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petição aula 05

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EXCELÊNTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE, SANTA CATARINA
PAULO, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da CI nº, inscrito no CPF sob nº, residente e domiciliado na rua Bauru, 371, Brusque, SC, CEP, E-mail, por seu advogado legalmente constituído, que para fins do art. 106 I, CPC indica o endereço profissional na ria, nº bairro, cidade, Estado, CEP, E-mail, veem perante Vossa Excelência, propor a presente,
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo rito comum, em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, portadora da CI nº, inscrita no CPF sob nº, residente e domiciliado na rua dos diamantes, 123, Brusque, SC, CEP, E-mail, JONATAS, espanhol, casado, comerciante, portador da CI nº, inscrito no CPF sob o nº, residente e domiciliado na rua Jirou, 366, Florianópolis, CEP, E-mail e JULIANA, brasileira, casada, profissão, portadora da CI nº, inscrita no CPF sob o nº, residente e domiciliada na rua Jirou, 366, Florianópolis, CEP, E-mail, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA PRIORIDADE AO IDOSO:
	O Autor da ação possui idade de 65 anos sendo considerado pessoa idosa, fazendo jus a prioridade na tramitação com fulcro no artigo 71 da lei 10.741/2003 (estatuto do idoso):
“Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.
§ 1o O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.
§ 2o A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.
§ 3o A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública, empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento preferencial junto à Defensoria Pública da União, dos Estados e do Distrito Federal em relação aos Serviços de Assistência Judiciária.
§ 4o Para o atendimento prioritário será garantido ao idoso o fácil acesso aos assentos e caixas, identificados com a destinação a idosos em local visível e caracteres legíveis.
§ 5º Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos. (Incluído pela Lei nº 11.765, de 2008) ”.
DOS FATOS:
	O Autor, já idoso, proprietário junto com sua irmã, Ré na presente ação, de um imóvel de veraneio situado na rua Rubi nº 350, Balneário, Camboriú, SC.
	A primeira Ré, recebe uma procuração do autor contendo poderes especiais e expressos para alienação, utilizando tal procuração no dia 15/12/2016 alienou o imóvel aos outros Réus da ação, pelo valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
	Cabe ressaltar que no dia 16/11/2016, aproximadamente 01 (um) mês antes da celebração do negócio jurídico, a procuração havia sido revogada e as partes envolvidas devidamente notificadas da revogação no dia 05/12/2016, ou seja, 10 (dez) dias antes da alienação do imóvel, a primeira Ré já tinha ciência que não possuía mais poderes para alienar o bem imóvel.
	Para surpresa do Autor no dia 01/02/2017 ao chegar no imóvel, se depara com os 2º e 3º Réus em seu imóvel.
	Diante do exposto o Autor não vislumbra alternativa, a não ser procurar o Poder Judiciário. 
DOS FUNDAMENTOS:
	Nobre julgador, o caso em tela nunca produziu efeitos dentro do mundo jurídico, pela ausência da solenidade exigida por lei, como dispõe o artigo 166, V, CC, que nos diz:
“Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - (...)
II -(...)
III - (...)
IV - (...)
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI – (...)
VII – (...) “.
Ausência dada pela revogação dos poderes da procuração dias antes da celebração do negócio, perdendo assim os poderes para alienar o imóvel através do artigo 682 I, CC, que dos diz:
“Art. 682. Cessa o mandato:
I - pela revogação ou pela renúncia”.
Processo
AC 10433092850711001 MG
Orgão Julgador
Câmaras Cíveis / 13ª CÂMARA CÍVEL
Publicação
12/07/2013
Julgamento
4 de Julho de 2013
Relator
Luiz Carlos Gomes da Mata
Ementa
