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PRÁTICA SIMULADA I - AULA 1

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Articulação Teoria e Prática. Os elementos da Petição Inicial. 
PRÁTICA SIMULADA I 
 CCJ0146
 Título Semana 1 
 Articulação Teoria e Prática. Os elementos da Petição Inicial. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 1 Tema Apresentação da Disciplina & Estrutura de Petição Inicial. Objetivos Resgatar o conceito de petição inicial que, instrumento da demanda, é a peça escrita na qual o autor formula o pedido de tutela jurisdicional ao Estado-Juiz, para que diga o direito no caso concreto. Analisar os elementos da petição inicial, constantes especialmente no artigo 319 e incisos do NCPC . Identificar os aspectos formais da petição inicial; quando escrita à mão, bem como na sua forma digital.
Estrutura do Conteúdo A Disciplina Prática Simulada: 
Plano de ensino; bibliografia recomendada; objeto, procedimentos e métodos da disciplina. Conceito de Petição Inicial: ato processual pelo qual se exerce o direito de ação. 
Elementos da Petição Inicial; requisitos dos artigos 319 e incisos do NCPC . Aspectos Formais da Petição Inicial. Aplicação Prática Teórica 
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado)
 (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins doartigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor AÇÃO _______, pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER) II - GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER) III- DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) IV - DOS FATOS V - DOS FUNDAMENTOS VI - TUTELA PROVISÓRIA (URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER) VII - DO PEDIDO Diante do exposto, o autor requera esse juízo : A - Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER) B- Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER) C- Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER) D- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;(QUANDO COUBER) E- Citação do réupara integrar a relação processual F- Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato); G- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. (# o professor deverá lembrar o aluno que o ato de intimação e o ato da citação do réu será elaborado no mesmo mandado .) DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais). Pede deferimento. Local, (Dia), (Mês) de (Ano). Nome do Advogado OAB/(Sigla do Estado)
EXMO.   SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LARANJEIRAS-SE
 
 
 
 
 
 
CLEITON DA CONCEIÇÃO NETO, brasileiro, solteiro, Estudante de Direito portador de carteira de identidade 27.559. Expedida pela diretoria de identificação civil/RJ inscrito no CPF sob nº 9507500, residente e domiciliado Rua da riqueza  Laranjeiras –Se vem por meio desta, através deste Juizado, infra-assinada propor o seguinte:
 
 
 
AÇÃO PEDIDO DE CONDENAÇÃO  EM DANOS MORAIS E MATERIAIS 
 
Em face de Empresa Auto Viação Progresso S/A CNPJ 10788 877. /0001 -00  situada na Rua Oitenta 100 Curado Jaboatão dos Guararapes –Pe  CEP: 5270-165
PRELIMINARMENTE:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
 
Requer o autor o benefício da gratuidade de justiça, nos termos da Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitado de arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprios sustento e de sua família, conforme afirmação de hipossuficiência em anexo e artigo 4º e seguintes da lei 1.060/50 e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal.
 
 
II - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
 
Inicialmente verificamos que o presente caso trata-se de relação de consumo, sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória.
Tal legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do consumidor conforme
"Art. 6º São direitos  básicos do consumidor:
[...] VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência"
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como certo seu deferimento.
                                                        
