Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO DA BAHIA – FIB DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I ALUNA: MARIA JOSÉ SANTOS BATISTA – 201201335876 WEB 1 Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: a)Quais seriam estes argumentos? A nossa Constituição Federal veda expressamente a edição de Medida Provisória para Leis Orçamentárias, salvo em casos imprevisíveis ou de catástrofes. b) Pode o governador editar medida provisória? Sim, o Governador pode editar Medida Provisória, não tendo tal proibição. Pela nossa doutrina, temos o princípio da simetria, onde o Chefe do Poder Executivo, pode editar tal medida. c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. Não cabe medida provisória em Direito Financeiro, em regra. Exceto nos casos de imprevisíveis ou catástrofes. OBJETIVA: Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do Direito Financeiro: a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Web 2 Caso Concreto Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes , que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. RESPOSTA: Não será possível tal propor projeto de lei com tamanho desequilíbrio, uma vez que isso iria ferir o principio do equilíbrio orçamentário além de ser contrária ao artigo 167, inciso, III da CF/88, que diz que é vedadas a realização de despesas que excedam os créditos 2) Como ficaria com base na legislação atual? RESPOSTA: a CF/88 vetou, no seu art 167, III, ante de despesas de capital a partir da promulgação de Emenda Constitucional 95/2016 foi implementado um novo regime fiscal com limites individualizados para as despesas primárias apenas a realização de operações de crédito que excedam o montante. Questão objetiva Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. a)Todo tributo advém da Receita Originária. b)Ingresso e receita constituem sinônimos. c)Os tributos constituem receita derivada c obrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária. d)Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. e)Receita deriva da é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. SE MANA 1 ATIVIDAD E FINAN CE IRA D O E ST AD O E D IR EITO F IN AN CE IR O Caso Concreto ) determi nado go ver nador do Estado d o A cre está em forte deba te com a Asse mb le ia Leg islati va . A pesar de te r si do e lei to em p rimeiro tu r no com uma e xpressi va mai ori a d e voto s, sua A ssemb lei a é hoje composta em mai ori a consi derável p ela opo sição ressenti da por não te r reelei to o anti go gover nador, ca ndi dato d a sit uação. D ia nte des te co nf li to p o l íti co, o go ver nador não co nseg ue apro var a lei orçame ntá ri a q ue se ma ni fe sta compat ível co m suas proposta s. S e ndo assi m, deci de ba ixar o orçamento por med ida provi sóri a. D ep utado d a opo sição se recusa a vota r a me did a pro vi sóri a e leva nta arg ume ntos tec ni came nte adequado s . Pergu nta-se: a) Quais ser iam estes argumentos? R: O principal argumen to seria de que a C F/88, no a r t.62 , §1º ,”d” , veda expressamente, a edição d e MP para apro vação de Le i Orçame ntá ri a. b) Pode o govern ado r editar medida provisória? R: Sim pode, não há proibição expressa para matéria. Mesmo sendo a MP uma a tri bui çã so do P re side nte da Rep úb li ca, a doutri na co ns ti t uci onal , pelo princ ípio da si met ria, também se ri a do Go ver nador c) Cabe med id a prov isó ria em D irei to F ina nceiro ? R: Não, conforme d ispo sição art. 62, §1 º, “d” , da C F/88, que veda expre ssame nte, a edi ção d e MP para aprovaçã o d e Le i Orçamentária . E xceto em si t uaçõe s i mpre vi s ívei s e catás trofes , ar t. 62 , caput, C F/88. OBJ E TIVA) letra D RES P OS TA DA SEMANA 2 SEMANA 2 Caso Concreto Em meio a uma c ris e pol ític a e econômi ca em 2015, o Governo Federal apres entou ao C ongres s o Naci onal um proje to de lei orç amen tá ri a com u m déf ici t de 30,5 bi lhões de reais . À época , ques tiona ment os pol ític os e econômic os foram leva ntados e o cerne da ques tã o g ira em torno de u m dos princí pi os orç a mentá ri os mai s releva ntes , que cong reg a todos os el ementos da atividade f inanc eira do es ta do. Indag a -s e: 1) A questão que s e levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso Reposta: Não sei possível tal propor p roj et o de lei com tamanho desiquilíbrio, uma vez que no artigo 167, i nc is os II e III da C F, diz que são vedados a realizaç ão de despesas que excedem os créditos orçamentários ou adicionais . 2) Como ficaria com base na legislação atual ? Ess a ques tã o tra ta do pri nc ípio da excl us ivi da de, previ s to no arti go 165, s 8º da C F, onde a lei nã o pode conter di s pos itivos es tra nhos à previsão da recei ta a à fi s ca li zaçã o de des pes a . Entretanto, há u ma ex ceçã o que não s e incl ui na proi biçã o a a utori za çã o pa ra a bertu ra de crédi to s upleme ntares CENTRO UNIVIERSITARIO ESTACIO DA BAHIA DIREITO FINANCEIRO TRIBUTÁRIO I MARIA JOSÉ SANTOS BATISTA - 201201335876 Web 3 Caso Concreto O Tribunal de Contas do Estado de Mi nas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas n o valor to tal de R$278.0 00, 00 a 6 9 prefeituras por descumprimento da Le i de Responsabilidade Fiscal . Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal , o Relatório Resumi do de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? O tribunal de contas é umórgão gerador e fiscalizador da gestão pública. Entre tanto, pode ser órgão aplicador de multa. Artigo 71 ss 3º CF. 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? Suas decisões não fazem coisa julgada, podendo ser apreciada pelo poder judiciário. 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos ? Princípio da transparência Questão objetiva O Tribunal de Contas ( V) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas. ( F) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. ( F) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional . ( F) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. ( V) e . tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. ARTIGO 71 S 4º Semana 4 Ao disp or sob re o plano d e cus t eio da S egurid a de So cial, a Uni ão cuid ou de regu lar a cobran ça d e várias contr ib ui çõ es cujos fatos g erador es d izem r espeito à ativ idades do cont ribuinte como a r emuner ação p aga ou credit ada aos s egurados qu e pr es tem ser viço às em pres as, dos em pr egad ores dom ést icos, dos trabalhador es (incid ent es s obre o seu sal ário -de- cont ribuiç ão), in cident es s obre o fatur am ent o e lucro d as em pr esas e s obr e a re ceita d e c on cur sos de prognós ticos . Es tas co nt ribuiçõ es s ão, por l ei, d esignadas d e contribu i ções s oci ai s. A m es m a l ei que as ins tit ui est ab el ecia um prazo d e d ez anos par a a apuraç ão e c on st ituição dos cr éditos da s egur idad e social . Sab endo qu e norm as gerais do Direit o Tribut ário são r eser v adas pel a Cons tit uição p ara l ei comp lem entar, id entifiqu e e analis e o d ispos itiv o, t endo par a t an to a comp reensão da n at urez a da cobr ança r ealiz a da e , port anto , o orde nam ent o jurídico esp ecí fico ao q ual es tá s ubm et ida. Res post a Toda l egislaçã o ordinária ant erior a CF qu e trat a de t em as de m atéria tributária pod eri a continu ar s end o apli cad a s e foss e rec ep cionad a, é o caso do próprio CTN q ue é lei ordi nária n a sua form a , m as foi re cebi d a com o l ei comp lem entar pel a constituição. A part ir da CF/ 8 8 es tá claro qu e as cont ribui çõ es sociais são t ribut os, port an to t em natur eza jurídic a trib utaria, e se as cont ribuiçõ es tri butarias são tr ibutos , s e s ujeit am ao r egim e jurídico tr ibutári o e as m esm as lim it ações da const itui ção d e m atéria t ributári a, um d ess as exi gên cias d iz resp ei to a lei comp lem entar para algun s tem as . art 14 6 , II, “b ”. Dess a f orm a, nã o t eria c abimento q ue es sa lei cri ada p ela uni ão es tabel ec es se por ex emplo um prazo p ara cob ranç a de 10 anos se o p razo p ar a cobranç a de t ributo é de 5 a nos , e pr ecis a s er es tab el ecid o em uma lei comp lem entar qu e é o C TN. SEMA NA 5 Des cri ção CAS O CONCRETO A Uni ão através d e l ei ordi nári a i se nta tributo d o Estado sob o f undamento de q ue dev e f ome ntar o de se nvo lvi me nto das mi croemp resas e e mpre sas de pe queno porte . Come nte a le gal id ade e a Con sti tuci onal id ade da re fe ri da lei . A i sen ção t ribut ári a s ó pode s er con cedid a de m aneir a aut onôm ic a, pois é veda da a un i ão a is en ção h et eron ôm ica. P or is so a união não p oderi a ac eitar tr ibuto do es tado. Que stão obje ti va Rel ati vame nte à compe tênci a trib utári a, as si nal e a al te rnati va i ncorre ta. a) A Uni ão Fede ral tem compe tênci a p ara insti tui r i mposto s e xtraordinários e m cas o de gue rra. b) Os Muni cípios têm compe tê nci a para insti tui r i mpos tos sobre a p ro prie dade pre di al e te rritori al urbana c) Os Mu ni cípi os n ão tê m competência para i nsti tu ir contri bui çõe s pre vi de nci ári as, pois e sta compe tê nci a é e xcl usi va da Un i ão Fe de ral . d) A s tax as e as contri bui çõe s de mel hori a são consi de radas, pe l a doutrin a, tri bu tos de compe tê nci a comum. Qu est ão objet iva: “c ” SEMAN A 6 Des cri ção Caso Concreto Se rvidor e stadual i ngre ssa com ação de re pe ti ção de i ndé bi to con tra o Estado re spe cti vo e m f un ção de uma re te nção na fonte de i mposto de re nda re tido na f onte pel o ó rgão ao qual pe rte nci a a se rvi dora. O Estado ale ga ilegi timi dade passiva tend o e m vista que a compe tê nci a tri bu tári a para le gis lar sobre o imposto de re nd a é d a Uni ão. Come nte se proce de a alegação do Es tad o. Qu est ão dis cursiv a O servidor tem raz ão, porq ue o es tado é l egitim ado p ara atu ar no p olo pass iv o da ação , porqu e ap esar do t ribut o s er d e com p et ência d a união, q uem se aproveita int egralm ente da r eint egraç ão da f ont e é o es tado , um a v ez qu e o m es mo ter ia enr ique ci do sem c ausa. Art 15 7, I, CF c/ c s umul a 4 47 , STJ . QU ES TÃO OB JET IVA : 3 ;1 ;2;1 ;3; 2;2
Compartilhar