional (PRI). O então presidente adota uma política desenvolvimentista, de afirmação do sistema neoliberal, reforço das relações comerciais com administração americana, corte nos gastos públicos, processos de privatizações, etc. Diante deste cenário, no dia 2 de dezembro de 2000, o subcomandante Marcos faz um longo comunicado público em que declara:
“primeiro: convocar o Congresso Nacional Indígena, a sociedade civil nacional e internacional, as organizações políticas e sociais e todas as pessoas em geral para uma grande mobilização para obter do Congresso da União o reconhecimento constitucional dos direitos e das culturas indígenas. Segundo: decidiu enviar uma delegação do Comitê Clandestino Revolucionário Indígena – Comando Geral, à cidade do México para acompanhar a mobilização e apresentar-se para falar ao honorável Congresso da União. Terceiro: Esta delegação será formada por 24 membros do Comitê Clandestino Revolucionário – Comando Geral do EZLN, ...” (p.20) 
Assim, no dia 12/03/2001, a marcha indígena atinge a Cidade do México. A expectativa era enorme e a entrada foi acompanhada pelos meios de comunicação que fizeram toda a cobertura a nível nacional e internacional. Nos 17 dias em que permaneceram na capital do país o EZLN tomou várias medidas:
A escola de Antropologia e História converteu-se no “quartel zapatista”, onde concentrou o comando e foram tomadas as decisões estratégicas;
Os zapatistas visitaram as universidades da cidade reforçando a relação com os jovens universitários;
Presença de membros do EZLN no parlamento. Houve grande embate, os membros do PAN rejeitaram categoricamente, mas a maioria do parlamento apoiou a presença dos zapatistas. Houve a intervenção direta de comandantes que foram transmitidas nas redes de televisão. Vários discursos sobre o que significa ser indígena hoje, qual o significado e conteúdo da proposta de lei, entre outros, foram proferidos.
“A presença do EZLN abria a consciência histórica da sociedade mexicana, colocava-a de frente com um problema que jamais havia sido considerado” (p.18).
6 - A ESTRATÉGICA DE COMUNICAÇÃO DOS ZAPATISTAS:
 A INTERNET E A MÍDIA
O sucesso dos zapatistas é em grande parte graças à sua estratégica de comunicação, sendo considerados o primeiro movimento de guerrilha informacional. O subcomandante Marcos um ex-professor da UNAM, principal universidade do México e o maior berço de pensadores marxistas da América Latina. Seu discurso alinhado écrítico e feroz aos efeitos do neoliberalismo ao mesmo tempo em que carrega uma incrível leveza e beleza na valorização da cultura indígena e popular. Ele possui uma extraordinária capacidade de estabelecer um elo de ligação com a mídia, através de textos bem redigidos e do uso da máscara, cachimbo e entrevistas marcadas.
O momento o movimento zapatista definiu como estratégia o não confronto militar direto com o exército, isto se deve a certas peculiaridades e desenvolvimentos no decorrer da luta, como a falta de correlação de forças no campo militar e a abertura de novas possibilidades graças ao contato e diálogo com a "sociedade civil". Mas em nenhum momento o EZLN realmente abandonou suas armas, sendo elas de fundamental importância para a resistência do movimento, pois, como bem ressaltam diversos autores, vive-se em Chiapas uma situação de "paz armada". Não obstante, compreende-se que a luta armada não é um fim em si mesmo, mas um dos elementos que constituem o movimento zapatista, assim como também a "guerrilha informacional", o que torna o EZLN um movimento "político-militar-midiático"
O MST e o Exército Zapatista: Movimentos sociais conectados:
Os movimentos sociais do século XXI consolidaram suas identidades e afinaram os seus discursos na tentativa de conquistar a opinião pública. Nesse processo, o uso da Internet como instrumento estratégico para comunicação e para organização de suas luta tem sido fundamental.
Por meio do uso da Internet o MST e o Exército Zapatista disponibilizam informações divulgando a “sua versão” dos fatos e dos objetivos da sua luta, na tentativa de construir novos canais para uma nova sociabilidade.
.A construção de novos discursos que geram impactos na sociedade e se transformam em notícia é uma preocupação permanente da maioria dos movimentos sociais da atualidade, pois essa é uma maneira de legitimar suas ações e construir suas identidades.
Além disso, esses dois movimentos passaram a atuar em rede entre si e com outros atores sociais e construíram uma forma de luta, coordenando e conduzindo suas ações com o uso da Internet. Foram capazes de criar novas oportunidades de se apresentar ao mundo, de legitimar as ações, de divulgar as demandas pelas quais lutam, de pressionar os meios de comunicação tradicionais a noticiarem com menos parcialidade fatos ligados a eles e de eles próprios noticiarem fatos ligados às suas lutas.
O discurso do MST e do EZLN mostrou que os dois movimentos sociais utilizam maneiras diferentes para atingir a sociedade por meio da rede mundial de computadores. Enquanto os zapatistas preferem uma linguagem muito mais poética e metafórica, que resgata elementos da linguagem indígena dos Chiapas, mas que, mesmo assim, é simples e transparente, o MST investe na objetividade e em textos jornalísticos para alcançar o leitor.
Os sites dos movimentos se tornaram verdadeiros cartões de visita, apresentando e divulgado a bandeira de luta do movimento, seja pela realização da reforma agrária, seja por justiça social e por democracia. Graças à Internet, eles obtêm visibilidade pública e angariam simpatizantes que se tornam adeptos das suas bandeiras de luta e apóiam suas causas.
�
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILHO, HILSENBECK, "Exército Zapatista de Libertação Nacional: Símbolo de liberdade e esperança contra a ordem neoliberal". Unesp, FFC-Marília, 2003. 
Maximilian, Alexander e Filho, Hilsenbeck, O EZLN e a guerrilha informacional: a política no mundo encantado da mídia e da comunicação. ONDE? DATA?
http://br.monografias.com/trabalhos914/ezln-guerrilha-informacional/ezln-guerrilha-informacional.shtml), acesso em 28/06/2009
http://www.oolhodahistoria.ufba.br/sumario3.html, acesso em 27/06/2009

Continue navegando