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APOSTILA_3_convergencia_arte_comunicacao_reprodudibilidade_tecnica (1)

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ESTETICA E CULTURA DE MASSA
Profa. Ms. Heloiza Reis
heloizareis@hotmail.com
APOSTILA 2
 
ESTETICA E CULTURA DE MASSA
Profa. Ms. Heloiza Reis
heloizareis@hotmail.com
APOSTILA 2
•convergir
•Significado de Convergir
•v.t.Tender ou dirigir-se (para um ponto comum);Concorrer, afluir: o povo 
convergia para a igreja. Tender (para um mesmo fim).
•Tomar rumos que dirigem-se para a ocupação de territórios comuns, nos 
quais as diferenças se roçam sem perder seus contornos próprios (2007; 7).
POR QUE AS COMUNICAÇÕES E AS ARTES ESTÃO CONVERGINDO?
 
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APOSTILA 2
•Configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias:
da comunicação oral;
da comunicação escrita;
da comunicação impressa;
da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa;
da comunicação midiática;
da comunicação digital”(2007;9).
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Acontecimentos ligados à Revolução Industrial, período em que, junto com as 
máquinas que expandiam a força física e produziam bens materiais, surgiram 
também as máquinas de produção de bens simbólicos, como a fotografia, a 
prensa mecânica e o cinema. 
Segundo Santaella, “essas são máquinas habilitadas para produzir e
reproduzir linguagens e que funcionam, por isso mesmo, como meios de
comunicação” (2005, p. 11). 
Isso ajuda na compreensão de como a convergência entre as comunicações e 
as artes se dá a partir da cultura de massas.
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Os meios de comunicação, fortemente ligados aos modos de produção de uma 
sociedade, criam novos “ambientes culturais” e novos suportes para os 
conteúdos simbólicos, que podem ser livros e jornais, por exemplo, ou a 
fotografia, o cinema e a televisão, esses últimos representando o “apogeu da 
comunicação massiva”. 
Os artistas, nesse contexto, apropriam-se desses meios e passam a realizar 
suas criações utilizando essas novas ferramentas ligadas aos novos meios de 
produção, distribuição e consumo.
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Ao fazerem uso das novas tecnologias midiáticas, os artistas expandiram o
campo das artes para as interfaces com o desenho industrial, a publicidade, o 
cinema, a televisão, a moda, as subculturas jovens, o vídeo, a computação 
gráfica, etc. 
De outro lado, para a sua própria divulgação, a arte passou a necessitar de 
materiais publicitários, reproduções coloridas, catálogos, críticas jornalísticas, 
fotográficas e filmes de artistas, entrevistas com ele(a)s, programas de rádio e 
televisão sobre ele(a)s.
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um dos resultados dessa transformação proporcionada pelos meios de massa 
foi a aproximação entre cultura erudita e cultura popular, até então separadas 
em polaridades praticamente opostas - mas agora entrelaçadas e misturadas 
pelos veículos midiáticos; 
outro resultado foi o aumento do acesso à arte, com novos espaços (museus e 
galerias), e o aumento do público interessado.
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Com isso surge outra questão que a autora não chega a se ater, mas lança 
para discussão, que é a democratização da arte e da cultura.
Outro tema pertinente na cultura contemporânea é a hibridização das formas 
de comunicação e cultura, ou seja, há uma “mistura de meios ou multimeios”.
O cinema, por exemplo, utiliza os conhecimentos da fotografia, da música, do 
teatro, da literatura, etc. O jornal se imbrica com a fotografia, as artes gráficas, 
a literatura, todos coexistindo no mesmo espaço.
Essa hibridização foi incrementada com o surgimento da cultura digital ou 
cibercultura.
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APOSTILA 2
A importância dos meios de comunicação de massa e da cultura das mídias, é
antes uma forma de pensamento e de relação com o mundo, a partir de uma 
lógica, e distinta da comunicação de massas. 
Ou seja, enquanto os meios de massa têm o foco no consumo, a cultura das 
mídias “propicia uma apropriação produtiva por parte do indivíduo”.
Num “mundo plugado”, usando um termo de Santaella, é inevitável o
diálogo e a interface entre áreas, o que traz, além de novas temáticas para
serem debatidas, transformações de funções, como acontece com a arte e 
com o próprio artista, em um cenário em que, como estamos acompanhando,
propicia transformações dos métodos de produção artística e do próprio
trabalho do artista.
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•Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível.
A partir da Idade Média: 
A xilogravura - transcrição do desenho numa pedra, o desenho tornou-se pela 
primeira vez tecnicamente reprodutível, 
A imprensa – tipo móvel - palavra escrita - reprodução técnica da escrita -
representa apenas um caso especial.
A litografia - estampa em chapa de cobre e a água-forte - no inicio do século 
XIX - técnica de reprodução atinge uma etapa essencialmente nova. 
Permitiu às artes gráficas pela primeira vez colocar no mercado suas
produções não somente em massa, como já acontecia antes, mas também sob 
a forma de criações sempre novas.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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•As artes gráficas adquiriram os meios de ilustrar a vida cotidiana. 
A fotografia ultrapassa todas as demais técnicas.
Pela primeira vez no processo de reprodução da imagem, 
a mão foi liberada das responsabilidades artísticas mais importantes, que 
agora cabiam unicamente ao olho.
Processo de reprodução das imagens experimentou tal aceleração que 
começou a situar-se no mesmo nível que a palavra oral.