III - DOS FATOS E FUNDAMENTOS
Dia 13 de fevereiro de 2017 às 23h35 min da noite com uma passagem comprada de destino Recife Aracaju o Autor solicitou à ré que colocasse a sua bagagem no bagageiro, uma mala, uma mochila e um suporte de violão. Ao olhar o reclamante o funcionário da ré que se identificou como Paulo o motorista resolve dizer que ele tinha que levar as  bagagens em cima do ônibus.
O Autor argumentou que tinha o violão é que pelo fato de o ônibus estar cheio não havia espaço. Que com certeza as sua bagagens iriam ao bagageiro.
 O funcionário visivelmente alterado começou a destratar e desrespeitar o querelante, que o deixou falando sozinho e se deslocou a embarcar os passageiros dentro ônibus, pois estava fazendo tanto embarque das malas, quanto a entrada de passageiros.
  O Requerente avisou que não iria levar as bagagens em cima de maneira alguma e que era seu absoluto direito levar elas no bagageiro.
  O motorista da reclamada falou que se o querelante continuasse a insisti em guardar as malas ali não embarcaria no ônibus. 
O Autor colocou a bagagem no bagageiro e o funcionário da querelada a retirou com violência rasgando a bolsa e a jogando a no chão da Rodoviária.
O Autor pegou o tablet para filmar e tira fotos do que estava acontecendo e foi ameaçado e empurrado pelo funcionário da querelada  que agora estava fora de controle, que teve que ter muita paciência para não ter que reagi com violência as desastradas atitudes do condutor.
Passageiros indignados pediram para o motorista  ficar tranquilo, pois mostrava nitidamente desequilíbrio emocional já que faria uma viagem interestadual a noite.
 
Com muita insistência da parte, o funcionário da citada etiquetou a bagagem, e o próprio passageiro colocou a no local, entretanto o motorista da ré falou que iria ligar PRF, para pedir que revistasse a mala dele tendo em vista que ele tinha cara de bandido.
O Executor falou que fosse chamado então a PRF. (Policia Rodoviária Federal)  
Ora, todavia o Autor prestou concurso da PRF e é qualificado do órgão Federal, porém não exerce por falta de convocação.
O passageiro  argumenta para o condutor que era estudante de Direito e que ia processar a empresa.
Agressivo e fora de controle, o funcionário da executada cometa que tanto juiz e advogado pra ele é merda.
 Com certeza da razão tirou fotos do rosto do motorista, a ré estava errada em sua posição, pois o cliente só solicitouseu o direito, e a empresa citada foi extremamente arrogante em sua decisão de conduta e humilhação. 
Pelos fatos observados deve se levar em conta a possibilidade de racismo sendo o cliente de família humilde.
Que todos os passageiros entraram e o motorista da querelada fechou a porta  deixando o fora do ônibus sem explicação.
 O motorista falou que ia esperar a policia chegar para revistá-lo.
 Que o declarante, solicitou que fosse chamado o gerente da Auto Viação Progresso, mais segundo os outros motoristas da mesma que estavam aquele horário não havia nenhum gerente.
O Autor fôra obrigado a ficar fora do ônibus  pelo motorista da demandada, enquanto esperava a polícia chegar. Constrangido e nitidamente humilhado pela ré.
O motorista da querelada  que estava alterado, falou   que o mesmo embarcasse no ônibus pois ele  tinha que partir.
 Para evitar mais problemas o Autor assim o fez, mais sendo último a entrar no transporte interestadual ficou constrangido e sem graça, pois todos os passageiros olhavam e comentavam.
O Autor não havia feito nada além de pedir que a bagagem fosse guardada no bagageiro, direito indelével do passageiro.
Com valor de passagem de mais de R$ 100,00 reais e taxa de embarque de R$ 5,50, será que sequer poderia guardar suas   bagagens no ônibus.
Motorista ré ameaça o Autor e fala que ele não sabe com quem está falando, e que com certeza iria o prejudicar.
 Todavia o Demandante é estudante de Direito e não podendo concordar com estas atitudes da demandada tendo em vista a péssima prestação de serviços que lhe foi atribuído.
Que o motorista da ré colocou as malas e mochilas de todo mundo, mais ao chegar a vez do Autor resolveu agir incorretamente.
 Já dentro do ônibus o motorista da querelada afirmou que na internet a empresa dizia que o ônibus chegaria às 7:00 da manhã em Aracaju que isto era mentira ,que era marketing para vender  os bilhetes, pois ele chegaria entre oito e meia e nove hora do outro dia.
Comentou ainda assustando a todos que assaltos eram frequentes, e que todos os dias estavam acontecendo. Que por isso iria atrasar o máximo a viagem, colocando o pânico nos passageiros.
  Após todo o conflito o demandante ficou abalado e de coração partido com raiva.  Não fizera nada para sofrer aquelas agressões, e para não tomar uma atitude mais drástica, resolveu então acionar esta corte a para ter seus direitos preservados e, todavia evitar este mal que é nítido, óbvio e constante na sociedade que é o desrespeito com o consumidor.
   
