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www.cers.com.br CARREIRA JURÍDICA Direito Processual Penal – Aula 06 Renato Brasileiro 1 TRIBUNAL DO JÚRI II 2. PROCEDIMENTO BIFÁSICO DO TRIBUNAL DO JÚRI. - 1ª Fase: sumário da culpa (“iudicium accusatio- nis”); - 2ª Fase: “iudicium causae”. - Preclusão da Decisão de Pronúncia. CPP. Art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) § 1º Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, havendo circunstância superveniente que altere a classificação do crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) § 2º Em seguida, os autos serão conclusos ao juiz para decisão. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) - Preparação para Julgamento em Plenário. CPP. Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do Tri- bunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), opor- tunidade em que poderão juntar documentos e re- querer diligência. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) - Diferenças da 1ª fase do júri em relação ao proce- dimento comum ordinário: 3. IMPRONÚNCIA. CPP Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de auto- ria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008). 3.1. Natureza Jurídica da Decisão de Impronúncia e Coisa Julgada. 3.2. Provas Novas e Oferecimento de Outra Peça Acusatória. CPP. Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de auto- ria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denún- cia ou queixa se houver prova nova. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 3.3. Infração Conexa. 3.4. Despronúncia. - Despronúncia pelo Juízo de Primeiro Grau. CPP. Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (...) IV – que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) CPP. Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem necessários. Parágrafo único. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária, por simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sendo mais lícito ao juiz modificá-la. Neste ca- so, independentemente de novos arrazoados, su- birá o recurso nos próprios autos ou em traslado. 3.5. Recurso Cabível. - Antes da Lei 11.689/08: Redação antiga do art. 581, IV, do CPP: Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (…) IV - que pronunciar ou impronunciar o réu; - Depois da Lei 11.689/08. CPP. www.cers.com.br CARREIRA JURÍDICA Direito Processual Penal – Aula 06 Renato Brasileiro 2 Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 4. DESCLASSIFICAÇÃO. CPP Art. 419. Quando o juiz se convencer, em discor- dância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1º do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) Parágrafo único. Remetidos os autos do processo a outro juiz, à disposição deste ficará o acusado pre- so. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) 4.1. Desclassificação X Desqualificação. 4.2. Nova Classificação; 4.3. Procedimento a ser Observado pelo Juiz Singu- lar Competente. 4.4. Infração Conexa. CPP. Art. 81.Verificada a reunião dos processos por co- nexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua com- petência, continuará competente em relação aos demais processos. Parágrafo único. Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a com- petência do júri, remeterá o processo ao juízo com- petente. 4.5. Situação do acusado preso. 4.6. Recurso Adequado. CPP. Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (...) II - que concluir pela incompetência do juízo; CPP. Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o recurso com os traslados que lhe parecerem necessários. Parágrafo único. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária, por simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sendo mais lícito ao juiz modificá-la. Neste ca- so, independentemente de novos arrazoados, subirá o recurso nos próprios autos ou em traslado. 4.7. Conflito de Competência Suscitado pelo Juízo Singular Competente. 1ª Corrente: ao juízo singular competente não é dado suscitar um conflito de competência, pois hou- ve preclusão da matéria; 2ª corrente: a competência absoluta é matéria de ordem pública. Logo, não há falar em preclusão. De mais a mais, a competência para dirimir eventuais conflitos é da Câmara Especial do TJ, e não de uma câmara qualquer; 5. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. CPP. Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) I – provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) III – o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) (...) IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilida- de prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva. (Inclu- ído pela Lei nº 11.689, de 2008) 5.1. Causas de Absolvição Sumária. - Quando provada a inexistência do fato: - Quando provada a negativa de autoria ou de parti- cipação: - Quando o fato não constituir infração penal: - Causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade: - Inimputável do art. 26, caput, do CP. CP. Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse en- tendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 5.2. Infração Conexa. 5.3. Coisa Julgada. www.cers.com.br CARREIRA JURÍDICA Direito Processual Penal – Aula 06 Renato Brasileiro 3 5.4. Recurso Adequado. - Antes da Lei 11.689/08: Antiga redação do art. 581, VI, do CPP: Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: (…) VI - que absolver o réu, nos casos do art. 411; (Re- vogado pela Lei nº 11.689, de 2008) CPP. Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuan- do-se os seguintes casos, em que deverão ser in- terpostos, de ofício, pelo juiz: I - da sentença que conceder habeas corpus; II - da que absolver desde logo o réu com funda- mento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411. - Depois da Lei 11.689/08: Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
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