Se o jornal ilustrado estava contido virtualmente na litografia, o cinema falado 
estava contido virtualmente na fotografia.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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Autenticidade
Mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e agora 
da obra de arte.
Sua existência única, no lugar em que ela se encontra. 
E nessa existência única, e somente nela, que se desdobra à história da obra.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Autenticidade
A esfera da autenticidade, como um todo, escapa a reprodutibilidade técnica, e 
naturalmente não apenas à técnica.
A autenticidade de uma coisa é tudo o que foi transmitido pela tradição, a partir 
de sua origem, desde sua duração material até o seu testemunho histórico.
O conceito de aura permite resumir essas características: o que se atrofia na 
era da reprodutibilidade técnica da obra de arte é sua aura. 
Esse processo é sintomático, e sua significação vai muito além da esfera da
arte. 
Generalizando, podemos, dizer que a técnica da reprodução destaca o domínio 
da tradição o objeto reproduzido.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnicaESTETICA E CULTURA DE MASSA
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Autenticidade
Em suma, o que é a aura? 
É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a
aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja. 
Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no 
horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a 
aura dessas montanhas, desse galho. 
Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que 
condicionam o declínio atual da aura – AUSÊNCIA DE COMTEMPLAÇÃO.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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Autenticidade
Em suma, o que é a aura? 
É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a
aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja. 
Observar, em repouso, numa tarde de verão, uma cadeia de montanhas no 
horizonte, ou um galho, que projeta sua sombra sobre nós, significa respirar a 
aura dessas montanhas, desse galho. 
Graças a essa definição, é fácil identificar os fatores sociais específicos que 
condicionam o declínio atual da aura – AUSÊNCIA DE COMTEMPLAÇÃO.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Autenticidade
Ela deriva de duas circunstâncias, estreitamente ligadas à crescente difusão e 
intensidade dos movimentos de massas. 
Fazer as coisas "ficarem mais próximas" é uma preocupação tão apaixonada 
das massas modernas como sua tendência a superar o caráter único de todos 
os fatos através da sua reprodutibilidade.
Cada dia fica mais irresistível a necessidade de possuir o objeto, de tão perto 
quanto possível, na imagem, ou antes, na sua cópia, na sua reprodução.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Autenticidade
Na reprodução, a transitoriedade e a repetibilidade. 
Retirar o objeto do seu invólucro, destruir sua aura, é a característica de uma 
forma de percepção cuja capacidade de captar "o semelhante no mundo” é tão 
aguda, que graças à reprodução ela consegue captá-lo até no fenômeno único.
Orientar a realidade em função das massas e as massas em função da 
realidade.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Ritual e política
com a reprodutibilidade técnica, a obra de arte se emancipa, pela primeira vez 
na história, de sua existência parasitária, destacando-se do ritual:
no momento em que o critério da autenticidade deixa de aplicar-se à produção 
artística, toda a função social da arte' se transforma. 
Em vez de fundar-se no ritual, ela passa a fundar-se em outra práxis: a 
política.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Valor de culto e valor de exposição
O que importa, nessas imagens, e que elas existem, e não que sejam vistas. 
O alce, copiado pelo homem paleolítico nas paredes de sua caverna, e um 
instrumento de magia, só ocasionalmente exposto aos olhos dos outros 
homens: no máximo, ele deve ser visto pelos espíritos. 
O valor de culto, como tal, quase obriga a manter secretas as obras de arte: 
certas estátuas divinas somente são acessíveis ao sumo sacerdote,
À medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, 
aumentam as ocasiões para que elas sejam expostas.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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Valor de culto e valor de exposição
O que importa, nessas imagens, e que elas existem, e não que sejam vistas. 
O alce, copiado pelo homem paleolítico nas paredes de sua caverna, e um 
instrumento de magia, só ocasionalmente exposto aos olhos dos outros 
homens: no máximo, ele deve ser visto pelos espíritos. 
O valor de culto, como tal, quase obriga a manter secretas as obras de arte: 
certas estátuas divinas somente são acessíveis ao sumo sacerdote,
À medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, 
aumentam as ocasiões para que elas sejam expostas.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
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APOSTILA 2
Fotografia
Com a fotografia, o valor de culto começa a recuar, em todas as frentes, diante 
do valor de exposição.
Recepção tátil e recepção ótica
A massa é a matriz da qual emana, no momento atual, toda uma atitude nova
com relação à obra de arte. A quantidade converteu-se em qualidade. 
O número substancialmente maior de participantes produziu um
novo modo de participação. 
O fato de que esse modo tenha se apresentado inicialmente sob uma forma
desacreditada não deve induzir em erro o observador. 
Afirma-se que as massas procuram na obra de arte distração, enquanto o 
conhecedor a aborda com recolhimento. 
Para as massas, a obra de arte seria objeto de diversão, e para o 
conhecedor, objeto de devoção.
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
 