IV – O DIREITO
 
Procedimento que merece reparação, pois houve dano material e moral, tendo em vista a ineficiência da empresa em não fazer o serviço solicitado na compra do bilhete de passagem.
Sobre tudo sendo uma prestadora de serviços em viagens interestaduais, descumpriu normas relevantes descritas nas leis de transporte.
Flagrante negligência e desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor, e as regras Gerais da ANTT sobre transporte interestaduais, que orienta as empresas levar os pertences do passageiro em segurança ate o local de seu desembarque.
A empresa  ré agiu com arrogância e humilhação tudo leva crer falta de respeito ,conceitos e preconceitos contra o reclamante.
 
Ao comprar a passagem de uma viagem com padrão executivo na Viação Progresso S/A o consumidor cedeu seus documentos identidade e CPF, logo ouve a relação jurídica, fato jurídico vínculo e garantia, onde fica evidente a responsabilidade civil da ré.
Coibir estes atos revela questões relevantes e indicam mudanças, o direito como instrumento de bem comum, e deve se encontrar subordinada a realidade social.
A ilicitude se dá através do fato onde estes atos contrariam o ordenamento jurídico.
 
V – DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
 Art. 14. O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Art. 18
 § 2° São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.
 A ilegalidade deve ser analisada sob os seguintes aspectos:
 O contrato celebrado entre o Autor e o réu na compra de uma prestação de serviço configura-se, indiscutivelmente, como relação jurídica. Além disso, a ré não prestou nenhum esclarecimento para o consumidor que viajou em um veículo onde fora desrespeitado e humilhado tão somente por querer guardar suas bagagens no bagageiro.
Portanto, a prestação de serviços não foi efetuada com a qualidade oferecida.  
 “A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços”.
Implique- se no enorme impacto de decepção e constrangimento e prejuízos que foi imposto pela empresa ao Autor que ao chegar à rodoviária para seu embarque foi agredido e humilhado pelo motorista da demandada onde, todavia seu psicológico sua mente foi abalada a sofrer maiores prejuízos por causa da querelada.
“O dano moral é presumido e, desde que verificado ou pressuposto da culpabilidade, impõe- se a reparação em favor do ofendido” (Yussef Said Cahali, in Dano e sua indenização, p. 90).
Preconiza o artigo 927 do Código Civil:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”
 O fato é que estas práticas abusivas feitas por empresas que todos os dias enganam maltratam, desrespeitam ,humilha os consumidores com publicidades enganosas e abusivas e não fornecem os serviços anunciados é crime.
Além do que tendem a exigir do consumidor vantagem excessivas, 
elevar sem justa causa os preços de produtos ou serviços, 
estabelecem obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou seja, incompatíveis com a boa-fé.
Desta realidade emerge o interesse processual do Autor 
e está sendo submetido é flagrantemente abusivo e ilegal, levando a empresa a obter uma vantagem excessiva sobre o consumidor já que não prestou o serviço compactado na compra de sua passagem, além desqualificar passageiros contrariando as normas da ANTT sobre ética dos transportes terrestres e recalcitrando o CDC referente à boa relação com o consumidor.
 