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE NULIDADE DE ESCRITURA - VENDA REALIZADA APÓS A REVOGAÇÃO DO INSTRUMENTO DE PROCURAÇÃO OUTORGADA PARA A VENDA DO IMÓVEL - CONLUIO COMPROVADO ENTRE O EX-PROCURADOR E O COMPRADOR - NULIDADE DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA E NULIDADE DO REGISTRO IMOBILIÁRIO RECONHECIDOS.
- Ressoando da prova documental, que o ex-procurador realizou a venda do imóvel com a utilização de uma procuração já revogada, com ciência e conluio do vendedor, impõe-se a nulidade da escritura de compra e venda e nulidade do registro imobiliário levado a efeito sobre o imóvel.
Decisão
DERAM PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO"Esteve presente o (a) Dr (a). ANDRE CRISOSTOMO FERNANDES pelo (a) apelante (s)
Processo
AC 2991660 PR Apelação Cível - 0299166-0
Orgão Julgador
15ª Câmara Cível
Publicação
27/01/2006 DJ: 7047
Julgamento
23 de Novembro de 2005
Relator
Anny Mary Kuss
Ementa
AÇÃO DE NULIDADE DE ATO JURÍDICO - PROCURAÇÃO RECONHECIDA COMO FALSA PORQUE NÃO OUTORGADA PELA AUTORA EM FAVOR DE SEU MARIDO - UTILIZAÇÃO DESTA PARA A VENDA DE BEM IMÓVEL DO CASAL - AÇÃO PROPOSTA NÃO APENAS PARA SE DECLARAR NULA DITA PROCURAÇÃO, MAS TAMBÉM PARA SE DECLARAR A NULIDADE DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA - APELADOS QUE, EMBORA NÃO TIVESSEM PARTICIPADO DO ATO DE LAVRATURA DA PROCURAÇÃO, ADQUIRIRAM O IMÓVEL - PARTES PASSIVAS LEGITIMADAS PARA RESPONDER PELA AÇÃO - COMPRA E VENDA NULA PORQUE DECORRENTE DE PROCURAÇÃO FALSA, OUTORGADA POR PESSOA ESTRANHA - DECRETO DE NULIDADE, TANTO DA PROCURAÇÃO COMO DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Incontroverso, pois, nos autos, que não houve a outorga uxória da apelante para a alienação do imóvel de propriedade do casal, vendido aos apelados, eis que sua assinatura foi falsificada no instrumento de mandato.O vício de consentimento da autora na venda do imóvel, por não ter sido de sua lavra o instrumento procuratório, contaminou todo o ato. Houve violação da lei proibitiva, visto que o artigo 235, inciso I, do C.Civil/1916, é taxativo no sentido que o marido não pode, sem o consentimento da mulher, qualquer que seja o regime de bens, alienar bens imóveis, e desde que praticado sem esse consentimento, importa em nulidade do ato.A procuração é ato inexistente, e portanto, nulo de pleno direito por faltar-lhe o pressuposto indispensável à constituição do ato, que é a própria declaração de vontade da apelante, acarretando ainda, a nulidade da transmissão baseada nesse mandato, bem como dos demais atos posteriores. Embora os apelados Benvindo Leônidas de Abreu e sua esposa não tivessem tido nenhuma participação na lavratura da malsinada procuração, não podem se eximir ao vício de origem, que nulifica o ato jurídico de transmissão.
Acordão
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar provimento ao presente recurso.
	
	Por todo exposto o autor espera a procedência de todos os pedidos por ele formulados fazendo, caso assim proceda Vossa Excelência a mais imperiosa justiça.
DOS PEDIDOS:
Diante do exposto requer a Vossa Excelência:
Seja concedida a prioridade de tramitação por se tratar de pessoa idosa com fulcro art. 71 da lei 10.741/2003 (estatuto do idoso);
A citação dos Réus para comparecerem à audiência de conciliação ou mediação designada por este juízo, sendo intimados, caso não haja acordo para contestarem no prazo legal sob pena de revelia;
Sejam julgados procedentes todos os pedidos formulados pelo Autor e declarados em sentença;
Seja declarado a nulidadedo negócio jurídico celebrado entre as partes;
A condenação dos Réus ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios na base de 20% sob o valor da causa. 
DAS PROVAS:
Requer a produção de todas as provas, e direito admitidos, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu.
DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se a causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
	__________, __ de ________ de ____.
Advogado
OAB

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