ESTETICA E CULTURA DE MASSA
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APOSTILA 2
O que é específico da experiência estética é o fato da comunicação de
experiências se realizar por meio de performances artificiais: 
“o objeto artístico torna-se o medium de uma presentificação de 
experiências”, sem que ele mesmo esteja inserido em um contexto de 
experiências determinado: são aqueles que se
engajam na experiência estética que se servem deste medium para tomar
consciência de suas próprias experiências.
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E A VIDA ORDINÁRIA
 
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APOSTILA 2
A percepção estética coloca em jogo uma relação experimental entre a
significação dos objetos estéticos e a nossa experiência presente, ao permitir
fazermos uma experiência com as experiências presentificadas pelos objetos. 
Seel: “É estético o fato de fazer experiência das possibilidades de ter
uma experiência”. a experiência procura integrar o que é estranho ao familiar.
O mundo que constitui nossa tarefa, portanto, não é outro senão este 
daqui, desdobrado e transformado esteticamente.
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E A VIDA ORDINÁRIA
 
ESTETICA E CULTURA DE MASSA
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APOSTILA 2
Kitsch – conceito (gíria) designado por pintores e negociantes entre 1860-70 
para designar objetos de arte sem valor.
Moles – sentido estético da comunicação de massa, pois numa civilização 
consumidora que produz para consumir e cria para produzir, num ciclo cultural 
onde a noção fundamental é a de aceleração.
Como camuflagem da arte - mentira artística. – sensação de experiência 
estética privilegiada.
Estar fora de moda.
O KISTCH
 
ESTETICA E CULTURA DE MASSA
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APOSTILA 2
Traduzindo numa maior amplitude a visão adorniana da indústria cultural, são 
cinco momentos essenciais: 
visão geral da indústria cultural, remetendo a elementos que demarcam o 
pensamento de Adorno sobre a temática; 
a cultura como mercadoria como parte do processo de acumulação capitalista; 
a mercadoria cultura sendo tratada enquanto elemento que possui um valor de 
troca; 
a publicidade tratada como elixir da sociedade que massifica, mas é concebida 
num grau de negatividade;
esclarecimento como mistificação das massas e o processo ideológico, 
retratando a falsa realidade desenvolvidapela indústria cultural.
INDÚSTRIA CULTURAL
 
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APOSTILA 2
A indústria cultural fixa de maneira exemplar a derrocada da cultura, sua queda 
na mercadoria.
A transformação do ato cultural em valor suprime sua função crítica e nele 
dissolve os traços de uma experiência autêntica.
O triunfo da publicidade na indústria cultural está na mimese compulsiva dos 
consumidores, pela qual se identificam às mercadorias culturais que eles, ao 
mesmo tempo, decifram muito bem.
INDÚSTRIA CULTURAL
 
ESTETICA E CULTURA DE MASSA
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APOSTILA 2
A indústria cultural instala na pós-modernidade uma situação deplorável de
esvaziamento do artístico e massificação da informação, processos que 
redundam na reificação do sujeito.
INDÚSTRIA CULTURAL

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