 
 
VI - Das Alegações Finais e regras
Estabelecidas em Lei para o transporte de bagagens
RESOLUÇÃO Nº 4.282, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014
DIREITOS DOS PASSAGEIROS:
I - ser transportado com pontualidade, segurança, higiene e conforto, do início ao término da viagem;
II - transportar, gratuitamente, até 30 (trinta) quilos de bagagem no bagageiro e 5 (cinco) quilos 
de volume no porta-embrulho, observados os limites de dimensão constantes de resolução específica;
III - receber os comprovantes das bagagens transportadas no bagageiro e ser indenizado por extravio ou dano de bagagem transportada no bagageiro, devendo a reclamação ser efetuada ao término da viagem, em formulário próprio fornecido pela transportadora;
Acontece que a ré não cumpriu a lei e este tipo de conduta é crime.
 Amparado tão somente pelo CDC. (Código de defesa do Consumidor) e regularizado pela 
ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre).
  Respeito a Constituição Federal em seus artigos no amplo dever.
Todavia o consumidor é a parte mais frágil do contrato de prestação de serviço e assim sendo deve ser amparado quando forem burlados seus Direitos.
Que o Autor denunciou o fato para a ANTT  Para o Procon e para Secretaria de transportes  como prova documento em anexo.
Constrangimento desnecessário, pois havia espaço no bagageiro.
  
Os passageiros entraram no veículo e Autor ficou fora.
 O motorista da ré fechou a porta ameaçando deixar o cliente suas bagagens fora do ônibus. Subtende se que motorista da ré queria humilharo rapaz que tão somente viajaria para compromissos de rotina em Aracaju.
Abalado e sem alternativa procurou a justiça para ter sua dignidade e respeito ilibado, sabendo que a prática de racismo no Brasil é constante e tendo vista que o motorista da citada  se mostrou indiferente somente com ele sendo óbvio que se tratava de preconceito.
  Que o jovem humilhado foi o último a entrar no ônibus e que constrangido nem conseguiu dormir a noite assustado com algo que pudesse acontecer já que fora ameaçado pelo motorista da Auto Viação Progresso.
 Para tanto que seja tomada imediata providências e penalidades previstas em lei contra a demandada que agrediu e desrespeitou o Autor dentro de todos os seus direitos, tutelados e constitucionalmente garantidos.
Que este Tribunal condene essas práticas e que se empenhem em coibir estas condutas com duras penalidades de multas e indenizações em  transporte de empresas privadas, para que estas respeitem o consumidor e a Constituição Federal.
             
 Harmonizando os dispositivos legais feridos é de inferir-se que a reparação satisfatória por dano moral é abrangente a toda e qualquer agressão às emanações personalíssimas do ser humano, tais como a honra, dignidade, reputação, liberdade individual, vida privada, recato, abuso de direito, enfim, o patrimônio moral que resguarda a personalidade no mais lato sentido.
Indubitavelmente, feriu fundo à honra do autor ver suas bagagens sendo jogadas no chão além da humilhação por apenas exigir seus direitos de transporte. 
MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil Brasileiro, 7o vol., 9a ed., Saraiva),
Ao tratar do dano moral, ressalva que a reparação tem sua dupla função, a penal. 
"constituindo uma sanção imposta ao ofensor, visando à diminuição de seu patrimônio, pela indenização paga ao ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física, moral e intelectual) não poderá ser violado impunemente", e a função satisfatória ou compensatória, pois "como o dano moral constitui um menoscabo a interesses jurídicos extrapatrimoniais, provocando sentimentos que não têm preço, a reparação pecuniária visa a proporcionar ao prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa causada.”.
Do Pedido
Destarte, pelas razões e fundamentos acima expostos, vem o Autor, face à impossibilidade de aceitar estas condutas, requerer, em face de urgência da situação, se digne V.Exa. A determinar a ré pagamento de indenização de 20 salários mínimos por danos morais e materiais. 
 (Dezessete mil e seiscentos reais) R$17.6000,00 por danos morais e materiais
E requer ainda que seja a ré obrigada a restituir a quantia paga pelo Autor na compra da passagem devidamente atualizada e em dobro, conforme previsto no art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor.
Provará o autor o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, requerendo desde já a inversão do ônus da prova em seu favor, conforme previsto no art. 6º, inc. VIII do (CDC)
Dá-se à causa o valor de R$ 20 Salários mínimos (Dezessete mil e seiscentos reais) R$17.6000,00
 
Para estes termos pede Deferimento
Laranjeiras Sergipe 10/03/2017
 
CLEITON DA CONCEIÇÃO NETO

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